Radioactive. escrita por Diana Wright, Naya Parker


Capítulo 5
I'm breaking in and shaping up...


Notas iniciais do capítulo

Segunda fanfic que eu posto hoje. As duas da manhã, MDS
E eu não vou parar, já postei em Feelings, agora em Radioactive, depois em Fix You, depois em The Second Prophecy, depois acho que vou criar uma nova fanfic AUHSUAHSUAHSUAHSUAHUS Ai, senhor...só eu mesmo.
Mas é com a prática que se aprende, não é? Então u_u
Espero que gostem desse capítulo, e espero que comentem e_e
Se tiver algum fantasminha aí, por favor, comente pelo menos uma vez! É tudo que eu peço, só para saber que você acompanha a fanfic, saka?
Eu adoro personagens novos ♥ Vocês não?
Ah, cara, ainda tenho muito capítulo para escrever, então...ah, espera.
Tenho que dar boas vindas e agradecer a duas pessoinhas, primeiro a Vihcristhine, que comentou em todos os capítulos e também comentou em Feelings! Muito obrigada Vih!
E depois a Alisson (que eu não sei se é homem ou mulher O_o), mas obrigada! Mesmo!
Gente, leiam, comentem, favoritem, e aproveitem (se puderem).



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Logo que saímos do esconderijo, fomos surpreendidos por uma bomba. Ela caiu bem na nossa frente, eu e Madeline estávamos distraídas, se Anthony não tivesse nos puxado, poderíamos estar mortas.

Madeline estava ofegante e surpresa por ter sobrevivido. Eu estava surpresa também. Cuidado Katherine.

Essa foi por pouco.

Ela abraçou o irmão e sussurou um agradecimento. Eu não estava acreditando que ele salvou a minha vida. 

- Obrigada. – Eu disse para Anthony. Ele apenas assentiu e passou na nossa frente, entrando no meio da multidão que lutava bravamente. Eu não sabia diferenciar amigos de inimigos, e não sabia como os outros conseguiam. Todos estavam com as mesmas roupas pretas de couro, as mesmas armas...eu acabaria matando alguém do nosso lado. Mas, aqueles não pareciam pessoas do Governo. Pareciam rebeldes como nós.
- Eles são do Governo? – Perguntou Becky que parecia estar lendo os meus pensamentos.
- Não! – Gritou Madeline, que tinha atingido um cara que tentou esfaquea-la pelas costas. – Esses são os rebeldes que não querem saber quem somos para atacar, só atacam. Eles não querem destruir o Governo, eles querem destruir Portblan.
- Portblan? Porque eles querem destruir tudo? – eu perguntei.
- Pergunte a eles. – Ela acertou outro cara, e enterrou a adaga na barriga dele. – Cuidado!
Eu me virei na mesma hora, um cara grande e largo estava atrás de mim, ele usava um tapa olho e tinha um sorriso malicioso nos lábios, ele pegou uma adaga como a de Madeline e levantou, eu não sabia o que fazer. Na verdade, eu sabia, só faltava coragem. Eu respirei fundo, e fechei os olhos com força, depois abri e antes que ele pudesse me atingir, eu atirei.

Eu nem percebi o que eu tinha feito. Eu olhei para o homem, que agora estava caído no chão, morto. O sangue dele respingou na minha blusa, eu senti meu corpo tremer. Eu olhei para arma que eu estava segurando. Deixei ela cair no chão. Eu matei um cara...

Ai, meu deus, eu o matei, eu o matei...

Porque eu estou tão assustada? Não é o certo a se fazer?

“ Quando você mata uma pessoa, ela nunca morre para você”

Era o que minha mãe dizia. Ela estava certa. Eu tinha a impressão de que nunca esqueceria disso. Peguei a arma novamente e me aproximei de Madeline e Becky.
- Belo tiro – disse Madeline. – Argh! São muitos!
- Como podemos diferenciar quem está do nosso lado de quem não está? – Perguntou Becky puxando as mangas da jaqueta de couro que ela pegou emprestado da Madeline.
- Olhe para os pulsos! - Gritou Madeline enquanto atirava em dois garotos que estavam atacando uma loira que estava sentada ao lado do coronel no jantar.
Olhe para os pulsos...eu olhei para o meu próprio pulso. Eu sorri e entendi. Meu pulso tinha uma fita vermelha. Em portblan, vermelho é uma cor proibida. É a cor dos rebeldes.
- Kate...as fitas vermelhas...
- Eu sei. – Eu a interrompi.

