O Defensor escrita por That Girl


Capítulo 18
Capítulo 18 - As Reviravoltas.


Notas iniciais do capítulo

Olá, olá, olá!!!
Aqui estou com mais um capítulo!!!!
Sem mais delongas, quero dedicá-lo para:
— Meu novos leitores, sejam bem vindos!!
— As Flores que favoritaram!
— As minhas lindas que comentam e me inspiram cada dia mais!!

Antes do capítulo, um aviso: Como estou para atingir 100 leitores, teremos uma comemoração, que será surpresa!

Agora sim, vamos ao capítulo!

Boa leitura!



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Aproveitamos o resto da noite para conversar e colocar os deveres de casa em dia, já era quinta-feira, seis de Janeiro e notei que tinha cometido uma falta meio grave: tinha esquecido o dia do aniversário da Bella... A agitação depois que começamos a namorar me fez esquecer esse detalhe extremamente importante.

Espero que ela não me mate... Sou tão jovem pra morrer e ainda nem ‘aprofundamos’ nossa intimidade... – eu divagava olhando distraído quando notei que Bella pausou o filme que estávamos assistindo e me olhava desconfiada.

– Edward, que motivos eu teria pra te matar? – ela perguntou sem entender e eu arregalei os olhos.

Maldita mania de pensar em voz alta. – disse meio carrancudo e ela prendeu o riso. – Fiz de novo né? – falei num muxoxo e ela assentiu ainda segurando a risada.

– Sim e eu acho tão fofo... – disse sorrindo e eu rolei os olhos.

– É constrangedor... – disse sem graça. – Estou preocupado porque não consigo me lembrar quando é seu aniversário... – falei e ela sorriu compreensiva.

– Até um tempo atrás eu sei que você sabia... Mas é normal esquecer... – ela afagava meus cabelos e eu continuava inconformado por ter esquecido uma data muito importante pra mim. – Meu aniversário é dia trinta de Janeiro. – disse sorrindo brilhantemente.

– Agora eu não esqueço nunca mais! – sorri torto e ela assentiu rindo.

– Combinamos até no dia que nascemos! – disse piscando e eu finalmente desfiz minha carranca.

– Temos que pensar no que faremos... Sabe, será um dia duplo... – disse massageando seus ombros, aproveitando que ela estava sentada entre as minhas pernas.

– Hum... Temos que ver primeiro o que nossos pais estão planejando, depois decidimos o que faremos.

– Ok minha querida namorada! – disse lhe dando um beijo ‘casto’ na nuca, ela tremeu e riu baixo. – Hum, alguém arrepiou aqui!! – disse rindo baixo e comecei a brincar de cutucá-la na cintura, ela retesou e começou a se contorcer.

– Edward, pare, por favor! – eu cutuquei mais e ela torceu meu dedo.

– Ai, calma... Eu paro! Não precisa quebrar meu dedo Amor... – disse com voz de ‘fique com dó de mim’.

– Eu não gosto de ser cutucada... – disse meio séria e eu notei que ela parecia meio inchada.

Eu falo ou não? E se ela ficar irritada e me deixar de ‘castigo’? Ela parece meio séria esses últimos dias... – eu divagava sobre perguntar ou não e ela me olhava de um jeito intrigado.

– Acho que não vou te deixar de castigo... – disse e piscou. Porra, de novo eu pensei em voz alta... Hoje eu estou muito disperso, acho melhor ficar quietinho, vai que eu solto que esse mês o ‘dia de fúria’ dela está tenso e ela me mata?

– Eu estou meio disperso hoje... Estou que não me agüento de curiosidade, alguém ficou de me mostrar certo texto e até agora nada! – disse meio indignado e ela se limitou a rir. – Não sei por que está rindo...

