Fight For This Love escrita por Succubus


Capítulo 1
Prólogo.


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores, bem vindos, aqui está o prólogo da nossa primeira fanfic, leiam até o fim, por favor, é sério, vocês não vão se arrepender. haha ♥

Succubus



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CONCORD, MASSACHUSETTS



MARÇO DE 2003



Mary estava dirigindo em uma velocidade acima do permitido por lei na rua Dudley. Eram quase dez horas da noite, e apesar da garoa ainda ser fina, o vento forte balançando as árvores ao redor da rua indicavam que uma forte tempestade se aproximava. Relâmpagos e trovões clareavam o céu e Mary percebia a garoa se transformar numa chuva que tomava força rapidamente.



A cada três minutos Mary voltava os olhos para a traseira do veículo, para conferir se a filha, que dormia no banco de trás, estava bem presa ao cinto de segurança e se continuava dormindo tranquilamente.


A tempestade logo se formou. Os limpador de para-brisas já quase não davam conta da chuva forte e rápida que pousava sobre o vidro. Mas na verdade não era com a tempestade que Mary se preocupava naquele momento. Ela dirigia nervosa, as mãos rígidas apertando com força o volante, os olhos arregalados e inchados atentos a qualquer movimento, a pupila dilatada, o corpo trêmulo.

De repente, dois vultos negros, tão rápidos quanto a chuva, passaram a direita e a esquerda da Mercedes 1980 de Mary. Ao percebê-los, ela pisou fundo no acelerador em um ato de desespero e acelerou o máximo que pôde. Mas os vultos nem pareceram ter dificuldade em continuar a segui-la, lado a lado com a Mercedes, parecendo ganhar cada vez mais velocidade.

Os vultos tomaram a forma de dois rapazes relativamente altos. Um tinha cabelos negros, braços esguios e fortes, usava jeans e uma regata branca molhada pela chuva que revelava seu peito bem definido de academia. O outro tinha cabelos ruivos, usava jeans e uma camisa polo azul marinho justa, era magro, mas aparentava ser tão forte quanto o anterior.

Mary inclinou a Mercedes em direção ao rapaz de regata branca, na tentativa de empurrá-lo em direção as árvores, mas sua tentativa fora em vão pois o rapaz jogou o corpo contra a Mercedes com tamanha força que entortou a porta do carro. Mary parecia não se surpreender com a força sobre-humana do rapaz, assim como não se surpreendera ao ver os dois jovens correrem lado a lado com o carro. Seu terror era pelo que eles fariam assim que conseguissem pará-la. Ela pisava no acelerador com toda a força que tinha, na tentativa de obrigar o carro a ir mais rápido. Percebeu tarde demais o ranger brutal e barulhento de metal ao seu lado. O rapaz de regata estava arrancando a porta do carro com uma força inexplicável.

Ao ver aquela cena, os olhos de Mary se esbugalharam, seus lábios ficaram secos e trêmulos. Em seguida Mary percebeu que não era mais apenas o ranger de metal sendo arrancado, havia também um grito estrondoso de uma voz fina que transmitia um pânico misturado a soluços de choro. Era a garotinha loira de olhos azuis no banco de trás que acordara e presenciava aquela cena.

Ao virar-se para trás e ver a menina com os olhos azuis arregalados e molhados pelas lágrimas que escorriam veemente, Mary não conseguiu mais conter suas lágrimas e nem sufocar um grito estrondoso. Vendo a filha chorar de medo e desespero, ela não conseguiria mais manter-se forte o bastante para evitar o choro.

— C-Calma querida... Isso é só... é só um pesadelo... — gaguejou Mary para a garotinha, fitando-a pelo espelho.


