Quase Uma Vingança escrita por Lola Carvalho


Capítulo 7
Ao trabalho


Notas iniciais do capítulo

Boa noitee...
Capítulo novoo! :D
Gente eu tô achando muito longo uma semana inteira para postar capítulos novos, então vou postar toda quarta e domingo daqui pra frente, o que acham? :)

Aproveitem a leitura, espero que gostem *--*



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Teresa Lisbon

A noite foi maravilhosa, dormi rápido e descansei bastante.

Enquanto eu me arrumava para ir ao trabalho, me dei conta que também não me lembrava do endereço de onde eu trabalhava. Liguei para o Patrick para pedir que ele viesse me buscar, e ele aceitou meu pedido alegremente.

– Em quinze minutos eu estou aí! – ele disse.

Quinze exatos minutos depois, eu vejo seu carro velho parando atrás do meu carro. Abro a porta e o convido a entrar.

– Obrigada por me socorrer! – eu falo um pouco sem graça e corada. Como alguém pode ser tão charmoso?

– Disponha – sorriu.

– Ãhn... Você aceita um café?

– Prefiro chá, se tiver.

– Claro! Por aqui – eu indico o caminho da cozinha para que ele me siga.

Coloquei água para ferver e fucei os armários para encontrar algum chá.

– No armário de cima – ele exclamou. Eu abri e lá estava o chá.

– Como você sabia? Já veio aqui antes?

– Bom... Já, mas te conhecendo, sei que você guardaria o chá ali, pois você prefere café a chá, e também não abre muito esse armário.

– Hm... Interessante – Ficamos em silêncio por alguns minutos, apenas nos olhando. Servi o chá e continuamos em silêncio. Até que não aguentei mais e perguntei algo que já estava me incomodando – Patrick, nós dois somos namorados?

– Como...? – Ele se engasgou com o chá – eu e você? Namorados?

– É... Quer dizer... Você é sempre tão atencioso comigo, e... Sabe onde eu guardo o chá, sempre sabe o que eu estou pensando... Parece coisa de namorados... – corei um pouco nessa hora.

– Não, nós não estamos namorando... Fique tranquila, você não enlouqueceu de vez – ele brinca ao ver que o clima no ambiente ficou tenso, eu rio. Após algum tempo sem ter muito que falar, eu bebendo café e ele chá – Eu já acabei meu chá... Estava delicioso, obrigado!

– Por nada, também já acabei meu café... Vamos?

– Sim, vamos!

Fomos com o meu carro, ele dirigindo.

– Chegamos... Se lembra de alguma coisa? – eu olhei para o prédio, mas parecia que era a primeira vez que via aquilo na vida.

– Não... nada! Parece que eu nunca estive aqui antes... Isso não é bom, não é?

– Não... Mas não se preocupe, vai recuperar a sua memória!

– Obrigada – eu sorrio gentilmente

Quando saímos do elevador Grace, Wayne e Kimball estavam aguardando com “novidades do caso”. Me contaram tudo o que eu precisava saber, mas ainda assim, eu não sabia o que fazer agora. Eu era a chefe, deveria mandá-los fazer algo, mas... O quê?

– Eu e o Cho vamos falar com duas testemunhas que passavam pela rua na hora do crime – disse Wayne – E... chefe?

– Sim?

– O diretor Bertram quer falar com a sra.

– Ah claro, claro... – Tento desesperadamente me lembrar quem é esse tal de Bertram, mas nada me vem a cabeça – É... quem é esse Bertram? – eles se entreolham, como se tivessem esquecido que eu ainda não tinha recuperado a minha memória.

– É o seu chefe... – respondeu Grace – Eu te levo lá.

– Obrigada Grace!

– Por nada! – Todos tão prestativos... Será que são assim sempre, ou só estão assim por causa da minha falta de memória?

Bato na porta que Grace me indicara e abro em seguida. Para minha surpresa, havia mais alguém na sala: Patrick Jane.

– Oh, me desculpa, eu não sabia que o sr. estava ocupado... Eu volto mais tarde

– Não, Agente Lisbon, pode entrar. Estávamos à sua espera. – disse Bertram. Eu entro e sento na cadeira ao lado de Patrick Jane.

– Lisbon, eu sei que ama o seu trabalho – meu chefe começou – e que o médico te recomendou estar em locais familiares para ajudar na recuperação da memória, mas Patrick e eu conversamos e decidimos que seria melhor para você tirar pelo menos uns 2 ou 3 dias de folga para relaxar a cabeça. Tudo bem?

– Tudo... Acho que eu não seria muito útil aqui... Não consigo me lembrar de nada!

– Ótimo! Patrick vai “cuidar” de você nesses dias...

– Por quê?

– Oras, ele te conhece melhor do que ninguém, e além do mais ele conhece algumas técnicas que podem te ajudar a recuperar sua memória.

Então era isso... Ia passar os próximos 2 ou 3 dias com o gato do Patrick Jane... Aiaiai... Se controla Teresa!


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Notas finais do capítulo

Prévia do próximo capítulo:
"Então, nos conhecemos, você era policial e trabalhava no caso desse serial killer. Eu o persegui durante mais de dez anos, e quando eu finalmente descobri quem era... Ele se suicidou... - talvez se eu desabafar com ela me ajude a superar, e, quem sabe, quando ela recobrar a memória não fique tão zangada comigo - Eu entrei em depressão, e você estava lá pra me ajudar, só que...
— O que?
— Teresa eu... Quero te pedir desculpas "


U.U Beijooos...