– Você impaciente é uma gracinha! – ela disse de frente pra mim apertando minhas bochechas. Me limitei a bufar e ela riu mais. Terminamos nossos deveres de casa e eu me despedi indo para a minha. Cheguei lá e via uma cena muito bonita, meu pai estava com a minha mãe na sala assistindo um filme, achei tão legal o fato deles estarem juntos há mais de vinte anos e ainda terem momentos assim, como se fossem namorados. Subi para o meu quarto, tomei um banho e mal deitei, já caí num sono profundo.

Sexta-feira, o dia que antecede o esperado final de semana, o único dia em que noventa por cento da escola vai feliz, contente e pulando de alegria. Nunca vi motivos pra comemorar tanto, afinal, são dois em casa que passam voando. Eu e Bella chegamos juntos como sempre, mas hoje viemos no meu carro, ela estava meio sonolenta e levemente irritada devido a uma cólica. Eu preferi me manter quieto, mas sempre ao lado dela para dar aquele apoio moral. Passamos por Tânya e Vic, que logo grudaram em Bella e a puxaram para conversar.

– A Bella parece quieta hoje... A propósito, bom dia. – Jay me cumprimentou.

– Bom dia, ela está nos ‘dias de fúria’, sabe como é, prefiro me manter meio distante. – ele assentiu compreendendo e deu um leve tapa em meu ombro.

– Compreendo perfeitamente, afinal tenho três mulheres em casa... – olhei pesaroso pra ele.

– Melhor pararmos de falar sobre isso, não estou muito a fim de ser morto por três garotas no fundos da escola. – disse olhando de canto para as meninas que pareciam prestar atenção em nossa conversa.

– É... Vamos mudar de assunto, não quero a Vic irritada. Já basta a aula de ontem... Ela estava muito brava com a Bianca... – Jay estremeceu e eu olhei pra ele de maneira interrogativa.

– A Bella me contou, mas disse que Bianca ficou te olhando como se fosse te comer com os olhos. – prendi o riso e ele rolou os olhos.

– Isso porque você não viu, a atiradinha prendeu no pára-brisa do meu carro um bilhete com seu telefone! – engasguei tentando prender o riso e ele suspirou pesaroso. – Vic teve um acesso de raiva e Tânya teve um de riso. – não me contive e ri, Victória era bem ciumenta e eu ao queria estar na pele dele. – Ei, não ria cara... Saiba que você não está livre de ser assediado também... – disse rindo e eu fiz uma carranca, se por acaso isso acontecesse seria tudo culpa daquela aula de educação física que expôs boa parte dos caras da turma aos olhares indecentes de garotas com hormônios a flor da pele.

– Espero sinceramente que isso não aconteça, detesto ser o centro das atenções. – disse meio irritado e ele maneou a cabeça.

– Você sabe que vem se expondo desde que se comprometeu a ajudar a Isa né? – se Jay tinha uma qualidade, era essa: observador ao extremo. Ele tinha uma percepção naturalmente aguçada e sempre percebia as coisas sem que precisássemos falar.

– Você sabe que eu nem percebi que tudo isso aconteceu. Eu e Bella estamos juntos há quase cinco meses e eu passei boa parte desse tempo envolto numa bolha... – Jay assentiu concordando e nesse momento o professor de Matemática entrou na sala dando início à aula. Em questão de minutos todo mundo entrou na classe e começou a passar uma nova matéria, eu olhei de esguelha para a ‘gang dos gêmeos’ e notei que todos estavam tranqüilos, Lauren parecia alheia ao resto da classe e eu achei isso estranho, não sei por quê... Mas senti algo vindo por aí.

Durante as próximas aulas e o intervalo, Bella e as meninas continuavam a conversar entre elas e eu Jay trocávamos algumas dicas sobre jogos. A última aula do dia foi de Literatura, com a professora Carmen. Assim que entramos na sala ela rapidamente fez a chamada e chamou Bella até sua mesa, nosso grupo ficou apreensivo ao notar certa impaciência entre Lauren e Tyler, não consegui entender o que acontecia, mas Lauren estava bufando enquanto Tyler olhava pra ela como se desaprovasse sua atitude. As duas ficaram mais ou menos quinze minutos conversando e assim que Bella voltou ao seu lugar, a sra. Carmen finalmente falou com toda a classe.

