The Cord Of Protection escrita por Ana Gabi di Angelo s2, Bacon


Capítulo 3
Humanos são estranhos.


Notas iniciais do capítulo

genteeeee >< eu demorei para postar pq tava sem tempo, mas o cap ficou longo, entaum acho que valeu a espera >< espero q gostem >



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_Pelos anciãos!!!!Ele olhou pra mim!

Havia escurecido rapidamente. Minha mãe havia saído para visitar uma amiga e meu pai ainda não chegara. Eu e Lua estávamos no meu quarto analisando a situação crítica em que eu me metera.

Se aquele humano tivesse me visto eu estaria, totalmente, completamente, ferrada.

Ele poderia contar aos outros, e eles poderiam vir atrás de mim e achar a aldeia. E seria como meu pai sempre dizia: eles invadiriam e conquistariam; nos prenderiam em jaulas, como se nós fossemos animais; nos mostrariam para o mundo como uma aberração e matariam todos. Fariam isso, como sempre fizeram. Por isso nos escondíamos. Mas, por alguma razão, eu ficava fascinada com os humanos e suas invenções, embora não tivessem o poder das invenções élficas.

Andei de um lado para o outro do quarto pensando nas possibilidades.

Talvez ele não tivesse me visto, talvez eu tenha caído antes dele prestar atenção em mim, talvez eu estivesse muito bem escondida entre as folhas, talvez...

Chutei minha mesa de cabeceira com raiva, o que foi uma estupidez porque logo depois meu pé estava sangrando. Sentei na minha cama, me sentindo frustrada.

_ Talvez, talvez.... talvez não adianta. - olhei para Lua que estava deitada encima do meu travesseiro. _ O que você acha que devo fazer?

Ela se levantou e lambeu meu rosto. Abri um leve sorriso.

_ é, você tem razão. É melhor não me preocupar e...

tateei meu pescoço e fiquei sem ar. Sumiu.... o meu colar.....

Levantei com um pulo e comecei a revirar as coisas do meu quarto: tapete, escrivaninha, quase virei minha cama ao contrário.

Eu simplesmente não PODIA ter perdido aquele colar. A alguns anos, um grande depósito do Reino foi atacado pelos vampiros, sem motivo aparente, meu pai consegui salvar pequena caixa de madeira, que continha um lindo colar com uma pedra verde com a armação de prata. Ele me deu o colar e disse que era de extrema importância que eu não o perdesse. Eu NUNCA tirava ele, seria impossível perdê-lo!

Ah não ser... ah.... merlin.

( Oi, sou eu a autora, ana gabi, esse “merlin” foi porque ela tinha que dizer algo tipo “droga”, “ferrou”, ou um palavrão, mas como a Alice é muito educada, substitui o palavrão por uma palavra que eu quase sempre uso : merlin. Obrigado ^^)

corri para a porta mas Lua bloqueou meu caminho.

_ O que esta fazendo? - perguntei _ Eu tenho que voltar lá!

Lua sentou encostada na porta.

_ Ah fala sério! Saia daí agora mesmo!

Tentei puxá-la, empurrá-la, fingir que ia bater nela, mas a loba nem se mexia. Sentei no chão e encarei-a.

_ você não vai sair daí né? - perguntei, frustrada.

Ela continuou me encarando com aqueles grandes olhos cinzas.

Eu tenho que sair daqui, pensei.

_Eu preciso ir no banheiro. - falei, tentando parecer indiferente.

Lua quase levantou uma sobrancelha para mim.

_é sério! Eu preciso!

Lua bufou e abriu caminho.

Passei devagar pela porta, quando já estava do lado de fora fechei a porta e a tranquei.

Lua começou a latir e a rosnar do outro lado.

_ Desculpe! - gritei, já saindo de casa _ Mas foi necessário!

Corri para a floresta e logo já me aproximara do acampamento dos humanos.

Bati em alguma coisa e caí com tudo no chão.

Me apoiei em meus cotovelos e abri os olhos meio tonta.

O garoto chamado Joseph me encarava assustado.

