A Mutante em Forks escrita por James Fernando


Capítulo 12
Capítulo 11: Zumbis - Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Finalmente aí esta. Capítulo pequeno e fraco, me desculpem.



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POV: Bella

Depois de ouvir Rosalie, o que me surpreendeu, eu realmente acredito que seremos grandes amigas, ainda mais agora que ela decidiu se tornar vegetariana. Fui tomar uma ducha rápida. Me troquei, peguei minhas coisas e descemos para o bar. Nos sentamos em uma mesa e Damon, que estava no balcão, veio se juntar a nós. Vi Matt guardar umas garrafas de bebida, nossos olhos se cruzaram. Estreitei meus olhos para ele, e Damon percebeu.

- Esquece o garoto, ele só fez o que qualquer faria. – ele disse tomando um gole de whisky.

- Você pode beber? – perguntou Rosalie.

- Humm... sim...? – disse Damon sem saber o motivo da pergunta.

- É que, eu sou de uma espécie diferente de vampiros, e o sangue é a única coisa que nos agrada. – ela respondeu.

- Bem que eu notei que você é pálida. – disse ele não dando importância. Ele é tão cínico quanto eu. Eu quase suspirei por isso. Eu disse quase. Consegui me controlar a tempo.

Em seguida, uma garçonete veio trazer o meu pedido. Enquanto eu comia, Rosalie, que se eu não soubesse que ela ama o burro do Emmett, diria estar flertando com Damon, esse pedaço de mal caminho. Os dois conversavam, trocando informações sobre cada espécie. O estranho, é que, mesmo eu aparentemente mantendo minha atenção na comida, eu sentia o olhar sedutor de Damon sobre mim. Esse cara não presta. Se ele acha que vai me levar pra cama, só por que é a perfeição em pessoa, esta muito enganado.

- Bella, eu estava pensando. – disse Rosalie e eu a olhei. – Por que você odeia tanto os meus irmãos.

- Eu não odeio eles em si, eu odeio o que eles representam.

- Como assim? – ela me perguntou e Damon apenas ouvia.

- Vocês tem olhos vermelhos, não tem? – ela assentiu e logo entendeu o que eu estou querendo dizer.

- Como assim? – perguntou Damon.

- Bella quer dizer que, nos alimentamos de humanos. Os matamos, abusamos, entre outras coisas.

- Como você. A única diferença, é que, seus olhos são normais. – eu disse.

- Mas, Bella, esse não é o real motivo. Tem algo a mais nessa história que você não esta contando. – disse Rosalie. Essa loira é mais inteligente do que eu pensei.

- Não, é só isso. – eu disse na maior cara de pau.

- Tudo bem. – disse ela dando de ombros e se levantando. – Quando você estiver pronta para se abrir, eu estarei ao seu lado para ouvi-la. Melhor irmos, eles já devem estar chegando...

Eu apenas a agradeci com um olhar sincero de gratidão.

- Você tem razão, aquela baixinha manipuladora deve estar soltando fogo. – eu disse me levantando e Damon fez o mesmo.

Saímos do bar normalmente, afim de não chamar a atenção. Partimos logo em seguida.

- Então, Bella, o que é você exatamente? – perguntou Damon com aquele maldito sorriso bad boy dele.

- É meio difícil de explicar, por que ate eu me confundo as vezes. Ate a minha adolescência, eu achei que era uma humana normal, mas aí os meus poderes despertaram, e eu descobri ser uma mutante. Os mutantes são o próximo passo da evolução humana, são seres que nascem com poderes especiais, no meu caso, descobri que herdei os poderes de meu pai biológico. Quando estava com os meus 16 anos, um novo poder começou a se manifestar, mas na época, não sabíamos. Mas esse poder fez parecer que eu estava morrendo. Então meus pais adotivos, que são vampiros, me deram o sangue deles. Logo em seguida, fui sequestrada por uma organização secreta do governo. Fizeram testes em mim enquanto eu sofria com o poder que estava se despertando e ao mesmo tempo com o veneno vampiro agindo. Depois dos testes, decidiram que eu era apita, então, com agulhas enormes, eles ingeriram um metal chamado adamantium no meu esqueleto, assim cobrindo os meus ossos, me tornando uma arma letal, como fizeram com o meu pai biológico. Foi quando tudo aconteceu de uma só vez, o poder que estava despertando, era o super fator de cura de meu pai. O veneno no seu estagio final, e a dor insuportável do adamantiu sendo incerido em mim. Foi uó aquele dia. O fator de cura impediu que boa parte do veneno fizesse efeito. Pode-se dizer que eu sou uma meia-vampira e mutante. Ao contrario dos vampiros, eu não preciso beber sangue, não brilho no sol, minha pele não é parecida com o mármore, preciso dormir, não estou morta. Sou rápida como um vampiro, talvez mais, e sou imortal, ganhei a beleza dos vampiros. É basicamente isso. E também descobri que herdei os poderes de minha mãe biológica: telepatia e telecinésia.

