Radiação Arcana: Totem De Arquivo escrita por Lucas SS


Capítulo 36
Capítulo 35: Entre Asas e Chifres


Notas iniciais do capítulo

Está aí, galerinha, espero que gostem desse novo capítulo. A escola voltou e está ocupando meu tempo, mas eu não vou parar de postar, tenho um compromisso com vocês. Além do mais, ganhei um concurso de fanfics e agora a Radiação Arcana terá um trailer e uma capa nova. Quando o trailer sair eu mostro para vocês ;) Boa leitura, espero que gostem.



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A espada fez o doce som de ser desembainhada, refletindo a luz vinda dos céus, que parecia competir uma corrida com as finas gotas de chuva, as quais tentavam apagar a chama calma e brilhante sobre a palma da minha mão. O brilho vermelho do fogo de dragão atingia a armadura prata do anjo, que me olhava com uma expressão séria. A tensão no ar era maior do que em todos os outros desafios que ela tinha proposto.

A aura angelical brilhou mais forte no momento que a brava guerreira avançou, apontando a lâmina afiada para o meu coração. Me joguei para a esquerda, batendo o ombro em uma parede de madeira, que rachou com a força. Concentrei minha mana na minha única arma, minha chama. Arremessei o fogo com toda a força possível, porém a paladina desviou a esfera com um corte fatal.

− É só isso que tem, demônio? − ela perguntou com um sorriso no rosto.

− Você não viu nada, docinho − preparei uma chama em cada mão.

Corri em direção dela, cobrindo minhas manoplas com fogo. Quando a espada cortou o ar, vindo de cima para baixo, minha mão esquerda a segurou, dando espaço para sua irmã gêmea vir do outro lado, pronta para queimar a barriga da inimiga. Contudo ela era muito ágil, conseguindo se torcer para não ser acertada.

Dei uma leve risada quando usei minha carta na manga. Da palma da minha mão uma poderosa rajada de fogo acertou em cheio minha adversária, que foi arremessada longe, sendo arrastada no chão sujo pela força da explosão. Mas a garota não queria perder, então se levantou e me olhou com fúria. Ela fechou os olhos e se concentrou, até dar um sorrindo e avançando contra mim, com as esferas sem íris brilhando ameaçadoramente.

Eu sabia que ela tinha rezado para seu deus, pedindo uma estratégia, então tinha de mudar minhas ações. No último segundo, fingi que iria me jogar para direita, mas me mantive no mesmo lugar. Como imaginei, a inimiga bateu as asas e voou para a direção que eu fingi me mover. Acendi minha chama gelada e atingi as asas da garota, que caiu e grunhiu de dor.

− Maldito chifrudo! Vou ter que usar meu poder de verdade.

A paladina girou a espada, fazendo um arco longo. O vento subitamente mudou de direção, soprando gelado contra mim. Rapidamente a umidade do chão se transformou em um fina camada de gelo, rígida e firme, que me fez escorregar.

− Sua… − levantei passando a mão na cabeça e fui surpreendido com uma estocada que furou meu estômago.

Meus joelhos imediatamente pesaram e eu me ajoelhei diante da juíza dos deuses. Um filete de sangue escorreu pela minha barriga. Perante mim um anjo olhava com fúria no olhar, mas pude perceber a pena que martelava em sua mente. Meu corpo ficou leve e eu comecei a flutuar. Olhei para baixo e o chão fugia dos meus pés.

− O que é isso? − perguntei desesperado.

− Meu poder controla características da Lua, como a pouca gravidade. Aqui geralmente não se usa poderes de elementos, mas vi que será necessário − o anjo disse de forma esnobe − Desista, demônio maldito!

Olhei para a corrente do meu pescoço, para ver quanto de vida que eu ainda tinha. A garota olhou também, entendendo o que eu estava fazendo.

− Mas como você… − ela gaguejou, percebendo que eu estava com a vida quase cheia.