_ Ah! - me arrastei para longe enquanto ele se levantava.

Usava a mesma roupa de mais cedo e seus cabelos estavam cheios de folhas secas pela queda. Ele me olhou curioso com aqueles olhos azuis.

_ Qual é o seu nome? - disse ele _ Não vi você no acampamento.

Olhava-o com uma mistura de medo e admiração. Eu nunca tinha visto um ser humano de tão perto, então isso o tornava fascinante, mas, por outro lado, se eu estava preocupada se ele tivesse talvez me visto, agora ferrou tudo de vez.

Ele franziu as sobrancelhas.

_ você consegue me entender? - ele começou a falar pausadamente, como se eu tivesse algum tipo de deficiência mental e não conseguisse entender _ Eu... sou.... Joseph. Qual.... é... o seu.... nome?

Tentei conter o riso. Ele ficava tão ridículo fazendo aquilo, e nem sabia que eu conseguia entendê-lo. Aprendi a língua dos humanos em um dos livros da biblioteca da minha casa. Era simples e fácil de falar, mas decidi deixar ele fazer papel de bobo por um tempo.

_ Eu sou do bem.... não precisa ter medo.... - continuou _ você é de onde? Com certeza não é do acampamento. Ai, lá vamos nós de novo. Eu.... sou....

_ Ok, para. - falei finalmente _ isso está ridículo.

_ Ei! Você fala minha língua!

_ sim. E mais 25 para falar a verdade.

_ Então porque me fez passar por essa cena ridícula?

_ Foi engraçado. - falei sorrindo. _ vocês humanos tem uma maneira estranha de se comunicar com quem fala outra língua.

_ Pois é.... - ele me encarou confuso _ como assim vocês humanos?

_ Hã.. nada. _ Me levantei e estendi minha mão _ sou Alice.

_ Joseph. - ele apertou minha mão. Nunca entendi este cumprimento humano, parecia tão sem sentido. _ O que faz sozinha na floresta?

_ Eu.. perdi uma coisa. - falei _ Vim ver se acho ela por aqui.

_ Claro. - Joseph levantou uma sobrancelha _ E suponho que você a tenha perdido quando espionou o acampamento mais cedo.

_ eu não estava espionando!Estava só... olhando.

_ Sei. - Joseph tirou um colar do bolso da calça _ E acredito que seja isso que você tenha perdido.

Me lancei para frente para tentar alcançar o colar, mas Joseph foi para trás.

_ Ei, ei! - disse ele _ Só te entrego isto se você me dizer de onde você vem.

_ E por que quer saber disso?

_ Porque sou curioso e é estranho ver uma garota bonita como você sozinha na floresta espionando pessoas num acampamento.

Antes que eu pudesse responder ouvi um uivo de lobo. Ou melhor, de loba.

Comecei a me virar mas já era tarde demais.

Lua passou como um raio e ficou entre mim e Joseph, que soltou um grito e começou a se afastar.

Lua rosnava e mostrava as longas presas para o humano.

_ pare! Ele não me machucou! Lua!

Lua rosnou mais alto. Joseph, provavelmente morrendo de medo, subiu em uma árvore para tentar fugir. Lua saltou e aterrissou em um galho próximo dele. Joseph gritou e se desequilibrou, caindo com tudo no chão.

_ Lua! O que você fez?

Me aproximei com cuidado. Ele estava completamente imóvel, mas não parecia ter quebrado nada.

Cutuquei-o com o pé.

_Será que matamos ele? - perguntei à Lua, que já estava no chão ao meu lado.

Ela se aproximou e lambeu a mão de Joseph. Ele se mexeu e murmurou alguma coisa... ele... ele estava chamando a mãe? Ok, humanos são estranhos.

_ o que fazemos com ele? - perguntei _ Não podemos deixá-lo aqui!

Uma ideia maluca surgiu na minha cabeça. Lua me olhou, como se soubesse o que eu estava pensando, mas era tarde demais para me fazer mudar de ideia.


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Notas finais do capítulo

quero coments :3



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