- Uau... – disse Rosalie. – Então, você tem as habilidades dos vampiros, mas não tem o lado negativo em ser vampiro. Tem poderes mutantes de seus dois pais, e ainda por cima, parece uma frágil humana, quando na realidade é mais perigosa e poderosa que qualquer vampiro. – ela disse e eu assenti. – Sortuda desgraçada.

- Eu sei... – eu disse com um sorriso. Notei que Damon apenas fingia não prestar atenção na nossa conversa.

- Quais são os poderes que você herdou de seu pai? – perguntou Rosalie.

- Sentidos aguçados, agilidade, o fator de cura e a habilidade de ter garras. – eu disse e mostrei minhas unhas de adamantium se transformando em garras de 5 cm pra ela.

- Espere um pouco. – disse ela parecendo ter descoberto algo. – Você é a garota misteriosa de Port Angeles!

- Agora tudo faz sentido. – ela disse de uma forma misteriosa.

- O que faz sentido? – eu perguntei desconfiada.

- Nada. – ela disse rapidamente. – Quer dizer, a garota misteriosa, o que passamos na escola, você se mostrando em Mystic Falls... – ela disse, mas tenho a sensação que ela esta escondendo algo de mim. Resolvi deixar quieto.

Enquanto corríamos, jogávamos conversa fora. Conversamos sobre a nova coleção, sobre homens, sabe, coisas de mulher. Coitado do Damon.

Logo passamos por Charlotte. Alguns minutos depois, já estávamos em Columbia. É claro, que se fosse só eu, já estaria em New Orleans há alguns minutos atrás. Quando chegamos em Atlanta, resolvi parar para fazer uma boquinha.

- Estou com fome. – disse. – Estou indo em um restaurante por aí.

- Também irei fazer uma boquinha por aí... – disse Damon.

- Ok, só tente não matar ninguém... – eu disse.

- Você também... – disse ele se afastando.

- Eu vou dar uma voltinha por aí... – disse Rosalie.

Era por volta das 3 da tarde quando chegamos em Atlanta. Olhei em volta. A cidade é linda, pelo menos nesta parte em que eu estou. Fui direto para um restaurante.

Atlanta é a capital e também a cidade mais populosa do estado norte-americano da Geórgia. Localiza-se no Condado de Fulton, do qual a cidade é sede. Foi fundada em 1837 com o nome de Terminus. Passou a designar-se Marthasville em 1843, e Atlanta em 1845. Foi destruída em 1864 durante a Guerra Civil dos Estados Unidos da América. Reconstruída depois da guerra, tornou-se a capital do estado em 1868. Foi palco dos Jogos Olímpicos de Verão de 1996. Junto a Dallas, Houston e Miami, Atlanta é um dos motores propulsores do "Novo Sul", que, havendo superado os obstáculos do passado, é atualmente a região de maior crescimento populacional e econômico dos Estados Unidos. Atlanta vem assumindo cada vez mais um lugar entre as grandes metrópoles mundiais, deixando para trás o seu status de mero centro regional. Com eu sei disso? Wikipédia, meu bem.

Assim que terminamos tudo o que tínhamos para fazer, voltamos a correr. Em torno de meia hora depois, acabamos chegando em Fairfiel, uma cidade do condado Jefferson, do estado do Alabama. A população é de 11.117 habitantes. A cidade é calma, daquele tipo de cidade onde acontece um monte de merda sobrenatural nos seriados. E ela esta completamente nublada, então Rosalie pode andar normalmente. Sim, vamos fazer uma pequena parada na cidade. Motivo? A cidade parece deserta, sem nenhuma alma viva a vista, então eu bati o pé dizendo que iriamos verificar o que estava acontecendo.