Em seguida que Mary concluiu a frase, o rapaz de regata arrancou a porta por completo jogando-a em meio as árvores. Assim que o rapaz pulou no lugar onde estaria a porta que ele havia arrancado, Mary soltou uma das mãos do volante em uma tentativa frustrada de empurrar o rapaz para fora do carro. Mas as investidas de Mary contra o rapaz pareciam não surtir nenhum efeito no mesmo, que agia como se não sentisse nenhum dos movimentos de Mary contra ele.



Enquanto Mary tentava se livrar do rapaz de regata, escutou um grito sufocado que expressava além de terror e medo, dor. O rapaz ruivo havia penetrado no carro também, e pressionava um pano branco no rosto da garotinha de olhos azuis no banco de trás do carro. Álcool.


— Não! Solte-a! Deixem-na em paz! — gritou Mary o mais alto que conseguia, mas sua voz estava rouca e sufocada. Ela usara toda sua força contra o rapaz de regata.

Nenhum dos rapazes lhe deu atenção. O ruivo logo saiu do carro, após desmaiar a garotinha no banco de trás. Após a saída do rapaz ruivo, Mary sentiu um solavanco que vinha debaixo do carro. Mary não teve tempo para pensar se seria o ruivo que provocara aquele movimento, pois o outro rapaz finalmente reagiu.

O rapaz de regata branca inclinou o corpo contra Mary empurrando-a para o lado, enquanto usava a mão direita para tomar o volante e tirar o carro da estrada, levando-o ás colinas.

Quando percebeu que haviam saído da estrada e entrado nas colinas, Mary rezou mentalmente para que não batessem em uma árvore antes que ela conseguisse expulsar o rapaz do carro e retomasse o volante. Enquanto tentava se equilibrar, ela socava e arranhava o rapaz que parecia nem se incomodar. Ao desviar o olhar ao chão, ela avistou o guarda-chuva embaixo do banco do carona. Ela esticou-se até que conseguiu alcançá-lo e utilizou-o para tentar deter o rapaz, atingindo-o na região das costelas e nos braços, mas o rapaz de tamanha força, tomou-lhe o guarda-chuva e o quebrou utilizando apenas a força de suas mãos. Depois de jogar o guarda-chuva pelo espaço onde haveria a porta, ele segurou Mary pelos pulsos usando o peso de seu corpo contra ela, prendendo-a entre os bancos.

De repente, Mary sentiu que o carro ia cada vez mais depressa, em uma velocidade absurda, então, ela finalmente entendera aquele solavanco embaixo do carro. O rapaz ruivo havia arrancado o freio.

— M-mas isso... Vai acabar matando todos nós... — conseguiu dizer com a voz sufocada que falhava pelo medo e o desespero.

Mary pode ver um sorriso letal iluminar o rosto do rapaz de regata que a prendia. Ele soltou uma das mãos de seus pulsos, mas continuou a prendê-la entre os bancos usando a outra mão e o peso de seu corpo contra ela. Ele arrancou a marcha do carro com tamanha facilidade que fez os olhos de Mary se arregalarem ainda mais e ela estremeceu de pavor.

O rapaz virou a marcha, mostrando o lado pontudo de metal que havia sido arrancado do carro. Ele enfiou a parte pontuda perfurando a barriga de Mary com tamanha força e rapidez que fez Mary soltar um grito tão quanto a dor que ela sentira. Ela desviou os olhos esbugalhados e tomados pela dor ao lugar onde havia o ferimento, e viu a quantidade absurda de sangue que esvaia pelo ferimento.

Depois de perfurar Mary com a ponta da marcha arrancada, o rapaz assumiu o volante do carro, levando-o diretamente contra uma rocha enorme que havia logo a frente. Em seguida pulou para fora do carro tão depressa quanto como havia entrado, deixando Mary e a garotinha dentro do carro para a morte.


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Notas finais do capítulo

Então esse foi o prólogo da nossa FFTL, esperamos que tenham gostado. Comentários sempre bem vindos, nunca esqueçam. Avancem vários capítulos para descobrirem o emocionante enredo dessa história. Obrigada e boa leitura.

Succubus