Enfim, Casados!!! escrita por Renê e Helena para sempre


Capítulo 52
Suspeitas de Renê




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H – Acordei com a claridade no meu rosto. Olhei o relógio e percebi que já tinha passado das 6h. Estranhei ele não ter despertado e logo me lembrei que o final de semana tinha chegado. Senti os braços do meu amor rodeando a minha cintura. Delicadamente me virei pra ele e percebi que ele ainda continuava dormindo como um anjo. Comecei a fazer carinho no seu rosto para acordá-lo, pois tínhamos que ir até o hospital. – ‘Ei, meu amorzinho, acorda.’

R – Acordei com a Helena fazendo carinho no meu rosto e me chamando. Aos poucos fui abrindo os olhos e ainda sonolento, disse: – ‘Já tá na hora, meu amor?’

H – ‘Tá sim, meu amor! Já são 6h10. Bom dia!’ – Dei um selinho nele.

R – ‘Bom dia, meu amor! Tava tão bom dormir assim, juntinho com você!’ – Agarrei ela pela cintura.

H – ‘Eu sei, meu amor. Mas temos que levantar e arrumar pra irmos no hospital, lembra?’

R – ‘Aham! Tô lembrado! Poxa, eu não mereço nenhum beijinho de bom dia?’

H – ‘Claro que merece!’ – Aproximei meu rosto do dele e dei um beijo bem demorado. – ‘Agora vamos levantar e arrumar, né!’ – Levantamos, tomamos banho juntos, arrumamos e fomos tomar café.

~ Na cozinha ~

H – ‘Amor, tô aqui me lembrando: ontem quando fomos dormir, você estava bastante preocupado e até com suspeitas de quem possa ter atropelado a mamãe. Será que agora eu posso saber as suas suspeitas?

R – ‘Hum! Tá bom, vou te dizer. Calcula comigo: pelo que a sua mãe relatou, a pessoa que a atropelou tinha a intenção de fazer isso, pois em frente a uma praça movimentada andar em alta velocidade, só podia querer atropelar alguém mesmo. Ninguém anda de carro em alta velocidade em lugares movimentados, só se for um louco ou então tinha a intenção de atropelar mesmo.’

H – ‘É, você tem razão, amor! Mas você acha que esse motorista tinha a intenção de atropelar a mamãe?’

R – ‘Aham!’

H – ‘E você suspeita de alguém?’

R – ‘Sim!’

H – ‘Quem?’

R – ‘Amor, quem é a pessoa hoje em dia que mais quer te prejudicar e te ver sofrer e fez de tudo pra nos separar, hein?’

H – ‘Hum, você tá falando da Suzana?’

R – ‘Aham! Quem mais poderia ser? Só pode ter sido ela!’

H – ‘Será? Tudo bem que a Suzana é uma louca, mas querer atropelar a minha mãe? Pra que ela faria isso?’

R – ‘Pra te ver sofrer! Ela não suporta a sua felicidade e ela sabe o quanto você e a D. Cristina são grudadas.’

H – ‘Mas se tiver sido ela, é muita maldade da parte dela!’

R – ‘Isso é verdade!’

H – ‘Mas se realmente tiver sido ela, nós não podemos denunciá-la, afinal, não temos nenhuma prova contra ela.’

R – ‘É, mas quem sabe a sua mãe não viu quem era o motorista ou então alguém que estava na hora do acidente viu alguma coisa ou anotou a placa do carro, sei lá! Não custa nada perguntarmos pra sua mãe, né!’

H – ‘Num sei não, amor. Essa história tem sentido, mas enquanto não tivermos nenhuma prova concreta, não podemos fazer nada.’

R – ‘Que tal a gente ver com a D. Cristina se ela se lembra de alguma coisa, hein? Quem sabe não conseguimos achar o culpado, afinal, ele merece pagar pelo que fez.’

H – ‘Ora que chegarmos no hospital a gente vê com ela. E falando nela, estava pensando: quando ela sair do hospital, ela não vai poder ficar sozinha em casa não. O que você acha dela passar uns dias aqui em casa até ela se recuperar, hein?

R – ‘Acho uma ótima ideia! Assim ela vai se recuperar melhor e você não vai ficar tão preocupada, né!’ – Falei alisando o seu rosto.

H – ‘É verdade! Obrigada meu amor! Você sempre faz de tudo pra me agradar né.’ – Selinho.

R – ‘Tem que agradecer não, amor! Afinal, a minha sogrinha é como se fosse uma mãe pra mim.’

H – ‘É muito bom ouvir isso. Agora, vamos?’

R – ‘Vamos!’ – Saímos da cozinha, escovamos os dentes, pegamos o carro e fomos ao hospital.

~ No quarto ~

H – ‘Com licença! Podemos entrar?’

C – ‘Oi meus amores, podem entrar sim! Bom dia!’

R – ‘Bom dia D. Cristina!’

H – ‘Bom dia mamãe!’ – Beijei o seu rosto – ‘Como passou a noite aqui no hospital?’

C – ‘Graças a Deus foi tranquilo. Consegui dormir a noite inteira!’

R – ‘Que bom, D. Cristina!’

C – ‘E vocês, hein? Dormiram bem?’

H – Olhei para o Renê muito envergonhada.

R – ‘Muito bem, né amor! Chegamos em casa, fizemos um lanche, tomamos um banho e depois apagamos.’

C – ‘Eu imagino o quanto vocês devem estar cansados, afinal ficar aqui no hospital não é nada fácil.’

H – ‘Mas graças a Deus a senhora já está bem, se recuperando e logo, logo vai voltar pra casa, né D. Cristina!’

C – ‘Não vejo a hora!’

R – ‘Falando em voltar pra casa, D. Cristina, eu e a Helena temos um convite pra senhora...’

C – ‘Convite pra mim? Qual?’

H – ‘Sim, mamãe. Quando a senhora receber alta, vamos lá pra nossa casa, tá ouvindo? Não vamos deixar a senhora ficar sozinha, não, ok?’

C – ‘Mas meus amores, eu não quero incomodá-los!’

R – ‘Não é incômodo nenhum, sogrinha. A nossa casa tem espaço de sobra pra acolher a senhora.’

H – ‘E afinal, a senhora está em recuperação com esse braço aí e não poderá se esforçar muito, ouviu, D. Cristina!’

C – ‘Tá bom né, fazer o quê. Mas vou com uma condição...’

R/ H – ‘Qual?’

C – ‘Que a gente passe em casa pra mim pegar algumas peças de roupas e alguns objetos pessoais, combinado?’

H – ‘Combinado, mamãe!’

R – ‘Mudando de assunto, sogrinha, a senhora se lembra de ter visto o rosto do motorista que atropelou a senhora ou sabe o carro ou, sei lá, alguém que tenha visto o acidente?’

C – ‘Mas porque isso agora, Renê?’

H – ‘Ah, mãe, o Renê tá com algumas suspeitas sobre o possível autor do atropelamento. Ele tá com isso na cabeça desde ontem...’

C – ‘Bem, Renê, não lembro de muita coisa não, mas...


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Notas finais do capítulo

Será que a D. Cristina viu ou sabe de alguma coisa que possa incriminar o autor, hein? Aguarde os próximos capítulos...
Obrigado por estar acompanhando a história!!!