Você consegue escutar a minha voz?

Será que eu consigo me manter sendo quem eu sou

Nesta era que pede por sangue?

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Alan – Over the Clouds

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Hiashi adentrou o local furioso.

Todos os soldados olharam-no temerosos.Hiashi sempre foi conhecido por sua crueldade e pelo seu sangue frio,matava sem sentir remorso algum fosse a pessoa inocente ou não,mas agora as coisas estavam piorando,ele matava por qualquer coisa desde atraso até traições.

Hiashi analisou a entrada de sua mansão sério,analisou tudo e aos poucos foi sentindo a raiva tomar conta de si.

“O que aconteceu aqui?”-perguntou direcionando seu olhar ao general de seu exército.

“Nos atacaram senhor.”-o homem respondeu temeroso.

“Eu sei que atacaram....eu só quero saber como quatro pessoas sozinhas conseguiram FAZER ESSE ESTRAGO!”-ao fim de sua fala agrediu o homem com um soco.

“Vamos!”-andando a passos largos logo chegou a entrada de seu querido ‘santuário’.

Parado na sua entrada percorreu o lugar com os olhos, o silencio era incomodo, a ausência dos sons que normalmente a mulher sempre fazia ao brincar com as velas no canto do cômodo o alertou de que algo havia acontecido ali dentro.

A passos lentos e cautelosos adentrou o lugar olhando envolta, reparando em tudo.

Alguns dos lenços vermelhos que ficavam presos no teto e se estendiam até o chão estavam cortados pela metade.

Ele andou pelo lugar, não demorou para encontrar o corpo de Kyoko caído no chão já sem vida e envolto pelo sangue que deduziu pertencer a mulher.

Se aproximou das velas no canto do cômodo ainda sem ter sinal da mulher.

“Haruna?”-chamou,mas não obteve nenhum tipo de resposta.

“HARUNA!”-gritou,estava furioso não acreditava naquela possibilidade.

Se aproximou do pilar onde estava presa a corrente que prendia os pés da mulher, puxou o viu o encontrando cortado.

Sua raiva explodiu, chutou aquilo que estava mais próximo de si,no caso,a cabeça de Kyoko que estava morta.

“Senhor...”-um dos soldados falou tentando chamar a atenção do homem que ainda chutava a mulher morta.

“CALADO!”-gritou mesmo sem saber quem lhe chamava- “essa cadela merece isso,ainda bem que ela está morta porque senão eu mesmo a mataria,ela deixou que eles levassem minha mulher!”-falou irritado.

“LEVARAM MINHA MULHER!AQUELES MISERAVEIS VÃO ME PAGAR!COMO OUSAM LEVAR A MULHER DE OUTRO!”-Furioso Hiashi foi até um dos soldados e lhe deu um soco - “Mande buscar os cavalos,vamos agora mesmo atrás deles.”-Hiashi falou ao homem que estava com a mão no rosto.

“Não temos como utilizar os cavalos,deram algo para eles,estão todos doentes.”-um dos conselheiros de Hiashi que havia chegado a tempo de ver ele chutando o corpo sem vida de Kyoko conto receoso.

Hiashi fechou os olhos com força e novamente acertou o rosto do soldado a sua frente fazendo escorrer sangue pelo nariz e pela boca.

“Sumam da minha frente agora!”-ao fim sua fala não sobrou ninguém ali além dele e do defunto.

“Eles estão tentando atrasar meu ataque à aquela vila, por agora conseguiram, mas quando eu pegar eles, vão se arrepender.”

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“Acho que são eles”- Ino falou ao enxergar sete cavalos no horizonte indo em direção a vila.

Inoichi se aproximou da filha e olhou o horizonte enxergando os sete.

A poeira levantava conforme os sete se aproximavam.

Assim que se aproximaram mais Ino pode identificar a cabeleira ruiva que amava e sorriu.

Ansiosa demais saiu correndo em direção ao cavalo do ruivo quando estavam quase entrando na vila.

“Ino-chan”- o ruivo desceu do cavalo e abraço a loira.

Todos pararam para ver a cena.

Afeto, sentimento romântico ou qualquer que seja o nome de tal sentimento nunca havia sido testemunhado ou sentido pela maioria dos presentes ali.