− Eu não sou um soldado como qualquer um − me concentrei, tentando usar meu poder de fúria.

Pensei em algumas coisas que me irritavam, mas não consegui achar um motivo forte o bastante para me transformar em um berséker. Como os poderes tinham de ser controlados manualmente, eu não sabia mais como entrar em modo de fúria.

− Ok, plano B!

Acendi em minhas mãos duas chamas vermelhas, que pularam nos seios pequenos da guerreira, que gritou e se jogou no chão, girando.

− Como pode fazer isso com uma garota? − Skarlatte gritou de dentro de uma casa onde os meus amigos se escondiam.

Senti remorso pelo que fiz e controlei as minhas chamas para sumirem. A pequena inimiga estava chorando, mas não se queimara, pois a armadura protegia todo o corpo, contudo o susto tinha sido grande o bastante para fazê-lachorar.

− Me des-desculpe − gaguejei.

− Seu idiota, podia ter queimado meus peitos!

− Como posso me desculpar, pequena? − disse com a voz falhando.

Ela pensou um pouco, sorriu e disse:

− Eu queria uma coisa, mas acabamos de nos conhecer, então tenho outra ideia. Se me deixar ir com vocês atrás do Totem de Arquivo, eu te perdôo. O que acha?

Olhei para meus amigos e eles concordaram apontando para Limcon, que estava tão pálido quanto as nuvens no céu.

− Está bem, mas tem que curar meu amigo agora! − enfatizei a última palavra − Ele está muito mal.

− Ok, gatinho, sem problemas. Tragam ele aqui − o anjo pediu.

Skarlatte e Supreme arrastaram o atirador envenenado, deitaram ele no chão e olharam para o que a paladina iria fazer.

− Qual seu nome? − perguntei para ela antes que começasse a cura.

− Meu nome de jogador é Life Taster, mas todos me chamam de Jujuba.

− Ok, eu sou Balazar, esse é Fear, Skarlatte, Supreme e o envenenado é o Limcon.

− Certo… Vou curar esse tal de Limcon.

Jujuba acendeu uma chama branca com núcleo vermelho em sua mão e atirou contra o garoto deitado no chão sujo. Skarlatte gritou e se virou para a guerreira.

− Sua vadia, o que você fez? Vai matar meu namorado, caralho!

Skarlatte apontou a metralhadora para a curandeira, que colocou as mãos na frente do rosto, o que seria um ato inútil. Me joguei na frente da Jujuba gritando:

− Calma, Skarlatte. Olhe de novo para o Limcon antes de fuzilar ela.

Todos olhamos para o soldado que estava sentado, respirando fundo. A chama se apagou aos poucos e ele não tinha machucado algum.

− E aí, galera? Perdi alguma coisa?

Skarlatte pulou no namorado e encheu ele de beijos e um abraço forte.

− Meu querido, você está bem? Eu fiquei com tanto medo.

− Calma, tigresa, eu estou bem. Caraca, vocês não sabem como é horrível ser envenenado. Eu não podia sair do jogo, estava tonto, desnorteado, me senti mal e meu corpo doía por inteiro. Às vezes eu sentia frio, como se a vida estivesse deixando meu corpo. Cara, isso foi horrível… − Limcon falou.

− Então quer dizer que nós não podemos sair do jogo quando estamos envenenados? − perguntei.

− Isso mesmo. O veneno nos deixa abalado demais para sair, mesmo quando desmaia. Eu conseguia ouvir o que vocês falavam, mas as cenas passavam tão rápido, tanto que eu nem consegui ver Supreme capturar a garota.

Todos rimos e Limcon ficou nos olhando sem entender o que era tão engraçado na frase.

− Ninguém viu Supreme capturar a garota, ele é rápido demais, lembra? Talvez esse veneno lhe tirou algumas memórias − Fear disse.

− Amor, você perdeu suas memórias? Por favor, diga que ainda me ama?Que lembra do nosso primeiro beijo, daquela noite, do meu nome. Por favor, você lembra? − Skarlatte entrou em desespero.

