Além De "irmãos" escrita por Quézia Martins


Capítulo 28
Alguém Pra Amar


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoinhas do meu coração!

RECEBI UMA RECOMENDAÇÃO.... MAIS UMA!!!!! <~Quase morri do coração. Valeu Núbia Samara sua gata kkkk

Deveria ter postado ontem, desculpem pelo atraso. Aqui está mais um capítulo. Boa leitura!



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POV Autora.



Fazemos uma pausa. Já parou pra pensar em quantas pessoas existem no mundo todo? Já parou pra pensar que não dá pra simplesmente culpar o acaso por tudo que nos ocorre? Porque eu já. E cá estamos nós. No meio de uma história dentre as milhares que existem, vendo, acompanhando, sentindo, amando, gritando e até chorando, se apagando a personagens.

Bem sei que essa história NÃO é só uma história comum. E não só porque sou eu quem a escrevo mas, porquê me baseei na vida real. Busquei no amor. Tá. Mas quem sou eu pra falar do amor? Eu já amei? Eis a questão. Amor é vida. O amor, se você parar pra pensar, é (na maioria das vezes) o motivo para estarmos aqui. É isso que me leva a achar que tenho a simples noção do que é o amor. Talvez eu tenha amado verdadeiro e intensamente, talvez não. Mas, amei. Amo a todo instante.

O Amor é algo bem complexo não é? Afinal, quantas definições ele pode ter? Quantos sentidos? E o que há "escondido" atrás dessa palavra. E por que uma palavra tão pequena para um sentimento tão gigantesco?

Alguém pra amar. Alguém pra passar o resto da vida. E por quê se alguém não pode ser um "irmão"? E quem disse que não? ...



POV Roberta



Eu olhei o imenso céu estrelado. Soltei um longo suspiro ao me lembrar novamente o motivo de estar aqui nessa praça. Esperando algo impossível. Eu sei que ele não vem. Eu sei que ele nao está tão mexido com isso quanto eu. O que? Quem? Ah é! Ainda não contei né?

Eduardo. Mais conhecido como Du, dono de um sorriso fantástico, dentes exageradamente brancos, cabelos louros quase dourados, olhos estreitos um tanto quanto sedutores... Sim, ele mesmo. Eu sei que ele é como o Sebastian mas... Eu... Eu tenho tendência a me apaixonar por esse tipo de pessoa. Ele é aquele carinha que ficou comigo no dia que os amigos me pararam na praça. Nós ficamos conversando a noite toda, até de manhã. E pela manhã ele se foi. Tão rápido quanto chegou.

Que droga se apaixonar! Eu me aconselharia a não se apaixonar... Mas, acontece que eu não dou ouvidos a conselhos. Nem aos meus. Olhei em volta. O lugar já estava praticamente vazio.

"Vai, Roberta! Levanta querida. Ele não veem. Vai embora e se desapaixone. Aproveita que tá no começo. Que você não tem motivos pra se grudar forevermente no indivíduo"

Wat? Como assim não tenho motivos (Sim. Eu estou discutindo com uma vozinha chata da minha cabeça)? Ele é tão lindo, fofo, romântico.... Aiai..Vou me casar com ele!

Só então percebi que um cara me observava de longe e aos poucos se aproximava.

–Lembra de mim? _Ele perguntou já próximo demais. Levantei impetuosa. É óbvio que eu me lembrava do cara. Era o maluco da praça que tinha me agarrado no dia que conheci o Du.

–O que você quer? _Eu sorri estreito. Se ele não me vencera em três, até parece que venceria sozinho. _Outro chute nas bolas? _Ele riu macabramente, o que confesso, me causou certo pânico. _Você está sozinho. Eu sou mais rápida que você. _E eu já estava prestes a correr.

–Sozinho? Olhe de novo. _Eu olhei em dúvida e havia três caras maiores que eu bem atrás de mim, um encostado em uma árvore e outro em um banco. Como que eu não tinha reparado antes? Idiota. Idiota. "Não falei pra você ir embora?" Calado pensamento!

Eles estavam se aproximando de mim, então senti duas mãos ásperas em meus braços e engoli em seco. O grito estava na minha garganta mas, por algum motivo não saía.

–Eu falei que ainda te pegava. _Ele falou.

–Só que acontece que... _Ele chegou bem perto colocando um dedo sobre meus lábios. Senti vontade de vomitar na cara dele.

