As Cinco Regras Da Conquista escrita por Winchester B


Capítulo 1
I


Notas iniciais do capítulo

Córmaco McLaggen faz parte dessa história, por algum motivo não tem esse personagem como escolha (pasmem). Espero que gostem e se divirtam, deixando reviews.



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Estava ansiosa, há muito não se encontravam e finalmente chegara o dia de sua volta. Após três anos trabalhando na França como consultora do Ministério da Magia Francês, ela finalmente conseguira a esperada transferência para a Inglaterra, para trabalhar como chefe do Departamento de Execuções de Leis e Magia, um cargo alto para alguém tão jovem; mas como era Hermione Granger, alguém duvidaria de seu sucesso?

Finalmente o avião pousara e ela sentia como se inúmeras borboletas voassem dentro de seu estômago; riu sozinha ao imaginar o que ele diria sobre isso. Pensou em como havia sido difícil ficar longe de seus amigos e dele por tanto tempo, e em como agora viveria plenamente.

Saiu do avião e pegou suas malas, que eram muitas e bem pesadas; o carrinho lotado que levava quase impedia que visse algo à sua frente. Parou no portão e deu um passo para o lado, na tentativa de enxergar algum rosto conhecido.

Fred estava ali parado, com expressão de ansiedade, uma das mãos nos bolsos e a outra segurando uma plaquinha onde se lia: “Herms”. Sentiu seu coração dar um pulo dentro de seu peito; como ele conseguira ficar mais bonito em tão pouco tempo? Observou-o por alguns instantes, enquanto olhava o relógio e afundava cada vez mais a mão no bolso, demonstrando impaciência. Decidiu acabar com aquilo e foi em direção a ele, abrindo o seu melhor sorriso.

Quando ele a viu largou a plaquinha no chão sem querer e sorriu, estava tão mudada e ao mesmo tempo a mesma. Os mesmos olhos encantadores, as feições doces que escondiam uma mulher de aço e uma beleza natural. Estava mais crescida e bela, finalmente se tornara uma mulher.

- Herms! – ele exclamou e a agarrou em um abraço de urso, ela se sentiu em casa – Quanto tempo – disse afastando-a um pouco para observá-la e logo a envolvendo em seus braços novamente.

- Realmente – ela riu de felicidade, se sentindo completa nos braços dele – Mas me largue logo e vamos embora, quero encontrar com todos – se soltou dele e pegou em sua mão, puxando-o rapidamente para o estacionamento do aeroporto.

- Vamos todos para A Toca, mamãe convidou a todos os seus amigos para uma grande recepção, que segundo ela – ele rolou os olhos – deveria ser surpresa; mas como eu sei que você não é idiota ou coisa parecida, somente finja estar surpresa ou ela me mata – fechou o porta-malas do carro e abriu a porta do passageiro para ela.

- Acho que Molly nunca irá mudar – ela gargalhou alegremente, observando-o ligar o carro e pegar a estrada – Eu avisei que não precisava de nada muito grande – E aliás, desde quando o senhor dirige?

- Bom, você conhece a peça – ligou o rádio e colocou em sua estação favorita – Ela nunca escuta o que ninguém quer e sempre acha que está fazendo o melh...

Acabou dormindo enquanto ele falava tão cansada estava. Ele somente sorriu e desligou o rádio, ouvindo o leve ressonar da garota.

Chegaram e ela foi recebida com muitos abraços de urso, um banquete digno de reis e saudade. Harry e Ron foram os primeiros a abraçar a garota, que chegou a chorar de tanta alegria; finalmente o trio de ouro se reunia.

- Nunca mais faça isso – Harry disse enquanto abraçava-a – Parecia que eu havia perdido um pedaço de mim, Herms.

- Ora, largue de ser dramático – ela sorriu, mas mesmo assim caíram algumas lágrimas – Até parece que você teve tempo de sentir minha falta tendo de cuidar do Tiago – e apontou para o pequeno bebê nos braços de uma Gina sorridente.

- Até parece que você não conhece o Harry – Ron resmungou – Não consegue fazer nada direito sem você por perto!

- Ei, isso não é verdade...

E começaram a discutir quem precisava mais da garota, e todos riam dos dois.

- Herms – Fred a chamou do outro lado do jardim d’A Toca – Venha cá para eu te apresentar alguém.

Ela seguiu, questionando internamente quem ainda faltava conhecer.

- Herms – ele disse, ao seu lado uma loira escultural de olhos verdes e feições nórdicas – Gostaria que você conhecesse Amelie Frömming, minha namorada – no que a moça estendeu a mão.

- Namorada? – questionou espantada, ignorando completamente a mão estendida – Você nunca me escreveu nada sobre estar namorando. Oh, me desculpe – ela lembrou-se da moça rapidamente e apertou sua mão – Muito prazer.

- Sehr erfreut, hörte ich eine Menge über Sie (Muito prazer, eu ouvi muito sobre você) – ela abriu um sorriso encantador - Also du bist das Genie vervollständigt das Trio von Gold? Aber Sie scheinen so jung ... (Então você é o gênio completa o trio de ouro? Mas você parece tão jovem ...)