– Bem meus queridos, vamos lá. Estamos em Janeiro e a feira cultural será em Maio, um mês antes do encerramento deste ano letivo. Como este é o último ano de vocês, gostaria muito de contar com o empenho de todos para fazer desta atividade uma agradável despedida. – disse o agradável muito bem destacado, e pude jurar que ela olhava para Lauren.

– Quando vamos começar com os preparativos? – Bianca perguntou e vi a professora bater palmas de empolgação.

– Bem, os grupos já estão divididos, fizemos isso antes das férias de final de ano, agora eu vou passar os textos e sugestões aprovadas. Assim que eu falar, os grupos aprovados já podem se reunir para se organizar. – todos assentimos e ela foi falando os grupos que fariam adaptações de alguns livros clássicos; um grupo organizaria uma sala com textos originais escritos por nós durante as aulas e aos poucos os alunos foram se reunindo e saindo da sala para iniciar os preparativos. Bella veio sentar-se ao meu lado e eu afaguei de leve seu braço.

– Está nervosa? – ela assentiu brevemente e fiquei levemente preocupado.

– Algumas lembranças do primeiro ano estão me assombrando... – disse baixinho e eu segurei firme sua mão.

– De alguma forma eu sabia que isso iria acontecer, e acho normal que seja assim, afinal, não faz muito tempo que você finalmente se viu livre das ameaças. – disse convicto e ela suspirou.

– Eu sei, mas algo em mim se mantém alerta, como se a qualquer momento alguma reviravolta vá acontecer. – senti uma pontinha de medo e incerteza em sua voz e minha preocupação cresceu um pouco mais.

– Você sabe que estarei aqui para te apoiar não sabe? – disse e vi seu olhar se voltar para Lauren, que conversava muito baixo com a professora, e mesmo com a classe praticamente vazia, não era possível ouvir o que falavam, até que Lauren saiu com uma expressão indecifrável no rosto e foi seguida pela sua ‘trupe’.

– Eu nem quero saber o que a ‘coisinha’ andou falando com a sra. Carmen... – Tânya se aproximou de nós e Bella apertou mais forte minha mão, ao que tudo indicava ela estava insegura e vi alguns vislumbres da Isabella de meses atrás ao meu lado.

– Acho que nenhum de nós quer... – disse meio hesitante, não queria aguçar mais ainda os instintos de Isabella.

– Não deve ser nada demais, não vamos ficar especulando antes de saber. – Vic disse e Jay assentiu. Quando Bella ia se pronunciar, a professora Carmen nos chamou e fomos até sua mesa, notei que minha namorada ainda segurava firme a minha mão.

– Ah, minha querida Isabella! Ainda terei o prazer de ler um livro seu! – todos nós sorrimos concordando e Bella simplesmente enrubesceu e baixou os olhos.

– Quem sabe um dia professora... – disse baixinho sem levantar o olhar e nós a observamos espantados, ela estava dando indícios de que se isolaria em uma bolha e eu comecei a ficar mais inquieto e preocupado.

– Eu sei que esse dia chegará. – disse a sra. Carmen encerrando o assunto e se voltando para o resto de nós entregou uma pastinha para cada. – Aqui está meus queridos, em primeira mão, um texto muito interessante da nossa futura escritora aqui presente. Peço que leiam e montem uma apresentação da forma que acharem melhor. – cada um pegou uma pasta e eu estava incrivelmente curioso para ler um texto dela, já que não pude acompanhar o processo de escrita.

– Faremos o melhor que pudermos professora. – disse Jay convicto e visivelmente empolgado.

