P.O.V Mizore

— Voltando... Por que o trouxe aqui?— Ela gritou.

" A senhora dos peitos gosta de gritar. " Eu pensei.

— Eu tratei das feridas que ele ganhou na nossa batalha.— Eu disse, esticando os braços como se fosse abraçar algo.
— Por que você faria isso?— Ela perguntou mais calma.
— Ele não conseguia andar, e algo me disse que se eu deixasse ele lá, aqueles caras iam deixa-lo em um estado pior.— Eu digo, apoiando o rosto na mão. - Não teve nada grave, só dores musculares e alguns arranhões aqui e ali.— Eu termino com, 'cai fora daqui' escrito no rosto, mas, que é claro, ela ignorou.
— Então vamos esperar aqui, até ele se recuperar.— Um homem parecido com Fushimi disse.

" O rei azul... Pensei que ele fosse mais velho. " Eu pensei, um tanto surpresa.

— Já avisando, não tenho comida o suficiente para todos. - Digo, um sorriso zombeteiro tomando conta.
— Não se preocupe com isso.— A senhora dos peitos.

Uma hora depois

— Ele nunca acorda! - A senhora dos peitos gritou.
— Nê!Nê!Se acalme ai. Pode ligar a televisão se quiser.— Eu digo, como sugestão.
Ela começou a resmungar coisas incoerentes e eu me questionei se ela ao menos me ouviu.
— Oi... Homem educação...— Eu digo, chamando a atenção de todo mundo.
— De quem você está falando?— A mulher dos peitos perguntou.
— O cara de óculos com cara de Nerd.— Eu digo com desdém, agindo como se eu não soubesse que ele é.
— Oi! Trate nosso rei com respeito! - A Mulher peitos gritou.
— Se fosse uma missão importante, você tinha acabado de denunciar a posição de seu rei... Senhora peitão.— Eu digo, em tom de zombaria.
— Você está certa. Eu... Matte... Eu não sou a senhora peitão!!! - Ela gritou.
— Do meu ponto de vista é sim.— Eu digo, me inclinado na parede e fechando os olhos, enquanto ouvia ela rosnou de raiva, as risadas abafadas e o ronco constante de Fushimi.
— Sua... peste. - Ela disse,tentando suprimir a raiva.
Eu abri um dos olhos para olha-la.
— Não devia prender a raiva. Quanto você explodir, não vai ser nada bom.— Eu comento, voltando a fechar os olhos.
— Você está parecendo até o Suoh. - Ela disse.
— Dare?— Eu perguntei.
— O rei vermelho. Ele está sob custódia na...— Ela disse e eu a interrompi.
— Ora!Ora! Mulher peitão, você é mesmo uma linguaruda. Quer dizer que o rei vermelho está sob custódia e você simplesmente diz isso para uma pessoa como eu? E se eu fosse um espião tentando descobrir a localização do rei? Claro que os vermelhos em si não devem ter pensado nisso até agora. - Eu digo revirando os olhos. - Eu não quero saber a localização, não tenho nada haver com isso. - Eu termino fechando os olhos de novo.

Mais uma hora

Eu me levantei e estalei o pescoço.

" Nota 1:Nunca ficar muito tempo na mesma posição. Nota 2: Nunca mais deixar Saruhiko em condições que ele não possa andar. " Eu pensei indo pegar o bastão de Beisebol.

Voltando vejo a Mulher peitão olhar para mim curiosamente, e o mesmo com o seu rei.
— Qual é seu nome mesmo?— Eu perguntei, apontando o bastão para o rei azul.
— Reisi Munakata.— Ele respondeu.
— E você mulher peitão?— Eu perguntei.
— Me chame de Seri.— Ela disse, com um poco de raiva.
— Certo Seri-san. - Eu digo, me virando para Fushimi.
— O que vai fazer?— Seri perguntou.
Sem responder, eu levantei o bastão e com força média bati nas pernas de Fushimi que estavam encolhidas para cima.
— AHHHH!!! Sua lunática! Por que me bateu? - Ele gritou.
— Você dormiu durante quatro horas e trinta minutos, me deixou esperando duas horas com seus colegas e ainda pergunta o por que eu te bati? Quer saber, não sei, mas se não sair dessa cama agora ,eu te acertar tão forte que vai ficar sem filhos!!! - Eu gritei.
— Ahhhh! Já levantei! - Reclamou pulando da cama e pondo o óculos.
— Concerte a porta! - Eu grito.
— Por que eu? - Ele pergunta.
— Porque foi por sua causa que ela está quebrada! - Eu disse.
— Tá, to indo. - Ele resmungou.
— Abusado. - Eu digo sob a respiração, só para ver todos olhando para mim.
Seri estava rindo tanto que lágrimas saiam de seus olhos.
— Vocês pareceram um casal nesse momento, Ouviu Fushimi? Você conheceu sua futura esposa! - Ela gritou.
Senti meu rosto esquentar de forma absurda, e senti a súbita vontade de estrangular aquela mulher.
— C-Cale a boca! - Fushimi gritou.