Quem Matou Paulina Martins? escrita por Orgulho Perroni


Capítulo 26
Capítulo 26 - Alguns traumas ficam


Notas iniciais do capítulo

Gente, eu ñ ia postar hoje, mas fiquei com dó e postei, afinal vcs sempre comentam né, e fiquei tristonha pq a paulinha martins disse que ñ tinha nenhuma fic pra ela ler neh, então vou esse presente a vcs, leiam e se divirtem! rsrs



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/408323/chapter/26

Aquele momento era única na vida de Paulina e Carlos Daniel. Sonharam tanto em ficar juntos, que nem o futuro poderia apagar essa vontade que tinham de ser felizes juntos, formarem uma grande família, e viver o amor intensamente, com Paulinha como fruto. Na sala de cirurgia, a menina passa bem e é levada para o quarto, para sossegar um pouco, até o momento de despertar do sono. No quarto onde estavam Paulina e Carlos Daniel, o doutor entra, e fala:

Doutor: Senhores, a menina já está no quarto, se quiserem podem ir lá vê-la, mas ela ainda não acordou.

Carlos Daniel: Ai que ótima notícia, Paulina, quando acordar, ela vai ter a melhor surpresa da vida dela!

Paulina: Ai tomara meu amor, é tudo o que eu mais desejo, que Paulinha seja feliz!

Doutor: Bem, eu já vou indo, cumpri meu trabalho. Se precisarem de alguma coisa, podem mandar a enfermeira me chamar que eu irei atendê-los. Com licença.

Carlos Daniel: Toda doutor, e muito obrigada por salvar a vida de minha filha!

Doutor: É o nosso papel de médico. O que é isso...

Paulina: Não, mas aceite nossos agradecimentos doutor, nossa filha vale muito para nós.

Doutor: É, eu entendo, também sei como é isso. Bem eu já vou indo, tenham um bom dia.

Na mansão Bracho...

Lizete: Tio Rodrigo, Carlinhos e eu queremos muito rever nossa mãe e Paulinha, por favor nos leve até o hospital?

Rodrigo: Estava combinando de todos nós irmos daqui a pouco pra lá.

Carlinhos: Ahh então está bem, certo Lizete?

Lizete: Claro! Não vejo a hora de encontrar a mamãe!

Patrícia: Sinto saudades de Paulina, tomara que ela esteja bem né!

Todos concordam com Patrícia. No quarto de Paulinha, a menina acorda, e chama pelo pai, em seu delírio.

Paulinha: Papai... Papai... Onde você tá... Papai... - quase num sussuro.

A enfermeira que estava a cuidando, percebe isso, e fala para a menina:

Enfermeira: Seu pai está aqui, quer que eu chame?

Paulinha: PAPAI EU QUERO MEU PAI CHAMA ELE!!! - estava muito descontrolada, como se estivesse um pouco que traumatizada.

Enfermeira: Acalme-se, eu vou chamá-lo.

A enfermeira vai o mais rápido possível ao quarto de Paulina e Carlos Daniel.

Enfermeira: Com licença senhores, a menina acordou e está chamando desesperadamente você, senhor.

Carlos Daniel: Ai então vou lá falar com ela. Paulina, me espere aqui, vou falar a ela umas coisas, e depois venho te chamar para te apresentar a ela.

Paulina: Sim.

Carlos Daniel vai para o quarto da menina, quando entra, a menina para de chorar e pede:

Paulinha: Papai, onde você tava, fica aqui comigo!!!

Carlos Daniel: Ô meu amor... - diz isso, se aproximando da cama e pegando em sua mão.

Paulinha: Papai, não vai mais longe, não me deixa!!!

Carlos Daniel: Filha, não precisa ficar com medo, eu não vou te abandonar, por que está dizendo isso?

Paulinha: Papai, eu tenho medo que você me deixe, que não me queira mais como filha...

Carlos Daniel: Paulinha, preste atenção no que vou dizer. Você é minha filha, e filhos a gente nunca abandona, e além disso, eu te amo mais que tudo meu anjo, você com esse seu sorriso contagia a todos com a alegria!

Paulinha: Papai, você sabe que eu sempre sofri muito, por muitos anos da minha vida, sem poder conhecer minha mãe, isso dói muito papai, é uma dor que não cicatriza, e eu tinha esperanças que ela estivesse viva, até que o Willy falou que ela estava viva, e fugiu a um ano atrás...

Carlos Daniel: Não precisa mais explicar minha filha.

Paulinha: Não papai, eu tenho que te contar o que eu sei sobre a mamãe!

Carlos Daniel: Tá filha, mas antes quero te dizer umas palavras, e quero que me escute com bastante atenção, ok?

Paulinha: Está certo.

Carlos Daniel: Quero que você sempre acredite nos seus sonhos, e que acredite que estamos chegando no fim desse pesadelo.

Paulinha: Como pode dizer que estamos no fim do pesadelo, comigo estando numa cama de hospital?

Carlos Daniel: Você já vai entender, espere um pouquinho eu terminar de falar. Então, quero te apresentar uma pessoa, que você vai ficar muito feliz em conhecê-la.

Paulinha: E que pessoa é essa?

Carlos Daniel: Vou chamá-la, espere um pouco.

Carlos Daniel sai do quarto, Paulinha fica quietinha os esperando.

Paulina: Vamos agora?

Carlos Daniel: Sim meu amor.

Carlos Daniel e Paulina vão até o quarto da menina, quando entram, a menina fica olhando pra mulher, já com uma cara de desconfiada, como se já a tivesse visto em algum lugar. *ela não se lembrava dos álbuns de fotografias e nem daquele dia que elas se falaram* Então Paulina se sentou na cama, e falou.

Paulina: Bem, como posso dizer...

Carlos Daniel: Filha, lembra quando eu te falei que o pesadelo de não conhecer sua mãe estava acabando naquele momento?

Paulinha: Sim, mas... =O VOCÊ É... NÃO PAPAI NÃO PODE SER!!!?

Paulinha não acreditava, aquela, sua mãe? Será que era verdade?

Paulinha: Você é minha mãe? - já com uma lágrima.

Paulina: Sim, e você não sabe como estou feliz de te conhecer!

Agora Paulinha se lembrava das fotos, e também do ano passado. Sua mãe tão sonhada ao seu lado, não pode se conter e caiu-se nos prantos, ganhando assim o abraço mais esperado de todos, o abraço de sua mãe.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram? To fazendo capítulos maiores agora. BJs!