–Calada florzinha... Calada que essa noite você é só minha. _Ele disse mostrando dentes amarelados que aumentaram minha nausea

–Engano seu. _Uma voz disse _Essa noite ela ela é minha. _Eu olhei na direção da voz e senti um forte alívio quando vi Eduardo.

–Você de novo? Não interfira nos meus planos. Já nao bastou da primeira vez?

–César, eu só vou falar uma vez. Deixa ela em paz. Não quero brigar com você. _Du disse baixo, mas num tom firme.

–Ah maninho, ela é tão deliciosa... Não posso deixá-la. _"Maninho?" César, brincava com um canivete.

–Eu gosto dela. _Pera. Ele disse isso mesmo?

–I daí? Eu vi primeiro. Eu me interessei primeiro. Eu sou o mais velho. Então, some daqui e me deixa.

–Não. Eu não vou deixar! Coisa absurda! Você sabe o quanto isso é errado, César. _Du assumira agora uma postura mais séria. César fez um sinal com a cabeça e vi dois dos companheiros dele irem até Eduardo, que se contraiu um pouco, acho que surpreso. Supreso? Surpresa fiquei eu quando Eduardo derrubou os dois num só golpe. E pelo visto, César também.

–Então agora vai colocar em prática o que aprendeu nas aulas de karatê do papai? _Eduardo não disse nada. _Não se esqueça que eu sou faixa preta.

–Nada que eu também não seja. _Os caras que seguravam meu braço me soltaram e foram até Du, na tentativa frustrante de derrubá-lo. O que não aconteceu. Quer dizer, aconteceu. Mas, quem caiu foram eles. Era a vez de César que me lançou um olhar antes de correr até Eduardo que gritou para que eu saísse correndo. E eu não fui. Típico.

Vi que as coisas ficariam feias. Os dois manjavam muito da luta. E para mim, que estava assistindo, aquilo era demais. Precisava fazer algo. Mas o quê? Olhei em volta e vi um tijolo grande. Olhei para Du imobilizado no chão e sem hesitar peguei o tijolo e bati na cabeça de César. Meu Deus! Entrei em desespero quando vi ele caindo desmaiado no chão. Eduardo me olhou e sorriu.

–Ele vai ficar bem. _Eu soltei o fôlego que prendi nos pulmões.

–Achei que ele fosse te matar. _Eu disse. Ele se levantou e me deu um abraço.

–Ele não ia me matar. Ele é meu irmão.

–Eu tenho duvidado de tudo. _Ele alisava meus cabelos.

–Vem _ele falou agora pegando minha mão. _Vou te acompanhar até em casa.

–Não vai nem olhar se ele está bem? _Perguntei.

–Ligo pra ambulância no caminho e dou o endereço daqui. _Eu balancei a cabeça mas apertei a mão dele e seguimos em frente.



POV Felipe



Paola saiu do meu quarto vestindo apenas minha camiseta. Sim. Eu havia transado com ela e agora preparava algo para comermos.

–Fê ? _Ela perguntou, a voz um pouco rouca.

–Sim.

–Você ainda pensa nela?

–Quem? _Eu sabia muito bem de quem ela estava falando. Lógico que eu sabia. Mas, fazia tanto tempo que eu não falava dela, que eu não ouvia o nome dela.

–A Samanta.

–Sim. Ás vezes. Mas, eu quero esquecer tudo. _Disse me virando para olhá-la.

–Você pensou nela enquanto transávamos? _eu sorri.

–Não seja tão insegura, Paola. Eu só pensei em você. _Aquilo era verdade.

–Preciso que saiba que te amo. _Eu a olhei. Os cabelos presos num rabo de cabelo com um fios pra cima, os olhos verdes penetrantes com uma leve maquiagem, os lábios carnudos, as pernas nuas. _eu te amo ha tempos. E mesmo, que eu seja apenas uma aventura pra você. Saiba, que foi a minha melhor aventura.

–Eu não sou o tipo que tem aventuras. Eu queria apenas sexo casual contigo _Disse me aproximando. _Eu queria sexo sem compromisso mas, já converti tudo isso. Esse querer pertence ao passado. Eu quero... hum.. _Hesitei um pouco. Precisava ter cautela ao dizer aquilo. _Eu quero tentar.

–Tentar?

–Ficar com você. Ver até onde isso vai levar. _Ela correu até mim e pulou no meu colo me abraçando.

–Você não vai se arrepender. _Dito isto, ela me beijou.

Espero. Passei muito tempo perdido no meu sofrimento, isolado com minha dor. Eu precisava esquecer a Samanta completamente e precisava começar por algum lugar.

[...]


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Notas finais do capítulo

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