Sangue Rebelde escrita por mrs montgomery


Capítulo 19
Eu Vou Sangrar Por Você


Notas iniciais do capítulo

Heeey hey hey, leitores :)
Eu acho que esse capítulo será amado, porque, honestamente, acho que é o capítulo mais pacífico de toda a história, e mais romântico também =D
Boa leitura ;*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/406464/chapter/19

– Eu teria feito melhor. – resmungou Evan descendo do cavalo.

Donna riu. Ela havia dito que conseguiria chegar ao destino mais rápido do que ele esperava, e foi o que aconteceu, e então Evan fez bico, marrento. Ela achara fofo.

Evan amarrara Brieta na árvore e estava olhando para a construção de madeira à sua frente, ainda com a mandíbula cerrada de forma teimosa enquanto tirava a neve que caíra das árvores enquanto eles cavalgavam das mangas do casaco.

– Talvez – disse ela enquanto ia até ele e enroscava um braço no dele. Ele não se alterou, então ela enterrou o rosto no pescoço dele e continuou a falar. – Sabe, acho melhor você não estar com essa carranca quando chegar lá, ela pode fazer você se arrepender profundamente disso.

Evan engoliu em seco, mas olhou para Donna com um meio sorriso.

– Vamos logo, então.

Ela revirou os olhos e foi com ele até a porta, que foi aberta na terceira batida. Ambrose apareceu na soleira um tanto surpresa. O cabelo ruivo estava solto emoldurando seu rosto bonito com sardas, e ela estava vestida como uma nobre. Evan a olhou dos pés da cabeça, e Donna sentiu uma vontade incontrolável de socá-lo.

– Oh, Donna – disse Ambrose, olhando de Evan para Donna e vice-versa. – Não sabia que estava a caminho.

– Espero não estar incomodando, é importante. – Donna deu um sorriso forçado e, quando Evan sorriu para Ambrose, ela apertou as unhas do braço dele.

– Eu sou Evan. – disse ele. – E você é... ?

– Ambrose Bellona – disse ela, estendendo a mão para ele. – Mas descarte o Bellona, por favor. Detesto esse último nome. Sou uma amiga de Donna, e uma bruxa muito poderosa também.

Evan se inclinou para beijar a mão de Ambrose, mas antes que pudesse fazê-lo Donna se pôs a sua frente e pisou no seu pé.

– Então, esse é o garoto de quem lhe falei. Pode nos ajudar?

Evan riu e Ambrose ficou vermelha.

– Ah, claro. Entrem. – ela cedeu passagem.

A casa de Ambrose estava exatamente como Donna se lembrava: rústica e empoeirada. Ela se sentou junto a Evan no sofá enquanto Ambrose se retirava até a cozinha para lhes servir um chá. Assim que ela saiu da vista do casal, Donna deu um tapa forte no braço de Evan.

– Ai! – ele reclamou enquanto esfregava o braço. – Porque fez isso?

– Porque você ficou olhando para Ambrose como se nunca estivesse visto uma garota na vida? – Agora era Donna que estava com a mandíbula cerrada e os braços cruzados.

Evan sorriu.

– Você está com ciúmes.

– Não estou não!

– Ah, claro que está.

– Não estou!

Ele riu alto e puxou Donna para beijá-la na testa. Isso a agradou, mas ela continuou com a pose marrenta.

– Você sabe que é a única garota que eu quero, não sabe? – disse ele enquanto acariciava seu ombro.

Ela fez bico.

– Então porque ficou olhando para ela daquele jeito?

– Queria ver sua reação. – disse. – E foi melhor do que o esperado. Mas você tem que saber que é a pessoa com que eu quero passar todos os meus dias.

Ela escondeu um sorriso no vão do pescoço dele.

– Aliás, o que você quer falar com Ambrose?

– Ajuda com toda essa coisa de habilidades e tudo mais. Da outra vez ela me ajudou, e pode ajudar agora também. Sabe, quando eu comecei a me envolver com você... Isso meio que me mudou. Eu passei a me ver no espelho, como se fosse humana.

– Bem, eu causo efeito nas mulheres, sabe...

Ela lhe deu outro tapa e ele lhe fez cócegas em defesa. Ela começou a rir e escorregar no sofá verde enquanto ele lentamente se colocava por cima dela e começava a lhe beijar o ombro e o pescoço.

– Ah, por favor! – ralhou Ambrose chegando com o chá. – Arrumem um quarto, vocês dois!

Evan estava vermelho. Donna riu e se ajeitou ao seu lado no sofá e, mesmo se lembrando do que Evan lhe dissera antes, forçou um aperto de ferro no braço dele. Ele riu baixo. Ambrose colocou a bandeja na mesinha e se sentou no sofá ao lado de Donna.

– Então, Donna, para que minha ajuda se faz necessária? – perguntou ela.

