Uma Nascida Trouxa Na Sonserina escrita por Unicornia


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Desculpem.

Sorry

scuze

przepraszam

désolé

paenitet

آسف

съжалявам

eu sei que demorei, mais acho a maioria aqui ja sofreu com o pc bugado, e agora ja falecido né?

demorei mais pois também teve semana de prova.

minha vida esta acabada, eu tenho que pedir emprestado o pc da minha mae pra poder postar, e recriar as fics, ou seja: essa postando e 68 fic, guardadas, eu tinha todas num pen drive, so que ele nao estava com a versao mais nova das minhas fic, então da pra imaginar né? tendo que tirar do fundo da minha mente a lembrança desse cap.

espero que esteja bom, e ja estou planejando o proximo.



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Capitulo 5 – dia 1 de setembro

Eu corria, corria do nada, do vazio, estava numa sala escura, só, tentei correr pra porta, onde saia umas risadas felizes, mais quanto mais corria mais longe tudo aquilo ficava, tentei correr com mais força, mais a porta se transformou em um pontinho preto ao longe e as risadas se foram com a porta, eu comecei a chorar e me joguei no chão.

Atrás de mim risadas perversas rindo da minha angustia.

Tentei achar minha varinha, mais não estava comigo, e mesmo se tivesse? O que uma garotinha retardada de 11 anos saberia?

As risadas foram sumindo enquanto eu levantava abruptamente.

Escutei ruídos na janela, fui até lá e vi que o sol já estava no alto, meio dia, acho.

Uma coruja das torres entrou, passou direto por mim e colocou uma carta na minha cama.

- muito inteligente você, poderia ter colocado a carta aqui na minha frente – falei e caminhei até a cama, me sentei e acariciei a coruja.

Peguei a carta e comecei a ler.

Fuxia, mando essa carta para avisar que amanhã, as dez e meia em ponto um casal irá lhe pegar ai, para levar ao expresso, anexado a carta esta sua passagem, espero que fique bem

Severus Snape

Fui até a mesinha que tinha ali e escrevi num pergaminho.

caro Snape, recebi a carta, estarei pronta antes disso, espero que esteja bem

Fuxia

Enchi o prato de ração de Morg e fui acordar ela.

- Acorda vadia, já são mais de uma hora, sua corna – falei acariciando ela, que se levantou e me olhou indignada – Cê sabe que eu te amo né? My bitch.

Ela se preparou pra pular em mim, mais eu atravessei o quarto e fui pra o banheiro, tomei um banho relaxante e, quando sai, coloquei um vestido leve e uma havaiana, olhei pro quarto e percebi a bagunça que estava.

- provavelmente não terei capacidade pra morar sozinha e ter uma casa limpa ao mesmo tempo – resmunguei comigo mesma e desci, pra tomar café/almoço.

- boa tarde tom – falei sorrindo.

- boa tarde menina – falou me indicando uma mesa próxima a janela que dava pro mundo trouxa. Logo ele colocou um prato enorme de lasanha na minha frente.

- você me conhece não é? – falei rindo e comendo, acompanhada de um belo copo de refrigerante.

Depois de saborear minha comida subi pro meu quarto e comecei e me preparei pra faxina, ou melhor pra guerra.

Comecei dobrando minhas roupas que estavam bagunçadas no guarda roupa.

Coloquei tudo dentro do malão, organizei meus livros.

Só fui terminar de arrumar minhas coisas mesmo lá pelas nove da noite, quando pus os últimos pergaminhos dentro do segundo malão, sim, eu tenho dois malões, cheios de livros, roupas.

Quando sentei na cama olhei pra quarto impecável bufei e me xinguei mentalmente (n/consciência: na verdade foi eu mesma que chamei ela de filha do espírito ragatanga e burra) e lembrei que eu era bruxa e poderia ter arrumado aquilo rapidamente.

- mais qual seria a graça da vida se tudo se resolvesse com facilidade? – me perguntei em voz alta.

Estava toda suadas, tomei um banho relaxante, sai do banheiro e fui vestir a roupa que separei na noite anterior.

Um vestido azul, meio feminino de mais, mais coloquei uma jaqueta de couro, um all star, uma tiara. A varinha coloquei num adaptador que eu coloquei na manga, e no bolso da jaqueta coloquei galeões e sai da hospedaria, caminhei por entre o beco diagonal e parei num restaurante que eu quase sempre ia jantar.

Margaridinha, a vovó mais louca de todo o mundo bruxo.

E realmente Morg, como gostava de ser chamada, era a senhora de idade mais maluca e doce que eu já vi, seu restaurante era aconchegante, tinha uma ótima comida, e toda vez que entravamos estava sempre rolando uma das musicas do Rei Elvis.

Ela pegou um apego enorme por mim, disse que eu poderia ser sua neta, por ser uma miniatura dela.

