Meu Acampamento de Verão escrita por Diva Fatal


Capítulo 61
Capítulo 61- Pomo da Discórdia


Notas iniciais do capítulo

Gente, demorei, estava sem ideias, mas agora estamos já no final da fic, ainda haverá mais, previsto talvez para terminar pelo cap 70 ou mais.. Espero que gostem desse ep ^^



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O pântano se estendeu por pelo menos mais dois quilômetros a pé. Ouvia o sibilar de serpentes e grunhido de crocodilos perto da água. Sapos continuavam a coaxar.

As árvores ficavam cada vez mais juntas, unidas formando uma mata fechada com um caminho lamacento. Não sabia como, mas Katie fez o seu caminho tornar-se seco, toda a lama endureceu, secando tão rápido que a máscara de lama na superfície da terra tornaram-se pequenas placas rachadas; ao pisarmos elas esfarelavam. Olhei para trás e no intuito de ver nosso caminho, percebi logo em seguida que a terra voltava a ser lamacenta e barrosa, assim como as árvores que voltavam ao seu lugar fechando o caminho pelo qual passamos.

Era como se nunca tivéssemos estado lá.

Alguns pontos luminosos zuniam por cima da água do pântano ao nosso lado, caminhávamos pela margem em busca da orientação da lua, ela brilhava a nossa frente, agora já era difícil avistá-la, as árvores e suas longas cortinas de folhas cobriam tudo a cima das nossas cabeças.

Desaceleramos um pouco, parando por alguns minutos para descansar, acabei percebendo que as nuvens não se moviam, estavam congeladas num céu onde as estrelas não brilhavam, a pálida lua em formato minguante sorria para nós em uma pálida prata estranha. Quando havíamos chegado a lua estava cheia.. em que tipo de planeta algo assim ocorre?

“Onde diabos estamos?...”

–Katie, que lugar é esse? –perguntei calmamente fitando seu rosto sereno e entediado.

–É complicado... mas posso lhe dizer que estamos quase no local certo. –a semideusa deu-me um longo sorriso, quase tão largo quanto o sorriso que estava esculpido naquele céu enfadonho.

Prosseguimos pela escuridão absoluta, não sabia como Katie guiava-se naquele breu, eu apenas segurava na manga da sua camisa e torcia para não pisar em falso e cair.

A garota cantarolava alegremente, sem pressa, sem preocupação. O estranho fato que me preocupava era o seguinte: Ela era uma bruxa.

Já havia visto Harry Potter, já havia visto filmes de magia, feitiçaria, lido contos históricos sobre isso, mas de alguma maneira... nunca entendera muito sobre feiticeiras, bruxas, sacerdotes... não sei se isso há algum contexto, mas deve possuir alguma ligação distinta.

Enquanto perdia-me em meus pensamentos monótonos e fantasiosos, não percebera que Katie havia parado de caminhar, acabei por batei o meu maxilar em seu ombro, e por sinal, acabei mordendo a língua, estava sangrando na lateral onde o meu canino esquerdo havia se afundado e perfurado.

Dei um berro de dor e uma lágrima de raiva escorreu. Não sabia oque era pior, os pernilongos em cima de mim furando minha pele para beber do meu sangue, ou a dor na língua junto ao gosto salgado e um cheiro metálico que invadia minha boca graças ao ferimento causado por ninguém além de mim mesma.

–Maldito seja! –dei um grito amaldiçoando o ocorrido.

Levantei a cabeça percebendo um contexto que com certeza não deveria estar lá...

A frente o pântano havia sumido, um sol agradável da manhã brilhava, refletindo nas longas ondas azuis de uma praia possuidora de areia branca.

Não havia como compreender, meus olhos se alargaram e meu rosto mudou de expressão, passando de uma perfeita cara “poker face” para uma careta descomunal.

Em cima de nós a lua continuava sorrindo, ao nosso lado crocodilos nos observavam boiando apenas com seus olhos a cima da água. Um sapo passou por entre meus sapatos, saltando sem medo algum da presença humana.

