Entre Tapas E Beijos escrita por Florence


Capítulo 13
Capítulo 12- Nem sempre as coisas são boas


Notas iniciais do capítulo

Meeeeeus amores 128293423947974837985849754 desculpas, está tão dificil eu escrever, peço desculpas se não ficou bom esse cap. mas eu fiz de todo meu coração para vocês! beijos e aproveitem.



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POV Fatinha

Já juntávamos as coisas para ir embora, e o nosso dia foi tipo assim TOP MUITO TOP, para começar o dia bem eu estava abraçada com o Bruno ainda, aaaah não momento de fraqueza parte 1, tratei de acordar ele logo e tirar ele de perto de mim se não eu não ia resisti mesmo. Depois de um reforçado café da manhã, nos embarcamos dentro a fora da floresta (dessa vez não me perdi), fizemos trilhas, achamos coisas extraordinárias, almoçamos na cachoeira, e depois fomos um pouco para a praia (porque até parece que não moramos numa cidade litorânea), foi a maior zoeira, ai eu parei e pensei apesar de tudo o que ainda estava por vir, de tudo o que tinha acontecido, valeu a pena, se não eu não tinha conhecido as melhores pessoas da minha vida, então eu olhei para o céu e agradeci por minha vida ser tão perfeita.

Logo depois resolvemos ir para casa, amanha era dia de aula, e volta a realidade, chegando em casa ou melhor da casa da JULIA, porque eu tive que ir lá pegar minhas malas, e enquanto o Bruno descarregava as coisas do carro, lá veio o Dr. Ovaldo.

Ovaldo: Boa tarde meninos e meninas! –disse dando um beijo na testa da Juh, depois ele me cumprimentou e passou a mão nas costas do Bruno, para cumprimenta-lo também.

Bruno: Oi pai. –disse ele passando as minhas malas para mim.

Ovaldo: Espero que vocês tenham se divertido.

Juh: Nossa pai foi demais você nem imagina o quanto...

Ovaldo: Claro filha quero saber de tudo. –disse ele levando as malas da Juh e indo para o andar de cima junto a ela. –Aah antes que eu me esqueça  Maria de Fátima, você pode vir até aqui mais tarde? Precisamos conversar.

Fatinha: Claro doutor, assim que eu arrumar tudo e tomar um banho.

Ovaldo: Ok! Te espero então, vamos minha menina? –eles já tinham subido e o Bruno se virou para mim.

Bruno: Bom eu posso te ajudar?

Fatinha: Não precisa, já já to de volta, vou só tomar um banho. –disse sorrindo para ele, peguei as minhas malas, e ele ia dar um beijo em mim, mas eu virei e pegou na bochecha, HAHA.

Tomei um banho, demorado até, estava hiper cansada, mas nós chegamos cedo e eu iria ter uma breve conversa, voltaria e pronto adeus mundo.

Em poucos minutos eu estava na casa dos meus vizinhos já.

Juh: AMIIIGA! Pensei que você tinha dormido. –ela riu. –Entra, meu pai está no banho ele já vem.

Fatinha: Era minha vontade mesmo Juh, mais eu preciso me comunicar com meu advogado né.

Juh: ISSSSO AI senta aqui, eu vou pegar algo para comermos.

Fatinha: Nãaaao precisa juh, juuuuh não precisa. –tentei parar ela, mas sem sucesso.

Juh: Xiiiiiiiiiiiiiiiiiiu fica quieta ai, tenho certeza absoluta que você nem viu a cor da comida hoje, e eu também estou morrendo de fome.

É não tinha como ir contra ela, e exatamente nessa hora em que eu estava sozinha o Bruno resolve sair de dentro do quarto dele sem camisa (só para variar mesmo), com aquele corpo escultural, ok ok respira ... 1 2 3 .... 1 2 3 ... 1 2 3

Bruno: Minha irmã te deixou sozinha aqui? –olhei de canto para ele.

Fatinha: Não, ela foi pegar a minha janta. –nós rimos.

Bruno: AAh bom, espero que ela traga a minha também.

Ovaldo: Maria, que ótimo te ver aqui, poderíamos conversar agora, mais esse cheiro está demais... hmm filha, é aquele macarrão?

Juh: É isso mesmo pai, estava pré-pronto e agora terminei. –estávamos todos morrendo de fome, e o jantar estava maravilhoso.

Fatinha: Bom doutor acho que agora é a hora né?

Ovaldo: Por favor, Julia pode ir para seu quarto um instante?

Juh: AAAAh ta bom pai, depois nos falamos cat. –por mim ela podia ficar mais ele queria evita-la desse assunto, então eu pisquei a ela.

