Uma Nascida Trouxa Na Sonserina escrita por Unicornia


Capítulo 10
Espere e verá Draco Morto Malfoy, vai ter troco!!!


Notas iniciais do capítulo

Aula de poção ao ponto de vista de Fuxia.
e tem pequena treta la no final
e como o titulo ja diz, vai ter vingança (que ficou pro proximo Cap.)
AGORA LEIAM E ME AMEM (brinks... ou não... seilá. é que to carente esses dias)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/407459/chapter/10

Na terça-feira acordei cedo e logo após o café da manha olhei meu horário, seria porções com a Grifinória. Quase dancei macarena.

Calada que você dançou sim, enquanto saia pela porta dupla você dançou sim, e o povo da Lufa-Lufa olhou pra você.

Foda-se, a vida é bela a vida é bela. (n/a: momento Tina, de sangue bom)

Mais parece que enquanto eu dançava me perdi.

Depois, graças a Merlin, encontrei o barão sangrento numa escada e perguntei pra onde era as masmorras, ele apontou pra direção oposta a qual eu ia.

No caminho encontrei Filch brigando com três alunos do quarto ano da Grifinória que quebraram um estatua ali.

Filch era o zelador da escola, e pessoalmente pior que ele só a maldita da sua gata, a madame Nor-r-ra.

E eu achando que Anastácia era ruim o bastante, é porque eu não tinha conhecido essa vassoura velha e essa Gata dos infernos.

Corri pra sala e quando entrei vi que assim que fechei a porta o sinal tocou, sorte do caramba mano, uffa.

Corri para o único lugar livre: ao lado do Malfoy.

Me sentei sem encara-lo e olhei pra sala, o frio ali era mais intenso do que no resto do castelo e seria já suficientemente sinistro sem os animais embriagados flutuando em frascos de vidro, ao longo das paredes.

Snape, tal como Flitwick, começou a aula fazendo uma chamada, mais parou em um nome, Harry Potter, e eu vi algo que nunca vira nos olhos de Snape antes: ódio, ai seilá, isso é estranho, mas não vou me meter na vida de Snape, assim como futuramente ele não deverá se meter na minha.

– Ah! sim - disse com toda a calma. - Harry Potter. A nossa nova celebridade.

Draco Malfoy, ao meu lado começou a ri com a mão na boca, assim como seus amigos gorilas, que descobri na hora da seleção serem Crabbe e Goyle.

– Fuxia Lily Malory Bittencourt. – falou.

Levantei a mão e ele me olhou.

– sinto que falta algo aqui não? – perguntou curioso.

– nananina não – falei sorrindo e muitos me olharam espantados. Mas nem liguei, com o tempo vão aprender que eu sou assim mesmo, não importa o professor.

Ele sorriu minimamente pra mim e acabou de chamar os alunos pelos nomes e olhou para a classe. Tinha uns olhos pretos como os meus, mais não aquela hora olhando pra classe não tinha um brilho de quando estava comigo. Eram vazios e gelados, lembravam a escuridão dos túneis.

– Vocês estão aqui para aprender a ciência subtil e a arte exata da criação de poções - , começou. Falava quase num murmúrio mas era possível captar cada palavra. Tal como a professora McGonagall, Snape tinha o dom de manter toda a turma calada, sem o menor esforço. Mas diferente dela ele não era um idiota que não gostava de mim, ele poderia até não gostar do Harry Potter, mais gostava de mim, nem que fosse um pouco e eu precisava desse afeto, qualé, eu sou uma crinaça órfã. Ele continuou - Como vão ver muito pouco das palermices de agitar varinhas mágicas no ar, muitos de vós terão dificuldade em compreender que isto é magia. Não espero que se apercebam em toda a sua totalidade da beleza do caldeirão que ferve suavemente em fogo lento, com as suas emanações difusas, do poder delicado dos líquidos que trepam vagarosamente pelas veias humanas, enfeitiçando o espírito, iludindo os sentidos. . . posso ensinar-vos como agarrar a fama, preparar a glória e pôr uma rolha à morte – se vocês não forem um grupo de broncos como os que habitualmente tenho por alunos.

A este discurso seguiu-se um silêncio ainda maior.