–Chegamos. –sorriu Katie acelerando o passo até a praia.

A acompanhei esfregando os olhos como se estivesse sonhando acordada, tentando ter certeza de que isso era real.

Nos limites do pântano para o céu ensolarado eu percebi, aquilo era de fato um portal. A nossa realidade parecia ondular como uma nuvem de ceda, as extremidades daquela praia atrativa possuíam bordas negras, parecia com gelatina, escorria gordurosamente me trazendo náuseas, o chão tinha essa faixa negra e gosmenta marcando a entrada para aquele local. Sem contar que toda a sua extremidade oval daquele portal era completamente feita daquela gosma.

Algumas gotas pretas pingavam, era uma saliva estranha, fantasmagórica, lembrava-me apenas do cheiro de chá de boldo, o líquido que ninguém em sã consciência teria prazer em degustar.

Katie passou com um salto, desviou-se de uma gota salivante e grossa desse líquido que demarcava as fronteiras do portal. Tentei imitá-la, mas acabei melada de qualquer jeito, uma grande enxurrada da gelatina escorreu pelo meu braço, a textura era como uma grande meleca fria, uma gelatina que assim como a água não tomava uma forma.

–Eca! –sacudi o meu membro que havia se melado, a gosma despregou-se e caiu por terra, dissolveu-se transformando-se na minha própria sombra. –Hã?

Uma figura humanoide esperava na nossa frente. De costas admirando as ondas do mar, um sobretudo pendia dos seus ombros até as canelas.

O cabelo extremamente negro estava bem cortado, tinha certeza de que era um homem, aparentava ter 1,80 metros e cheirava a manga.

O garoto virou-se revelando sua face. Olhos quase tão negros quanto o carvão natural pareciam reluzir na sombra dos seus cabelos.

A boca possuía covinhas elegantes, deixando-o com mais cara de garoto do que um adulto. Seu cabelo recém cortado estava perfeito, sob medida formando um topete longo e pontudo. A pele pálida possuía apenas um único sinal bem escuro que ficava na bochecha direita.

–Olá menina, estive esperando a tarde inteira. –seu sorriso sumiu tão rápido quanto o portal atrás de nós, fechou-se em pura gosma negra e evaporou tomando a forma das sombras da vegetação rasteira a nossa volta. –Deixaram a Lady esperando.

–Houve alguns atrasos, aquele pântano é mais longo do que eu esperava. –Katie como sempre, não estava nenhum pouco abalada, mesmo depois da longa caminhada. O sorriso não desaparecera do seu rosto.

–Agora diga-me oque esta acontecendo. –fitei o rosto de ambos, revezando olhando fundo nos olhos do garoto e de Katie.

–Ainda nem apresentei-me –brincou ele estendendo a mão pálida, seu sobretudo abriu-se revelando apenas uma calça, um tênis esportivo e um peitoral pálido nu, completamente definido. Ele era lindo... –Meu nome é... –o rapaz foi cortado por uma voz feminina que sem dúvidas eu já ouvira.

–Therion! –elevou-se a voz. –Quem esta ai?

Olhei além de Therion e vi uma mulher possuidora de cabelos negros soltos até os seios, serpenteavam e ondulavam, nas pontas formavam círculos abertos elegantes.

Seus pés estavam enterrados na areia molhada um pouco acima da quebradiça das ondas. Uma tatuagem de uma lua minguante era exposta em seu ombro, precisamente detalhada, sua tatuagem parecia brilhar e bruxulear levemente contra o sol.

Trajava um biquíni preto cobrindo os seios, a peça de baixo estava coberta por uma canga branca quase transparente, deixava-a com uma aparência divina, exibindo o preto do seu biquíni por baixo do tecido com graça e leveza.

Óculos de vidro preto com lente redonda estilo astro do rock anos 70 cobriam seus olhos. Eu sabia exatamente quem era esta mulher.

