Radioactive. escrita por Diana Wright, Naya Parker


Capítulo 4
I’m breathing in the chemicals...


Notas iniciais do capítulo

Hey! Todo mundo de mal comigo porque eu não escrevi e.e
Bem, agora eu escrevi. Sorriam :D Ou não, porque esse capítulo foi escrito por mim, e não pela Didi, e a Didi que sabe escrever, eu não .-.
Mas tudo bem. Talvez não seja tão mal assim. Eu vou dormir na casa da Dih hoje ♥ (inveeeejeeeem) Ela me ajudou a escrever o capítulo, e criamos uma personagem nova ♥33 Ela é puro amor gente, amem ela. Ela é demais, é a minha favorita. Ela e o Anthony, e a Didi me disse que teve gente que não gostou do Anthony...Porquê? Porquê? Porquê? ;---; Ele é tão...♥
Tá, eu já falei que eu adoro vocês?
Vamo lê meu povo, porque daqui a pouco da tia Drica (mãe da Di) vai mandar a gente desligar o computador ;---;



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Eu dei um chute forte na grade. E dei um grito em protesto. Quem eles pensam que são?
- Fazer isso não vai ajudar em nada - disse Becky, que estava chorando silenciosamente. - Como eu posso ser filha do presidente? Será que Marta sabia? Porque ela mentiu para mim? Isso é muito confuso! Eu não posso ser filha dele!
- Mas você é - eu disse. Pareceu meio rude, mas eu estava com raiva. Estava com raiva dos rebeldes, do presidente, do governo, de mim.
- Como você pode ter certeza? - Ela gritou batendo as mãos no chão, frustada.
- Renclif não prenderia você aqui se você não fosse útil.
- Mas...ele prendeu você - ela disse. - Ele me prendeu porque eu sou filha do presidente e posso servir de refém, e você? Porque ele te prendeu?
- Eu não sei - admiti. - Talvez porque eu disse que Simele trabalha no castelo, e ela pode tirar informações de lá. Ah...sei lá.
- Acho que eles gostaram de você. Você é corajosa, Kate.

Eu suspirei e revirei os olhos. Corajosa...Okay, eu sou. Mas isso não é um motivo para me deixar ficar. Eles são machistas, não aceitam mulheres. Deu para perceber pelo jeito que Anthony age. 
- Tá bom...- eu resmunguei, irônica.

O portão se abriu com força. Uma garota de cabelos pretos e olhos verdes como os de Anthony abriu a porta sorridente.
- Katherine e Rebecca, não é? - Eu e Becky assentimos. - Venham comigo.

Ela se virou e saiu andando. Eu me levantei, pronta para segui´-la, mas uma mão me segurou. Me virei para encarar Becky.
- O que foi? - Eu perguntei irritada.
- Quem é ela? 
- Vocês vem ou não? - A garota perguntou em um tom animado e com um sorriso no rosto.

Nós seguimos ela pelos corredores do esconderijo. Agora já era noite, as tochas estavam acesas. Aquilo dava um ar mais sombrio ao lugar, um ar meio medieval. 
- Pensei que não tivesse garotas aqui - eu disse para a garota na minha frente, pude ver ela sorrindo.
- Porque pensou isso?
- Pelo jeito que o Anthony fala. Como se...garotas fossem uma aberração. 

Ela riu. Eu percebi que ela era muito parecida com Anthony, os cabelos eram tão negros quanto os dele, e os olhos eram verdes também. Aquele verde vivo e diferente. Que parecia brilhar.
- Meu irmão é assim mesmo. Mas te garanto que ele não odeia garotas, nem um pouco - ela deu um sorriso malicioso. - Talvez ele tenha uma implicância com você.
- Ah, que ótimo. - Ela riu de novo.
- Bem, aqui estamos.

Nós entramos em uma sala enorme. As paredes eram marrom degastado, o chão tinha um carpete vermelho, tochas iluminavam a sala, e uma tinha uma enorme mesa que pegava a sala inteira.