POV: Narrador

Os três andavam em total alerta na rua principal de Fairfield, tentando sentir qualquer presença, e eles sentiram. Havia pessoas caídas ao chão. Carros batidos em postes, caçambas, em outros carros e em prédios.

- Parece que a cidade foi atingida por uma maldição do sono... – comentou Rosalie. – Estão todos dormindo...

- Pois é... – disse Bella expandindo todos os seus poderes. – Estranho... muito estranho. E isso é mas estranho ainda...

- O que? – perguntou Damon.

- estou captando uma forte atividade cerebral, eu diria ate que ate um telepata nessa cidade. E também estou captando pessoas se movendo, mas não consigo ler a mente deles... – disse Bella. – É como se estivessem...

- Mortos. – completou Rosalie olhando atrás deles.

- Sim, mas vocês dois estão mortos e eu ainda... – disse Bella.

- Não. Não, não... eu quero dizer realmente mortos, tipo... – disse Rosalie. – Zumbis...

- Como? Essa coisa de zumbis não existem... – disse Bella.

- Não? – disse Rosalie erguendo a sobrancelha. – Então se vire e me diga o que são aquelas coisa que estão andando e agindo em nossa direção como os zumbis de The Walking Dead.

Bella se virou e viu. Havia em torno de 100 pessoas andando lentamente em direção a eles no meio da rua. Todos estavam pálidos. Havia sangue escorrido e seco em volta dos olhos deles, dos narizes, dos ouvidos das bocas e dos couros cabeludos.

- Uau... – disse Bella realmente impressionada. – Bem.. eu não diria que eles são zumbis...

- Ah é? – disse Rosalie. – Então, como você os chamaria?

- Marionetes? – disse Bella mais como uma pergunta.

- Espere...! – disse Damon. – Você quer dizer que...

- Sim. Quer dizer, eles estão mortos, vocês notaram isso, certo? – disse ela e ele assentiram. – Então veja bem, faz todo o sentido. Eu senti uma forte atividade cerebral. Acho que tem alguém nessa cidade medonha com a capacidade de controlar gente morta como se fosse marionetes. E esse alguém botou todos os cidadãos dessa cidade para dormir enquanto faz... seja lá que ele esta fazendo.

- Estranho. – disse Damon franzindo a testa para os “zumbis”.

- O que? – perguntou Rosalie.

- Essa semana mesmo eu vi no noticiário que um voo que pousou em Los Angeles teve todos os seus passageiros mortos. – disse Damon. – E eles estavam parecidos com eles, sabem? O sangue dos olhos, nariz, boca, ouvidos e couro cabeludo. Só que eles estavam realmente mortos e não se moviam.

- Eu também vi... – comentou Rosalie. Eles ainda continuavam parados no meio da rua olhando os zumbis vindo em direção a eles. – Foi bem macabro o que aconteceu com eles. Parece que sofreram muito antes de morrerem. Seus órgãos internos foram esmagados, e os especialistas não fazem ideia de como.

- É... parece que, seja lá o que aconteceu com os passageiros do voo para Los Angeles, aconteceu com essas pessoas a nossa frente. – disse Bella. – E provavelmente o culpado esta nesta cidade.


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Notas finais do capítulo

Gente, eu ia fazer um único capítulo, mas pra não passar do tempo que eu disse que iria postar, resolvi dividir o capítulo. Por isso ele esta sem graça, espero que me desculpem (a não ser se você gostou, então tudo bem). Infelizmente, o proximo capitulo "pode" demorar ate sexta-feira, mas vou tentar postar o mais rapido o possivel (ando sem tempo ultimamente).

Não respondi todos os comentários, mas tenham a certeza de que eu leio todos eles e agradeço sinceramente pelo apoio de vocês.

Será que desta vez ultrapassamos os 200 reviews? Espero que sim. Gente, a fic tem 100 leitores, e apenas em torno de 15 pessoas comentam por capítulo. Custa dizer só um "legal"? Eu realmente quero saber se estou agradando todos, como eu vou saber se vocês não comentarem?

Até o próximo capítulo.