–As visitas chegaram! –girou ele para a mulher poder ouvi-lo mesmo com o barulho da quebrada das ondas.

–Ótimo, vamos para dentro.. –ela tentou levantar-se, ficou tateando o chão a sua volta procurando algo essencial, até que conseguiu encontrar o seu cajado preto avermelhado, um vermelho escuro gótico de aro fino.

Ergueu-se apoiando seu peso no objeto, o mesmo tremeluziu, pude ver a serpente fina que circundava o fino cajado que se destacava naquele cenário, tanto quanto o tal Therion, tão sombrio para um local tão claro.

–Vamos. –aproximou-se a cega mapeando a superfície da areia em seu caminho com o talo da vara de pedra rubra.

–Como desejar. –Therion respondeu erguendo a mão na direção da mulher que uma vez fizera uma visita ao meu quarto em Malibu.

Lembrava-me dela, Chris, a filha de Hécate.. caminhava em nossa direção, até que um rasgo se abriu no ar, como se uma lâmina tivesse cortado a dimensão da praia bem na frente da garota.

Therion permanecia imóvel, o braço apontado naquela direção. Vento frio fustigou a pele da garota e jogou seus cabelos para trás.

A gosma negra começou a formar-se a medida que ela se aproximava, alongando a fenda quase transparente, se não fosse a visão do local ao qual ela iria entrar eu podia jurar que não veria.

Gosma negra esticou o portal, surgindo de dentro para fora, pingando e manchando a areia enquanto o sol começava a ficar mais e mais quente graças ao horário seja lá onde estivéssemos.

A passagem tornou-se oval e grande o suficiente para que uma pessoa atravessasse. Quando Chris cruzou as fronteiras daquela fenda no espaço tempo, simplesmente sumiu, do nada a porta fechou-se e a gosma foi cuspida no chão, dissolvendo-se até tornar-se sombras das ondulações da areia.

Baixando o braço ele lançou-nos um sorriso pálido e incrivelmente branco. Abriu sua mão apontando-a para baixo de nós, um portal simplesmente se abriu no chão engolindo a mim e Katie que nem ao menos tivemos tempo para gritar, reagir foi impossível, numa fração de segundo estávamos caindo, consumidas novamente por outra dimensão.

Voltei a abrir meus olhos, meu coração estava disparado, martelando meu peito como se quisesse saltar pra fora.

Observei afoitamente o local ao qual viemos parar, Katie estava do meu lado, ambas sentadas num sofá branco felpudo, travesseiros também brancos amaciaram nossa queda. Olhando para cima ainda via o portal aberto e Therion gargalhando lisonjeado com seu “bom trabalho”.

Não demorou para saltar atrás de nós. Aterrissou em pé no sofá, entre mim e Katie.

Desceu do sofá a passos largos, o garoto parecia um felino brincalhão, entretido com a cara que eu e a filha de Deméter havíamos feito ao cairmos, dizia ele que fora hilária.

A passagem fechou-se deixando cuspir gosma negra e fria em todos os lugares, incluindo em mim, sentir aquela coisa fria, húmida e estranhamente horrenda me deu náuseas, balancei meu corpo igual a um cachorro disparando água para todos os lados depois de molhar-se. A gosma se diluiu não só na minha pele, mas também naquele local ainda inexplorado pelos meus olhos curiosos.

As sombras encontraram seus lugares, fundiram-se não só em mim, ou em Katie, ou até mesmo no próprio Therion, mas também nos objetos que ali haviam.

No teto aonde houvera um portal, nada mais continha a não ser um ventilador que encontrava-se parado.

Isso mexia com a minha cabeça.. Desafiava as leis da física...

Espiei a sala, Therion sentou-se numa cadeira acolchoada a nossa frente.

Portas duplas levavam a um corredor, e talvez ao restante dos cômodos. A lateral direita do tapete persa no chão levava a cozinha, percebi isso graças a barulheira que ouvi vinda de Chris, que parecia brigar com cadeiras dentro da cozinha.