- Minha Pentelha favorita – falou chegando em mim e me levando pra “minha” mesa, já que eu sentava ali todas as noites. Eu sentei e ela se sentou na minha frente. – como está?

- ótima, amanha embarco pra Hogwarts – falei sorrindo pra senhora.

- que ótimo, por isso quero lhe dar um presente. – falou e com um movimento de varinha uma mochila apareceu. – sei que não conhece muito as artimanhas bruxas, mais quero que fique com isso, são formas de diversão pra você. Po de mico bruxo, são muito potentes; tem bombas de bostas; resumindo: coisas que você, provavelmente irá usar pra aprontar esse ano. Me orgulhe tudo bem?

Eu me levantei e a abracei.

Logo ela levantou e trouxe um belo hambúrguer, batatas fritas e um copo de suco de abobora.

Ela também se sentou com seu prato e comemos juntas, com ela me explicando como usar todas aquelas tralhas, e sinceramente, seria bem útil.

- agora cuidado com Argo, aquele velho, mais parece uma guitarra estraçalhada num show de Metal. Ele uma vez pegou uma de minhas netas com umas coisinhas dessas, tive que usar o obbliviate, pra ele não dizer nada. – falou me olhando nos olhos.

- eu me viro – falei com um sorriso sapeca na cara. – agora tenho que ir, terei que pegar o expresso as onze, e provavelmente irei acordar tarde. Tchau Marg.

Sai deixando em cima da mesa alguns galeões pra pagar minha refeição, e uma gorjeta extra.

Corri de volta pra a hospedaria e fui dormir tranquilamente.

- merda, esqueci de fechar a janela antes de dormir – falei meio grogue, abrindo os olhos, mais logo os fechando pela claridade que os machucava.

Levantei apalpando, até chegar na janela e fechar a cortina.

Ai sim abri os olhos, a claridade era pouca, mais quando olhei no relógio dei um salto pro banheiro.

DEZ HORAS EM PONTO NESSA MERDA.

Tomei um banho super rápido.

Penteei meus cabelos e deixei solto.

Coloquei a primeira roupa que saltou do malão.

Com um aceno de varinha as coisas se organizaram só.

Suspirei aliviada e me joguei na cama. Mais logo me levantei pois escutei batidas na porta.

- já vai – gritei e abri a porta.

- Menina, trouxe seu café, já que não desceu – falou tom.

- obrigado Tom... er tom... poderia levar minhas malas, por favor? Tenho que descer daqui a pouco, - pedi doce.

Ele acenou com a varinha e as malas desceram.

Comi meu café rápido e fui acordar a vagaba da morgana, que ainda estava dormindo.

- ei trocinha, acorda, vamos pra Hogwarts. – falei e ela logo levantou e ficou voando pelo teto do quarto.

Ri dela e peguei sua gaiola negra.

- morg – chamei ela piou e passou por mim pousando na cama. – entra morg – falei apontando pra gaiola, ela negou com a cabeça de plumas. – logo Morgana – ela balançou a cabeça novamente. Semicerrei os olhos pra ela – Morgana Malory Bittencourt, já para dentro. – ela piou indignada, mais como a vadia que é ficou na cama me encarando.

Segurei a gargalhada e olhei seria pra ela.

- Morgana, você sabe que tem que entrar, mais se quiser ficar pra trás tudo bem, eu aceito, mas quando quiser voltar pra essa gaiola negra, pode ter outra em seu lugar. – E em menos de dois segundos ela já estava dentro da gaiola, puxando ela mesma a portinha pra fechar.

Tranquei-a e cai na gargalhada.

Coloquei a bolsa do violão nas costas e peguei a gaiola na mão.

Desci as escadas e assim que pisei ali uma mulher elegante e loira entrara no local.

- Fuxia? – perguntou, sua voz era meio fria, mais seus olhos eram chocolates derretidos.

- aqui, e a senhora deve ser...?

- Me chame de Narcisa, agora vamos? Precisamos chegar a estação rápido – falou e com um aceno de sua varinha minhas coisas sumiram. – suas coisas foram na frente, agora vamos.

Ela seguiu até a porta e eu a segui.

Do lado de fora tinha um garoto loiro com cara de azedo, igualmente a seu pai.

- segure minha mão querida – ela falou estendendo a mão pra mim. Segurei e logo senti algo puxando meu umbigo, e uma sensação legal. Assim que senti meus pés no chão novamente olhei pra Narcisa. Ela entendeu minha pergunta pelo olhar e respondeu – acabamos de aparatar, um dia aprendera a fazer isso por você mesma.

Ela tinha uma aura tao quente apesar de as vezes parecer fria, olhei pro seu marido e seu filho, frios. Aff.

Olhei pra frente e vi que estava em frente a estação de trem.

O senhor Malfoy atravessou a rua e pegou dois carrinhos.

Quando ele chegou fez um feitiço e as malas apareceram nos carrinhos e saiu na frente com o filho.

Peguei meu carrinho e andei lado a lado com Narcisa.

