The Three Genetrations escrita por Mary A


Capítulo 2
Back to the Past


Notas iniciais do capítulo

Gente, eu sei que fiquei sem postar, o motivo é que fiquei sem criatividade... mas pedi ajuda nesse cap pra minha amiga que tbm é Potterhead (: espero que gostem



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No segundo seguinte estavam no salão comunal da Grifinória sentados nas poltronas macias. Como era madrugada, todos já estavam dormindo.

– Vamos, temos que acordar pra aula de amanhã – disse Mione séria, enquanto Harry e Rony se encaravam com os rostos pálidos.

– Temos onze anos de novo! – falou Rony com a voz fraca.

– Claro, voltamos pra esse tempo pra recuperarmos as Horcrux, tudo está exatamente como era antes. E como eu disse, temos aula cedo.

– De volta à escola, hein? Maravilha. – Ron ironizou.

– Melhor isso do que Você-Sabe-Quem retornar.

– Já o derrotamos uma vez, não precisa mais ter medo de chamá-lo de Voldemort. – Harry revirou os olhos.

– Que seja. Melhor irmos dormir, boa noite.

– Não vai me dar um beijinho de boa noite, Mione? – Rony fez biquinho e Hermione se aproximou tampando sua boca.

– Como você disse, temos onze anos.

Ela saiu para o dormitório feminino.

– É melhor irmos também- disse Harry

***

– Quem diria que eu iria sentir falta dele nessa época. – cochichou Rony pra Harry na aula de porções. Harry assentiu. Enquanto Snape tagarelava na aula de Poções, Harry segurava o frasco na mão.

Lá tinha a lembrança de Garlen, um dos comensais da morte que estavam planejando as três relíquias reservas, feitas de outras duas relíquias. Harry precisava ir pra a penseira, mas ele ainda não tinha a capa. Garden foi achado morto em uma esgoto em uma vizinhança trouxa, Harry pessoalmente pegou a lembrança. Pela decoração, estava perto do natal. Os pinheiros, que ele podia visualizar Hagrid cortando da floresta negra, estavam espalhados pelo castelo.

Estar em Hogwarts outra vez era muito bom. Sirius estava vivo, assim como Fred, Snape, Dumbledore...

Depois da aula de Poções, os três foram pro salão principal.

– Harry – disse Hermione – faltam alguns dias pro natal. Assim que pegar a capa vá pra sala de Dumbledore, não temos tempo a perder. A senha é – ela diminuiu o tom de voz- torta de amora. Tive que usar uma das orelhas do Fred e Jorge, quase fui pega por Filch.

– Já tinha me esquecido a senha – falou Harry.

– Já tinha me esquecido que tive quarenta e oito anos – disse Rony

***

O dia passou-se devagar. Hogwarts era o lugar que Harry mais gostava no mundo. Nem se lembrou dos Dursley até achar uma camisa enorme em sua mala que presumiu ser de Duda. Harry não havia percebido antes, mas até deles sentia falta.

– Harry! – gritou Rony do outro lado do corredor, onde Harry estava andando a caminho do salão principal. Ele se virou e correu em direção a Ron.

– Aconteceu um coisa muito estranha hoje. Eu e Mione estávamos no salão comunal fazendo as tarefas e meio que tivemos dificuldade em fazer um feitiço de – Rony coçou a cabeça – de transfiguração. Certo, não é um feitiço fácil para alunos do primeiro ano, mas somos aurores! Ela acha que nossas mentes estão voltando ao que eram no primeiro ano...

– Você quer dizer – Harry interrompeu – que vamos esquecer de nossas vidas adultas? Rony assentiu.

Tinham que achar a relíquia que estava naquela geração o mais rápido possível, mas era difícil, sabiam disso.

***

– Feliz natal Harry! – Rony o sacudiu pra acordá-lo. Harry tinha se esquecido da sensação de acordar e ver presentes pra ele na árvore do salão comunal, mas logo estava sentindo de novo. Seus presentes de natal! Presentes! No plural. Abriu o presente do Hagrid, já tinha esquecido o que era: uma flauta de madeira que o som era ruim e agudo. Depois o presente dos Dursley, em seguida o dos Weasley, depois, com pressa, abriu a capa de invisibilidade. Colocou-a e disse:

– Vou para a sala de Dumbledore. Ele não deve estar lá agora, talvez no salão principal. Feliz natal Ron.