Eu olhei para os lados e vi que Madeline já estava um pouco distante, vi o coronel com uma arma que eu não conhecia. Vi Anthony enterrando uma adaga no peito de um homem, e o sangue se espalhando pelo chão...desviei o olhar.

Uma garota de cabelos curtos como de um menino se aproximou de mim com uma adaga, ela tentou me atingir mas eu desviei, eu puxei a minha adaga do bolso e segurei com força, mas minhas mãos estavam tremendo. Eu fui para cima dela com a adaga, ela sorriu como se tivesse se divertindo, e deu um passo para a frente, brandindo a adaga na minha direção. Eu desviava, mas ela era melhor, mas experiente, então ela conseguiu me acertar. Mas não de verdade. Apenas de raspão. 

Ela deixou um corte na frente da minha blusa, e um machucado em linha fina na minha barriga. Minha blusa branca foi ficando vermelha, com o sangue se espalhando. Não era muito grave, mas doía.

Mas não podia me atrapalhar. Não iria me atrapalhar.

Eu me recuperei, e apertei forte a minha adaga. Fui na direção da pequena garota, que sorriu outra vez. Ela era rápida, bem rápida. Eu só conseguia desviar, e dar mais passos para trás enquanto ela atacava. Não conseguia contra-atacar. Não sabia lutar. Não fui treinada.

Mas eu não sou covarde. Não poderia ficar apenas se esquivando e esperando até que uma boa alma me ajudasse.

Isso acontece em contos de fadas para crianças dormirem, e isso está muito longe de ser um.

Uma onda de coragem sobrenatural me invadiu. Eu segurei a adaga com mais força, tanta força que meus dedos estalaram. Com o canto do olho vi Becky lutando, e para a minha surpresa, ela lutava bem.

Voltei minha atenção para a minha adversária, que esperava a diversão recomeçar. 

Eu ataquei, sem sucesso. Ela desviou e deu a volta em mim, se abaixou em um movimento quase imperceptível, e me acertou novamente, mas dessa vez, enterrando a adaga na minha perna.

O efeito foi trágico. Eu desabei no chão como uma boneca de pano, senti todos os meus ossos arderem, meus olhos estavam fora de órbita, minhas mãos seguravam a grama com força.

Eu a vi na minha frente, com um sorriso de canto. Satisfeita por ter vencido, ela sabia que venceria. Estava estampado nos seus olhos. Mas, talvez, ela estivesse enganada.

Eu não aceitaria perder tão fácil. Podia ser esfaqueada na perda milhões de vezes. Isso seria apenas um obstáculo. Eu continuaria até a morte. Porque eu sou Katherine, filha dos Heymers.

Me levantei cambaleante, sentindo o gosto de bile e sangue na minha boca. Ela me olhou surpresa, mas sem hesitar na hora de tentar um novo ataque.

Eu me esquivei, mesmo fraca.
- Você vai perder, garotinha. - Ela disse as palavras com nojo. - Eu sou mais forte, e você está ferida. Morrer agora, ou morrer agonizando? Você que escolhe. Aproveite, estou sendo boazinha.
- Definitivamente, você é uma idiota - eu disse. - Acha que eu vou desistir? Posso morrer, mas morro lutando. Eu sou uma rebelde.

Minhas palavras me surpreendam. Eu tinha dito que era uma rebelde...mesmo sem ter certeza disso.

- Ser rebelde não a torna corajosa, menina tola - ela me encarou com desprezo. - Só a torna mais uma idiota, que acredita que pode vencer o governo. Mais uma iludida, e mais uma menina morta, daqui a pouco.
- Veremos quem será a menina morta.

Eu fui para cima dela, ignorando a dor na minha perna. Ela não esperava pelo meu ataque, então eu consegui com que a minha adaga pegasse no seu diafragma.

O sangue escorreu pela sua roupa escura, mas a adaga não tinha ido muito fundo. Somente fundo o suficiente.

Ela me encarou, perplexa. Eu dei um sorriso fraco.

- Adeus, menina morta. - Eu não tinha certeza de que ela morreria, no momento em que ela desabou no chão, se contorcendo. Eu apenas desviei o olhar. Mais um peso na minha consciência.

Como Anthony e Madeline conseguiam fazer isso todo o dia? Eram muito fortes, eu tinha que admitir. 

Eu fui mancando em direção a Becky, que estava de costas para Madeline, em posição de ataque, apesar de não haver ninguém para atacar - no momento.