– Evan me disse que os vampiros podem ter domínio sobre as habilidades, incluindo mudar a cor dos olhos. E como você é bem habilidosa, eu pensei se você não me ajudaria.

– Hm, claro, claro. – Ambrose sorriu. – Bem, você precisa estar bem relaxada, e pensar somente nisso. Sem distrações. – acrescentou, olhando para Evan, que entendeu o recado e soltou Donna, se distanciando um pouco no sofá. – E é bom que ele segure sua mão. É para criar uma ligação entre humano e vampiro.

Os dedos de Evan se entrelaçaram levemente nos de Donna. Ela sorriu.

– Feche os olhos e relaxe. O mesmo para você, Evan. – Ambos fecharam os olhos. Evan estava acariciando levemente as costas da mão de Donna com o polegar. – Donna, você tem que pensar no quanto quer isso, e você também Evan. Pense no quanto ela quer isso e transmita para ela.

Donna apertou os olhos. Ela pensou que deveria sentir alguma coisa acontecendo, algo se mexendo dentro de si ou coisa parecida, mas a única coisa que sentia era o calor da mão de Evan na sua, e os carinhos que ele estava fazendo. Sorriu com isso.

– Abra os olhos. – ordenou Ambrose.

Donna abriu os olhos devagar, então Ambrose sorriu. Evan colocou uma mecha atrás de sua orelha e sorriu.

– Funcionou.

Donna levou as mãos ao rosto.

– Mas eu não sinto nada diferente!

Evan passou um braço por sua cintura.

– Seus olhos estão de um castanho escuro lindo. – disse ele. – E eu que pensava que não tinha como você ficar mais bela. – E beijou sua bochecha demoradamente. Donna fechou os olhos e riu, e pensou ter visto Ambrose se olhar com raiva, mas quando ela abriu os olhos ela estava lá, olhando os dois amenamente.

– Obrigada, Ambrose. – disse.

– Não foi nada. – respondeu. – Aliás, tem mais uma coisa que quero te falar. Toda essa história que todos inventaram sobre ficar Completa, isso é tudo uma babaquice. É uma desculpa para trancarem os filhos por um tempo e os ensinarem a serem assassinos.

– Obrigada de novo. Mesmo.

Donna se levantou e puxou Evan pela mão. Ambrose permaneceu sentada, as mãos tremendo nervosamente no colo. Ela já estava na porta quando percebeu e se virou para a bruxa.

– Ah, e se você gosta do Matt, devia ir falar com ele. Vocês ficariam lindos juntos!

Ambrose corou e Donna saiu, rindo.

...

– Você é doido, Evan. – disse Donna enquanto Evan cobria as janelas do quarto. Depois de saírem da casa de Ambrose, Evan insistiu em levá-la até lá, dizendo ter uma surpresa.

– É por uma boa causa. – ele respondeu, enquanto beijava sua testa e se dirigia até a porta. – Agora espere aí, tenho uma surpresa incrível para você.

Assim que Evan saiu, alguns rabiscos atraíram Donna para a escrivaninha de Evan. Ela largou a almofada que apertava e foi até, não podendo evitar um enorme sorriso ao ver do que se tratava. Desenhos. E havia alguns dela. Todos no geral tinham frases. Um era de um castelo que ela desconfiou que fosse o castelo Harris, e isso foi confirmado quando ela leu Inferno, doce Inferno na parte de baixo do desenho. Outro que era da irmã, onde na parte superior estava querida irmã.

Mas um em especial lhe chamou atenção. Era um dela, a capa atrás de si e a espada numa mão. Ela estava com os lábios cerrados, e os olhos perdidos. E escrito ao lado estava o que fez sorrir ainda mais. A garota mais bela e corajosa que eu já vi.

Ela estava com o desenho nas mãos e sorria quando Evan entrou no quarto com um vermelho escuro nas mãos. Ele trancou a porta num único movimento e jogou o tecido na cama antes de correr para guardar os desenhos.

– Isso, bem, não era para você ter visto. – disse ele meio atrapalhado enquanto embolava os desenhos numa gaveta. Estava vermelho.

– Isso é realmente muito fofo. – Ela sorriu e acariciou o rosto dele.

– É só que... Isso é meio constrangedor para mim... – ele coçou a nuca, então olhou para a cama. – Além do mais, eu tenho que te mostrar a surpresa, lembra?

Ele pegou o tecido preto e entregou a Donna, então ela viu que se tratava de um vestido preto suntuoso.

– Há um baile hoje no castelo. Para prestar solidariedade quando a morte da minha irmã. Meu pai me disse para levar alguém, e eu queria ir com você, portanto...

Ela riu.

– Eu não vou me trocar na sua frente. – disse abraçando o tecido contra o corpo.

– Eu espero lá fora.