Eu o encarava fixa, bebendo todas as suas palavras, desde que eu entrei fundo no mundo mágico minha matéria favorita era porções, alem de defesa contra as artes das trevas (que ta uma porcaria). Mas poções, depois do discurso de Snape, entrou em minha mente.

Logo a frente vi uma menina que estava na borda da cadeira, supus que estava ansiosa por mostrar que não era nenhuma idiota.

– Potter - disse Snape subitamente. - O que é que eu conseguiria se acrescentasse raiz triturada de asfódelo a uma infusão de absinto?

Dessa eu lembrava perfeitamente, relaxei na cadeira e coloquei um sorriso no rosto. Percebi que Draco ao lado me olhava sem entender meu sorriso maroto, mas a resposta era tão fácil que eu não liguei.

A menina que estava na borda da cadeira ergueu a mão no ar.

– Não sei, professor - disse o Potter, provavelmente ele não leu o livro estava na pagina 52, se não me engano.

Os lábios de Snape ganharam uma expressão de desdém, o que deixou claro o que eu já sabia: ele não gosta do Potter, então só diria uma coisa para o Potter: se. .

Se fudeu meu amigo, Snape com ódio de você não deve ser nada bom.

– Pois, pois, a fama, obviamente, não é tudo na vida. – falou Snape sorrindo e ignorou a mão levantada da garota.

– Tentemos mais uma vez, Potter, onde procurarias se eu te mandasse arranjar-me um Bezoar? – essa também é igualmente fácil, pagina 78.

A menina de cabelos castanhos esticou a mão o máximo que lhe foi possível, sem ter de se levantar da cadeira.

Olhei pra Malfoy, Cabbre e Goyle que riam perdidamente.

– Não sei, professor. – respondeu Potter, que provavelmente não saberia nem o que seria um bezoar.

– Bem me parecia que não ias abrir um livro antes de começarem as aulas. Não foi, Potter? – falou Snape, ele parecia querer humilhar muito Potter, e eu estava me segurando pra não reclamar com ele, isso me deixava meio desapontada com Snape.

Será que o Snape esperava que ele se lembrasse de todos os nomes contidos no livro Um Milhar de Ervas e Fungos Mágicos? Bom eu lembrava, mas a capacidade de uns são diferentes dos outros.

Snape continuava a ignorar a mão palpitante da Grifinória de cabelo castanho. E eu já estava me irritando com ela, qualé? Eu sei tudo também, mas não preciso me exibir assim.

– Qual é a diferença, Potter, entre monkshood e acónito? - Nesse momento, a menina pôs-se de pé, a mão esticada para o teto da masmorra.

– Não sei - disse Harry calmamente, - mas penso que a Hermione sabe. Porque não lhe pergunta?

Alguns colegas riram. Mas captei que Snape não se mostrava satisfeito.

– Sente-se - gritou Snape a Menina de cabelos castanhos. - Para sua informação, Potter, temos outras pessoas que sabem todo o conteúdo, mas eu não queria a resposta de senhorita Granger, se fosse pra pedir a resposta de outro aluno que não fosse você eu perguntaria a senhorita Bittencourt. Então senhorita- Snape olhou pra mim – tens o prazer de responder as perguntas?

Era melhor eu responder, se não eu estaria ferrada, Snape está com raiva. Mas será que eu realmente respondo... ou fico calada?

Vai logo porra

Calma, já vou.

– asfódelo e absinto produzem uma poção soporífera, de tal modo poderosa que é conhecida como o golo dos mortos-vivos. Bezoar é uma pedra que se retira do estômago de uma cabra e que salva as pessoas de muitos venenos. Quanto a monkshood, é outro nome para dizer acônito. são a mesma planta. – soltei tudo, e Snape me olhou satisfeito.

– Então, não vão anotar o que a senhorita disse? – falou Snape. Houve um movimento na sala, com todos à procura de penas e pergaminhos, menos eu que já tinha tudo a mesa e já anotava a resposta de cada pergunta que ele dizia. Numa voz firme, que se sobrepunha ao ruído de fundo, Snape disse: - Sonserina ganha trinta pontos por causa da senhorita Bittencourt E a Grifinória menos trinta, por tua causa, Potter. E se não tiver fica no negativo.

As coisas não melhoraram para a Grifinória com a continuação das aulas de poções mágicas.

