Quase Uma Vingança escrita por Lola Carvalho
Notas iniciais do capítulo
Boa noitee...
Capítulo novoo! :D
Gente eu tô achando muito longo uma semana inteira para postar capítulos novos, então vou postar toda quarta e domingo daqui pra frente, o que acham? :)
Aproveitem a leitura, espero que gostem *--*
Teresa Lisbon
A noite foi maravilhosa, dormi rápido e descansei bastante.
Enquanto eu me arrumava para ir ao trabalho, me dei conta que também não me lembrava do endereço de onde eu trabalhava. Liguei para o Patrick para pedir que ele viesse me buscar, e ele aceitou meu pedido alegremente.
– Em quinze minutos eu estou aí! – ele disse.
Quinze exatos minutos depois, eu vejo seu carro velho parando atrás do meu carro. Abro a porta e o convido a entrar.
– Obrigada por me socorrer! – eu falo um pouco sem graça e corada. Como alguém pode ser tão charmoso?
– Disponha – sorriu.
– Ãhn... Você aceita um café?
– Prefiro chá, se tiver.
– Claro! Por aqui – eu indico o caminho da cozinha para que ele me siga.
Coloquei água para ferver e fucei os armários para encontrar algum chá.
– No armário de cima – ele exclamou. Eu abri e lá estava o chá.
– Como você sabia? Já veio aqui antes?
– Bom... Já, mas te conhecendo, sei que você guardaria o chá ali, pois você prefere café a chá, e também não abre muito esse armário.
– Hm... Interessante – Ficamos em silêncio por alguns minutos, apenas nos olhando. Servi o chá e continuamos em silêncio. Até que não aguentei mais e perguntei algo que já estava me incomodando – Patrick, nós dois somos namorados?
– Como...? – Ele se engasgou com o chá – eu e você? Namorados?
– É... Quer dizer... Você é sempre tão atencioso comigo, e... Sabe onde eu guardo o chá, sempre sabe o que eu estou pensando... Parece coisa de namorados... – corei um pouco nessa hora.
– Não, nós não estamos namorando... Fique tranquila, você não enlouqueceu de vez – ele brinca ao ver que o clima no ambiente ficou tenso, eu rio. Após algum tempo sem ter muito que falar, eu bebendo café e ele chá – Eu já acabei meu chá... Estava delicioso, obrigado!
– Por nada, também já acabei meu café... Vamos?
– Sim, vamos!
Fomos com o meu carro, ele dirigindo.
– Chegamos... Se lembra de alguma coisa? – eu olhei para o prédio, mas parecia que era a primeira vez que via aquilo na vida.
– Não... nada! Parece que eu nunca estive aqui antes... Isso não é bom, não é?
– Não... Mas não se preocupe, vai recuperar a sua memória!
– Obrigada – eu sorrio gentilmente
Quando saímos do elevador Grace, Wayne e Kimball estavam aguardando com “novidades do caso”. Me contaram tudo o que eu precisava saber, mas ainda assim, eu não sabia o que fazer agora. Eu era a chefe, deveria mandá-los fazer algo, mas... O quê?
– Eu e o Cho vamos falar com duas testemunhas que passavam pela rua na hora do crime – disse Wayne – E... chefe?
– Sim?
– O diretor Bertram quer falar com a sra.
– Ah claro, claro... – Tento desesperadamente me lembrar quem é esse tal de Bertram, mas nada me vem a cabeça – É... quem é esse Bertram? – eles se entreolham, como se tivessem esquecido que eu ainda não tinha recuperado a minha memória.
– É o seu chefe... – respondeu Grace – Eu te levo lá.
– Obrigada Grace!
– Por nada! – Todos tão prestativos... Será que são assim sempre, ou só estão assim por causa da minha falta de memória?
Bato na porta que Grace me indicara e abro em seguida. Para minha surpresa, havia mais alguém na sala: Patrick Jane.
– Oh, me desculpa, eu não sabia que o sr. estava ocupado... Eu volto mais tarde
– Não, Agente Lisbon, pode entrar. Estávamos à sua espera. – disse Bertram. Eu entro e sento na cadeira ao lado de Patrick Jane.
– Lisbon, eu sei que ama o seu trabalho – meu chefe começou – e que o médico te recomendou estar em locais familiares para ajudar na recuperação da memória, mas Patrick e eu conversamos e decidimos que seria melhor para você tirar pelo menos uns 2 ou 3 dias de folga para relaxar a cabeça. Tudo bem?
– Tudo... Acho que eu não seria muito útil aqui... Não consigo me lembrar de nada!
– Ótimo! Patrick vai “cuidar” de você nesses dias...
– Por quê?
– Oras, ele te conhece melhor do que ninguém, e além do mais ele conhece algumas técnicas que podem te ajudar a recuperar sua memória.
Então era isso... Ia passar os próximos 2 ou 3 dias com o gato do Patrick Jane... Aiaiai... Se controla Teresa!
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Prévia do próximo capítulo:
"Então, nos conhecemos, você era policial e trabalhava no caso desse serial killer. Eu o persegui durante mais de dez anos, e quando eu finalmente descobri quem era... Ele se suicidou... - talvez se eu desabafar com ela me ajude a superar, e, quem sabe, quando ela recobrar a memória não fique tão zangada comigo - Eu entrei em depressão, e você estava lá pra me ajudar, só que...
— O que?
— Teresa eu... Quero te pedir desculpas "
U.U Beijooos...