Everything Changes escrita por Bibi Montano


Capítulo 4
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Notas no final.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/404986/chapter/4

Como Dumbledore sabia que os alunos ficariam desanimados e preguiçosos, deixou o dia seguinte livre para que eles pudessem aproveitar o sol e no caso dos alunos novos: conhecer melhor a escola. Já que afinal eles não iriam prestar atenção nas aulas, e acabariam não aprendendo.

O café-da-manhã foi mudado para mais tarde para que assim os alunos descansassem o que precisavam descansar.

Bárbara acordou uma hora antes do café; tomou um banho rápido, secou seu cabelo, colocou um vestido soltinho e um par de sapatilhas, e desceu para o salão comunal. Ao chegar ao final da escada percebeu que não havia mais ninguém acordado, então pegou um livro qualquer na estante e deitou-se no sofá.

Não demorou muito e ela ouviu passos na direção da escada, era Owen.

–Você não tem noção de como é bom a visão de suas coxas daqui. –disse ele parando no último degrau da escada, se encostando à parede com uma expressão pervertida em sua face. –Aliás, é ótima.

Ela forçou uma risada e depois se sentou, cuidando para que seu vestido tapasse boa parte de suas coxas. –Surpreendente o quanto você é engraçadinho. –ela ironizou.

Ele riu. –Não era para ser engraçado.

–Que bom, porque não chegou nem perto de ser. –ela falou rispidamente.

Ele revirou os olhos. –Você é a simpatia em pessoa, Bárbara.

Ela o olhou séria e ele riu.

–Não se importe com a minha presença aqui, nem vou fazer barulho... Inclusive até acho que você poderia deitar-se novamente. –ele brincou.

–Ah, mas eu preferia que você deitasse aqui comigo. –ela disse entrando na brincadeira e depois fazendo “beicinho”.

Ele riu. –Posso resolver isso imediatamente. –então ele correu e pulou no sofá onde ela estava.

–Eu estava brincando. –ela disse rindo.

–Problema é seu, eu levei a sério, gatinha.

Ela o encarou. –“Problema é seu”.

Então ela sorriu vitoriosa e subiu para o dormitório antes mesmo que ele pudesse responder.



Enquanto isso Draco se arrumava para ir tomar café; já havia tomado banho e agora se vestia. Quando estava pronto esperou Zabini, Pansy, Goyle e Crabbe no salão comunal e quando eles chegaram, eles desceram em direção ao Salão Principal.

No meio do caminho Pansy “chocou-se” com Hermione que andava abraçada em três livros, que acabaram caindo.

A castanha se abaixou para pega-los e quando ficou de pé novamente, encarou Parkinson, que havia parado em sua frente.

–Quem você pensa que é para me olhar desse jeito, Granger?

Hermione revirou os olhos e tentou continuar a andar, mas Pansy colocou-se em sua frente.

–Saia da minha frente Parkinson. –disse Hermione a olhando com os olhos semicerrados.

–E se eu não sair, o que você vai fazer? –intimidou Pansy.

–Ah qual é, vai descer ao nível da Sangue-ruim? –perguntou Draco.

–É você tem razão, Draquinho. –disse Pansy passando um de seus braços na cintura do loiro.

Hermione fez menção de colocar a mão na garganta e vomitar, e depois entrou para o salão principal.

–Eu acho tão fofo quando você me defende. –disse Pansy para Draco, sonhadora.

–Ta, mas não vai se acostumando. –ele disse indiferente.



Hermione chegou irritada e sentou-se ao lado de Samantha que ouvia Luna falar sobre alguma criatura mágica enquanto comia um pedaço do bolo de chocolate. Harry e Rony conversavam com Neville e Simas Finnigan.

–Bom dia! –disse Harry animado, virando-se para Hermione.

–Dia. –falou a castanha sem emoção nenhuma.

Harry e Rony se entreolharam confusos.

–Nós fizemos alguma coisa, Mione? –perguntou Rony.

