My Small And Sweet Revenge escrita por NessCN
Notas iniciais do capítulo
Olá pessoal, como vai vocês? O capitulo foi betado pela Thaís Monise do Cupcake Design - CD.
Espero que goste e obrigado pelos comentarios seus fofos :3
Terminei de me arrumar e dei uma ultima checada no espelho. Estava usando um vestido preto de renda, um salto preto, uma bolsa de mão e um anel dourado. Meu cabelo estava arrumando em um coque no alto da cabeça e usava um batom vizinho.
Respirei fundo, botei um sorriso no rosto e abri a porta do meu quarto. Desci as escadas e encontrei minha avó lá embaixo. Dei um sorriso para ela e lancei um beijo e sai de casa.
Hoje era o dia em que meu plano ia sair do fingimento. Eu tinha que alavancar com isso e torci para que tudo dê certo. Andei em frente e toquei a campainha da casa dos Walter. Quem atendeu foi Eric.
– Você está linda. – Ele sussurrou no meu ouvido.
– Eu sei. – Dei um selinho nele o empurrei para o lado entrando na casa.
Havia varias pessoas que eu não reconhecia amigos do Eric, talvez. Ao longe estava Amanda conversando mais uma menina loira e depois dela o Sr. Walter, e mais um cara alto, cabelos castanhos, barba bem feita e pele parda. Era lindo, mas ignorei isso. Andei pela sala e cumprimentei quem eu conhecia até chegar ao Peter.
– Olá. – Sorri falso.
– Olá. – Disse Peter. – Essa é a namorada do meu filho, Violet.
O amigo do Peter ficou com os olhos brilhando, talvez eu tivesse descobrido o que queria.
– Clark Smith. – Ele se apresentou.
– Prazer. – Sorri mais uma vez.
– Tenho que te mostrar uma coisa, Clark. – Peter pegou o braço do Clark e o levou para longe de mim.
– Aquela é... – Não pude ouvi o resto do que o Clark iria falar.
Fiquei parada ali, encostada na parede, não muito a fim de me movimentar. Eu já tinha descoberto o que queria, mas tinha que manter a boa imagem e ficar mais um tempo naquela festa. Eu não era muito fã de festas barulhentas com um monte de gente se roçando.
Tocava uma musica eletrônica chata, com a mesma batida e todos dançavam no meio da sala. Amanda era a única que se encontrava sentada, talvez por causa da barriga que estava começando aparecer.
– Está tudo bem? – Eric chegou perto de mim.
Ele havia bebido algumas latas de cerveja, pois estava com um mau hálito.
– Estou ótima, só não estou muito a fim de dançar. – Falei perto do seu ouvido.
Ele concordou com a cabeça e saiu de perto de mim se juntando com os amigos dele.
Eu só tinha que aguenta mais alguns minutos e poderia ir embora.
– Está linda. – Alguém sussurrou no meu ouvido.
Aquela voz me era familiar, fiquei assustada. Virei para trás lentamente e dei de cara com o Vincent. Eu, provavelmente, o olhava incrédula.
– Você aqui? – Perguntei feliz, mas tratei de fecha a cara. – O que faz aqui? Não disse que ia embora, que não suportava a mais nova eu?!
– É bom te ver também, Violet. – Ele deu um sorriso sarcástico. – Deu saudade, vim te ver.
Arquei uma das sobrancelhas.
– O que faz aqui? – Perguntei seria.
– Quero ficar ao seu lado quando você se vingar. Estive esse tempo todo, não vou embora à melhor parte. – Ele riu seco. – Vem comigo.
Ele agarrou meu pulso e me puxou com ele. Fomos parar na cozinha atrás da porta que estava aberta. Vincent me encostou à parede e eu fiquei encurralada entre os braços dele e a parede.
Ele me olhava com um sorriso malicioso. Eu o olhava desafiadora. Vincent se inclinou para frente, ele ia me beija. Virei o rosto para outro lado.
– O que foi isso? – Ele perguntou arqueando uma das sobrancelhas.
– Estou na casa do meu namorado, você quer o quê? Que eu lhe dê uns pegas aqui? Poupe-me! Você foi embora por um ciúme besta e agora volta e quer tudo do seu jeito, não hoje, Vincent. – Sai dos braços dele e o fiquei encarando enquanto ele absorvia o que tinha acabado de falar.
– Ok, se é assim eu aceito. – Vincent virou para mim, ele ainda tinha um sorriso malicioso no rosto.
Ele agarrou minha cintura e pôs a mão na minha nunca e roubou um beijo de mim. Sendo sincera, eu não pestanejei ou tentei sair do beijo, o aceitei. Não era um daqueles beijos só de excitação que eu dava no Vincent, havia algo mais naquilo. Afastamo-nos.
– Eu sabia. – Ele disse rindo.
Eu o olhei com um olhar reprovação e dei as costas entrando na sala.
– Violet. – Clark apareceu na minha frente. – Essa é pra você.
Ele me entregou uma taça de champanhe. A peguei na mão e balancei o liquido dentro da taça, passei a língua na borda da taça. Estava batizada. Dei um sorri para o Clark e fingi beber o champanhe.
– Está ótimo, não? – Ele perguntou me olhando curioso. – Gostaria de dançar?
– Claro. – Falei entusiasmada.