− Claro que lembro, minha gatinha. Eu só tinha achado que ele tinha corrido normalmente, não com a velocidade de relâmpago. Mas agora a coisa importante… Essa garota vai ficar no nosso grupo? − Limcon apontou para Jujuba.

Todos nos viramos e encaramos o anjo, que balançava a espada na bainha envergonhada. Ela mexeu no cabelo e mordeu o lábio inferior, que era carnudo. Vi suas bochechas corarem levemente antes dela tomar a frente e tornar-se mandona novamente.

− Foi o nosso acordo e vocês não vão me passar a perna. Ele está salvo, não está? Agora temos que ir pegar o Totem de Arquivo.

− Aí que mora o problema. Somente pessoas do nosso grupo podem ir na aventura conosco. Você faz parte de algum grupo, sociedade, guilda, aliança, seja lá o que for? − meu irmão perguntou.

− Não, eu sempre lutei sozinha. Se é para ganhar a glória de enfrentar aquele maldito labirinto e pegar o Totem, eu entro nesse grupo de vocês − Life Taster disse.

Algumas opções do jogo ainda eram disponíveis, como o convite para o grupo, o botão de sair, a visualização do perfil do jogador, coisas desses tipo, então eu mandei o convite e ela aceitou.

− Bem, antes de irmos atrás do Totem, precisamos comprar mantimentos e trocar as roupas. Viajamos sem tomar banho por mais de cinco dias, devemos estar fedendo tanto quanto essa rua. Poderia nos levar para o centro da cidade, nos mostrar um hotel ou um rio, só para nos lavarmos − pedi.

− Claro, imagino que vocês precisem disso − a paladina nos olhou com cara de nojo − Um demônio dominador de fogo, tão clichê, um dracônico que domina raio, até que isso é novo, um helmen assassino, outro clichê, uma feral que usa arma, realmente isso eu nunca vi, e, por último, esse cara envenenado. O que você é?

− Sou um elemental do fogo, não que eu use muito o que isso tem para me oferecer, porque eu não preciso disso. Eu uso os poderes da tecnologia, no meu caso, o piche. Minhas armas atiram piche quente contra os inimigos − Limcon levantou a arma cheio de orgulho.

Realmente ele nunca agia como um elemental do fogo, porque parecia não precisar do modo de combustão, já que sempre estava lutando longe e, quando alguém chegava perto, ele lutava com a serra elétrica. O estilo de combate dele excluía os poderes elementais.

− É um grupo diferente dos demais. Aqui todos usam classes como motivo de união para os grupos. Por exemplo: Guilda dos Guerreiros, Guilda dos Ladrões, Guilda dos Magos. Eu não quero entrar para a Guilda dos Paladinos porque não é meu estilo de luta. Quase ninguém usa poder elemental nesse continente e os que usam vivem sozinhos, como eu. Será bom se juntar com um grupo que não liga para meu estilo de luta, desde que ele funcione − Jujuba falou.

− E realmente funciona! − elogiei − Foi muito difícil lutar contigo, principalmente quando você começou a usar seu poder de verdade. Sei que a senhorita tem muito mais para dar do que isso, pois sua habilidade com a espada e estratégia em combate fazem de você uma guerreira quase invencível.

− É, pode ser. Algum dia eu luto de verdade contigo, mas você não pode queimar meus peitos! − a garota brigou comigo.

− Ok, me desculpe, não foi a inteção,eu só não tinha como mirar daquele jeito, tive que agir com pressa. Mas vamos lutar de verdade, te prometo. Olha que eu nunca descumpro o que prometo − bati o punho direito contra a palma aberta.

− Qual é o nível de cada um de vocês? − Jujuba perguntou.

Cada um de nós foi procurar o nível que está no menu do jogador. Nós nunca nos importamos com isso, porque não fazia diferença no nosso estilo de luta. Assim que cada um foi descobrindo seu nível, começaram a falar. Supreme foi o primeiro.