Quando Evan saiu, Donna avaliou o vestido. Tinha manga comprida e era trançado nas costas, todo vermelho escuro, alguns detalhes em preto. Jogou a capa na cama e tirou o vestido azul, pondo o que Evan lhe dera em seguida. Era apertado na cintura e no busto, e um pouco nas mangas, que ficaram um pouco grandes, mas ela concluiu que fosse assim mesmo. O vestido era comprido, de modo que arrastava no chão e cobria as botas. Imaginou o que Evan acharia.

– Evan – chamou, e ele entrou no quarto na mesma hora.

– Nossa – disse ele, boquiaberto. Os olhos dele lentamente a percorreram dos pés a cabeça. Ela sentiu o rosto queimar, e ele sorriu para ela. Ele se aproximou dela ainda de queixo caído. – Você está deslumbrante.

– É estranho, eu não costumo me vestir tão... Eu não costumo estar sempre assim, bonita.

Ele segurou o rosto dela nas mãos.

– Está sempre bela. – roçou o nariz no dela.

Evan lhe entregou uma máscara cor de vinho. Depois, Donna se sentou na escrivaninha dele e ficou olhando seus diários e desenhos enquanto ele trocava a camisa manchada de sangue por uma outra e colocava outro casaco, um mais sofisticado. Evan ainda não havia se dado conta de que ela estava lendo seus diários.

Donna sorriu ao ler cada palavra que ele escrever sobre ela. Eu não sei o que estou sentindo. Já não é Brianna que ocupa minha mente. É Donna. É sempre ela, mesmo quando eu não percebo, ela vem a minha mente. Acho que é aquele jeito arrogante, mesmo sabendo que ela é delicada por baixo. Eu acho que estou me apaixonando.

– Curiosa – murmurou Evan enquanto guardava o diário e sorria para Donna. – Dá próxima vez, eu coloco uma corrente nisso.

Quando ela se levantou, ajeitou a máscara no rosto e se olhou um pequeno espelho em cima da escrivaninha. Tinha que admitir, estava bonita. E diferente. Olhou para Evan, que ajeitava a máscara. Ele foi até ela e a puxou para mão.

– Vamos, temos um baile para ir – sorriu.

– Tem certeza de que não é perigoso?

– Absoluta.

...

Os corredores do castelo Harris eram belos. De algum jeito, mais cheios de vida, Donna concluiu. Eram ladeados por quadros e tapeçarias, e as cores eram mais claras. Ou talvez isso fosse só efeito do nervosismo e da alegria de ir para um baile humano e de estar com Evan ali, sem nada para impedi-los. Sem Brianna, sem noturnos.

No momento em que eles chegaram ao salão, Donna prendeu a respiração. Era todo de mármore dourado, e uma música agradável tocava. A luz do crepúsculo entrava pelas janelas e um lustre pendia do teto cônico. Mas não foi por isso, e sim porque todos os olhares se voltaram para os dois. Num canto do salão ela reconheceu o pai de Evan e uma mulher ruiva, o que fez Donna se perguntar onde diabos estaria a mãe dele. Várias moças largaram seus pares e viraram-se para olhar apenas para Evan, torcendo o nariz ou arregalando os olhos ao ver o braço de Donna entrelaçado ao de Evan. Ela teve vontade de quebrar a cara de cada uma delas. Mas se conteve e a única coisa que fez foi olhar para Donna e sorrir.

Desceram as escadas vagarosamente, e quando chegaram ao final o pai de Evan foi até eles, sorrindo.

– Evan, filho, fico feliz por ter comparecido dessa vez – disse ele. Era parecidíssimo com Evan, com exceção da cor dos olhos, que eram castanhos, e o cabelo estava ficando grisalho. Mas tinham os mesmos ombros largos e a postura teimosa da mandíbula. – E quem é a dama?

– Pai, esta é Donna. Donna, este é meu pai, William Harris.

Ela estendeu a mão e ele beijou as costas da mesma.

– Encantada. – disse ela, sorrindo.

– É bom saber que você finalmente tomou jeito, e com a garota certa dessa vez.

Evan corou.

– Bem, eu... Onde está a mamãe, afinal de contas?

William ajeitou o colarinho no que Donna entendeu um “conversamos depois”. Evan assentiu.

– Aproveitem a festa – disse o mais velho, então se retirou.

Evan não tardou a puxar Donna para dançar. A melodia dos violinos deixava o clima do ambiente perfeito. Ele colocou uma mão em sua cintura e a outra entrelaçada na sua, e estavam mais pertos do que deveriam estar. Ela sorriu, e sentiu borboletas no estômago quando ele a girou e a prendeu pela cintura. Ela roçou o nariz no dele, e por cima de seu ombro viu uma garota ruiva e sardenta com uma máscara verde lhe lançar um olhar assassino. Donna não deu importância, e colocou a cabeça no ombro de Evan.

