A Realeza - Casamento Real escrita por Mia Golden


Capítulo 18
Capítulo 18




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Capitulo 18

Logo depois da visita de Aspen, corri para dentro de casa e procurei minha mãe e contei tudo a ela. Ela ficou completamente feliz. E eu, só precisava esperar por noticias. Esperava que Maxon acreditasse nas palavras de Aspen e me aceitasse de novo. Como sentia falta de Maxon! Seus beijos, seus abraços, o seu jeito carinhoso e atencioso. Se voltasse, nunca mais o magoaria do jeito que fiz.

A noite não quis jantar, então, fui para o meu quarto e logo para a cama. Provavelmente amanhã Maxon já mandaria me buscar. Estava muito confiante.

Acordei cedo, me arrumei e logo desci para tomar café. Hoje provavelmente seria minha volta para o palácio e estava ansiosa. Terminei o café e fui até a frente da casa e fiquei no portão. Fiquei olhando para o fim da rua para ver se avistaria o carro com o brasão de Illéa, o carro que me buscaria. Fiquei um bom tempo ali, logo me cansei e fui me sentar na pequena escada na entrada da casa. Alguns minutos se tornaram uma hora, logo mais meia hora, quando percebi já eram duas horas de espera. Estava começando a me sentir tensa. Já deviam ter me buscado! Será que Maxon não me perdoou? Só poderia ser isso.

Decepcionada, comecei a raciocinar. Talvez Aspen não conseguiu convencê-lo e ele provavelmente não quer mais nada comigo. Maxon não me ama mais por que o decepcionei. Me levantei e comecei a caminhar para entrar para dentro de casa, completamente conformada com meu destino.

- Carteiro! – alguém disse. Me virei para olhar e logo fui em sua direção. O homem me entregou uma carta.

- Obrigado. – disse a ele. O homem partiu.

Quando virei o envelope para ver o nome para quem era a carta, meu nome estava nele. Desconfiada, olhei aquele envelope por todos os ângulos. Nunca recebi nenhuma carta. Decidida resolvi abri-la. Não havia uma carta, mas sim um pedaço de papel com poucas coisas escritas:

Para Srta. America

Precisamos de sua ajuda, por favor, vá até a praça central de Carolina, no centro da cidade hoje ao meio dia.

Não precise se preocupar, não faremos nenhum mal, e não se preocupe em saber como nos encontrar, nós a encontramos.

Pelo futuro de nossa nação.

Quem será que quer me encontrar? Minha cabeça estava confusa. Por um momento até pensei que poderia ser alguma coisa do rei Clarkson, mas, não senti nada de ameaçador neste bilhete. Não sei por que, mas, fiquei seriamente curiosa com isso.

Olhei para todos os lados, por instinto. Alguém poderia estar me observando. Entrei em casa e fui ver que hora era. Eram dez para meio dia. Tinha dez minutos para me decidir. De minha casa até o centro era três minutos. Procurei minha mãe para saber onde ela estava e percebi que estava na cozinha em seus afazeres. Respirei fundo e pensei. Eu vou ir até lá para saber o que querem comigo. Não sei por que, mas, não estava com medo, estava confusa, mas não com medo.

- Mamãe? – a chamei. Ela se virou.

- Sim querida – disse ela.

- Vou dar uma volta no centro, quero caminhar um pouco – disse.

- Quer que May vá com você? – perguntou ela.

- Não, irei sozinha mãe, é melhor – disse.

- Esta bem, mas não demore senão irei ficar preocupada – disse ela secando as mãos.

- Não se preocupe mamãe – disse.

Me virei e sai. Comecei a caminhar em direção a cidade. Onde passava, as pessoas me viam e cochichavam algo entre eles. Provavelmente sobre as ultimas noticias que tem ocorrido. Mas não me preocupei, só queria saber o que queriam comigo, ou melhor, quem era esta pessoa.

Algo me dizia que eu não precisava ficar com medo.


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