POV. Thalia

Já eram 16hrs da tarde e os meninos combinaram de ir ao shopping com a Grazi e eu, agora à noite. Eles queriam comer Pretzzel porque ,segundo o Alex, ele esta fazendo uma experiência de comidas e quer ver se o daqui e realmente bom. De repente meu celular toca, mensagem.

Sab. 19/10/2013 as 16:03 de Sulli

“Ei pequena, a gente vai se atrasar um pouquinho, porque estamos com o Robin nos preparando para o show. Ainda esta de pé, ne? Tomara que sim, se não o Alex vai rodar os paranauê aqui e não vai prestar hahaha.. Nos vemos mais tarde ok? Beijos, Sulli.”

Sab. 19/10/2013 as 16:07 de Thalia

“Ok amora, a gente espera por vocês aqui! Quando estiverem saindo me avisem, ta? Beijos e bom ensaio. Thalia”

Liguei pra Grazi avisando sobre o ocorrido, mas Peter já havia ligado e avisado. Hm, alguém esta apaixonado por ai... O cara que pensa em você toda hora, esse cara sou eu – Lispector, Peter.

(...)

Eram 18:20hrs quando Sullivan me mandou mensagem avisando que eles já estavam saindo do local e que já estavam indo pro hotel. La pra umas 19hrs eles iam pro shopping, então eu precisava ir me arrumar logo. Fui procurar uma roupa. Como estava calor, optei por um vestidinho amarelo, sapatilha preta com listras brancas, cabelo solto e uma pequena bolsa de lado pra guardar a carteira e o celular. Passei rímel, gloss e pronto, só esperar a Grazi.

De repente ouço um barulho de liquidificador la embaixo e decidir descer pra ver o que estava acontecendo, afinal, minha mãe não estava em casa.

– Thalia, ajuda, por favor? – Henrique gritou de lá de baixo. Quando cheguei à cozinha, vi um garoto todo melecado de uma gosma vermelha e gosmenta.

– O que você fez garoto? – eu perguntei atravessando a cozinha pela ponta dos pés

– A mamãe pediu pra bater alguns morangos que estavam na geladeira (que a proposito estava mais pra geleiadeira) e eu coloquei tudo ai dentro. Só que sem querer, a tampa voou e explodiu tudo pela cozinha! – preciso dizer que agora estou em um ataque profundo de riso?

– Ah, maninho, agora não da não. Eu vou sair com a Grazi daqui a pouco e não posso me sujar!

– POR FAVOR! A mamãe vai ficar uma fera comigo, ajude esse pobre garoto a não levar uma surra?! – ele fez uma cara de cachorro pior que a da Lolli e eu ri, muito

–Ta, ta, eu pego o pano e o balde, o resto você limpa. – fui em direção à área de serviço e enchi um balde com agua, peguei um pano qualquer e voltei pra cozinha. Mas como eu sou amada demais, a campainha tocou e eu larguei tudo lá. – Ih, babou Henrique, a Grazi chegou! Fica pra outro dia maninho, fui!

– Ei, volta aqui! Thalia, você vai ver! Thalia! – eu sai correndo, quase escorreguei, peguei a chaves e abri a porta.

– O que aconteceu? – perguntou Grazi

– Ah, meu irmão melecou a cozinha de morango e queria que eu o ajudasse a limpar antes da minha mãe chegar, mas ai você chegou e ele ficou me xingando lá. Nada de mais! – eu disse e ela riu

– Nada de mais?

– Sim, ué, não foi comigo mesmo! – Certo, eu amava meu irmãozinho, mas isso era meio que uma vingança por ele ter quebrado meu pé há 3 anos atrás * MUAHAHAHAcofcofcof*. Está bem, não foi uma vingança párea... Repensando meu plano!

Chegamos ao shopping depois de uns 30 minutos e fomos andar. Mandei um SMS pra Peter avisando que já estávamos lá e ele respondeu que estavam chegando. Nós vagamos pelo shopping como baratas tontas por uns 10 minutos ate eu receber uma ligação.