– Então, você finalmente tomou jeito com a garota certa? – ela sussurrou.

Evan engasgou e corou.

– É que... Eu não costumava ser o garoto mais santo do reino, e depois teve Brianna... Mas agora eu estou com você, e você está aqui comigo, e está tudo bem.

Ela riu.

– Bom saber que não sou a única com um passado malvado por aqui.

Evan sorriu e a girou. Donna sentiu uma alegria que nunca tinha sentido antes, uma mistura de borboletas no estômago e uma vontade de gritar bem alto o que sentia. Ele bailou com ela até que ambos estivessem cansados e rindo. Então Evan parou de sorrir e olhou no fundo dos olhos de Donna.

– Eu preciso te falar uma coisa – disse, e Donna se apavorou. – É uma coisa que eu sei, já sabia há bastante tempo e você provavelmente sabe.

Donna engoliu em seco. Ele acariciou o rosto dela com as pontas dos dedos.

– Você preenche todos os meus pensamentos, mesmo sem eu perceber. E eu faria de tudo por você, eu sangraria por você, Donna, eu morreria por você. E eu sinto sua falta quando você não está. Desse seu jeito teimoso, mas que só me encanta. – Ele respirou fundo e segurou o rosto dela com uma mão. Ela sentiu o coração falhar. – Eu amo você, Donna Van Gould. E eu simplesmente não posso esconder mais isso. Eu acho que é o jeito que você sorri, ou o jeito como você ri. Como se fosse algo estranho para você. E eu amo o jeito que você diz meu nome, e mais ainda que você me abraça. Eu amo tudo em você.

Donna respirou fundo e não pode evitar um sorriso. Ela tinha certeza de que estava corada e sorria como uma boba. Ele havia dito as três palavras, aquelas das quais não se pode escapar. Ela queria dizer Eu amo você também, mas não foi o que saiu de sua boca.

– Você ensaiou isso?

Evan arregalou os olhos.

– Oh, céus, foi exagerado? Eu te assustei? Porque faz tempo que...

Ela colocou um dedo nos lábios dele e escondeu o rosto na curva de seu pescoço.

– Evan, eu não sou boa com palavras como você. Na verdade, eu nem sei se sou realmente boa em alguma coisa. Eu sempre me odiei por achar que era um fardo a ser carregado, um peso morto. Mas então eu te conheci, e você me mudou. Me fez enxergar as coisas de outra forma. Fez com que eu me enxergar de outra forma. Você me faz me sentir especial. E esse sentimento que eu tenho por você, é como uma alegria diferente que me faz querer gritar para todos o que eu sinto... – Ela sorriu. – Eu te amo, Evan Harris, e isso nunca vai mudar.

Ele sorriu. Um sorriso tão belo que poderia criar a paz entre humanos, lobos e vampiros. Então, antes que ela pudesse protestar, ele a puxou pela cintura e colocou seus lábios com os dele, abrindo lentamente sua boca. Ela estava ciente de que beijá-lo desse jeito não era uma boa ideia na frente de todas aquelas pessoas, mas ignorou isso e enlaçou o pescoço dele com os braços, sentindo os fios sedosos ao seu toque. Evan sorriu contra a boca dela e acariciou seus cachos. Donna sentiu o coração falhar, mas não podia estar mais feliz. Ela deu um tapa no braço dele e se afastou, vermelha.

Evan olhou em volta em riu, então saíram discretamente dali em direção ao quarto de Evan. Assim que chegaram, Donna se jogou na cama, exausta, e riu. Evan deitou-se com a cabeça em seu colo e acariciou suas mãos.

– Essa noite é, definitivamente, a melhor da minha vida.

Donna acariciou os fios de Evan.

– A minha também – disse ela, bocejando. – Eu estou exausta.

– Isso dá sono. Essa coisa toda de dançar, e esse carinho ai também. Você pode passar a noite aqui comigo. Meu pai não vai se importar, e meus avós muito menos. E minha mãe... Ah, dane-se ela, é uma Noturna, e eu acho que está presa, ou morta.

– Isso não te chateia?

– Me chateou no início, quando eu descobri que ela era uma Noturna. Acabou comigo, mas eu não estou ligando muito agora.

– Você pode falar comigo se quiser. Sobre as coisas que te chateiam.

Ele sorriu e se levantou, se deitando ao lado dela e puxando os cobertores para cima.

– Eu sei.

Donna se aninhou no peito de Evan e sorriu quando ele fez carinho em seus cabelos. Ele passou fortemente os braços em volta dela e se curvou até que seu rosto estivesse escondido no cabelo de Donna, e a renda das mangas lhe fizessem cócegas.

– Eu amo você – sussurrou.

E, com isso em mente, Donna caiu no sono.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Surtem comigo *o*

bjs bjs



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sangue Rebelde" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.