Sweet Nothing escrita por BloodyBunny


Capítulo 30
Cap. 30- We Don't Get Along


Notas iniciais do capítulo

Oi cupcakes de laranja.
Que posso dizer? A parte musical é de Lana Del Rey, Gods And Monsters porque eu estava pensando nessa música e quem quiser ouvir...
E...
Ainda relendo a recomendação e ainda revomitando o arco-íris.

E boa leitura!



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Cap. 30- We Don’t Get Along

Put Your Hands On My Waist

Do It Softly

             Me And God, We Don’t Get Along

             So Now I Sing…

             Sam’s Pov

             Estava dormindo na minha caminha, sonhando que corria por um jardim, de roupa branca de verão, nunca um vestido, odeio coisas que faz sentir um arzinho entre minhas pernocas. E depois sentei-me num baloiço, fazendo aquilo que estava objecto fazia, baloiçar e assim do nada alguém me parou fazendo sombra, era Carl aproximando seus lábios dos meus e...

             Nos beijámos, senti os lábios de outra pessoa nos meus, Carl, Sorri lhe dando um beijo de volta e quando abri os olhos, vi uma cara, mas não era de Carl, abri e fechei várias vezes os meus, vendo os olhos de Zen.

             -Bom dia.- Falou com um sorriso e eu com cara estupidamente chocada comecei gritando que nem uma doida, lhe dando um chute na cara e desajeitando ainda mais os lençóis da cama com meus pés e indo ao lado oposto dela, ainda gritando

             -Sam.- Disse Carl, saltitei na minha cama indo para trás dele, a mirando como um bicho-de-sete-cabeças- Que você fez?- Vociferou furioso

             -Ela me beijou.- Passei a mão pela minha boca tentando acabar com as bactérias dessa aí, só por saber que ela me beijou e eu o fiz de volta, sentia nojo e calafrios na minha espinha, ajeitei e desajeitei meus ombros pensando só na cena horrível

             -Sam, tudo bem?

             -Não.- Fui para o banheiro esfregando minha boca com água fria, a água purificadora, passando a minha escova de dentes pelos cantos da minha boca, até a bochecha, oh jesus. Eu não vou para o inferno! Eu não vou para o inferno! Eu não sou para o... Comecei a deitar lágrimas de crocodilo... Para o inferno!

             [...]

             Uns momentos depois estava sentada num banco que baloiçava, escrevendo numa coisa, mais exactamente um diário, Beth diz que faz bem para mentes como as minhas, nem eu sei o que isso significa. Insulto ou não? Tomara que não seja. Pensando o que escreveria. Zendaya. Estremeci, meu cérebro pensa logo nessa aí, que amigo em! Considerei, se serve para me exprimir, talvez o devesse.

             -Aquela vadia...- Começou Carl lendo meu... Me assustei um pouco e depois continuei escrever- Meu namorado idiota que está lendo o... Ei!

             -Oi Carl.- Falei o mirando e ele se sentou ao meu lado- Que faz aqui? Lendo meu diário?

             -Para ver se o Zack era real ou se Zendaya estava mesmo mentindo.

             -Hmmm...- Estes dias tem ficando desinteressantes, eu quero algo mais para além de estas barreiras, algo emocionante, como matar zombies que nos perseguem correndo e nós os matando com uma faca na cabeça desses aí, esquecer aquela maldita.

             -Quer ir para a cidade?- Demandou e eu parei por um bocadinho pensando

             -Sim, quero, até planeei tudo.- Mostrei a última parte desse diário que tinha tudo para meu plano de saltar esse muro, deixando Carl surpreendido- É né? Sou um máximo, olhe para isso aqui.- Esquecendo a Zen- Encontrei outro ponto morto, a barreira de aço não é propriamente de aço ali, tem uma fissura, é pequena, mas se cavarmos na terra, talvez possamos passar por essa pequenina rachadura.

             -Como você sabe isso tudo?- Questionou curioso

             -Oh Carl, há muita coisa que não sabe sobre mim.- Fechei o livro- Ande, pegamos nossas coisas e vamos.

             Normal Pov

             Zendaya saiu por detrás da árvore, por detrás daquele banco, vendo que eles se tinham ido embora. Com uma mão naquele tronco, mirando os dois andando, se aproximou do banco, parando com o balanço daquele assento.

             -Cidade?- Sorriu de lado pensando como matá-lo

             [...]

             Sam e Carl que arrumaram suas coisas, correram pelos cantos solitários da cidade, indo para ponto morto, e como é claro, Carl começou escavando trabalho de homem. Nessas alturas sim, mesmo assim, ele não estava sendo rápido, Samantha se juntou a ele. Depois passaram pelo buraco, vendo aquele mundo.

             Estava vazio, sem nada, mesmo olhando em volta, Sam e Carl pegaram num dos seus carros antigos, guiando por aí. Nem eles sabiam onde iriam, apenas sempre para a frente, como Bonnie e Clyde.

             -Onde vamos?

             -Não faço a mínima ideia.- Respondeu sincera- Vamos logo.

             Pararam em frente de espacinho de patinagem de gelo, ela colocou os patins de patinagem no gelo, indo para aquele ringue e Carl se juntou a ela, pelo menos tentando. Mas mais importante, havia um walker ali tentando patinar, Sammy pegou na mão dele tentando para que ele viesse também

             -Tome também.- Deu-lhe um bastão de madeira com pregos- Vamos abatê-lo logo.- Patinou em direcção àquele lhe batendo com bastão nele que virou logo, Sam andava fazendo as voltas em volta aquele zumbi- Ande.- Fez gesto com a mão e Carl tentando foi até lá, lhe chutando. Sammy dava voltas de mão dada a Carl

             -Calma, eu vou cair.- Declarou apertando ainda mais a mão de Sam- Não seria melhor sairmos daqui antes que eu caia?- Sam olhou para ele, por acaso, era suposto ser algo romântico

             -Ok.- Saíram dali rapidamente colocando os sapatos de volta e andando para outro lugar.