Harry saiu escondido pela capa. Lembrava parcialmente do caminho para o escritório do diretor. Disse a senha e uma escada surgiu em sua frente, subiu. O escritório estava vazio, Folks estava no mesmo lugar de sempre, perto da escrevinha. Estantes de livros por toda a parte e quadro de ex-diretores que conversavam baixo. Harry se aproximou da penseira, derramou o conteúdo do frasco e esticou-se para conseguiu mergulhar a cabeça. A sensação era a mesma já vista por um Harry mais novo. Estava agora em um casarão antigo, a casa dos Malfoy. Perto da lareira, dois comensais da morte conversavam com um homem desfigurado enrolado em uma capa que Harry supôs ser Voldemort.

– Mi lorde – falou um dos comensais – tem certeza? Vai ficar muito fraco e...

– Chega! – disse Voldemort com raiva – Chega de insistir, já tá decidido, chame Bellatrix. Os dois – quando os comensais estavam saindo ele acrescentou – Traga os trouxas e o sangue de unicórnio.

Agora a cena era outra. O comensal estava atrás da porta ouvindo atentamente a conversa. - Mi lorde, vamos colocar as horcroxs em três épocas, Potter e seus amiguinhos nunca vão descobrir – disse Bellatrix animada. Um grito alto seguido mais dois gritos. O comensal espiou pela fechadura. Os três trouxas mortos estavam jogados no chão, Bellatrix e Voldemort estavam bebendo um liquido prateado, sangue de unicórnio. O comensal se escondeu, alguma coisa estava acontecendo, demorou um pouco pra conversa prosseguir. Bellatrix estava segurando três objetos enroladas em um pano de veludo e colocou em cima da mesinha de centro.

– Coloque a primeira Horcrux naquele lugar. É o mais seguro, se não for lá provavelmente minha alma não vai aguentar ser dividida novamente – disse Voldemort – o número é 2000.

– Tom Marvolo Riddle. – ela implicou.

– BELLATRIX! – rugiu ele. A bruxa estremeceu com medo, o comensal também se assustou fazendo um pequeno ruído.

– Mi lorde...

– Quieta! Você ouviu isso? RABICHO! É VOCÊ DE NOVO?!

Bellatrix foi até a porta e abriu. Seus olhos arregalados estremeceram.

– Avada Kedavra! – ela mexeu a varinha e o fleche verde fez a lembrança acabar e Harry abaixar os pés doloridos. Por sua sorte o escritório continuava vazio.

***

– Ixu non fa setitu – disse Rony com a boca cheia de comida quando Harry terminou de contar.

– O que?

– Eu disse – Rony terminou de engolir – isso não faz sentido

– Ele disse que a alma não ia aguentar ser dividida novamente, então ele deve ter dividido a alma do que sobrou dela. Qual foi mesmo o numero?

– 2000. O que isso quer dizer, Mione?

– Não sei... talvez seja alguma senha – comentou Rony.

– Ron! Você é um gênio! – exclamou Hermione

– Sou?

– É! É a senha pra a época que ele guardou a Horcrux! Vamos – e puxou os dois pela mão. Hermione entrou no dormitório das meninas e pegou os doces. - Não coma o Blufin – avisou ao entregar o doce Blufin aos meninos. Com a varinha ela se concentrou em escrever 2000 brilhante no Blufin. Seu cabelo cheio voou em uma rojada de ventou que surgiu dos números. Eles estavam se abrindo e sugando Hermione para dentro. De repente aconteceu a mesma coisa com os Blufins de Harry e Rony. Quando abriram os olhos se deparam com o salão comunal intacta, mas com um Harry, Rony e Hermione de quatorze anos.

– Voltamos ao quarto ano! – exclamou Rony.

– Talvez a Horcrux esteja com Bartô Crouch – disse Harry – ou Igor Karkaroff

– Igor Karkaroff é um covarde, Voldemort nunca ia encarregá-lo de algo tão importante, e não se esqueça que Bartô ainda está como Moody, não podemos acusar um professor do nada – Mione foi interrompida por Neville Longbottom entrando correndo no salão comunal apressado e ofegante.

– Harry! Harry! –disse ele. Foi então quer perceberam que o salão comunal estava completamente vazio – estão chamando você! Como você conseguiu por seu nome lá?

– O que...? – então Harry lembrou e saiu correndo junto aos amigos. Harry parou em frente aquela grande porta de madeira comum no estomago. Podia ouvir Dumbledore pronunciar seu nome pela segunda vez e entrou. Todos os encararam e seu sangue ficou frio. Com as mãos tremulas se aproximou do cálice de fogo e pegou seu nome escrito em pergaminho na frente do diretor. Podia sentir o olhar de todos os alunos o penetrando e engoliu em seco.

Iria voltar pro Torneio Tribuxo.


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Notas finais do capítulo

se vcs gostaram, comentem pf >.< é sempre bom ver os comentários, tanto como crítica pra me ajudar ou elogio (principalmente u.u)