Eu olhei tudo de boca aberta. Era...incrível. Me lembrava os tempos antigos, dos meus livros. A idade média. Isso era perfeito, o meu sonho era morar em um lugar assim. Mas nesses tempos, cheios de tecnologia isso é quase impossível.
- Ora, ora, a filha do presidente e sua amiguinha insolente - disse Renclif, ou coronel, tanto faz. - Vejo que já conheceram Madeline, a irmã de Anthony.
- Senhor. - Disse Madeline, com uma pequena reverência. Depois ela sorriu, ele sorriu de volta.
- Não precisa de cumprimentos comigo, Madeline. Quantas vezes vou ter que repetir isso? Você e Anthony são como filhos para mim. - Era estranho ouvir ele dizendo isso, parecia aquele tipo de pessoa que não sente nada.

Madeline somente sorriu e se sentou ao lado de Anthony que estava conversando com outro garoto. A sala estava cheia de gente, jantando e conversando. Alguns discutindo. Eu e Becky nos olhamos, sem saber o que dizer.
- Ah, sentem-se - disse o coronel. - Não vão querer comer em pé.

Becky hesitou. Eu olhei para ela e dei de ombros, nos nós sentamos do lado de Madeline. Ela pareceu não perceber, já que estava em uma conversa bem interessante com o irmão.
- Diga-me, Katherine, quem são seus pais? - Perguntou o coronel, milhares de rostos curiosos se viraram para mim, inclusive Madeline e Anthony.
- Suzana Heymer e Carter Heymer. - Eu sabia o que eles iriam dizer. Meu pais eram rebeldes, eles conheciam eles. Todos arregalaram os olhos.
- Então você é uma Heymer...- disse o coronel, com um sorriso meio assustador. - Eu estava me questionando sobre a sua utilidade aqui. Agora vejo que tem um motivo para ficar. Uma Heymer, isso é ótimo. Seus pais foram muito corajosos, morreram com honra. 
- Ela vai ficar? - Anthony parecia desapontado.
- Claro. - O coronel se levantou e empurrou a cadeira. - E você e Madeline vão treina-las. Nenhum integrante do nosso ciclo pode ser fraco, sem treinamento. Amanhã vocês começam. - Anthony fechou a cara. - E, Made, receio que os quartos estejam lotados. Será que elas duas podem dividir o quarto com você? - Madeline pareceu gostar da ideia. 
- Claro que sim - ela respondeu animada.
- Ótimo. - Ele olhou para mim por um longo tempo, depois desviou o olhar. - Tenham um bom sono, amanhã conversaremos sobre muitas coisas. Estratégias, ideias, planejamentos. Boa noite.

Muitas vozes responderam o coronel. Eu olhei para a minha comida, sem nem uma fome. Eu tentei pensar em Simele, mas eu me sentia culpada pensando nela. Eu deixei ela sozinha, ela deve estar super preocupada. Eu deveria ter deixado um bilhete. Duvido que o coronel me deixe sair para falar com ela. 

Depois de alguns minutos, as pessoas começaram a sair. Madeline estava em uma conversa animada com Anthony e uma outra garota. Eu trocava olhares com Becky sem saber o que dizer. Não tinha muito a ser dito.

Madeline nos olhou como se tivesse esquecido da nossa existência. Eu sorri para ela, na verdade, forcei muito para tentar sorrir, não estava nem um pouco feliz.
- Eu estou bem cansada, e amanhã vai ser um dia bem cheio, vamos? - Ela perguntou. Eu e Becky concordamos.
- Boa noite, Made. - Disse Anthony se levantando e dando um beijo na testa da irmã.
- Boa noite, Tony. 

Ela nos guiou novamente pelos corredores, eu estava pisando nos meus próprios pés. Se eu fechasse os olhos, provavelmente cairia ali mesmo. Eu estava morrendo de sono. Só queria deitar e dormir.

Entramos no quarto. E era muito bonito. Muito bonito mesmo. Tinha muitas estantes de livros, o que era muito bom, porque eu amava livros. Tinha quatro camas, todas bem arrumadas, e com colchas bem macias. O quarto era bem aconchegante. 
- Bem...aqui é o nosso quarto. Espero que gostem. - Ela se jogou na cama, e se preparou para dormir, eu e Becky fizemos o mesmo.

A cama de Becky era do lado da minha, a de Madeline era no outro lado do quarto. Eu olhei para Becky que estava acordada e pensativa. Apesar do sono, eu me virei para encara-la.
- Tudo bem? 
- Sim, tudo ótimo, Kate. - Dava para perceber que era mentira. Mas eu estava morrendo de sono, não tinha forças para discutir.
- Tá, boa noite.
- Boa noite, Kate.