Olhei pros lados e percebi que ninguém ligava muito por quatro pessoas aparecerem do nada na rua.

Provavelmente tem magia no meio. . é. . . acredito que a muito sobre o mundo bruxo que eu deva saber.

Claro é minha filha, você tem apenas onze anos, tem muito o que aprender. Esperava o que? Que nova desse jeito iria saber coisas tão rápido, acorda minha filha. . . você é muito sem informação!

Nossa consciência, que saudade, faz tempo que não fala comigo.

Claro, só quer saber de Morgana, se liga, eu te conheço a muito mais do que essa galinha. Hum”

Com ciúmes?

Toma no cu

Deixei a mal criação da minha consciência pra lá e olhei pra frente a tempo de ver o senhor Malfoy atravessando uma parede com o filho. Era a parede no meio da plataforma 9 e 10. Onde estaria a nove três quartos?

Idiota, não percebeu, é só atravessar a parede.

Como se fosse muito lógico, né?

A senhora Malfoy olhou pra mim.

- vamos, é só seguir em frente – falou em um tom indiferente.

Ergui minha cabeça e também vesti uma mascara de indiferença também e segui suas ordens. Corri contra a parede (n/consciência: ao infinito e ALEEEEEEMMMM).

Pensei que me chocaria contra a parede, mas não, abri os olhos e vi um expresso vermelho-escarlate, que estava parado junto de uma plataforma cheia de gente. Um letreiro lá em cima dizia Expresso de Hogwarts, 11 horas.

Olhei para trás e vi uma arcada de ferro no lugar onde antes estava a barreira, com as palavras Plataforma nove e três quartos. Tinha conseguido! ~le eu me segurando pra não dançar maracena

O fumo da locomotiva elevava-se sobre as cabeças da multidão ruidosa enquanto as corujas pareciam transmitir inquietação na forma como piavam umas às outras, abafando o chiar das pesadas malas a serem arrastadas pelo chão. Diferente de Morg, que estava quieta. E pude ver seus olhos através do buraquinho que tinha na lona.

Olhei para o lado e vi os Malfoy’ s se despedindo. . . Vou ou não agradecer a carona?. . .

Para com essa porcaria e vai logo porra!!!

Blz, querida consciência. Já vou.

Andei até eles me equilibrando nos meus saltos e empurrando o carrinho.

Assim que parei na frente deles eles me olharam.

- obrigado pela carona, senhores. – eles assentiram me olhando indiferentes e voltando a se olhar. Olhei por cima do ombro o expresso ainda ali e falei – então. . . er. . . tchau.

Virei o carrinho e dei uma corridinha até a frente do expresso.

Logo que parei perto um senhor de uniforme vermelho disse que guardaria minha bagagem, eu deixei e arrumei meu violão nas costas, e na mão peguei a gaiola de Morgana, essa águia obesa.

Quando já estava no degrau me passa um idiota maior que eu na velocidade da luz, e me derruba de volta no chão e eu cai de bunda.

- IDIOTA, IMBECIL, FDP – gritei ele de longe riu da minha cara e correu mais. – e nem ajuda.

Resmunguei enquanto levantava e pegava a gaiola de Morg, mais a mesma escapou de meus dedos.

- merda – sussurrei comigo mesma e Morgana soltou um pio de indignação e ficou me encarando com raiva – cala a boca sua galinha brasileira.

Ela piou de novo e eu joguei um pano, que era a capa que veio com ela, negro por cima da gaiola.

Ora merda a FDP não percebeu que eu estou em um momento trágico aqui não? Minha bunda esta doendo.

Peguei novamente a gaiola e subi.

Morgana piava loucamente dentro da gaiola, e eu tentando passar sem chamar atenção, estava completamente sem sucesso.

Logo encontrei uma cabine vazia, era bastante afastada, então provavelmente iria ficar só.

Assim que entrei coloquei a gaiola no banco tirei o violão das minhas costas e coloquei ao lado da gaiola e me sentei.

Olhei pra gaiola novamente e Morgana colocou o bico num pequeno buraco e ficou piando, e balançando a gaiola, tive que segurar, pois ela ia virando.

Tirei a capa abruptamente e ela ficou quieta, será que ela é claustrofóbica? Ou tem medo de escuro? Sei lá, depois pergunto. *-*

Soltei a minha pequena vadia, que voou pra o compartimento, que fica em cima da cadeira, e ficou quieta ali.

Meia hora depois um menino gordinho apareceu na minha janela, mais minha cara não parecia muito boa, pois logo ele se afastou.

- esse ano será muito interessante. – falei com um sorriso maroto.


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Notas finais do capítulo

Proximo cap. vai ser a part 2, e tipo, vai ter parte meio emotiva, parte ela maluca, parte patadas.
acho que posto logo.
bjs
roupa de embarque:

http://www.polyvore.com/sem_t%C3%ADtulo_155/set?id=102609416



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