Sweet Nothing escrita por BloodyBunny


Capítulo 5
Cap. 5- Kidnapped


Notas iniciais do capítulo

Conhecendo o Governador e a outra, Sam fica mais molezinha e mais fofinha, pelo menos tentei.

Menos Carl, mais ação para o próximo capítulo, mesmo assim com uma pitada de romance.
Escrevi até o capítulo do beijo, e ainda vai demorar e faltará uma personagem para isso rolar.

9 leitores, se alguém quiser completar para fazer 10... u.u

Boa leitura!



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Cap. 5-Kidnapped

            1 Semana depois

            Estava atirando bolas de golfes contra os walkers. Tinha encontrado esse material naquela salinha naquele maldito bloco. Tínhamos encontrado Carol que estava supostamente morta, os prisioneiros, dois deles se juntaram a nós graças à sua ajuda que foi essencial. T-Dog morreu como Lori, meus pêsames e rezo todos os dias que fiquem bem fora desse inferno.

Mas uma coisa que me perturbava era o facto da morte de T-Dog e Lori fosse causada pela minha idiotice, depois d’um tempo a pensar, e se fosse? Não devia ter aberto aquele contentor. Carl, desolado sem alma estava sem alguém tão importante, graças a mim e T-Dog, bem, ele era um bom amigo do meu irmão e apesar de olhar os dois de lado pelas suas piadas idiotas, era terrível, ter esse sentimento de culpa.

Eu “não tenho” mãe, mesmo assim nunca desejaria isso a ninguém, a não ser que seja a Jennifer, aquela vaca. Aff, vida é frustrante e injusta, estou aqui jogando e pisando a terra onde aquela mulher simpática e o outro foram enterrados, ainda por cima comia chocolate, me afoga as mágoas.

            -E agora, a Tiger Woods feminina.- Quase murmurava tentando criar suspense e ajeitando o taco- Vai fazer o golpe final.- Me preparei para dar o chute na bola- E a Tiger Woods faz...!!- Vou atrair todos os cabrões feios do mundo

            -Bom dia!- Pulei de susto e a bola partiu o vidro onde Maggie e Glenn estavam “brincando”. Olhei de novo, era Carl. Pera, ele me estava cumprimentando?

            -Oi!- Estava furiosa, fui buscar outra bola, tentando atirar de novo. Respirei fundo e atirei de novo, quase!- Porra!- Ele deu uma risada, respirei fundo- Não tem graça, estou frustrada.- Só ouvi os risos dele, mesmo assim que tinha que estragar o clima- Você está bem?- Quase gaguejei e sussurrei

            -Sim.

            -Se você quiser conversar, eu estou aqui, sério.- Tentei apoiá-lo olhando mesmo dentro dos seus olhos e coçando a nuca, eu realmente não consigo olhar muito tempo para os olhos de uma pessoa, para mim era coactivo.

            -Obrigado Sam, você tem sido uma excelente amiga.- Nos encarámos durante um tempo, sentia minhas bochechas queimando, e voltei meu olhar para a frente, aquelas palavras, faziam com que ficasse com pele de galinha e que esmagasse os meus lábios, um contra o outro, molhando com a língua, tentando não sorrir de felicidade.

            -Carl, Sam!- Gritava Maggie, estava vestida e nos chamava para lá ir- Será que querem ir a cidade?- Que aconteceu ao, eu sou uma criança?!

            -Ok.- Respondi simplesmente e ele parecia bem ansioso, acho que Rick estava maluco, não tenho a certeza só sei se eu virar um desses bastardos, irei o processar! Não, melhor! O amaldiçoar.

Íamos com Glenn, ele estava conduzindo, eu olhava na janela, walkers tentando apanhar o carro e a luz do dia que era forte para os meus olhos. Sair daquela prisão, incrível, parecia que já não saia de lá há mais de um mês.

Mais impressionante era que me sentia constrangida, sentia que alguém me olhava, Glenn e Maggie tinham os olhos na estrada. Olhei para Carl que de imediato olhou para a janela, esse também era estranho pegou a maluquice do pai, voltei a mirar a janela.

 O silêncio foi quebrado.

