Entre Tapas E Beijos escrita por Florence


Capítulo 32
Na mira de um psicopata.


Notas iniciais do capítulo

EEI AMORES! olha eu estou tãaao feliz! Com o contador de acessos eu vi que muita gente lê a fic, fiquei MUITO MUITO FELIZ! OBRIGADA MEUS LINDOS! e ai vai mais uma bomba pra vocês... #aguentacoração



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POV Fatinha

Bruno: O que você esta fazendo aqui?

Fatinha: Bruno! –eu o abracei, mas ele me afastou.

Bruno: O que você esta fazendo aqui?

Fatinha: Eu havia te prometido que iria vir.

Bruno: Não precisava ter se incomodado, vai embora agora.

Fatinha: O que? Você não pode estar falando serio.

Bruno: Eu estou falando mais do que serio! Vai embora.

Fatinha: Bruno, eu voltei para o Rio definitivamente!

Bruno: Você acha que eu sou o que? Um idiota? Um boneco que você pode largar e depois voltar para buscar? Não eu não sou isso.

Fatinha: Não Bruno, eu não acho que você é isso!

Bruno: EU NÃO QUERO MAIS VOCÊ! NÃO QUERO ENTENDEU? –ele gritou um pouco.

Fatinha: Você não esta falando a verdade, eu te conheço.

Bruno: Estou sim, vai embora. –ele virou as costas para mim e eu não podia deixar isso acontecer, então o puxei pelo braço e o beijei, ele retribuiu no começo, mais depois me afastou novamente dele. –Qual a parte do eu não quero mais você, você não entendeu? Vai embora Fatinha! Tchau. –comecei a chorar.

Fatinha: Bruno não faz isso comigo pelo amor de Deus, BRUNO. –eu fui novamente para abraça-lo mais ele tirava os meus braços dele.

Bruno: Nunca mais apareça na minha frente! –e ele me deu as costas novamente e entrou.

Fatinha: BRUNOOOOOOOO! –eu gritava, tentei entrar novamente mais fui barrada, começou a chover então resolvi ir embora. Tentei pegar um taxi, mas não passava nenhum. –PORCARIA DE CIDADE, SERÁ POSSIVEL QUE NÃO PASSA NENHUM TAXI COM CHUVA? –e finalmente um taxista solidário parou, eu entrei. –Por favor Barra da Tijuca, Hostel.

Taxista: Claro gata, e porque esta chorando? –eu conhecia essa voz, comecei a tremer, quando eu olhei pelo espelho era ele o Henk.

Fatinha: HENK! –tentei abrir a porta mais ela estava travada, todas elas. –ME DEIXA SAIR SEU LOUCO!

Henk: Teu Bruno tão te quis né gata? Tem problema não, serei seu consolo até eu me cansar de você ou seja nunca.

Fatinha: SEU LOUCO, ME DEIXA SAIR. Vou ligar agora para a policia. –comecei a discar, e ele virou com uma arma apontada para mim.

Henk: Faz isso e você morre. –eu fiquei paralisada, e um cara entrou do meu lado no carro, eu nem havia percebido que estávamos parados. O cara (nunca tinha visto ele na minha vida), entrou, pegou o celular da minha mão, passou o braço atrás de mim, e roçou a boca em meu pescoço.

..........: Agora a noite vai ficar boa. –os dois riam, e eu só sabia chorar, o que aconteceria comigo?

Fatinha: SOCORROOOOOOO! SOCORROOOOOOOO! SOCORRRRRRO.

Henk: Cala boca!

Fatinha: NÃO CALO, VOCÊS VAO PARA A CADEIA, SOCORROOOO! –eu comecei a bater no vidro do carro, e de repente apaguei.

Acordei, estava num lugar tipo uma cabana, toda escura, estava amarrada, tinha corda nas minhas mãos e nos meus pés, e minha boca estava tapada, eu estava sentada no chão, e os dois estavam me olhando de longe, o Henk chegou mais perto.