- Oh, desculpe Herms, é que Amelie ainda não fala muito inglês; ela veio recentemente de Munique – ele desculpou-se, não entendendo completamente o que sua namorada havia dito.

- Eu sei falar alemão, Fred – Hermione rolou os olhos - Wird kompletten 24 Jahren in kurzer Zeit, ich bin nicht so jung, wie gut (Vou completar 24 anos em um curto espaço de tempo, eu não sou tão jovem assim). – esboçou um sorriso leve e virou-se para Fred – Tenho de ir agora, Gina disse que precisava conversar comigo – esforçou-se para não chorar, pelo menos não na frente deles.

- Ella estrranhaa querrido, nein? – Amelie disse para ele, analisando de cima a baixo a garota enquanto ela caminhava.

- Talvez ela esteja cansada por causa da viagem – ele respondeu franzindo a testa, uma atitude fria como aquela não condizia com Hermione – Bem, vamos voltar para a festa – e puxou a garota pela mão, ainda pensando na atitude de Hermione e quando que ela havia aprendido a falar alemão.

Ela saiu calmamente do jardim e entrou na casa, se segurando ao máximo para não chorar e desvencilhando de todos no caminho. Conseguiu subir as escadas e finalmente entrou em um quarto qualquer, caindo no choro em segundos.

- Sabe, não foi exatamente dessa maneira que imaginei te encontrar hoje – ele sorriu de canto e inclinou a cabeça – Você não parece estar muito bem...

- Você acha? – ela disse sarcasticamente, dando um pequeno soluço ao final – O que você faz aqui Córmaco? Achei que você ia trabalhar hoje. – levantou-se e abraçou o amigo, que retribuiu com um forte aperto, rodopiando a garota.

- E ia deixar de ver a beleza em pessoa quando ela chegasse? – brincou passando a mão pelos cabelos dela e colocando atrás da orelha – Pedi uma folga ao Kingsley e ele me deu, simples assim.

- Claro – ela riu – E em troca você vai ter de trabalhar quantos finais de semana?

- Somente cinco, eu acho; eu sai da sala antes que ele ficasse muito bravo – e sorriu pra ela – Mas isso não importa, o que importa é que estou aqui agora e que você deveria estar contente por voltar, não ficar chorando pelos cantos sozinha – ela enrubesceu – O que aconteceu? – ela abriu a boca pra responder, mas foi interrompida – Ah, já sei! Aquela besta fera ruiva fez alguma merda, pra variar. Estou certo? – levantou uma sobrancelha.

- Bem, não foi exatamente uma merda – ela disse com voz fraca – Você sabia que ele está namorando?

- O cabeça de fósforo namorando? – ele assoviou em descrença – Bem, não posso dizer que seja estranho, tendo em conta que ele é o maio mulherengo da face da terra – ela sugou o ar com força – Ora, você sabe que isso é verdade, não sei como consegue gostar de u... Ai! – ele olhou feio para ela, que havia dado um tapa bem em sua cabeça.

- Você está louco? – ela olhou furiosa – Quer que alguém escute? Ninguém pode saber disso.

- Sabe qual o seu problema? – ele disse sentando em uma cadeira – Você sequer tenta conquistá-lo, só fica por aí chorando, parece até que estou revivendo os tempos de Hogwarts.

- O que você quer que eu faça? – respondeu amargurada – Não consigo ser como uma dessas meninas que você fica sempre, sensual e oferecida – enrolou um de seus cachos no dedo – Se ao menos eu conseguisse ser um pouco mais atraente e sensual, quem sabe... – suspirou e baixou a cabeça.

- Eu não saio só com meninas assim – ele exclamou indignado – Mas se esse é o problema, acho que consigo resolver – fez uma expressão maléfica – Eu entendo como um homem pensa e sei exatamente o que você precisa fazer para conquistá-lo.

- E seria? – ela questionou em descrença, sequer se dignando a levantar da cama.

- Ciúmes minha cara, ciúmes – ele deitou ao lado dela na cama – Você vai fazer com que ele fique aos seus pés em pouco tempo; você só precisa do namorado ideal.

- Ah claro – ela rolou os olhos enquanto se aconchegava no peito do amigo – E onde diabos vou encontrar alguém que se preste a esse papel, sem que alguém saia machucado?

-Oras, euzinho bem aqui – e mostrou um sorriso cheio de dentes, no que ela caiu na gargalhada – Você vai ver, se topar posso fazer com que ele se apaixone em pouco tempo se obedecer minhas regras.

- Ah é, então está apostado – ela disse debochando, estava feliz por ter Córmaco para alegrá-la, mas achava tudo aquilo um absurdo – Quero só ver.

- Aguarde e verá – ele respondeu malicioso, batendo com o travesseiro na morena. 


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Notas finais do capítulo

Se alguem se sentiu ofendido pelo alemão, mil perdões, utilizei o translate google. Única coisa que entendo de alemão é Du Hast (por causa de Ramstein). Espero que tenham gostado e deixem reviews. Beijos



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