Todos olhavam Ino abraçada ao ruivo que parecia dizer,algo divertido no ouvido dela já que ela ria.

Neji despertou do transe ao sentir a mulher a sua frente se remexer tentando descer do cavalo.

“Você não vai fugir.Vamos,vou leva-la a enfermaria. ”-saiu dali com o cavalo em direção a enfermaria sendo observado pelos outros.

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A enfermaria estava escura e a única paciente ali dentro tentava dormir.

Embora fosse improvisada para Temari parecia mais confortável que a antiga,esta era menor e menos fria do que a outra a seu ver.

Sakura havia ajudado a se banhar antes de sair para aquela missão suicida,a rosada havia pedido para que ela dormisse para que ela dormisse para ficar mais tranquila e que logo estariam de volta a vila,apesar de tentar Temari não conseguiu dormir,estava muito preocupada com seu irmão mais novo,Gaara não tinha muita habilidade com espada, estava com medo de algo acontecer o ruivo.

A escuridão da enfermaria logo sumiu.

Temari viu a porta ser aberta bruscamente e viu o homem de cabelos compridos e olhos extremamente claros entrar carregando uma mulher morena.

Viu ele coloca-la sobre uma das macas restantes e falar algo,depois viu ele se aproximar do balde que tinha água e rasgar um pedaço de seu kimono o molhando e depois voltando para perto da garota.

Viu-o erguer o queixo dela e com cuidado limpar o rosto que parecia estar respingado de sangue,então reparou melhor na garota,ela estava quieta,com o olhar morto,como se tivesse um porquê para estar ali.

Viu-o também limpar os braço da jovem e depois envolve-los por ataduras.

Mais uma vez ouviu um barulho e viu alguém entrando na enfermaria.

“Temari-chan?”-pode ouvir a voz cansada do velho Hayato que sempre cuidava da enfermaria.

“O que foi Hayato-san?”-a loira perguntou curiosa ao homem valho que estava próximo a maca.

“Seu irmão chegou,se você quiser pode ir vê-lo já que está melhor!”-o homem falou.

O coração da loira falhou,ainda não tinha visto o irmão,em um pulo levantou da maca e saiu correndo da enfermaria a tempo de ouvir o velho senhor.

“Eu disse que podia vê-lo sim,mas não que pudesse ir correndo feito louca!”

A loira corria sem parar em direção a entrada da vila,ao se aproximar enxergou todos parados aparentemente conversando,pode identificar a cabeleira ruiva de Gaara.

“GAARA”-gritou e viu o irmão virar na sua direção.

Correu na direção do ruivo e o abraçou.

“Seu cabeça oca!Eu sou sua irmã mais velha, sou responsável por você, antes de sair em uma missão suicida você deveria ter conversado comigo,não ter deixado eu saber disso pela Sakura seu baka!”-falava brava enquanto abraçava o irmão.

“Eu sei,gomen”-ele respondeu apertando mais o abraço.

“Oba momento em família!”-Gaara ouviu e sentiu um par de braços envolvendo ele e Temari,nem precisou abrir os olhos para saber que era Kankorou.

“Olha eu sei que não faço parte da família,mas eu também mereço abraço afinal eu também fui nessa missão suicida!”-Sakura falou fazendo bico.

Temari ouviu a rosada e desvencilhou do abraço dos irmãos e foi em direção a rosada.

“O Saky,não fica triste eu amo você também!”-a loira falou abraçando a rosada.

“Eba, agora eu estou muito feliz.”-a rosada falou e abraçou a loira-“pelo menos alguém se importa comigo aqui,porque o resto só liga pro Gaara sabe,ai nem se importam com os seres rosas alheios.”-Sakura falou fazendo bico.

“Ah Sakura desculpa”-Ino falou indo em direção as duas e as abraçando-as sendo imitada por Kankurou.

“E agora?Está melhor?”-Kankurou perguntou rindo.

“Sim está muito bom,estou me sentindo a pessoa mais amada do mundo.”-a rosada falou rindo divertida.

“Inoichi-san preciso falar com você,podemos ir a algum lugar?”-Kakashi perguntou ao homem mais velho que olhava os outros sorrindo.

Estranhando a seriedade usada por Kakashi prontamente chamou Kakashi e juntos foram a um lugar mais afastados dos outros.

“Diga-me o que é?”-Inoichi falou igualmente sério olhando o homem.

