Buscando A Verdade escrita por Ana Wayne


Capítulo 4
Capítulo 03


Notas iniciais do capítulo

Me desculpem o cap trash de hoje!



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 ju– Já vai! – Gritou Bonnie enquanto andava em direção a porta, onde alguém batia com uma força estrondosa do lado de fora. – Céus! Eu já disse que já vai! – Resmungou abrindo a porta e dando de cara com um velho conhecido.

Era um homem (Hugh Jackman) alto. De cabelos negros com alguns fios brancos propositalmente bagunçados. A pele possuía um tom ligeiramente bronzeado, onde os olhos castanhos mel sempre se destacavam, de uma forma ou de outra. Usava roupas trouxas, mas mesmo assim se encontrava muito elegante.

Ao vê-lo Bonnie suspirou e deu espaço para ele passar.

– Há quanto tempo, Majestade!

– Onde ela está? – Perguntou entrando sem qualquer cerimônia. Com um suspiro pesado a senhora revirou os olhos e então disse.

– Sabe, Alec, é educado cumprimentar as pessoas e pedir licença para entrar em suas casas?! – Comentou com sarcasmo em sua voz. O rei virou seus olhos para encará-la e deu um sorriso de canto.

– E é educado deixar saber onde minha filha se encontra!

– Hermione saiu para cavalgar!

– Katharina! O nome dela é Katharina! – Reclamou com uma voz brava enquanto a dirigia um olhar irritado. – Céus mulher! É tão difícil entender isso?

– Bom... Diga isso para ela, quando ela chegar! Ela não deve demorar muito! – Completou por fim. – Mercedes prepare o chá.

– Para quantas pessoas, senhora?

– Cinco! Brigitte vem ver Hermione hoje!

– Certo!

– Ela também sabia? – Perguntou o rei olhando para a mulher a sua frente. Aquela que dera a luz a mulher que mais amara em toda a sua vida.

– Sim! Brigitte também fez o voto perpétuo como eu e Megan. – Disse em um só fôlego. – De qualquer forma deixe-me mostrá-lo algumas fotos de sua filha mais nova.

Estendeu o braço como quem guiava o caminho. E mesmo relutante, Alec a seguiu.

---.---

Durante 15 anos ele esperara por aquele reencontro. Durante 15 anos imaginara como ela estaria. Durante 15 anos se preparava para o que diria a ela. Durante 15 anos pensava que a primeira coisa que faria seria dá-la um forte abraço. Mas agora quase tudo ruía. E agora, ele acabara de encontrá-la. Ela estava linda naquela roupa de montaria. E todos os 15 anos de falas ensaiadas se travaram em sua garganta e seu abraço não poderia ser dado, pois ambos se encontravam paralisados.

Ele se aproximou dela, que continuava parada no mesmo lugar. Parecia hipnotizado. Ou encantado, estendeu as mãos e as levaram ao seu rosto. Ela sorriu ao perceber que os polegares das mãos dele passavam por seu rosto com cuidado, acariciando cada traço, como se tentasse memorizar cada traço dela. Ele também sorria e ambos pareciam hipnotizados.

– É você mesma, Katharina? – Perguntou-a, ela acenou a cabeça positivamente e o sorriso dele aumentou.

E observando o garoto a sua frente. Sabendo que ele deveria ter pelo menos uns bons vinte centímetros a mais do que ela. E que possuía aquele corpo todo moldado em belos músculos bem trabalhados. Ele lhe parecia tão frágil e tão vulnerável ali, a sua frente. E ela o abraçou, sem pedir por qualquer permissão. Ela simplesmente o abraçou. E ele, depois de poucos segundos a abraçou também. E ela se sentia tão segura nos braços daquele que era seu irmão.

Ele sussurrava seu nome em meio aquele abraço. Como se quisesse ter a certeza de que era ela, sua irmã, e não outra de suas ilusões. E ela o abraçava com ternura e carinho.

– Eu esperei tanto tempo para poder vê-la de nova Katharina!

– Eu sei... – E sorriu para ele. – Vamos, vovó está nos esperando para o chá da tarde! – Disse com um sorriso.

A velha já sabia sobre ela... Pensou. Sua irmã sempre tão perto que jamais imaginara que pudesse reencontrá-la na casa de sua avó materna. Sorriu em desgosto, mas acabou aceitando ao perceber o carinho que ela nutria pela mulher idosa. Ela sorriu e o levou de volta para casa, enquanto ele desejava que aquilo não fosse mais um sonho, pois senão não desejaria acordar tão cedo.

---.---

Blaise estava exausto. Procurava uma forma de livrar Hermione dos espíritos das irmãs Vincent, mas não sabia que tipo de magia elas usavam. Mal sabia do porque elas a perseguiam. Olhou para o teto muito irritado. Hermione! Onde ela estava no fim das contas?

– Hey! Blaise! – Disse Malfoy entrando no quarto.

– Draco! Aconteceu algo? – Perguntou sem real interesse.

– Sim... Aaron pretende fazer uma festa e nós estamos intimados a comparecer!

– Você quer dizer convidados!

– “Nem que eu tenha que jogar um Imperius em cada um de vocês, vocês dois vão estar nessa festa” e essas foram as palavras exatas dele! – Imperius. Riu mentalmente, a única das três imperdoáveis que não funcionava em si.

– Quando será essa festa?