Henk: Acordou princesinha... –ele veio e ficou de frente para mim, abaixou a faixa que estava na minha boca.

Fatinha: Onde eu estou?

Henk: Você esta num lugar onde ninguém pode te ouvir, pode morrer de gritar, aqui só é eu e você agora. –eu não entendi muito bem essa parte “só eu e você”, sendo que tinha um outro cara também.

Fatinha: Por favor henk, me tira daqui me leva de volta para minha casa, por favor eu te imploro.

Henk: Não não, e o meu esforço? E todo esse tempo que eu passei apenas te olhando? Não gata, você é minha agora.

Fatinha: Ei Henk, se você me levar de volta eu prometo não contar nada a ninguém, por favor... –ele levantou, e pegou uma câmera.

Henk: Por falar em contar a alguém, vou fazer um vídeo nosso para mandar ao Bruno, o que acha em?

Fatinha: Não! Ele não tem nada a ver comigo mais...

Henk: Tadinha de você, mas mesmo assim quero fazer ele vai ver o que perdeu viu gata. –ele estava louco completamente louco, e começou a me gravar de longe. –Vai vamos lá, fala Bom dia pro seu ex amorzinho.

Fatinha: NÃO! ME TIRA DAQUI. –eu tentava me soltar da corda, ele veio e pegou meu rosto com a mão e apertou.

Henk: Olha aqui garota, ou você se comporta ou você vai morrer de fome. –lagrimas começaram a escorrer pelo meu rosto. –De novo, “Diz pro seu amado como é bom ficar aqui comigo”- eu só chorava. –“DIZ, DIZ, pelo que você está vendo ela esta comigo, por isso nem perca seu tempo indo procura-la mais, porque agora ela é minha”. Pronto, ele vai amar, você não acha? Tampa a boca dela Pião. –ele veio e tampou.

POV Bruno

Desde o ultimo momento que eu vi ela, fiquei com um aperto no coração, será que eu deveria ter sido tão duro com a mulher da minha vida? Quer saber, que se dane. Agora eu estava formado e seguiria minha carreira, com meu filho ao meu lado, apenas.

Hoje era terça feira, Manuela tinha dormido aqui em casa junto com o Mateus, quer dizer desde quando ele nasceu ela arruma jeito de ficar perto de mim. Levantei, meu pai já tinha saído, a Ana já tinha acordado também.

Ana: Bom dia meu filhão.

Bruno: Bom dia.

Ana: E a Manuela?

Bruno: Dormiu com a Julia.

Ana: Ei filho você não acha que esta na hora de dar uma chance para ela?

Bruno: Não. –fui até a porta e vi um CD jogado ali. –O que será isso?

Juh: BOM DIA FAMILIA.

Bruno: Julia isso aqui é seu? –mostrei o CD para ela.

Juh: Deve ser, ou não, me deixa colocar para ver. –ela pegou da minha mão e eu fui para o banheiro, foi quando ela gritou, mas não era um grito normal.

Bruno: O que foi Julia?

Juh: BRUNOO! –ela levantou e veio me abraçar. –Bruno, a Faat. –ela tremia e apontava para a televisão.

Bruno: Calma, o que aconteceu? –a Ana pegou o controle e apertou play, foi quando eu vi aquele desgraçado com a Fatinha.

“Diz pro seu amado como é bom ficar aqui comigo... DIZ, DIZ, pelo que você está vendo ela esta comigo, por isso nem perca seu tempo indo procura-la mais, porque agora ela é minha”

Bruno: DESGRAÇADO!!

Juh: Ele esta com a Fatinha Bruno, você tem que salvar ela.

Bruno: Eu vou matar esse desgraçado. –fui trocar de roupa, quando sai a Manuela veio fala comigo.

Manuela: Bom dia amo... Quer dizer Bruno. Que gritaria é essa aqui?

Bruno: Desculpa Manuela não posso falar com você agora. –já estava abrindo a porta.

Juh: Onde você vai Bruno?

Manuela: Alguém me explica o que esta acontecendo aqui? Vocês ficam gritando daqui a pouco o Mateus vai acordar.

