Ela virou o rosto quando ele tentou beijá-la, e então ele puxou o corpo dela para mais próximo ao dele.

–Me solta David, você está me machucando. –Gritou ela tentando se soltar dos braços fortes do garoto.

–Ninguém mandou você vir para cá... Ninguém mandou você fugir de mim! –Ele gritou a apertando cada vez mais forte. –Eu era tão apaixonado por você, ainda sou.

As lágrimas escorriam descontroladas pelo rosto da menina enquanto ele encostava os lábios em seu pescoço. –Eu também gostava de você...

–Mas eu te amava, Bárbara, eu te amava! E você nunca me amou, nunca deu valor a nada que eu fazia por você. –Ele falou forçando o rosto dela de modo que ela olhasse diretamente para ele. –A opção é sua: ou você será minha para sempre, ou não será de mais ninguém.

Ela o olhou assustada. –O que você está pensando em fazer, David? Você não pode fazer isso comigo!

–VOCÊ É MINHA, BÁRBARA, MINHA! –Ele gritou enlouquecido.

Ela sentiu a força que ele estava fazendo com os braços diminuir e então aproveitou para empurrá-lo. Ela puxou um pouco do vestido que estava usando e saiu correndo.

Bárbara corria rapidamente em direção ao castelo. A escuridão da noite, o vestido e os sapatos de salto alto que ela usava dificultavam ainda mais a sua fuga. Foi então que ela torceu o pé e caiu.

Sem demora David a alcançou e a pegou pelo pulso com força.

–Não me machuca, por favor... –Ela suplicou aos prantos.

Ele acariciou o cabelo dela ao mesmo tempo em que o tirava do rosto da garota, os fios úmidos por causa das lágrimas. E então a beijou. –Por que você não pode simplesmente corresponder o meu amor, Bá?

–Ninguém escolhe quem amar! –Ela falou baixo.

Ele olhou para os lados e depois olhou novamente para ela. –É por isso que vou ter quer dar um jeito nisso... Talvez doa um pouco mais pelo fato de eu não ter minha varinha aqui, eu sinto muito.

–Não, por favor, não! –Ela pediu, tentando novamente se soltar.

Ele colocou as mãos em volta do pescoço dela e apertou com força, a cada segundo que passava ela se debatia mais.

–Solta ela! –Gritou uma voz masculina. –AGORA!

Ela se sentia fraca, e não conseguia identificar de quem era a voz.

–Agora sai de perto dela antes que eu me descontrole e acabe com você, covarde! –Gritou a voz até então desconhecida. -Petrificus Totalus.