Larguei a taça de champanhe em cima da mesa e peguei a mão dele que estava estendida para mim. Dançamos durante alguns minutos e de canto de olho eu vi o olhar do Vincent sobre mim curioso e do Eric ciumento.
– Estou me sentido tonta. – Sussurrei no ouvido do Clark.
– Vem comigo. – Ele agarrou meu braço e me arrastou pela sala ate subi as escadas. Fomos andando pelo corredor.
– Onde está me levando?- Murmurei.
– Em um local calmo. – Ele abriu a porta do quarto de hospede e a fechou atrás de nos. – Se deite, logo passa.
Ele me ajudou a deitar na cama e ficou me encarando durante alguns minutos.
Eu comecei a fechar os olhos aos poucos e logo depois os fechei todo. Eu senti que ele tinha sentado na cama.
– Que pena que terei que matá-la, tão jovem e linda. Por que você tinha que está bisbilhotando o que não devia? – Ele falou com a voz calma para quem iria me matar.
Estava temendo o que ele pudesse fazer comigo ali deitada e “indefesa” aos olhos dele. Senti que a mão dele estava sobre a minha coxa e foi subindo ate chega a barra do meu vestido, ele subiu meu vestido ate chega a minha virilha.
– Sinto muito, mas não será hoje. – Segurei o pulso dele com foça antes que avançasse mais. Abri os olhos e pude ver a cara de espanto dele.
– Não é o que você está pensando. – Ele disse tirando a mão de baixo do meu vestido.
– Oh por favor, não tente nega. Quando a mascara cai a melhor forma de agi é a verdadeira. Você acha que eu não sei que é você quem mandou matar meus pais e que agora quer me mata também. – Falei enfurecida. Levantei-me da cama.
– Vamos lá brincar de verdade. Por que você não deixa sua mascara cair? – Ele se levantou da cama e me encurralou entre ele e a parede.
– Ora, eu já deixei.
– Então vamos brincar de outra coisa. – Ele começou a levanta o meu vestido.
– Não quer eu gritei e todos saibam quem você é. Você sabe eu sairia de vitima nessa historia. – Dei um sorriso frio e segurei a mão dele com força.
– Grite. – Ele soltou a minha mão da dele e me virou para trás segurando meus pulsos no alto.
Fechei os olhos e uma lagrima desceu pelo meu rosto. Estava com medo, eu temia tanto aquilo, por que...
Mas eu tinha que me concentrar. Abri meus braços com força o que fez ele solta o meus pulsos, o chutei e assim ele caiu no chão. Peguei uma faca que estava presa em uma cinta liga na minha coxa. Apontei a faca contra o pescoço dele.
Ele me jogou para o chão e ficou em cima de mim, ele deu um soco no meu estomago e eu dei um grito. Com a faca na minha mão eu cortei o rosto dele. Isso o deixou mais enfurecido e ele começou a beijar o meu pescoço a força. Foi na hora que eu gritei e alguém arrobou a porta, era o Vincent. Vincent arrancou o Clark de cima de mim. Eu me levantei rapidamente.
– Saia daqui, AGORA! – Gritou o Vincent.
Clark saiu segurando o rosto que estava ferido.
Vincent me encarou durante alguns segundo e estendeu os braços para mim. Eu o abracei e comecei a chorra nos braços dele. Ele fazia carinho nos meus cabelos.
– É por isso que eu voltei. Você não se dá bem sozinha. – Ele me abraçou mais forte.
– Eu estou com medo. – Sussurrei e apertei o ombro do Vincent com mais força
– Está tudo bem agora. – Ele beijou minha cabeça.
Eu fechei os olhos e chorei.
Depois de uns cinco minutos ali em cima eu desci com o Vincent. Todos ainda dançavam, mas o Eric estava olhando fixo para escada e agora para mim e o Vincent.
– Ignore ele, por favor, não quero briga. – Sussurrei para o Vincent.
Ele concordou com a cabeça.
Terminamos de descer a escada e o Eric parou o Vincent com o braço. Droga.
– Ora, ora, terminou de dar para seu priminho, Violet? – Eric estava bêbado.
– Você não fale dela. – Vincent me defendeu.
– Que sabe? Estava sim. – Empurrei o Vincent da minha frente e fiquei cara a cara com o Eric. – Eu estava dando bem gostoso para o Vincent, porque pelo menos ele não tentou me estuprar.
– Então vai lá, vadia, vai dar pro seu primo.
– Com certeza. – Dei um tapa na cara do Eric e agarrei o pulso do Vincent saindo dali.
Andei até em casa sem falar uma palavra e quando cheguei me joguei sobre o sofá.
– O que foi aquilo? E seu plano? – Vincent perguntou me encarando.
– Dane-se, eu já tenho tudo que eu quero. Estou cansada de fazer a boa moça, quero mais que essa família morra. – Me virei para traz que era onde Vincent estava.
Ele estava atrás do sofá em pé.
– Quero ser a Violet que sempre fui sem fingimentos. – Agarrei a jaqueta do Vincent e o beijei.
Fiquei em pé no sofá e Vincent agarrou minha cintura e me puxou para fora do sofá, me encostou a parede. E eu fiquei com as pernas entrelaçadas nele o beijando.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Roupa da Violet http://www.polyvore.com/sem_t%C3%ADtulo_48/set?id=110157799
Beijous :3