Night Rain escrita por ZeNieR


Capítulo 9
Revenge!


Notas iniciais do capítulo

Bom dia, boa tarde, boa noite galera õ/ Esse capítulo saiu fresquinho do forno :3 Muito obrigado pra quem está lendo e acompanhando, vocês estão me dando um apoio moral muito forte, e um apoio mais forte seria que vocês comentassem ai, ficaria muito feliz mesmo *-* e tentarei melhorar cada vez mais Night Rain. Boa leitura galera ^^



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[Narrador]

– Heey Erik! Quer uma carona? - Pela janela do carro, Luis grita pro jovem que estava no ponto de ônibus.

– Ah, pode ser. - Erik se levanta do lugar imundo onde estava e abre a porta de trás do carro, se senta lentamente logo após fechar a mesma.

– Você não mora aqui em Ranchou não né? - Luis pisa no acelerador.

– Na verdade eu moro mas muito longe, então tenho que pegar ônibus todo dia para ir à faculdade. - Responde, ajeitando sua mochila cinza. Erik é um estudante de direito, desde pequeno seus pais queriam que ele fosse um ótimo advogado, além do mais, sua mãe era uma. Ele teve uma infância nada cativante, todo final de semana seus dois primos iam para sua casa e ficavam o sábado todo, seus pais não sabiam mas Erik apanhava muito deles sem motivo algum, simplesmente queriam descarregar sua fúria pelos punhos na cara dele, Erik já não aguentava mais tanta frustração que resolveu se vingar no outro sábado. Veio final de semana e pela janela Erik pode observar seus primos entrando pelo vasto portão de seu quintal. Logo desce do banco onde olhava e abriu o pequeno baú que tinha próximo dele, ele tira uma faca de açougue muito afiada, cortava qualquer coisa com apenas um toque. Ele fecha o baú e esconde a faca nas costas se direcionando à porta onde encontra seus primos maus.

– Oi Erik, vamos brincar de que hoje? - A voz assustava ele, sua mãe estava na cozinha preparando o almoço enquanto ele estava só com eles dois.

– Hmm... tenho uma brincadeira nova, vamos pra um lugar vazio que ensino a vocês. - Não esperava a hora de finalmente se vingar.

– Beleza então. - Disse o primo mais velho. - Tenho um lugar bem vazio que eu conheço, nos acompanha?

– Claro, porque não? - Deu um sorriso para os primos que logo se viram e começam a andar.

Depois de um tempo caminhando, eles chegaram num beco sem saída, porém esse beco era grande, tinha uma quadra de basquete nele cercado por altos muros.

– Vocês querem jogar basquete é? - Disse Erik que estava um pouco distante de seus rivais. - E minha brincadeira nova não querem tentar não? - Um de seus primos tira a camisa e joga no chão, demonstrando tamanha força.

– Então vamos ver. - O mais velho começa se aproximar. - Qual é sua brincadeira? - Nesse mesmo instante Erik puxa a faca de suas costas e arremessar em direção ao seu primo que acerta em cheio sua testa. Com a faca encravada em sua cabeça ele cai no chão, boiando em seu próprio sangue. Erik começa a andar lentamente em direção ao seu primo mais novo.