             Sam logo se sentou na bancada, passando para o outro lado, pegando em pipocas doces e comendo e Carl apenas abanava a cabeça negativamente como se ela já não tivesse jeito.

             Depois partiram para explorar o resto da cidade, estava completamente sem walkers, também, deviam ter-se mudado quando a comida acabou. Carl avistou um parque de diversões

             -Não deve funcionar, de certeza.- Disse Sammy correndo com Carl que não lhe ouvia- Carl

             -Vamos ver lá. Tipo um encontro, nunca tivemos um. Só aquela prisão com o famoso e conhecido telhado e agora nosso edifício, sabendo que nunca mais temos um pra nós dois.- Sam uniu as sobrancelhas pensando nas suas últimas palavras e Carl se surpreendeu com seus pensamentos que estavam fora do lugar- Vamos apenas!- Sam deu os ombros sendo levada por ele

             -Sempre houve uma coisa que quis fazer.- Adentraram numa casa de terror, vendo as decorações e Sam observava um esqueleto- Ainda me lembro quando vim aqui com Lucas e meus amigos...- Acariciava aqueles supostos ossos, mas saiu do transe reparando que ele não estava ali, largou o esqueleto, unindo as sobrancelhas e ligando a lanterna- Carl!

             Uma coisa que os dois não sabiam é que Zendaya estava ali, Carl tinha levado uma pancada dela com uma tábua de madeira, indo atrás da dona daqueles gritinhos, largando a madeira e pegando na arma no caso de aparecer um zombie.

             -Sam.- Ela se virou imediatamente vendo Zen e ficando um pouco confusa e depois voltou seu olhar para a arma- Calma, eu...- Baixou rapidamente a pistola se aproximando

             -Que você faz aqui?

             -Não tenho tempo para explicar.- Tinha de ter tempo para uma mentirinha perfeita né?- Apenas que eu acho que estão aqui zumbis... E eu acho que o Carl se foi.

             -O quê?- Ergueu uma sobrancelha chocada sem acreditar naquela história

             -Eu estava com ele e assim do nada ele foi comido e atacado por walkers e eu não sei o que fazer.- Sam começou a estreitar os olhos, dando passinhos atrás começando a ficar desconfiada e a mirando de cima a baixo- Temos que...

             -Eu vou procurar Carl, se quiser pode ir embora, porque eu não acredito.- Deu as costas começando a correr e Zen impaciente apertou mais o punho, rolando os olhos e cerrando os dentes uns nos outros e correndo atrás dela

             Samantha encontrou Carl deitado naquele chão inconsciente, ela se aproximou dele se agachando e colocando a cabeça dele no seu colo, vendo sua pulsação, estava normal, suspirou fundo, dando algumas palmadinhas no rosto dele, tinha aprendido isso nas aulas de CPR. Não estava resultando, por isso ela lhe deu um estalo ainda mais forte e Carl acordou gemendo de dor, colocando a mão na sua bochecha e se erguendo.

             -Para que foi isso?- Questionou e Sammy aguentou suas lágrimas com o mesmo discurso Macho não chora, macho que é macho se mantêm firme O abraçou, enrolando os braços em volta do pescoço dele, com o choro descontrolado- Sam.- Sussurrou no seu ouvido quando viu Zen destravando a arma e ela olhou para a vadia, limpando as lágrimas

             -Zendaya, Zen.- Disse um pouco confusa e a outra apenas ficava com a arma empunhada

             -Eu simplesmente não consigo.- Reclamou com sido própria dando um suspiro de frustração- Vocês não podem simplesmente acabar?- Carl olhou em volta procurando algo para se defenderem

             -Desculpe, mas já são quase 1 ano e alguns meses sabe?- Brincou Sam e a outra fechou a cara- Brincando, brincadeira, apenas não me mate. O que você quer?

             -Seu amor.- Declarou e Sammy fez cara de nojo- Mas como nos filmes de desgraçados, se não é minha, não é de ninguém.- Ia atirar, mas Sam viu o que Carl queria e tentou atrasá-la

             -Ok.- Zen parou a mirando- Ok.- Se levantou pensando no que diria- Eu tenho algo a admitir. E eu sei que não é fácil de o dizer mas eu realmente te amo.- Zen se impressionou, indo baixar a arma e Carl com o pé buscou uma lasca de madeira pontiaguda ali perto

             -Você me ama?- Questionou ficando com os olhos a lacrimejar

             -Sim, sempre te amei, apenas... Eu peço desculpas pelas coisas que te disse nesses últimos dias e é por isso que eu...- Sam ia continuar, mas fez os lábios em linha recta

             Zen arregalou os olhos, sentindo algo a atravessar a suas costas indo para a barriga, a camisa à volta daquela estaca começava a ficar vermelho de sangue e Zen mirava aquele sangue e depois Sam, segurando nas mangas da camisa dela enquanto se desfalecia e Sam apenas pedia desculpas. Zendaya no fim apenas fechou os olhos.

             -Temos de matar antes que se transforme.- Carl retirou aquela lasca e Sammy olhava para ela se agachando e vendo a lágrimas caída dela

             -Eu faço.- Replicou erguendo aquela lasca apertando com força, mirando seus cabelos caídos pelo rosto triste, rodava aquela estaca apertando na mão, molhando os lábios, fechando os olhos e espetando o suposto punhal de madeira.


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Notas finais do capítulo

Que acharam? Comentem, favoritem e nem tenho de voltar a repetir. Gostem.

E se quiserem recomendar... u.u



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