− Nível 149, quase 150.

− Eu estou no 219 − Fear disse.

− E eu já consegui chegar no 131 − Skarlatte contou.

− Já eu estou no 168 − Limcon falou.

Procurei o meu nível e finalmente contei qual era.

− Bem, quem sabe um dia vocês cheguem em mim, com exceção do assassino ali. Eu estou no nível 195! − falei com orgulho.

− Maldito, como tu conseguiu tanto? − Limcon reclamou.

− É que eu sou muito bom nesse jogo − dei uma risada − Não tenho certeza como eu consegui isso, mas eu consegui, é o que importa. Mas chega de enrolação, vamos logo comer e trocar de roupa, eu me sinto como um porco.

− Concordo, não vou trocar minha capa, mas as outras roupas eu preciso mudar − Fear falou.

− Então me sigam − Jujuba disse começando a caminhar entre as ruas estreitas.

Seguimos ela nos caminhos mais desconhecidos, que pareciam formar um labirinto. Em menos de dez minutos nós estávamos no centro da cidade novamente, onde comerciantes passavam com suas carroças anunciando os produtos da lavoura, ditos como frescos e impecáveis, mas pareciam velhos e apodrecidos.

A loja de tecidos se distinguia dentre as outras duas quadras a frente. Ela tinha dois andares, a única assim ,telhado vermelho, panos vermelhos que enfeitavam as sacadas com parapeitos de ferro. As janelas de veneziana no piso superior estavam abertas. A porta de carvalho estava fechada. mas a placa na frente anunciava que a loja ainda funcionava. Caminhamos até o estabelecimento do alfaiate e tecelão, que sorriu quando abrimos a porta. Ele estava atrás do balcão de madeira, enfeitado com um tecido rosa bordado com flores de diversas cores e o tapete sob meus pés era dourado com símbolos místicos feitos de fios vermelhos.

− Sejam bem vindos, heróis. Como posso ajudá-los? − o homem magro e baixo disse, coçando o longo nariz.

Com exceção de alguns longos fios brancos que se relutavam a cair, o homem era careca. Seus dedos esqueléticos mexiam rapidamente enquanto o pálido senhor media mentalmente nossos corpos. O velho se aproximou, corcunda, e bateu no peito do Supreme.

− Vejo que você é um jovem calorento. Só usa essas saias para não fica nu, certo?

Supreme concordou.

− Pois então tenho algo perfeito para ti − o velhote correu para trás do balcão e abriu uma porta secreta. Em pouquíssimo tempo ele voltou por uma segunda porta secreta, carregando uma saia roxa.

− Essa saia é de guerra e, como percebi que você usa poderes elétricos, fiz ela de fios de ametista, que vão o ajudar na concentração do seu poder. Eu posso fazer tecidos de qualquer material − o velho disse.

O bárbaro exclamou e perguntou:

− Quanto custa?

− Doze mil peças de ouro − o vendedor disse sorrindo.

Seria impossível carregar tanto dinheiro de um lado ao outro, por isso o jogo automaticamente transformava mil moedas de ouro em uma moeda de cristal. As peças eram finas, por isso dava pra carregar até mil delas sem problemas, desde que tivesse uma mochila ou algo do tipo. A saia de guerra do Supreme tinha bolsos em cada uma das tiras do tecido mágico de ametista. Não sei como o idoso fazia uma pedra se tornar fio, mas ele conseguiu.

Supreme se trocou no vestiário e voltou com a saia roxa brilhante. Para ficar mais sustentada, ela era presa a duas tiras de couro que faziam um “X” no peito e nas costas. No ponto onde as tiras de couro se encontravam, uma ametista esférica brilhava. Essa pedra é o símbolo do poder elétrico, por isso o bárbaro tinha tantas em suas vestes.

− Ficou perfeita, homem! − ele gritou − Tome seu dinheiro.