–Não é melhor ir ajuda-la? –perguntou Katie espiando pela janela em cima de uma escrivaninha.

No batente da janela havia uma muda de plantas já mortas, do jeito que estavam, secas e completamente desfiguradas não era possível reconhecer de qual espécie pertencia.

Katie prostrou-se diante a falecida carcaça vegetal e estalou o dedo, imediatamente não só a planta, mas também a terra em que se encontrava ganharam vida. Cada grão de terra adubou-se, um pouco de musgo surgiu na superfície de encontro a planta deixando-a amaciada. O pequeno arbusto era uma violeta, floresceu rapidamente.

Katie ficou em pé e acabou por sentar no braço do sofá um pouco longe de mim, entretida perdia-se numa conversa sobre varejeiras e sereias nas encostas de São Francisco.

Atrás do sofá havia estantes e estantes cheias de livros, livros com letras em pontinhos.. não sabia o nome deste alfabeto, mas era uma língua para cegos.

Chris apareceu com uma bandeja de chá flutuante, ela literalmente flutuava seguindo os passos da semideusa. Tirou os seus óculos pretos e repousou-os na mesinha de centro, sentou numa cadeira de balanço pondo um travesseiro nas costas e começou a se balançar enquanto a bandeja de chá servia-se aos convidados.

O bule enchia xícaras com o delicioso chá de jasmim, elas pousaram nas mãos de cada um. Aproveitei, pois a sede era enorme, assim como a sujeira no meu corpo.. melhor nem falar dos meus sapatos, sorte ela ser cega, pois eu não me convidaria a entrar na minha própria casa.

–Agora que estamos acomodados –ela sorriu dando uma leve golada no chá. –vamos as dúvidas. Phoebe, vou lhe contar por qual motivo esta aqui.

Me curvei no sofá ponto os cotovelos nos meus joelhos e apoiando a xícara na mesinha de centro.

–Estou ouvindo. –fitei-a observando sua tanga branca que ondulava a medida que uma brisa fina e suave adentrava pelas portas duplas do corredor e corria até o outro lado da sala saindo pela cozinha.

–Meu irmão gêmeo, Eric, recebeu um chamado do Coven, portanto não esta entre nós, creio que ele adoraria estar presente para esta conversa. –um sorriso fantasmagórico formou-se em seu rosto. –Você foi trazida aqui por Katie graças a meu pedido.. e também por influências superiores.

Influências superiores? –repeti em um tom de questionamento.

–A deusa Hebe. –completou Therion sacando uma moeda de bronze de algum dos bolsos do seu sobretudo. Ficou encarando-a e passando-a pelos seus longos dedos calejados.

–Obrigada, Therion. –Crhis aumentou sua voz. –Os anjos tem um interesse por você, e eles estão certos por lhe cobiçarem. –seus olhos se estreitaram. –Mas não é por esse motivo que lhe trouxe aqui. Você terá de alcançar as escadas do céu, de alguma maneira, romper as portas do paraíso e resgatar a alma do que algum dia foi um ser divino.

–Não entendo...

–Entenderá quando chegar a hora, você compreendeu certas coisas ao decorrer deste ano. –a filha de Hécate cruzou as pernas e deixou a franja mau cortada cair na frente do rosto. –Esta na hora de você saber como começar a sua jornada, tudo oque você passou até agora foi como um treino. –seus olhos de pupila branca estreitaram-se, por um segundo imaginei que ela de fato conseguia ver-me e se deleitava com meu estado deteriorado. –A brincadeira acabou, a profecia deve ser cumprida, eu lhe darei a chave, já que seus amigos anjos não conseguem nem isso fazer.

A feiticeira ergueu a mão e deixou a palma aberta, o ar tremeluziu, senti cada partícula de poeira se mover, sendo sugadas para a palma aberta de Chris. Uma neblina branca bruxuleou a superfície de sua pele pálida e brilhou em dourado.