- Ai meu Deus, Kate! Sua perna...- começou Becky, mas eu a interrompi.
- Está tudo bem - eu menti. - Não se preocupe, não está doendo.
- Claro que está. - Madeline se virou para me encarar. - Uma facada na perna não é um aranhão. Temos que leva-la para dentro.
- Não! - Eu gritei, quase em desespero. - Eu tenho que lutar.
- Então - ela sorriu. - Diga quando não aguentar.
- Isso não vai acontecer. - Eu disse confiante.

Eu olhei em volta, esperando que alguém atacasse. Quando me virei novamente, meu coração deu um pulo - Madeline e Becky já estavam lutando. Em um piscar de olhos, tudo acontece. Incrível.

Me virei e me dei de cara com alguém.

Anthony.

- É, você não morreu ainda - ele disse.
- Pois é, desculpe de decepcionar - respondi, sarcástica. 
- Desculpada.

Eu revirei os olhos em frustração. Não sei como Madeline gosta dele...não sei os rebeldes gostam dele. Ele é tão...irritante.

Lembrei do que Madeline disse: "Talvez ele tenha uma implicância com você."

Realmente, ele tinha um grande problema comigo. Só não sei qual.

- Vai ficar parada, ou vai lutar? - Ele perguntou, enfiando a faca em um homem alto, que segundos depois caiu no chão, de olhos abertos.
- Estou lutando. Mas ninguém se aproxima.

Ele soltou uma risada. Eu encarei ele, sem humor.

- E você não acha que você deveria se aproximar? - ele perguntou, ignorando a meu olhar de desprezo.
- Não estou afim.
- Você não tem que estar afim, você está com os rebeldes. Por tanto, é uma de nós. E nós, não fazemos as coisas porque queremos fazer, fazemos porque temos que fazer. Então, deixe essa babaquice de lado, e ataque.
- Já matei duas pessoas - o informei. Não queria me gabar disso, muito pelo contrário. Pensar nisso, me dava náuseas. Não queria lembrar dos rostos...eles ficariam me atormentando para sempre.
- Eu já matei trinta e sete - ele disse. - Hoje.

Eu estremeci. Ele não parecia demonstrar nada em relação a isso, parecia neutro. Não demonstrava remorso, ou culpa. Nada.

- Isso é horrível. - Fiz uma careta, pensando nas mortes.
- Isso, é necessário.

Ele passou por mim, e atingiu outro homem. O pobre homem nem teve tempo de lutar, Anthony era rápido demais e o pegou de surpresa, ele somente caiu no chão, morto, como outro homem que Anthony havia matado.
- Trinta e oito - ele sussurrou no meu ouvido, me fazendo estremecer.
- Parece orgulhoso.
- Não estou orgulhoso, não fico feliz em matar alguém. Faço porque tenho que fazer, você sabe disso.

Eu não disse nada. Só fique o encarando. Ele também não falou nada, por um bom tempo.

Até que eu senti uma dor na minha coluna, alguma coisa perfurando os meus ossos. Senti como se todo o meu corpo estivesse entrando em combustão, tudo ardia, doía. 

Soltei um grito agudo, e me senti desmoronando, caindo, indo ao encontro do chão. Mas senti dos braços fortes me segurando, impedindo a minha queda. Eu levantei o olhar, e vi, com a visão um pouco borrada e desbotada, que era Anthony.

- Katherine...

Foi a última coisa que eu ouvi, antes dos meus olhos vacilarem.
 


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Notas finais do capítulo

Ai, meu Deus, vocês vão me matar. Já devem estar me caçando, já devem estar indo à delegacia mais próxima e prestando queixa...mas antes, pensem: Se eu for presa, não tem mais fanfic u_u Por mais que a Naya seja autora também, ela não faria sem mim. E eu não faria sem ela. Nessa fanfic somos uma só, então não me denunciem. Prometo postar rápido...vamos descobrir o que aconteceu com a nossa querida Kate. heuehuehueh'
Voltando aos finais misteriosos ♥ Como eu amo esses finais! Sou só eu?
Deixem seus reviews, por favor! AMO responder eles, mesmo quando estou com preguiça, eu respondo. Então, se você lê, não nos deixe na mão, ok? Eu e a Naya gostamos muito de ler os recadinhos de vocês. Mas agora eu vou correr para escrever o capítulo de Fix You. Essa é a minha madrugada de capítulos UASHUAHSUAHSAUSHUA
Ainda vou ver Stuck in love (com a Lily, o Logan, o Nat e a Liana ♥)
Então, beijinhos, até o próximo!