– Agora! Acho melhor você se arrumar, a não ser que queira a Imperius sobre si! – Brincou. Infernos! Malfoy não sabia que brincava com fogo.

Ele não queria ir nessa festa, mas iria. Uma rápida aparição para que Aaron não reclamasse e então iria embora. Mais tarde inventaria uma desculpa esfarrapada para ele. Trocou de roupa mecanicamente. Mal se importando com o que colocava. Observou Malfoy terminar de se arrumar. Ele sabia que Malfoy escondia algo. Ele sabia que Draco também nutria um interesse em Hermione, e sabia que talvez chegasse uma hora em que eles iriam brigar. Mas ele tinha uma vantagem. Ou melhor, ele tinha várias vantagens. Malfoy não era pareô para ele. Mas sabia que uma hora ele interferiria. Suspirou.

– Então, vamos? – Perguntou com falsa animação.

Revirou os olhos e com um falso sorriso respondeu.

– Claro!

---.---

Estava escuro naquela sala. Escuro demais para se enxergar mais do que a luz das chamas azuis* tocavam. Mas logo se percebia a sala era um lugar amplo e redondo, com chão e paredes de blocos de pedras pesadas e sólidas. Com pequenas galerias no topo da sala, em torno do canto onde se encontrava um pequeno altar com um trono de outro maciço em seu topo. Neste trono sentava-se uma figura de rosto desconhecido, encoberto pela escuridão da noite. E a abaixo de si se encontrava um homem ajoelhado de cabeça baixa e sinal de total submissão.

– Então a última herdeira apareceu? – Perguntou uma voz grutal e sombria.

– Sim, meu mestre! – Respondeu aquele que estava ajoelhado.

– Ótimo! Isso significa que já tenho o sangue de todas elas!

– Mas milord! – Interrompeu-o com uma voz baixa e temerosa.

– Porque não possamos usar seu irmão? O príncipe!

– Oh, não! Não teria o mesmo efeito! – Replicou. Sua voz amarga e sombria seria capaz de fazer o próprio Voldemort temer em suas vestes de tanto medo. Havia algo escondido naquela voz, um ódio profundo e ardente que queimaria até os ossos de algo. – O príncipe não possui tudo o que sua doce Katharina possui! Ela possui mais do que apenas o sangue das Vincent! Ela possui a própria essência delas! Ela possui a elas. – Riu de alguma piada interna. – Sacrificá-la seria o mesmo que matar a todas as Vincent!

– Mas então por que matar a todos? – Perguntou a voz novamente, com um incomodo terror.

Com medo de sua própria ousadia. O riso estridente e cruel do homem ecoou em seus ouvidos e ele se viu tremendo. Nada de bom vinha dos risos de seu mestre. Nada de bom viria dali.

– Por que tão piedoso, Arthur? – Perguntou-lhe com a voz cruel. – Existe algo que eu não saiba?

– Não Milord! Apenas acho que seria desnecessário matar a todos se apenas a menina já serviria como um bom sacrifício para ele.

– Tão tolo... – Respondeu o Lord, rindo cruel e sombriamente. Os arrepios vinham-lhe no corpo quase que instantaneamente. – Sabe porque faço tudo o que faço, Rushman? Por poder! Eu sou o ser mais poderoso que habita a Terra e mesmo assim meus poderes não são nada se não estiverem completos. – Gritou irritado. – Eu esperei séculos para que o sangue daquelas Vincent se juntasse em apenas um! Eu esperei séculos para que meu poder possa voltar a sua glória total. E acredite, Arthur Rushman, eu não vou parar até ter o meu poder de volta!

Os olhos brilhavam em um vermelho perigoso de irritação. Arthur não era o mais inteligente dos homens, mas ele sabia que seu mestre era um homem sem qualquer escrúpulo. Que mataria a quem bem lhe entendesse. Quer fosse por bem ou por mal. Quer fosse quem fosse. Amigo ou inimigo. Sem qualquer remoroso ou arrependimento. Ele simplesmente mataria.

N/Bella

Apesar do cap. tá um lixo espero que todos tenham gostado! Mas um momento propaganda aqui:

Eu to escrevendo uma nova fic, junto de VickWayne. 

http://fanfiction.com.br/historia/415641/Eu_Elas/

Eu & Elas

Sirius Black tem a vida perfeita. Aos 32 anos já é um importante empresário de sucesso que tem várias mulheres a seus pés. Tem bons amigos, uma boa renda e a bela médica Marlene McKinnon como noiva. Mas a chegada de Hermione, sua jovem filha de 16 anos, vai trazer de volta todo o seu passado. Inclusive a louca Carly Devison, a mãe de sua filha.

Se quiserem dêm uma passadinha lá, falou?

Bjs e abraços!

Bella Wayne


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Notas finais do capítulo

Rei Alec -> Hugh Jacman -> http://images6.fanpop.com/image/photos/34400000/Hugh-Jackman-hugh-jackman-34434299-994-1060.jpg

Sala macabra -> http://greenleewow.files.wordpress.com/2012/06/03throneroom.jpg


* Para quem já realizou o teste da chama sabe que é possível a existência de chamas de várias e diferentes cores. E o azul é uma delas. Existem vários elementos que podem deixar uma chama azul: arsênio, césio, cobre... E vários outros, mas não vamos quebrar a magia não?