Snape nos dividiu em duplas, eu fiquei ao lado de Draco mesmo. Infelizmente, eu preferia a Astoria. Ele mandou todos fazerem uma poção simples para curar furúnculos, Andava em volta da gente com o seu ar majestoso e a sua longa capa preta, vendo-nos pesar urtigas secas e triturar dentes de serpente, tecendo críticas a quase todos com exceção de Malfoy,com quem parecia simpatizar e de mim, que sabia fazer essa porção a heras, mas apenas aprimorei na pratica.

– olhem como o senhor Malfoy tritura as. . . – dizia Snape, mas não se sabe como o Neville tinha conseguido derreter o caldeirão do Simas, transformando-o numa mancha retorcida, enquanto a poção se espalhava pelo soalho de pedra, fazendo buracos nos sapatos de toda a gente.

– SALVE-SE QUEM PUDER NESSA BAGAAAAÇAAA – gritei subindo na mesa, mas Malfoy me segurou e tentou me puxar pra ele subi primeiro. O empurrei e ele caiu em cima da cadeira, e seus sapatos derreteram e ele levantou os pés e se ajeitou pra subir, logo depois de mim, na mesa.

Em poucos segundos, a turma inteira tinha subido em cima dos bancos enquanto o Neville, que ficara ensopado pela poção quando o caldeirão se desfez, gemia cheio de dores à medida que umas bolhas vermelhas e ameaçadoras se lhe espalhavam ao longo dos braços e das pernas.

– Seu idiota! - praguejou Snape, limpando a poção com um golpe da varinha mágica. Parecia que ia parir um filho pela boca de tanta força que fazia, provavelmente pra não dar uma voadora no tal Nevill - Misturaste com certeza os espinhos do porco-espinho antes de retirar o caldeirão do lume.

Neville choramingou enquanto as bolhas começavam a cobrir -lhe o nariz.

– Levem-no para a ala hospitalar - , disse Snape encolerizado ao Simas. Em seguida foi vigiar Potter e Weasley que tinham estado a trabalhar ao lado do Neville.

Pela cara de Snape só tinha uma coisa a dizer: FUDEU FUDEU, OLHA NO QUE ELE SE METEU(n/a: tirei da musica do galo frito, alguém já escutou?)

– E tu, Potter, porque é que não o avisaste para não pôr os espinhos? Achaste que sobressaías se ele fizesse uma asneira da grossa, não foi? Acabas de perder outro ponto para a Grifinória.

Aquilo era tão injusto, mas não ousei falar, vai que ele fica com raiva de mim?

Graças a deus só tínhamos essa aula em conjunto com os da Grifinória, não ia aguentar ver Snape assim, era decepcionante.

Eu nem ousava a falar com ele, e não é medo de perder essa elo que tenho com Snape mas sim tinha medo de me decepcionar mais, eu poderia muito bem questionar, se fosse outro professor. mas ele não.

[. . . ]

Lá pelas duas horas antes do jantar eu ouvi alguns sonserinos rindo atrás de mim, me virei e eles seguravam.

Virei de novo e eles continuaram a rir.

Fui para o banheiro da murta, muito conhecido aqui em Hogwarts, entrei e me olhei no espelho mais não vi nada.

Virei pra sair mais por reflexo vi algo em minhas costas.

Era um pedaço de pergaminho e nele estava escrito:

“sangue ruim poluidora de ar”

Escutei risadas atrás de mim, olhei e vi Draco Malfoy.

– gostou da minha dedicatória a você sujeitinha de sangue ruim? – perguntou se encostando à parede.

Caminhei ameaçadoramente até ele e desferi um murro em seu nariz, dei fraco de propósito, não queria me meter em problemas... por enquanto.

– você é um merda Malfoy, daquelas pessoas que querem aumentar sua imagem humilhando e rebaixando os outros. E isso Malfoy, eu não suporto. – apertei sua cara com uma mão. – seu merda, o que é teu ta guardado Malfoy – falei sorrindo. Me levantei e joguei o pergaminho na cara dele, em seguida saindo dali bufando de raiva, o que fazia todos abrirem espaço pra mim passar.

Minha irritação era palpável!!!

Espere e verá Draco Morto Malfoy, vai ter troco!!!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

ate p-ssoal lindju do meu s2



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Uma Nascida Trouxa Na Sonserina" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.