Imprevistos E Surpresas Da Vida escrita por Liz
Notas iniciais do capítulo
Boa leitura!
– Aconteceu alguma coisa meu amor? - perguntou Paulina ao perceber a expressão facial do amado
Carlos Daniel, sem dizer uma só palavra, mostrou-lhe a tela do telefone. Paulina rapidamente leu a pequena frase escrita ali.
"O inimigo pode estar mais próximo do que imagina."
– Quem enviou isso? - questionou Paulina, preocupada
– Número desconhecido, mas já tenho minhas suspeitas. - respondeu sério
– Paola?
– Exatamente.
– Aquela maldita! - esbravejou Paulina, deixando Carlos Daniel visivelmente surpreso
– A odeia? - perguntou. Carlos Daniel nunca havia escutado a amada dizer algo assim sobre quem quer que fosse
– Meu Deus! Será que ela não vai nos deixar em paz? Por sua causa vivi os piores dias da minha vida. E por ironia do destino, é minha irmã. –respirou fundo- Nunca pensei que chegaria a odiar meu sangue. Mas ela é a principal culpada por minhas desgraças, então não consigo sentir outra coisa a não ser ódio. - argumentou
– Sei que meu sofrimento não pode ser comparado ao seu, mas também odeio a Paola. Ela conseguiu me envenenar contra você, armando aquele crime sujo. E isso eu nunca vou perdoar. - afirmou Carlos Daniel
A conversa do casal foi interrompida pela chamada do vôo. Depois disso, nenhum dos dois voltou a tocar no assunto, mas ambos ficaram com uma certa inquietude ao imaginar a possibilidade de ter a presença de Paola novamente em suas vidas.
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No avião:
– Assim que chegarmos na capital, preciso falar com a Célia para perguntar se posso ficar mais um tempo na casa dela, até eu me estabilizar. - disse Paulina, com a cabeça recostada no ombro de Carlos Daniel
– Nada disso. - ele, que estava olhando para frente, virou-se para a amada e a olhou nos olhos
– Como assim? - Paulina levantou sua cabeça e sentou-se corretamente na poltrona, franzindo a testa em sinal de dúvida
– A partir de hoje você vai morar lá em casa. Acha mesmo que eu ia te deixar escapar de mim mais uma vez? - disse sorridente
– Carlos Daniel, não sei se isso é o mais adequado agora. - argumentou incerta
– Por que não? Não há nada mais que possa nos impedir de ser uma família.– Carlos Daniel colocou uma pequena mecha de cabelo da amada atrás da orelha e beijou-lhe a bochecha - Temos um tesouro para cuidar, nossa filha. Além disso, sei que serás uma ótima mãe para os meus outros dois tesouros. - completou
– Será uma honra poder cuidar de todos. Posso estar me precipitando, mas já sinto Carlinhos e Lizete como meus filhos, mesmo que ainda não os conheça. –sorriu– Bem, Lizete eu já conheço, mas quero ter a oportunidade de me aproximar.
– E terá, meu amor. Só precisa me dizer que sim. Aceita morar lá em casa? - perguntou esperançoso
– Aceito! - respondeu Paulina, dando um curto beijo nos lábios do amado - Mas acha que me aceitarão?
– Tenho certeza que sim, eles sentem muita falta de uma presença materna. E você sendo tão doce, os conquistará muito rápido.
– Obrigada pelo elogio! - disse Paulina com um sorriso tímido
– Doce, linda, meiga, carinhosa... quer que eu continue? - disse sorrindo ao ver a face ruborizada da amada
– Não é para tanto Carlos Daniel, eu... - ele a interrompeu
– Você é isso e muito mais. Sabia que fica mais linda ainda assim, envergonhada? - disse, e em seguida deu vários beijinhos seguidos em suas bochechas
– Seu bobo! - protestou, brincalhona
– Está bem, se prefere assim... admito! Você me faz ficar assim, eu te amo! - exclamou ele
Carlos Daniel capturou os lábios da amada e assim iniciaram mais um beijo, dessa vez mais longo.
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Algum tempo depois, o avião aterrizou. Paulina e Carlos Daniel desceram de mãos dadas e foram em busca do motorista da casa Bracho que estava a sua espera, pois Carlos Daniel já havia avisado com antecedência o horário em que estariam na capital.
Entraram no carro e foram em silêncio durante todo o caminho. Paulina estava ao mesmo tempo pensativa e ansiosa, com muitas saudades de Vovó Piedade e claro, de Carolina. Pensava em como seria seu futuro dali pra frente, já que agora sentia que o amor dela e Carlos Daniel havia superado todos os obstáculos. Ele, por sua vez, não cansava de admirar a beleza da amada, e vez que outra acariciava o rosto dela.
Depois de alguns minutos, Paulina foi tirada de seus devaneios pela voz de Carlos Daniel, a avisando que tinham chegado.
Assim que o carro adentrou o enorme pátio casa, Carlos Daniel desceu e abriu a porta para que a amada fizesse o mesmo.
– Antes de entrarmos, podemos caminhar um pouco pelo jardim? - pediu Paulina
– Claro meu amor! - Carlos Daniel pegou na mão de Paulina e entrelaçou os dedos de ambos.– Pedro, por favor leve as malas de Paulina para o quarto de hóspedes, e as minhas para o meu quarto.
– Sim, senhor. - respondeu o motorista
– Agora sim, vamos! - disse Carlos Daniel
Não foi preciso andarem muito, e logo Paulina avistou Vovó Piedade e Estephanie sentadas em uma sombra. Baixando um pouco o olhar, percebeu que Carolina estava sentada na grama, em cima de um cobertor, brincando com alguns ursos.
Sem pensar duas vezes, soltou sua mão da do amado e correu até a filha. Ajoelhou-se em frente a ela e abraçou-a com emoção.
Carlos Daniel, encantado com a cena, logo aproximou-se e percebeu que sua avó e irmã olhavam surpresas, mas não importou-se e simplesmente juntou-se a Paulina e Carolina.
Os três ficaram abraçados um certo tempo, até que vozes fizeram com que o casal se levantasse.
– Paizinho, você voltou! - gritaram Carlinhos e Lizete ao mesmo tempo, correndo para abraçarem Carlos Daniel
Assim que cessaram o abraço, Carlinhos percebeu que uma mulher acompanhava o pai.
– Paola? - perguntou o menino, olhando fixamente para Paulina
Não muito longe dali, uma pessoa observava a cena sem ser notada.
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Quem será essa pessoa?
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