– PARE POR FAVOR!!! EU FAÇO TUDO O QUE VOCÊ QUIZER, ME DESCULPE POR FAVOR, TENHA MISERICÓRDIA!!! - Desesperadamente seu primo começa a gritar, mas ninguém podia ouvi-lo pois estavam em um lugar muito isolado dos outros. Erik pisa na cara do defunto e puxa com força a faca, que espirra sangue pra todos os lados. O medo da morte começa atormentar seu espírito de brigão, o indivíduo corre para o portão e começa a bater loucamente, quando percebe que não consegue abrir ele vê que está trancado, em seguida olha para trás e Erik vem correndo em sua direção com a faca empunhada em sua mão. - NÃÃÃÃÃÃÃO!!! - Foi o último grito que ele deu antes da faca penetrar em sua garganta, ele começa a se mexer observando os olhos dele e cai no chão. Erik não podia ficar mais feliz naquela hora, finalmente ele tinha acabado com todo sofrimento de uma vez por todas, a quadra estava suja de sangue e ele tinha que dar um jeito rápido antes que alguém percebesse, mas logo pensou que já que ele era uma criança de sete anos ninguém iria desconfiar dele, ele destranca a quadra e abandona o local como se não houvesse acontecido nada.

~~~~

– Eu também moro longe do centro. - Disse Luis enquanto buzinava no trânsito. - Mas nada que um carrinho não resolva né? - Deu uma risada irônica pelo retrovisor.

– É, pena que eu sou pobre mesmo e tenho que ir de busão. - Os dois dão uma risada.

– Pô cara, aproveita que temos o mesmo caminho e eu te dou uma carona, que tal?

– Pode ser. - Luis sempre foi o cara que gosta de ajudar as pessoas, seu pai é um médico famoso de Ranchou e agora estava tentando descobrir o motivo da epidemia que estava dominando a pequena cidade. Quando era criança, Luis estava no jardim de sua casa quando de repente um passarinho cai no chão, ele ficou assustado e logo foi ao encontro do pequenino, ele estava com a asa quebrada, Luis corre para sala e coloca o passarinho sobre a mesa, ajeita a asa com seus dedos e rasga um pedaço de sua camisa e enfaixa com ajuda de um esparadrapo, ele ficava preocupado mesmo se ele apertasse muito iria machucar ele, então não deixou nem frouxo e nem forte. Foi passando os dias e Luis domesticou a pequena rolinha, de dia ele deixava-a solto pelo quintal de sua casa e ao anoitecer, colocava numa caixa de papelão grande para que ela pudesse dormir em segurança.

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Depois de um tempo na estrada...

– Minha casa fica logo ali, se quiser pode me deixar aqui mesmo que vou andando de boa. - Disse Erik arrumando suas coisas para poder sair do carro.

– Tudo bem. - Luis abre a porta pro seu amigo, que se levanta rapidamente e fecha a porta devagar. - Se precisar de alguma coisa é só ligar. - Erik mora sozinho também, seu pai comprou um apartamento para que ele possa fazer sua faculdade, e seu pai por outro lado, mora em outra casa próximo ao centro de Ranchou, porque fica perto do hospital onde ele trabalha e também não queria que ninguém e nada atrapalha-se sua carreira.

– Tranquilo Luis, obrigado mano. - Os dois apertam as mãos, e Luis pisa no acelerador, o escapamento do carro faz um barulho muito forte pela rua toda.

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Era final de tarde, Erik não estava longe de sua casa, porém tinha que andar um pouco até lá. No caminho ele passa por uma pracinha, tinha algumas pessoas comprando salgados e lanchando nos bancos da praça, e em um dos bancos ele vê Nick e Lisa jogando xadrez.

– Hm... - Nick pensava antes de fazer qualquer movimento com suas peças, ele estava em uma situação difícil pois estava sem sua rainha.

– Anda logo seu cabaço, você é muito lerdo! - Lisa fala, com o cotovelo sobre a mesa e sua cabeça apoiada na mão.

– Ta com pressa? Quer da meia hora de bunda enquanto isso? - Lisa começa a gargalhar, então Nick faz uma jogada avançando seu cavalo sobre o peão dela.

– Você tem cérebro? - Lisa move sua rainha, passando pelo cavalo e encurralando o rei dele. - Xeque-mate!

– Ein? Como? Impossível ! Você está de hack! - Nick arregala os olhos.

– Depois te dou umas aulas jaé? - Nessa hora Erik chega ao encontro deles.

– Olá galera. - Ele passa seus olhos no local. - Jogando xadrez? Quem venceu?

– Ainda tem que perguntar ? - Nick responde, guardando as peças na caixa.

– Ele não sabe perder, só isso! Mas ein Erik, quer jogar com a gente não? - Lisa questiona, se levantando da mesa e ajeitando seus cabelos curtos.

– Não não, hoje eu estou exausto por causa da faculdade.

– Realmente. - Colocando a mochila nas costas, Nick anda um pouco pro lado contrário deles. - Acho que vou indo então, a gente se vê mais tarde galera.

– Ok Nick, depois a gente marca a revanche. - Lisa diz, e Erik da uma risada.

Erik não estava lá nas melhores condições, estava cansado ao extremo e com muito sono, Lisa conseguia perceber isso sem fazer o menor esforço.

– Então Erik, você vai pra casa agora?

– Acho melhor sim né, não estou nem me aguentando em pé.

– Quer que eu o acompanhe? - Já estava ficando de noite, e as pessoas que estavam na praça começaram a ir embora.

– Não não tudo bem, obrigado. - Eles dão um beijo no rosto e Erik se vira. - Valeu Lisa.

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Lisa andava na escura rua enquanto lembrava das aulas de Biologia que eram um tédio, uma vez eles prepararam um plano de colocar o apagador na ponta da porta pra quando a professora passar o apagador cair em cima de sua cabeça.

– Tudo pronto pro plano? - Mark pergunta pro Nick que arruma o apagador sobre a porta.

– Claro Senhor Markito! - Ele desce da cadeira onde estava. - Aê turma, vamos ficar de boa nos nossos lugares e esperar aquela velha maldita chegar. - Lisa estava quieta no canto da sala observando todos, a turma estava quieta pois os únicos que estavam armando mesmo era Mark e Nick. Depois de um tempo a porta se abre, Nick estavam com esperanças de trolar a professora quando de repente entra a diretora na sala, o apagador cai em cheio na cabeça dela. A turma não se segurou e começaram a rir ao contrário da diretora, que pegou o apagador.

– Poderia saber quem foi o engraçadinho que armou isso? - Ela pergunta pra eles, todos ficaram quietos.

– Tenta perguntar pro Nick, acho que ele deve saber. - Lisa diz, todos olham pra ele.

– Mas... ein? Eu não sei de nada! - Nick tenta se defender.

– Poderia descer para a diretoria comigo querido Nick. - A mulher velha fala pra ele.

– Afe, Lisa na boa... - Agora sim que todos riram dele.

– Bom passeio Nick, também amo você. - Ele e a mulher saem da sala de aula.

