POV Danielle onn

Olá pessoas. Meu nome é Danielle (Moraes) Damasceno e estou aqui para contar um pouco da minha história. Primeiramente gostaria que vocês soubessem que eu não vou me importar se vocês pularem alguns capítulos porque minha história é deprimente no começo.

Bom, minha vida era bem normal até os dez anos, mas aí o meu pai (Patrick Lopez Damasceno) morreu e minha mãe não lidou muito bem com isso, ela entrou em fase de negação e passou a me culpar pela morte dele.

Isso sou eu chegando da escola em um dos melhores dias da minha mãe.

Laura: _E aí pirralha? Como foi a aula?

Danielle: _Quer mesmo saber?

Laura: _Não. Deve ter sido tão interessante quanto documentário sobre formigas em chinês sem legenda, já que você é uma “nerd” sem amigos.

Danielle: _Eu já posso subir? –só respirei fundo, já que estava acostumada com a hostilidade da minha mãe. Se é que ainda podia chama-la assim.

Laura: _Vai. Sua presença é mesmo um tantinho perturbadora.

Bem no fundo, ela sabia que estava errada em me culpar, então ela sempre me dava muito dinheiro numa tentativa ridícula de me recompensar, mas eu quase nunca usava porque quase nunca saia de casa. A verdade, é que eu sou muito antissocial e por isso eu me vestia como “nerd”, falava como “nerd” e agia como “nerd”, então, na escola, a minha existência só era lembrada ao som dessas três palavras: Trabalho Em Grupo. Sinceramente eu não me importava, já que não gosto muito de gente.

Mas, entretanto, porém, todavia, se tivesse sido sempre assim, minha vida seria uma total e completa monotonia e não teria porque eu estar contando ela aqui, então vou apresentar a vocês as garotas que mudaram a minha vida quando eu fiz 12 anos.

Ana Paula Tavares Machado, mais conhecida na escola e nas redes-sociais como Natasha Zambuanchi

Ela era a líder das populares-punks da escola e o que ela dizia era lei. Se ela gostasse de você, você era “o tal” da escola, se ela não gostasse, você era o alvo de zoação da escola inteira. Ela era uma típica menina má adepta do black.

Sophie Albuquerque Bradshow

Serva, ops, quer dizer, amiga da Natasha. Ela era metida pelo pai ser americano e rico. Por trás da maquiagem pesada, um rosto meigo, por trás do rosto meigo, uma personalidade horrível. Ela era uma garota cruel que nunca gostou de brincar com brinquedos, pois sempre preferiu brincar com pessoas e seus sentimentos.

Estephane Maia de Lucena, muito conhecida como Tef

A Tef era o tipo de pessoa que era fácil de ser manipulada. Ela estava nas populares-punks porque tinha adoração suprema por popularidade e achava Natasha o máximo. Ela não chegava a ser má, apenas ria quando Natasha ou Sophie fazia alguma maldade, mas no fundo era apenas uma garota da mente vazia.

Por ultimo e bem menos importante nas populares-punks, vinha Marina Amorim Guedes

Marina era uma garota boa, mas entrou na hierarquia ridícula do colégio que diz que você só é bacana se andar com gente bacana. E, na escola, ser bacana é ser namorada de jogador de futebol, líder de torcida ou serva da Natasha, e Marina achou que ser parte das populares-punks era o que menos atropelava sua personalidade, mas não era. Uma garota legal como ela nunca deveria fazer parte daquela gang, entretanto, ela se deixou levar pela lei daquela selva que era o colégio.

Garotas como eu, Danielle Damasceno, nunca entrariam em convivência direta com garotas como as populares-punks, a não ser que...

POV Danielle off