– Eu sei que farão meus queridos, e Bella, não se preocupe. Lauren Crowley e todo o seu grupo estão sendo observados de perto. Eu designei para eles uma atividade que eu mesma irei supervisionar. Eles ficaram responsáveis por uma sala que irá mostrar as futuras profissões que todos pretendem seguir, que é exatamente o tema da feira. – todos olhamos espantados, ela acabara de dizer que daria pra Lauren uma das maiores responsabilidades da feira: organizar a sala do tema principal. Acho que isso pode ser o suficiente para mantê-la ocupada... Ou não.

– Isso quer dizer que dessa vez, ela não terá tempo para sabotar nada? – Tânya fez a pergunta que cada um de nós queria fazer.

– Sim. – respondeu a professora. – E espero que seja suficiente dessa vez. Ela veio pedir para que eu trocasse ela de lugar com Isabella e eu não concordei. Ela tem que entender que nem tudo funciona como ela quer e quem coordena as atividades sou eu. E tenho autoridade para fazer valer o que acho melhor para a turma. – disse enfática e ao olhar rapidamente para Bella, notei que a mesma estava agora em estado de choque. Ouvir que Lauren mais uma vez fora contrariada deve ter feito-a reviver o que uma vez já aconteceu. Fomos dispensados e ao sair da sala Bella disse que iria ao refeitório comprar um suco, deixei-a ir com Vic e puxei Jay e Tânya para uma conversa séria.

– Jay e Tân: temos um problema à vista. Bella está insegura, é como se revivesse o que aconteceu no primeiro ano. – Jay maneou a cabeça concordando e Tânya suspirou triste.

– Não queria ver ela se retrair de novo... Tudo estava tão bem... – ela lamentava.

– Isso era o esperado, Isa ainda não se sente segura o suficiente fora de nosso grupo. – Jay tirou as palavras da minha boca. – Foram três anos sofrendo apenas por fazer a parte dela e dar o melhor de si nos estudos, sei que foram quase cinco meses de ‘paz’ mas ainda não o suficiente para fazê-la sentir segura longe de nós ou diante de uma situação que a faça relembrar situações desagradáveis. – assenti concordando e complementei.

– Nesse caso o natural é ela se isolar como forma de se proteger. Vamos ficar mais atentos a possíveis ataques por parte da Lauren... Acho melhor evitar falar disso com ela, a não ser que o assunto seja iniciado pela própria. – os dois concordaram e nos dirigimos até a biblioteca, onde seria a leitura do texto.

Chegamos lá e Bella conversava com Vic, seu semblante parecia mais calmo, mas seus olhos tinham aquele mesmo tom preocupado de quando a conheci. Senti-me com o dobro da responsabilidade: agora mais do que nunca eu não permitiria que nada de mal a atingisse. Eu não ia conseguir fazer mais nada aquela tarde, eu precisava acalmá-la antes de fazer qualquer outra coisa; e foi isso que decidi fazer.

– Pessoal, posso pedir uma coisinha antes de começar a leitura? – todos assentiram e Bella me olhou sem entender.

– Fala ae Edward. – Jay me incentivou.

– Bem, podemos adiar a leitura para amanhã? Se não for incomodar, podemos marcar na minha casa na parte da tarde. – Bella me olhava de maneira interrogativa e eu apenas apertei de leve sua mão. Jay e as meninas rapidamente captaram o que eu pretendia fazer e se despediram de nós.

– Bem, vamos indo então que ainda temos que passar lá no café, vamos fazer um ‘extra’ hoje a noite. - Tânya disse já se despedindo de mim e de Bella.

– Nos vemos amanhã cara, às duas da tarde está bom? – Jay perguntou me dando ‘abraço de brothers’.

– Sim! E podemos sair mais tarde se as meninas concordarem. – Vic se animou e logo concordou.

– Eu topo! Podemos ir à Port Angeles! – ri de seu entusiasmo e Bella apenas observava tudo com a expressão séria.