~~~~

Nessa hora, Lisa lembrou de Gaby na turma, era sempre foi muito quieta e ficava muito na sua. Bateu uma saudade no coração de Lisa que puxou o celular do bolso e discou o número dela.

– Alou? Gaby?

– Lisa... - Ela estava chorando aos horrores.

– Gaby?? O que houve??

– A Mari... a Mari... ela está morta! - O corpo de Lisa congela na mesma hora.

– Co-como assim? Espera que eu já estou indo ai pro cen... - A chamada caiu.

~~~~

Erik caminhava pela deserta rua que levava à sua casa, postes de luz iluminavam o lugar onde estava, ao andar mais um pouco ele vê um vulto passar no beco a sua frente, assustado e curioso ele segue o vulto, entrando pelo beco estreito, o ar começa a ficar mais frio "Que diabos é isso?!" pensou. Ele continua andando pelo beco até que ele encontra uma curva, ao se virar ele observa novamente o vulto saindo do beco e indo pra direita "Dessa vez você não escapa!". Ao virar, ele caminha até chegar numa casa, nessa casa havia um portão que estava aberto "Hm... deve ter vindo por aqui.". Erik entra pelo portão e se dirige à porta, ele coloca a mão na maçaneta e logo percebe que está aberta, ao abrir à porta uma pessoa estava à sua espera, paralisado Erik não conseguia mexer seu corpo "Quem é esse mesmo?", a misteriosa sombra morde seu pescoço sem dó "Ah é mesmo... esse é o Richard... meu primo..."


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Notas finais do capítulo

Não esquecem de comentar por favor ^^ Obrigado gente õ/



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