Juh: Cala a sua boca! Você não esta na sua casa e não tem direito algum aqui.

Ana: Julia! Olha o respeito.

Bruno: Julia liga para o pai, e pede para ele me telefonar estou indo atrás do Guilherme. –ela veio perto de mim e me abraçou.

Juh: Toma cuidado, e trás a Fatinha de volta.

Bruno: Pode deixar comigo. Fica calma. –eu dei um beijo na sua testa.

Fui até a casa do Guilherme contei tudo a ele, meu pai me telefonou e contei a ele também e imediatamente ele nos mandou ir ate a delegacia, fomos para lá prestamos queixa, e já iniciaram as buscas, enquanto eles resolviam as coisas eu fui tomar um pouco de água, e quanto mais as horas passavam mais eu tinha raiva de mim, porque seria mais horas que ela estaria na mão daquele desgraçado.

Guilherme: Ei cara vai ficar tudo bem, ela vai voltar. –olhei para ele, e ele parecia realmente calmo.

Bruno: Agora eu sei por que ela te escolheu como melhor amigo, por mais difícil que seja a circunstâncias você sempre esta com o pensamento positivo.

Guilherme: O que podemos fazer Bruno? Temos que pensar positivo cara.

Bruno: Pensamento positivo? Ela esta na mão de um maníaco, e sabe-se la o que ele esta fazendo com ela e eu estou aqui parado.

Ovaldo: O que vai adiantar você sair daqui? Tem alguma coisa que você possa fazer? –olhei para meu pai.

Bruno: TEM!

Guilherme: Aonde você vai cara?

Bruno: Atrás de uma pessoa, você vem ou vai ficar parado ai?

Guilherme: To indo. –eu sabia onde eu teria que ir para ter a resposta que estava procurando. –Que lugar é esse?

Bruno: Você vai ver. ABRE ESSA PORTA. –eu socava a porta,e ele abriu, peguei ele pela gola da camiseta. –CADÊ ELA ROBERTO?

Roberto: Calma ai Bruno, ela quem?

Bruno: NÃO SE FAÇA DE IDIOTA! A FATINHA. O HENK A PEGOU CADÊ ELA SEU DESGRAÇADO?

Roberto: Não faço ideia cara. –eu dei um soco na cara dele.

Bruno: CADÊ ELA?

Roberto: EU NÃO SEI! O HENK LEVOU O ALBERTO E NÃO EU, ELE CONTOU APENAS PARA ELE ONDE ELA ESTÁ.

Bruno: SE VOCE NÃO ME FALAR EU TE MATO.

Roberto: Vou falar tudo o que sei, mas para a policia. –peguei ele pela camiseta de novo, o levei até a delegacia.

Bruno: Doutor, esse cara tem umas coisinhas para revelar no sequestro da Maria de Fatima.

Delegado: Bom, se for para ajudar com o caso pode começar.

Roberto: Eu sou amigo do Henk desde pequeno, e eu sei que ele sempre sofreu de distúrbios, mas nós amigos dele sempre pensamos “Ah tudo bem, isso não vai levar a nada”, mas depois que ele conheceu essa garota ele ficou louco por ela, e o pior ela rejeitou ele, isso se tornou um “jogo” para ele, e de uns tempos para cá a única que pessoa que apoiou ele foi o Alberto que é outro louco, por isso ele não me contou nada e sempre me escondia as coisas, mas há uns 5 meses antes ele andou indo para a floresta e eu ia junto com ele, e nós encontramos uma cabana por lá.

Delegado: Uma cabana? Um ótimo lugar para esconder a vitima. E você se lembra onde fica?

Roberto: Acho que sim.

Delgado: Ótimo.


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Notas finais do capítulo

Além de tudo o Henk sequestrou Faat! e ai, será qe eles vão achar a tal cabana? Leitores lindos e maravilhosos comentem também viu! hahaa recomendem, favoritem, e quem sabe eu posto um cap extra antes de acabar a fic? hahah bjuus