– Combinado então! Vamos indo? – chamei Bella, que prontamente se levantou e veio para o meu lado. – Caminhamos juntos até o estacionamento e nos separamos ao chegar lá. Abri a porta do carro pra ela e assim que dei a volta e entrei ela questionou minha atitude.

– Porque cancelou a leitura do texto? – sua expressão era séria e eu dei partida antes de falar.

– Acho que você percebeu, senti que estava muito incomodada com o que a professora Carmen falou, então achei melhor acalmá-la antes de iniciar o trabalho. – ela me olhou uma expressão de ‘você adivinhou tudo’ e eu apenas assenti. – Podemos conversar sobre isso se você quiser. – falei com carinho e ela afagou meu braço.

– Incrível como você sente quando não estou bem... – sorri de canto.

– Meses ao seu lado. – respondi piscando e estacionei na garagem da minha casa. – Onde quer ficar hoje?

– Na minha casa...

– Vamos então. – falei descendo e ela mesma abriu a porta do carro e correu pra dentro. Ri enquanto a seguia, o inverno realmente a incomodava. Entrei e segui para o seu quarto, onde ouvi barulho de passos apressados.

– Vou tomar um banho, já já eu volto. – assenti e fui esperá-la sentado em sua cama, ela parecia agitada e eu estava ansioso para saber o que se passava naquela cabecinha preocupada. Não demorou muito e ela saiu, tão linda vestida com moletons e os cabelos soltos. Chamei-a com o dedo e ela rapidamente pulou na cama sentando-se de lado entre as minhas pernas.

– O que te aflige minha pequena? – perguntei afagando seus cabelos.

– Estou preocupada com a Lauren... Não quero que se repita o que aconteceu na outra feira... – aninhei-a mais em meus braços e senti sua respiração ficar mais agitada.

– Hey, calma meu Amor, ainda não aconteceu nada. Mas se acontecer, desta vez não estará sozinha e ela não chegará perto de você. – disse seguro e calmo e senti ela suspirar.

– Eu sei, mas não consigo não reviver o que aconteceu... Às vezes o medo domina de uma maneira que nos faz perder o controle. – disse baixinho.

– Entendo perfeitamente. Fiquei com medo também ao te ver alterada... – ela me olhou e eu rapidamente expliquei meus motivos. – Não gostaria de voltar a vê-la se isolando e longe de nós... – me referi aos nossos amigos.

– Eu vou me apoiar em você... – disse hesitante.

– Claro que vai! Estarei aqui! Vamos estabelecer uma coisa aqui: eu sou a sua esquerda e você a minha direita. Somos o apoio um do outro. – disse convicto e ela me olhou com os olhos marejados. – Ter medo é natural, mas não vou deixar você ser consumida por ele. – disse olhando em seus olhos e vi ela se acalmar um pouco.

– Eu juro que vou tentar manter essa Isabella confiante pra fora... Vou me esforçar para não me isolar. Você tem feito tanto por mim... – disse com a voz embargada e eu senti meu coração saltar.

– Eu faço isso por que você é importante demais pra mim... Eu quero ser o seu apoio, aquele que segura sua mão nos momentos bons e ruins... Eu... – não segurei minhas lágrimas ao ver as delas caindo silenciosamente por seu rosto. Naquele momento um filme passou por minha cabeça, vi tudo o que passamos desde que a conheci e tudo o que aprendi a sentir com ela, por ela. Sabe aquele sentimento de proteção, que faz com que você fique grande e se sinta com força suficiente para protegê-la e ao mesmo tempo inseguro como se algo desse errado você não saberia o que fazer? Pois bem. Sentia tudo isso fluir em mim ao mesmo tempo, e em apenas cinco meses juntos eu senti naquele momento que a paixão que sentia por ela estava dando lugar a um sentimento maior e mais forte; o amor.


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Notas finais do capítulo

[Spoiler] No próximo capítulo: O texto escrito por Isabella para a feira, na ÍNTEGRA!

Obrigada por me acompanharem!

Beijos