“Precisamos sair daqui.”-o homem falou sério olhando o horizonte.

“Como assim?”-Inoichi olhou duvidoso,ele não poderia estar falando sério,embora tivessem perdido muitas gente na invasão de Hiashi ainda assim eram muitas pessoas para saírem vagando por ai sem um destino certo.

“Hiashi não vira atrás da sua vila agora,ele demorara um pouco devido aos estragos que causamos,mas ele não irá desistir,ele tentara quantas vezes puder até conseguir matar a todos para conseguir a recompensa.”

O loiro ficou quieto no lugar sem falar nada só observando o homem a sua frente.

“Precisamos tirar todos daqui o mais rápido que pudermos.”-ao ouvir a fala do homem Inoichi se aproximou sério.

“Somos muitos!Para onde iriamos?”-perguntou demonstrando a preocupação na voz.

“Para o leste.Iriamos leva-los para leste,bem longe de Hiashi e encontraríamos um lugar onde vocês poderiam reconstruir a vila de vocês.”-Kakashi falou sério.

“Quanto tempo temos?”-Inoichi perguntou aflito.

“No máximo dois dias.”-Kakashi falou sério.

Inoichi o olhou e em seguida olhou o chão,refletia sobre o que fazer,ainda não tinha certeza se poderia confiar nele e nos garotos que o acompanhavam,o passado do homem grisalho o condenava e o fazia o loiro desconfiar.

“Eu falarei para começarem a juntar as coisas,tudo o que foi colhido até agora e as poucas coisas que restaram da invasão.”-Inoichi falou olhando o grisalho,embora não confiasse completamente nele,ele já havia salvado o vilarejo e seus habitantes e estava aparentemente tentando ajudar,não tinha outra escolha a não ser a fazer o que aquele homem dizia.

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Próxima ao riacho desastradamente Sakura tentava manusear a espada que o sábio havia confiado a ela,porém sem sucesso algum,em todas as tentativas,ou perdia o controle e lançava a espada longe,ou caía por tropeçar nos próprios pés ou até mesmo se feria,a prova disso era o ferimento que conseguiu fazer na própria bochecha.

Mais uma vez concentrada em manusear a espada a impulsionou para frente,e conseguiu desferir alguns golpes no ar,mas logo tropeçou nos próprios pés e caiu no chão forrado por pequenas pedrinhas.

Próximo ali um homem via tudo,não era muito de rir,mas aquela garota que aparentemente nunca tinha pego em uma espada tentando manusear uma era engraçada, principalmente pelo fato de algumas vezes ela mesma se atrapalhar e cair, mais uma vez a viu ir ao chão,logo ouviu-a praguejar e riu.

Decidiu parar com o sofrimento da garota e se aproximou.

“Está fazendo errado,dessa forma não vai conseguir dominar nenhum tipo de movimento com a espada.”-falou contendo o riso que quis sair assim que pode enxergar a cara de surpresa da garota.

“Eu não sei mexer com esse negócio,não sei porque ele deu a espada para,ela deveria ter sido confiada a alguém com mais habilidade do que eu.”-ela falou emburrando a cara fazendo sorrir.

“Se ele lhe confiou a espada deve ter algum motivo,ele não é um sábio atoa.Venha eu vou lhe ajudar por agora.”-ele falou e viu a garota pegar a espada que estava caída no chão e se aproximar dele.

“Segure-a com força,mas não enrijeça o braço,ela deve fluir,a sua espada não é conhecida como a espada derivada da água atoa.”

A garota seguiu as indicações do homem e conseguiu realizar um movimento,mas logo caiu novamente.

“Levante-se”-ao ouvi-lo ela logo se levantou e foi em direção a ele-“Assim que deve mexe-la.”

Ele segurou a mão da garota que conduzia a espada e começou a realizar alguns movimentos segurando a mão da garota.

“Tente sozinha agora.”-ele disse e a viu assentir e virar de costas para ele e tentar realizar os movimentos.

“SASUKE”-ouviu uma voz chamando-lhe e assim que se virou encontrou uma cabeleira loira e partiu em direção ao loiro.

A garota também ouviu o grito e se virou a tempo de ver o moreno ir em direção ao loiro,ela sorriu para as costas dele e sussurrou um pequeno obrigada.