-Vocês nos convidando pra ir buscar leite, qual é o jogo? Que se passa?- Estava desconfiada, os dois iam sempre sozinhos e faziam sempre coisas inapropriadas. Está censurado, nos meus olhos, nem quero saber.

-Nada, apenas que vocês tão sempre dentro daquela prisão, pedimos autorização a Rick e ele aceitou. -Silêncio reinou de novo, os sons das rodas na estrada eram a única coisa e observava esses walkers, me dava uma raiva. Como tudo isso  tinha começado?

Só me lembro de dar as mãos ao meu irmão, correndo para o estacionamento dos empregados da escola, roubando e fugindo, primeiro achei que era um ataque terrorista, ou então aqueles malditos coreanos, mas era apenas uma doença que nunca soube como se espalhou.

            -Que aconteceu com os seus pais?- Questionou o asiático me retirando dos meus pensamentos.

            -Desapareceram, não faço a mínima ideia de onde eles estejam.- Respondi sem o olhar e o silêncio reinou de novo mas dessa vez o clima estava pesado, fui assim tão seca?

            -Meus pêsames.- Disse a morena e eu sorri voltando meu olhar para o vidro, não gostava de falar sobre isso

-Que temos de ir buscar?- Questionei para ela que lia o mapa

-Leite em pó.- Eles na frente davam risinhos e não gostava nada

-Eca, que se passa? Sério. Que isso de risinhos, estão muito felizes para meu gosto, não concorda Carl?

-Concordo.- Revirou os olhos, também cansado, a viagem toda foi assim e os ignorei nos meus pensamentos. Parámos em frente d’um infantário, fui para a cozinha e eles exploraram o resto.

Assenti, parámos num infantário, haviam dois baldes, colocámos tudo na mochila.

Eu ainda fui a outro lugar, mas de repente, vejo uma lâmina, me desvio caindo sob a prateleira ao meu lado. Ele me ia tentar espetar de novo, segurei com as suas mãos

-Sou humana.- Desviei aquilo lhe dando um pontapé, a vi melhor, era de tom de pele escura, olhos negros e penetrantes, tranças gigantes- Você está bem?- Não sabia o que dizer, ela tentou pegar na espada, mas desviei, depois vi o sangue na perna dela- Eu fiz isso?

A apoiei no meu ombro a sentando em cima da prateleira e lhe entregando uma tira da minha blusa, ela não tinha sido mordida, baleada.

-Obrigado.- Afirmou

-De nada. Então, de onde veio?

-Fuja.- Quê?

-Porquê?- Ela estava me empurrando. Olhei lá para fora, um carro estava estacionando

-Vá.- Tive pensando, será que seriam canibais, sério? Ainda à comida, espere, que seria? Ela foi baleada na perna, este grupo não deve estar para brincadeiras.

 Meti a mulher dentro de um armário com a mochila, estava lá o mapa com a localização da prisão. Tentei procurar um lugar para me esconder, tarde demais. Droga!

-Mãos no ar!- Levantei depressa, ele me olhou- Uma criança? Você viu uma mulher de tom de pele escuro por aqui?- Neguei com a cabeça. Ele trocou olhares com outra pessoa, tinha uma pala no olho, eu olhei para ele estreitando os olhos e baixando os braços, ele me olhava intensamente como se visse através de mim e me dava medo, mesmo assim não o demonstrava.

Nem olhei para onde aquela mulher estava, pelo menos essa tinha que sobreviver, assim a minha morte não vai em vão. Mais importante, que faço? Tenho uma arma carregada, mas eles baixaram a arma logo ao saber que era criança. Vi Glenn e Maggie sendo arrastados com mãos às costas, engoli seco, seria melhor entrar no joguinho deles.

-Ande.- Afirmou o outro, fui com eles, que seriam? Com certeza humanos. Ou então, canibais? Meu pior pesadelo se tornou realidade?


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Notas finais do capítulo

Praticamente, eu vos digo algumas coisas.

Sam na sua viagem à cidade de Woodbury, ao que parece conhece o Governador antes deste Apocalipse e mais uma personagenzinha?

Mas agora, o que eles serão? Acho que é óbvio.

Comentem, critiquem e gostem!
Bye People!

*u*



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