Eu fechei os olhos. Em poucos minutos, eu estava dormindo. Sonhando. Um sonho estranho. 

Estava tudo escuro. Trevas e Sombras.

Eu ouvia gritos, de dor, angústia, desespero. Os gritos ficavam cada vez mais altos. Uma luz forte vinha de longe, e uma fumaça cinza passava pelos meus pés. Fogo.

Tentei gritar mais não consegui. O fogo se espalhava, e eu estava imóvel. Não conseguia me mover, nem gritar. Eu estava desesperada, meu coração batia rapidamente, eu estava chorando em silêncio.
- Kate...fuja. Você ainda tem tempo...por favor, vai embora.
- Não! - Eu consegui gritar, eu não sabia quem estava dizendo aquilo, mas a voz parecia familiar.
- Kate, você tem que ir. É uma guerra, eu não consegui, e você não vai sobreviver...e se sobreviver, não vai conseguir salvar todo mundo.

Eu reconheci a voz. Era a minha mãe. Eu comecei a chorar mais, eu sentia muita falta dela. Eu admira ela mais do que admirava qualquer pessoa. Como ela podia mandar eu desistir? Como ela pudia dizer que eu não era capaz?

- Você é forte, e corajosa. Mas essa é a verdade Katherine. - Eu podia sentir a dor nas palavras dela. - Pessoas vão morrer, uma delas pode ser você. Cuidado Katherine, agora é real, não tem mais planejamentos. Chegou a hora. Abra os olhos, e veja. Essa é a guerra.

Acordei suando frio e tremendo. Eu abaixei a cabeça e respirei. Meu coração batia forte, meus olhos estavam úmidos. Eu me lembrava nitidamente do sonho, minha mãe estava lá...e tudo estava em chamas...

Eu pisquei e analisei o quarto aonde eu estava. Por um minuto, eu esqueci aonde eu estava. Tentei focalizar a minha visão, e vi Madeline e Becky acordadas. Elas pareciam agitadas.
- O que foi? - Eu perguntei me levantando da cama, sonolenta.
- Estamos sendo atacados. - Disse Anthony que tinha acabado de entrar no quarto, com roupas de guerra.
- O que? - Eu olhei para Madeline que estava carregando armas. Tinha algumas adagas espalhadas pela cama dela. Becky segurava uma adaga, e estava vestida para atacar.

Madeline jogou algumas roupas de couro para mim, eu entrei no banheiro e me vesti o mais rápido que pude. Quando saí, todos pareciam estar prontos. 
- Toma.- Anthony jogou uma arma pesada na minha mão. 
- Eu não sei usar isso - eu disse.
- Eu te ensino, já ensinei para a sua amiga. - Ele se aproximou, ficou atrás de mim, e pegou as minhas mãos, que seguravam a arma. Ele passou os depois no gatilho. - A arma já está carregada, quando alguém se aproximar, mire bem. Becky disse que você é boa com arcos, deve ter uma boa mira. E na hora de apertar o gatilho, você vai sentir que está sendo jogada para trás. Por isso, se prepare, firme bem os pés e preste atenção no inimigo. - Ele se afastou e pegou uma adaga na cama de Madeline.
- Todos prontos? - Perguntou Madeline. Todos assentimos.
- Então vamos - disse Anthony. - É um belo jeito de vocês se prepararem para a guerra. 

Eu tinha que concordar. Nada melhor do que uma invasão para se preparar. Eu sorri, mesmo estando assustada.

Sim, eu sou insana.


 


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Notas finais do capítulo

Ah, ficou bom? A Dih disse que está maravilhoso, mas não tem como confiar na Dih. Ela me ama demais, nunca diria que está ruim e.e Me digam vocês? O que eu preciso melhorar? Sério, podem dizer. É a minha primeira fanfic, não sou uma Diana Wright da vida KKKK'
Nossa, como está tarde o.o
Amanhã eu acordo tarde, então okay. Mas a Dih tem que acordar cedo para o curso de inglês, então tia Drica já está expulsando a gente do computador.
Deixem os recadinhos, amanhã eu respondo! Gente, eu fui para Salvador, lá é tão lindo *------*
Enfim, espero que tenham gostado ♥ Beijinhos!



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