Enfim, Casados!!! escrita por Renê e Helena para sempre


Capítulo 53
Mistérios de Renê




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/405854/chapter/53

R – ‘Mas...’

C – ‘Lembro que naquele dia sai de casa pra ir a praça. Antes de atravessar a rua, olhei para os lados, como sempre faço e verifiquei se não vinha carro nenhum, então resolvi atravessar. De repente apareceu um carro do nada, em alta velocidade e quando vi, já estava em cima de mim. Foi tão rápido que nem deu pra observar quem era o motorista.’

R – ‘Mas depois que a senhora foi atropelada, o carro não parou pra prestar socorro não?’

C – ‘Não Renê. Depois que ele me atropelou, imediatamente acelerou e se mandou.’

R – ‘E tinha alguém na praça na hora?’

C – ‘Tinha algumas pessoas, mas estavam longe. Quando me viram no chão, saíram correndo pra me socorrerem, mas acho que ninguém viu ao certo quem foi o motorista que me atropelou não. Foi tão rápido que ninguém raciocinou na hora não!’

R – ‘Hum... Entendo sogrinha! Mas alguém chamou a polícia na hora?’

C – ‘Acho que sim, pois lembro que vi alguns policiais chegando junto com os bombeiros pra me socorrerem. Perguntaram o meu nome e se tinha alguém que poderiam avisar, aí como sabia o celular da Helena de cor, passei pra eles.’

H – ‘E foi então que um policial me ligou na hora né!’

C – ‘Isso, filha!’

R – ‘E a senhora sabe se fizeram o boletim de ocorrência?’

C – ‘Não sei, Renê! Depois que perguntaram meu nome e passei o telefone da Helena, os bombeiros me colocaram na maca e me trouxeram pra cá, pois estava com muitas dores.’

R – ‘Entendo!’

H – ‘Bom, acho melhor mudarmos de assunto, né! Depois a gente vê isso!’

R – ‘Tem razão, meu amor!’ – De repente o Dr. Miguel aparece no quarto.

D. M. – ‘Bom dia! Posso entrar?’

C – ‘Claro Dr. Miguel, bom dia!’

HR – ‘Bom dia!’

D. M. – ‘Como está se sentindo, D. Cristina!’

C – ‘Muito bem, ainda mais sendo cuidada pelo senhor, pela minha filha e pelo meu genro. Não vejo a hora de poder ir pra casa.’

D. M. – ‘Que bom! Se a senhora continuar se recuperando bem desse jeito, amanhã mesmo poderemos liberá-la pra casa!’

C – ‘Que ótima notícia, doutor!’

D. M. – ‘Bom, passei mesmo pra ver como a senhora está. Tenho que visitar outros pacientes. Hoje a tarde faremos novos exames na senhora. Se tudo der certo, amanhã mesmo a liberamos.’

C – ‘Que bom!’

D. M. – ‘Com licença! Mais tarde eu volto!’

H – ‘Tá bom, doutor Miguel e obrigada por tudo o que o senhor está fazendo pela minha mãe!’

D. M. – ‘Que isso, professora. Estou apenas cumprindo meu dever de médico. Com licença!’

H – Depois que o Dr. Miguel saiu, ficamos um tempo conversando até que o Renê resolve sair.

R – ‘Acho que vou dar uma volta e deixar vocês mais a vontade!’

H – ‘Pra quê, Renê?’

R – ‘Tenho que sair pra resolver algumas coisas na rua antes do almoço e é bom que vocês também possam conversar melhor, papo de mãe e filha!’

H – ‘E posso saber aonde o senhor vai?’

R – ‘Por enquanto não, amor. Mas prometo que quando voltar contarei pra vocês, ok?’

C – ‘Esse meu genrinho tá muito misterioso!’

H – ‘Tá mesmo. Não estou gostando nada, nada desse mistério. ’

R – ‘Pode ficar tranquila, meu amor, não é nada demais.’

H – ‘Hum!!!’

R – ‘Me acompanha até a porta?’

H – ‘Aham!’

R – ‘Até mais sogrinha!’

C – ‘Tchau genrinho!’

R – ‘Fomos até a porta do quarto. Quando chegamos lá, abri a porta e a Helena me perguntou novamente:

H – ‘Tem certeza que não vai me contar?’

R – ‘Ainda não posso, meu amor. Se contar você vai ficar preocupada a toa, mas prometo que conto assim que chegar, viu!’ – Falei alisando o seu rosto. – ‘Não fica assim, não vou demorar a voltar, ok? Agora, quero o meu beijo de despedida.’

H – ‘Se não me contar aonde o senhor vai, não tem beijo!’

R – ‘A é assim, é?’

H – ‘Aham!’

R – ‘Então vamos ver se não vou ganhar meu beijo!’ – Puxei ela pela cintura e dei um beijo bem romântico. No começo ela resistiu mas depois se entregou ao beijo.

H – ‘Assim não vale!’

R – ‘Vale sim, mas se quiser me dá outro eu aceito...’ – Falei me aproximando dela novamente.

H – ‘Nada disso. Agora vai, anda! Espero que o senhor não demore, viu?’ – Falei o empurrando e fechando a porta.

R – ‘Tá bom!’ – Dei um selinho nela e sai do quarto. Fui até o estacionamento, peguei meu carro e fui dirigindo até o local.

~ No quarto ~

C – ‘E aí, filha, conseguiu descobrir aonde o Renê ia?’

H – ‘Nada, mãe. Estou achando ele muito misterioso!’

C – ‘Você não faz nem ideia onde ele possa ter ido?’

H – ‘Nem imagino! Mas pela cara dele, ele tá aprontando alguma coisa. Já conheço muito bem o marido que eu tenho!’

C – ‘Vamos mudar de assunto: e aí, me conta, como é que vocês estão, hein?’

H – ‘Cada dia que passa o meu amor por ele cresce cada vez mais. Ele tem sido um excelente marido. Tirando os mistérios que ele faz e as gracinhas que ele apronta comigo de vez em quando... Ele não tem jeito mesmo, mãe!’

C – ‘Que bom, filha, fico feliz por vocês. Mas sabe o que eu vejo: tudo isso é um charme pra te dizer que ele é muito romântico e que ama você de verdade!’

H – ‘Isso é verdade! Falando nele, o que será que ele tá aprontando, hein!’ – Falei com cara de preocupada.

~ Enquanto isso com Renê ~


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Aonde será que o Renê foi e o que ele está aprontando, hein?
Deixe sua sugestão e opinião...