A castanha parou o que estava fazendo e olhou para eles como quem diz: “E vocês ainda tem dúvidas?”.

–Olha Hermione, se é sobre termos dito que os outros alunos se aproveitariam de sua sabedoria para sobreviverem no teste, nós estávamos apenas brincando. –explicou Harry. –Não é, Rony?

A garota olhou para Ronald esperando uma resposta.

–Olha Harry não podemos fingir que não achamos isso de verdade, o.k? Nós achamos, sim, que isso vai acontecer, sempre acontece. –Se manifestou o ruivo.

Hermione o olhou boquiaberta. –Não finja que você também não se aproveita da minha sabedoria, Ronald! Já perdi a conta de quantas vezes você deixou de fazer os trabalhos pedidos e depois copiou de mim. –então ela pegou suas coisas e saiu antes que um dos dois pudesse dizer alguma coisa.

A garota foi para a biblioteca, um de seus lugares preferidos no castelo, pegou um livro enorme e sentou-se em uma poltrona. A verdade doía e a verdade era que: além de Hermione ler porque apreciava ampliar seus conhecimentos a cada livro que ela lesse, ela lia para compensar o seu sangue, para provar que mesmo sendo “sangue-ruim” ela poderia ser mais inteligente que muitos com o “sangue-puro”. Quando se deu conta lágrimas caiam sobre o livro que estava lendo, deixando pequenas marcas nas páginas. Ela fechou o livro, o guardou no lugar onde havia pegado e saiu da biblioteca.

Estava em um corredor do segundo andar quando ouviu um grupo de aluno da Corvinal se aproximando, e como não queria que vissem que ela estava chorando correu para o lugar mais próximo, o banheiro da Murta que geme.

Ela sentou-se no chão abraçando suas próprias pernas e começou a chorar, não demorou muito e Murta apareceu e sentou-se em frente a uma janela.

Hermione escondeu seu rosto. –Olá Murta.

–Sei como está se sentindo, Hermione.

–Como assim? –a castanha perguntou para o fantasma da garota. –Estou bem.

–Eu ouvi você chorando. Ouça, eu também sofria por não ter pais bruxos. Mas, além disso, eu também sofria por ser considerada feia pelas pessoas, então eu passava a maior parte do tempo aqui... Chorando. –ela contou e depois entrou em um daqueles cubículos e começou a chorar.

Hermione passou a manga de sua veste secando suas lágrimas e depois caminhou até o cubículo onde Murta estava. –Não chore. Sinto muito por ter te lembrado disso.

–Você não tem culpa, choro por isso todos os dias. –disse a garota, sua voz fina incomodando os ouvidos de Hermione.

A castanha ficou em silêncio, e poucos minutos depois Murta saiu de onde estava e se aproximou dela. –Você não é feia, Granger, nem um pouco. Embora eu não saiba muita coisa sobre beleza, acho que se você mudasse algumas coisinhas aqui e outras ali, você seria melhor que muitas garotas de Hogwarts.


–Você acha? –perguntou a garota indo em direção ao espelho da pia e se observando cuidadosamente. –O que você acha que eu devo mudar?

Murta sentou-se sobre a pia e olhou para Hermione. –Não é apenas aparência, é seu “interior” também. –declarou ela.

Mione desviou seu olhar do espelho e olhou para Murta, confusa. –E como eu faço isso?

–Como eu disse, não sou boa nisso. Acho que você deveria pedir ajuda a alguém. –Hermione a olhou mais confusa ainda. –Por Merlin, Hermione! Você é esperta, logo irá perceber quem é esta pessoa.

Então a fantasma soltou aquela típica risadinha irritante e depois “desapareceu” rapidamente, deixando Hermione sozinha.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que estejam gostando (por favor, comentem dizendo se estão), estou me esforçando bastante para que esta fic fique boa.
Ah, e digam o que acharam da capa que eu fiz também (haha).



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Everything Changes" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.