Scenes Of Our Lives escrita por EvansPotter


Capítulo 7
Como ele


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeeeeey amores!! como vão?
To sem nada para falar então... leiam e comentem por favor!!!!!!!!!



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P.O.V. Tonks

Eu e Remus estávamos sentados na mesa tomando o café da manhã. Ele cada vez mais abatido, parecendo a própria imagem da infelicidade.

- Quanto tempo vamos continuar fingindo, Remus?

- Fingindo o que? – Ele perguntou com a voz cansada colocando a xicara lentamente na mesa.

- Que está tudo bem, que você está tão feliz quanto eu com o bebê, que...

- Será que você não percebe o mal que eu fiz a você e a esse bebê, Dora?

- Não! Só você enxerga isso!

- Nós não devíamos ter nos casado!

- Obrigada, Remus, fico feliz que pense assim. Me deixa realmente muito feliz!

- Nem seus pais gostaram de nos ver casados!

- Os pais da minha mãe também não aprovaram com quem ela casou, e daí?

- A diferença é que sua mãe se casou com um nascido trouxa e não com um lobisomem.

- Ok. Ótimo, Você é um lobisomem. E daí? – Perguntei já brava e irritada com ele.

- Como e daí? Dora! Você não vê o perigo em que eu coloquei você?

- Até hoje não me lembro de ter acordado no meio de uma noite de lua cheia com você tentando me matar!

- Mas isso poderia acontecer! Tudo isso foi um erro, esse casamento. Eu não devia ter feito isso com você.

- Não foi só você que decidiu isso! Não fui obrigada a nada. Eu quis esse casamento!

- Eu já disse! Você não percebe o perigo que está correndo ficando do meu lado!

- Para! – Disse me levantando bruscamente. – Você que não percebe! Não percebe que a única forma como você me machucou até agora foi dizendo que tudo foi um erro! Foi o único mal que você trouxe para mim!

- O único? – Ele disse exasperado se levantando também. – O único? Tem certeza disso? – Falou apontando para minha barriga.

- Não ouse dizer que meu filho é um mal! – Gritei. – Nosso filho!

- Eu não sei o que pode acontecer com ele, Dora! Lobisomens em geral não procriam.

- Procriam? Procriam? O que acha que esse bebê é? Um cachorrinho?

- Eu... eu não... – Ele agarrou os cabelos com as mãos enquanto andava pela cozinha. – E se ele for como eu? Eu sei que ele vai ser como eu!

- Como você mesmo disse, você não sabe o que pode acontecer.

- Se seu filho for como eu ele vai sofrer, Dora!

- EU JÁ DISSE QUE É SEU FILHO, TAMBÉM, REMUS!

- E ele ficará melhor sem mim! Vocês dois ficarão!

- Então você vai simplesmente me largar aqui gravida, é isso?

- Eu não disse isso. Só disse que tenho certeza que ficariam melhor sem mim e você não pode negar que seja verdade.

- Posso sim! Realmente acha que eu ficaria melhor sozinha com um bebê no meio de uma guerra?

- Você fala como se não fosse capaz de se defender sozinha. E muito bem.

- Eu não acredito que você queira simplesmente nos deixar aqui!

- Eu fui egoísta me casando com você! Eu sabia o perigo que você iria correr se...

- Esse é seu único argumento? Que estou em perigo de seu lado?

- Acho que é um argumento bastante forte!

- Eu não acho! Agora é minha vez de fazer perguntas! Você acha que eu não sabia no que estava me metendo quando me casei com você? Que não sabia as consequências que isso poderia ter? O que acha que eu fui, então, me casando com você? Burra?

- Não! Você só... você não sabe como é para um lobisomem lá fora!

- Sei sim! Acha que eu vivo dentro de uma bolha?

- Não, mas você nunca viveu entre eles para saber!

- E daí? Sinceramente, o que isso tem a ver com a gente? Como lobisomens lá fora vivem. Você não está lá vivendo com eles! Você está aqui comigo!

- Tem a ver com a forma que essa criança será tratada se for como eu!

- Se! Se! Se for como você! E se for eu não mandarei nosso filho para viver entre os lobisomens.

- Mas ele será um deles. E será tratado como um deles por todos! EU CONDENEI MEU PROPRIO FILHO!

- Não sabemos se ele será um lobisomem! Eu tenho quase certeza que não e de qualquer forma o único jeito é esperar para ver!

- Ah, claro! Esperamos. E se ele nascer como eu, então pensamos no que fazer!

- É. Talvez deixa-lo na porta de casa para alguém pegar seja uma boa opção, não acha?

- Eu posso o ter condenado a uma vida como a minha!

- Então ele crescerá, irá para Hogwarts e...

- Minha vida nunca foi normal, Dora!

- Você nem sabe se ele também será um lobisomem! E essa devia ser a menor das nossas preocupações agora.

- Que?

- É. Devíamos estar nos preocupando com a guerra, como vamos proteger o nosso filho dessa guerra, com a minha querida titia me perseguindo...

- Está vendo? Ela só está atrás de você porque você casou comigo.

- É, Remus, antes nós éramos grandes amigas, passávamos horas fazendo trança uma no cabelo da outra e conversando.

- Você simplesmente não entende, Dora.

- É. Você já disse isso uma ou duas vezes. Mas quem não entende é você. Esse era para ser um momento feliz. Vamos ter um bebê, Remus!

- Um bebê que eu condenei a sofrer! Como você quer que eu fique feliz com isso?

- Quem pode afirmar que ele será um lobisomem?

- Ninguém. E como eu disse, se não for vocês ficarão melhor longe de mim. – Ele disse e saiu da cozinha em direção à escada.

Fiquei por um momento em pé, parada na cozinha, com os olhos fechados tentando fingir que tudo tinha sido apenas um sonho ruim. Mas não foi. Subi as escadas atrás de Remus e quando entrei no quarto o vi com suas habituais roupas surradas, abotoando a capa.

- Onde é que você vai?

- Te disse que vocês ficaram mais seguros longe de mim.

- Remus – Eu falei arregalando os olhos. – Onde é que você vai?

- Será melhor para vocês.

- Você realmente vai me abandonar?

- Já disse. É o melhor para vocês.

- Você não pode estar falando sério.

Ele saiu do quarto e desceu novamente as escadas, atravessou a sala e abriu a porta.

- Remus!

Ele parou na entrada de casa.

- Só estou, pela primeira vez, fazendo o que realmente é o certo para você.

- E você perguntou para mim se eu realmente acho que isso é o melhor?

- É o melhor! – Ele disse nervoso andando rápido até mim e me segurando pelos braços. – Você e esse bebê viverão bem melhor longe de mim!

Remus me soltou e caminhou rápido até o final do jardim.

- Remus! Volta aqui!

Ele continuou andando.

- Volta aqui agora!

Andava apressado.

- Volta já aqui, seu imbecil, idiota!

Então ele chegou ao ponto em que podia aparatar. E foi embora.


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