Logo tudo oque restou da cena anterior era uma maçã dourada, do caule até a ponta, esta maçã era estranha, haviam círculos, símbolos, pentagramas e letras que eu sabia dizer que carregavam poder, carregavam magia pura, só de fitar o fruto já era doloroso.

Therion ergueu-se e pegou a fruta estendida em sua direção, percebi que na verdade não era uma maçã real, parecia ser feita de metal, um metal dourado muito diferente do ouro, muito diferente de qualquer minério que eu já havia visto ou tomei conhecimento.

Reconheci a estrela de sete pontas, um pentagrama com uma cruz torta e outras três cruzes retas repreendendo-a, como se a contivessem dentro daquele circulo com significados ocultos para mim.

Percebi uma linha aberta cortando o alto da maçã, perto do talo, como se pudesse abri-la e espiar oque esta dentro.

O rapaz fechou os olhos e sussurrou palavras em uma oração, o feixe para abrir a maçã brilhou em vermelho, era como se estivesse derretendo, a abertura foi completamente derretida, fechando-a completamente, agora não se podia conhecer o conteúdo que lá havia.

–Oque é isso? –observei-o enquanto vinha na minha direção e entregava a maçã nas minhas mãos, senti a superfície metálica e os desenhos sob os meus dedos, tateava-os com curiosidade.

–Este é o Pomo da Discórdia. –sorriu a semideusa com fascínio. –Feito de Ouro Imperial, foi por causa de algo tão pequeno, Tróia caiu, graças a um objeto feito de puro ouro, algo que nunca faltou para os deuses, mas Atena, Hera e Afrodite são facilmente manipuladas, até por deuses menores. –seu sorriso diminuiu. –Se olhar atentamente vai poder ver escrito em grego antigo: A mais bela.

Escorreguei os dedos pela maçã em busca de tal palavra, encontrei-a, mas infelizmente as palavras estavam cortadas graças aos incontáveis pentagramas que foram gravados por cima da obra.

–Como todo semideus deve saber, ainda mais um que seja do acampamento meio-sangue, este pomo ficou em posse de Afrodite, mas ela o desgostou depois que começaram a chama-lo de Pomo da Discórdia. Apenas se livrou do fruto e deixou-o de bom grado, até que os seguidores da deusa Eris o encontrou. –ela se curvou um pouco na minha direção inclinando a cadeira de balanço. –Poderia passar o resto do dia lhe contando sobre isso, mas infelizmente o tempo é curto e eu tenho compromissos.

Ela engoliu em seco e prosseguiu.

–Felizmente, de tempos em tempos, depois de ser modificado e ter transformando-se em um instrumento extremamente poderoso e religioso para não só as bruxas, mas também para muitas religiões e culturas. Atualmente estava em nossa posse.. agora esta na sua. –a filha de Hécate tirou os cabelos dos olhos, as pupilas brancas incapazes de enxergar agora possuíam um tom negro natural, nenhum vestígio de cegueira, ela podia me enxergar. –Quando o momento chegar, o pomo vai abrir-se, cumprindo seu último trabalho. Levará você e teu anjo até as escadarias do paraíso dele.

–Dele? –perguntei-a ainda espantada por poder ver a cor dos seus olhos castanhos naturais.

–Do Deus criador dos anjos que você tanto presa. –Chris levantou-se e dirigiu um olhar sério para o garoto folgado e sem camisa que atacava o bule de chá servindo-se de sua quinta xícara. –Therion as acompanhará, você ainda tem itens a coletar para poder chegar as escadas, e não só isso, precisará de itens para poder adentrar o céu daquele cujo nome é desconhecido até mesmo pelos que o adoram.

Therion encheu a boca de ar e quase protestando para Chris, mas foi interrompido, a filha de Deméter intrometeu-se:

–Quem melhor que um filho de Hades para nos ajudar? –sorriu alegremente.

–Filho de... Hades!? –gritei.


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