Ligação ON

– Alô?

– Oi, a gente já está aqui na porta principal.

– Ok, vou ai busca-los. Fiquem ai pelo amor de Deus!

– Tudo bem, te esperamos aqui. Tchau!

Ligação OFF

Nunca entendi essa coisa de dar “tchau” nas ligações telefônicas quando se esta perto da pessoa. Tipo, eu vou encontrar o Peter em menos de 5 minutos, estamos no mesmo lugar e dar tchau pra que? Mas voltando ao assunto principal... Voltamos, novamente, (ava) a porta principal do shopping e logo avistamos 5 garotos de boné, óculos, peruca... Peruca? Oh God.

– Hey! – gritei pra eles e logo olharam em minha direção

– Pera ai, já está indo. Deixa esse povo passar aqui e nos atravessamos. - Alex gritou de lá e eu ri. Estava mesmo passando uma multidão de pessoas tipo coisa de historia, sabe? (não diga, sabe que nem percebi?!) Eles pararam, com dificuldade, na nossa frente e nos cumprimentaram.

– Caramba, eu não achei que fosse tão cheio assim!- falou Bernard

– Você ainda não viu nada, gato! – gritou Grazi escandalosa

– Então, onde vocês querem ir primeiro? – perguntei a eles

– Pretzzel! – Alex gritou pulando, atraindo a atenção de quem passava. Comentei que era ele quem estava de peruca? Não? Ah, o Alex estava de peruca.

– Alex, meu querido, não se come a sobremesa antes do jantar... – disse Derek se aproximando

– Ah poxa, por favor?! – carinha broxante de cachorro

– Pode ser daqui a pouco? Dai a gente come, passeia e come a sobremesa por ultimo. - sugeri

– Ta, pode ser...

– Awn, não fica triste!

– Não estou triste, só magoado – sou mole pra essas coisas, produção.

– Ok, ok, você venceu! Pode ir comer sua preciosa comida doce e seja feliz, Alex!

– Ebaa, obrigado Thata! – ele disse pulando e arrastando Grazi com ele ate o meio do shopping. Pode parecer, mas Alex não e gay ok?

– E nós, aonde vamos? – perguntou Peter

– Andar, ora bolas!

– Só? – perguntou Sullivan se pronunciando pela primeira vez.

– Não sei, vamos andar e entramos em algum lugar por ai. Só não se percam de mim, porque sou uma péssima guia! – recebi criticas, afastamentos e olhares de pena. Poxa o que eu posso fazer se não sei cuidar das pessoas? Não sei cuidar nem de mim mesma, vou cuidar dos outros, a sim...

Andamos muito ate que paramos na porta daqueles parquinhos de criança e Peter como sempre quis entrar. Compramos um cartão, o carregamos e fomos nos divertir: carrinho de bate-bate, basquete, simulador e por fim o temido barco viking.

– Vamos logo! – disse Derek com as mãos nas bochechas tipo o Jack de Hora de Aventura

– Ah, hm, vão vocês eu não vou não... – disse me soltando de Sullivan, que ate então estava me abraçando, e sentando num banquinho próximo.

– Não me diga que você esta com medo? – perguntou Peter e eu assenti. – Para de criancice, você já esta grande mocinha! – ele disse me puxando, porem cravei meus pés no chão e cruzei os braços em sinal de “não há santo que me tire daqui”.

– Eu não vou!

– Vai sim!

– Não vou! E.U.N.Ã.O.V.O.U!

– Por favor, pequena, por mim! – Sulli me pediu segurando minha cintura. Esses meninos fizeram o que? Curso de fofura, porque ne...

– Ok, ok, eu vou. Mas alguém vai ter que me segurar! – Eles gritaram como grogs e me puxaram pra dentro do brinquedo maldito.