O garoto berrante entregou doze peças de cristal e esperou pelos outros.

− Para vocês, casal de atiradores, tenho uma par de roupas que irão dar mais proteção sem tirar a mobilidade − o vendedor disse e correu para as portas secretas de novo, trazendo o conjunto de roupas.

Ambas as roupas eram do mesmo estilo, só mudavam a cor. O tecido era coberto de peças de ferro, formando uma malha xadrez entre tecido e metal. A roupa de Limcon era preta e a de Skarlatte era vermelha. Ambos se trocaram nos vestiários e depois voltaram sorrindo.

− Isso é muito bom e nem pesa muito, não tira nossa movimentação − Limcon falou e fez algumas poses com a arma para ver como seria em batalha.

− Eu também adorei. Por mais que não tenha proteção em todo o corpo, metade dele estará protegido. Quanto custa o total? − Skarlatte perguntou.

− As duas roupas juntas custa… quarenta mil. Acho que vocês vão pagar com quarenta peças de cristal, certo? − o velho deduziu.

Como esperado, o casal pagou com as quarenta peças de cristal. O alfaiate se virou para mim e disse:

− Bem, para você… Vejo que sua capa não será trocada, mas você precisa de roupas melhores do que esses trapos. Tem sorte que isso é fácil.

O velho correu novamente e pegou mais roupas na sala secreta. Logo trouxe para mim um traje, dizendo:

− Essa roupa vai mudar de cor junto com a capa, custa sete peças de cristal.

Entreguei o dinheiro para ele e fui vestir a roupa. Ela era incrivelmente confortável e não atrapalhava meus movimentos. Como esperado, elas mudavam de cor, me camuflando. Nem sempre as cores eram bonitas, mas me tornavam parecido com o ambiente, não idêntico. Voltei para os meus amigos e esperei o que o alfaiate ia dizer para Fear.

− Pois então, senhor assassino, você só precisa trocar as roupas de baixo por novas e negras. Já tenho a sua aqui, busquei quando vi a do demmarc − o alfaiate falou sem racismo nenhum na voz.

− Vou ficar com ela. Diga o preço − meu irmão disse friamente.

− Uma peça de cristal. É barata porque a única coisa especial é a qualidade do tecido, mas não tem nada de especial.

− É perfeita. Tome − meu irmão entregou a moeda e foi trocar as vestes.

Assim que ele voltou, agradecemos o vendedor e saímos da loja. Seguimos para o mercado, pois precisávamos comprar poções de cura, comida, água e outros itens variados. Para falar a verdade as poções de cura nunca serviam muito. Em toda a viagem nós só tivemos que as usar porum motivo importante, quando Limcon foi envenenado.

Depois de comprar tudo que precisávamos e uma mochila para guardar tudoque eu iria carregar, perguntei para Jujuba:

− Onde é o labirinto do Totem de Arquivo?

− Fica a um dia de viagem para o Sul se formos pelo caminho mais rápido, mas vocês precisam ir tomar banho, não é? Acho melhor irmos para um hotel e sair amanhã de manhã, está quase anoitecendo.

Seguindo o conselho da paladina, alugamos um quarto em um hotel de luxo, comemos bem no jantar e dormirmos bem para ficar cheios de energia. No outro dia iria começar a reta final para a nossa missão, mas eu sabia que até agora tudo iria parecer fácil perto do que estava por vir. Antes de dormir, meu corpo estremecia cada vez que eu pensava nas assombrações que eu poderia enfrentar.


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Notas finais do capítulo

E então, a luta foi como esperavam? Kkkkk, desculpe se não foi tudo aquilo, mas a luta deles seria muito épica para ser travada em um beco e com tantas pessoas em volta. Mas não se preocupem, os capítulos de ação de verdade estão chegando, só preparem a coragem de vocês, porque as assombrações vão invadir a Radiação Arcana! Comentem o que acharam e me digam como melhorar, quero fazer o melhor trabalho possível para vocês. Até.