A noite estava cada vez mais fria e eu realmente não sei o que eu tô esperando para acabar logo com isso.

– Vamos acabar logo com isso! - Falei. - Acertei um soco no seu rosto e ele andou um pouco para trás, mas ele não revidou. Dei um chute, acertei vários socos nele e ele não fazia nada.

– Por que você não reage? - Perguntei.

– Por que o meu objetivo não é lutar com você.

– What?

– Alice você não entende, eu quero você. - Ele falou e eu me lembrei que ele disse que nunca sentiu nada por mim.

– Mais você disse que nunca gostou de mim!

– Mais eu não gosto.

– Você está me deixando confusa!

– Eu pensei melhor e nós dois juntos, seriamos bem melhor por que seriamos superiores a qualquer um. - Ele falou e eu me revoltei.

– Eu tenho mais o que fazer, vou pegar meus pais e ir embora, tenho medo que essa loucura seja contagiosa. - Falei indo em direção aos meu pais. Mais algo me travou, não conseguia me mexer.

– O que tá acontecendo?

– Você não vai a lugar nenhum, eu disse que você é minha!- Ele falou e eu não tinha controle do meu corpo, ele me jogou no chão.

– Como você está fazendo isso?

– Eu sou mais poderoso que você bebê. - Ele falou tocando o meu rosto.

Alguém chegou na caverna e era Elena, eu respirei aliviada com certeza ela veio me ajudar.

– Olá pessoal, já começou a festinha? - Ela falou.

– Oi vadia, trouxe o que lhe pedi? - Eu entendi bem?, eles estão juntos?

– Trouxe sim. - Ela retirou um canivete preto do seu bolso e deu a Rafael que ficou deslumbrado com aquele objeto.

– Elena, você tá do lado dele? - Perguntei apavorada.

– Ele vai tirar o Gui daquele lugar e ainda vai sumir com você, não pude recusar. - Ela falou e a raiva pulsava dentro de mim.

– Temos que começar logo com isso, antes que eles cheguem! - Rafael falou e eu estava curiosa.

– Começar com o quê? - Perguntei.

– Você pergunta demais! - Ele falou. - Elena você deu a ela aquele pó?

– Dei sim. - Ela falou - e eu pensei, o que será que esse pó realmente representa?

– O que tem a ver esse pó? O que vocês vão fazer? - Perguntei.

– Logo você vai saber! - Ele falou e Elena puxou meu braço, Rafael se aproximou e passou á lamina no meu braço, dei um leve grito, estava sangrando e ele retirou o pó que estava na minha jaqueta e jogou em cima do corte.

– O que você fez?

– Ai Alice, para de perguntar por favor. - Quando fui responder o que ele havia terminado de falar, minha boca travou e eu não conseguia mais mexê-la.

– Bem melhor assim! - Elena falou.

O tempo passava e eu estava sonolenta, então eu senti uma forte presença na caverna. Elena e Rafael estavam curvados, então deduzi que era os archanjos. Eles eram 3 homens, fortes, altos, tinham cabelo grisalho e um forte olhar.

– Cadê a garota? - Um deles perguntou.

– Tá aqui. - Rafael falou apontando para mim.

Eles se aproximaram, me observaram e olharam para Rafael.

– Pode matá-la! - Um deles falou e eu arregalei meus olhos.

– Tudo bem! - Eu olhava para Rafael e estava confusa, ele havia dito que queria casar comigo e agora vai me matar. Ele me levantou e me encostou na parede, as lágrimas desciam dos meus olhos e ele sussurrou algo no meu ouvido.

– Vamos nos ver em breve! - Ele começou a apertar meu pescoço, eu estava sem ar.

Mais Alguém nos interrompeu, era os homens da minha tribo. Havia muitos deles, eu abri a minha mente e consegui tirar o controle do Rafael, dei um chute nele e ele caiu no chão.

– Escolha errada queridinha. - Falou o Rafael se levantando. - Seus pais vão sofrer. - Ele falou e se surpreendeu ao olhar e não ver meus pais.

– Achou que só você sabe fazer truques? - Dei uma leve risada.

– Vamos acabar logo com isso! - Falou um dos archanjos. E começaram a aparecer varias pessoas.

– Esse é meu exercito! - Falou um dos archanjos.

– Não se preocupa vamos sair dessa, agora é melhor você ir - Daniel falou.

– Não posso, tenho que ajudar vocês.

– Você só vai poder ajudar se estiver viva. - Ele falou e eu concordei. A luta começou e eu sai no meio da multidão, corri o quanto pude mas fui parada por Elena.

– Aonde você pensa que vai? - Ela falou.

– Antes de te matar? A lugar nenhum. - Pulei em cima dela a derrubando no chão. Ela se virou e eu fiquei no chão, ela segurou as minhas mãos.

– Sei que não posso te matar, mas posso te torturar um pouco. - Ela falou e se transportou para a minha mente. Ela me acertou com vários socos, todo o golpe que eu lançava ela esquivava.

– Vem docinho! - Ela falou e eu pensei no que meu pai havia me falado. Comecei a lançar correntes nos pensamentos de Elena e fui apagando cada memoria dela.

– O que está acontecendo? - Ela gritou, caindo no chão.

– Você vai pagar caro, por tudo que você me fez. - Depois de apagar cada memoria dela, a enfraqueci bloqueando seu poder. Então segurei seu pescoço e comecei a apertá-lo, ela já estava sem ar , então quebrei o seu pescoço. Depois arranquei seu coração e o joguei longe.

– Agora sabemos quem vence! - Falei voltando ao normal. Elena estava caída, me aproximei para saber se estava realmente morta e confirmei, Elena havia morrido. Dei um leve sorriso e sai correndo para o meio da floresta.