Ovaldo: Bom, temos novidades... O Heitor finalmente apareceu, ele foi prestar depoimento.

Bruno: AAH que bom que ele apareceu estou louco para bater um papinho com ele. –ele disse com raiva.

Ovaldo: Filho não sei se vai ser possível. –eu não entendi, e ele continuou. –Acho que você precisa saber o que ele disse, ele se confessou o culpado por comprar a droga que te adormeceu, e disse também que a única ligação dele com o criminoso era drogas,  o Henk era fornecedor e ele usuário, mas ele ficou devendo um dinheiro muito alto, ele não sabia como pagar, e o Henk disse que você seria o pagamento, ele já rondava colégio a algum tempo, segundo o Heitor, ele foi preso por ser cúmplice no crime.

Fatinha: Meu Deus, eu nunca imaginei isso.

Bruno: Se você estiver com pena desse desgraçado...

Fatinha: Bruno, não é questão de pena, mais ele se arrependeu, ele se confessou. –eu sussurrava.

Bruno: Tá pode até ser, mais mesmo assim ele vai pagar agora.

Ovaldo: Ele já pagou.

Fatinha: Hãa? Como assim ele já pagou?

Ovaldo: Não se sabe ao certo, na manhã seguinte de sua prisão, ele foi encontrado na cela... Morto.  –eu acho que não entendi direito.

Bruno: Como é que é pai?

Ovaldo: A policia não sabe, mais eles desconfiam que essa morte foi encomendada, precisamos manter a calma, acima de tudo agora.

Fatinha: Mas é claro, ele era a prova contra o Henk... e o único que teve coragem, aah meu Deus...

Ovaldo: Desculpa eu estar falando tudo de uma vez só, mais você precisa saber de tudo e precisamos agir o mais rápido possível, eu imagino que seus pais saibam né? –agora ele me pegou meus pais não sabiam, eu olhei para o Bruno e ele balançou a cabeça positivamente para mim.

Fatinha: Não doutor... –disse envergonhada.

Ovaldo: Então eu aconselho a você contar a eles, até porque eles também terão que acompanhar o caso, por você ser menor de idade.

Fatinha: Nãooo, meus pais não, eles vão me obrigar a ir embora daqui... –eu comecei chorar e sentir alguém me abraçando, é claro o melhor abraço do mundo.

Ovaldo: Ei calma, vai ficar tudo bem, até porque você não pode ir embora do Rio até resolvermos seu caso, ou melhor, até o Henk ser preso.

Bruno: Pai, se ele for preso é o fim do terror?

Ovaldo: Sim, se ele e toda a sua gangue for presa, o caso se da por encerrado para você.

Bruno: Acho que a Fatinha não está em condições para falar hoje com a mãe dela, podemos...

Fatinha: Não bruno, essa historia já foi longe demais, eles precisam saber, e eu aguento contar. –levantei enxuguei as lágrimas, e encarei-o. –E eu vou fazer isso agora!

Bruno: Aonde você vai?

Fatinha: Para casa, ligar para minha mãe.

Bruno: Eu vou com você.

Ovaldo: Isso filho, vai sim, porque agora eu vou conversar com sua irmã, e alguém precisa ficar com a Maria.

Bruno: Eu volto logo. –ele vestiu uma camiseta, e acredite se quiser que ele estava sem até agora.

Fomos para a minha casa, eu estava muito abalada, não sei como iria falar com a minha mãe, mas eu era forte o suficiente para isso e sei que conseguia. Sentei na cama ele sentou frente a mim, peguei meu celular e olhei para ele, ele olhou para mim de volta e pegou a minha mão e beijou-a.

E eu tomei coragem e disquei, minha mãe atendeu logo na primeira chamada, e foi logo me enchendo de perguntas como havia sido meu dia, meu final de semana, cada dia da semana passada e da retrasada, o que eu estava comendo,bebendo, como o meu trabalho estava e enfim até que eu consegui falar comecei a contar desde o inicio até a parte da morte do Heitor, obviamente ela quase teve um infarto, foi tão difícil contar a ela eu não queria que ela sofresse, e falei que ela e meu pai teriam que vir para o Rio, e como eu esperava ela disse que eu teria que voltar com eles, mais isso meu advogado resolveria, porque ir embora daqui eu não iria nunca, contei a ela também que eu tinha pessoas que cuidaram e que cuidavam de mim, principalmente o Guilherme e o Bruno, no começo ela estranhou mais depois disse que queria agradecer eles pessoalmente, eu sabia que com a minha mãe seria mais fácil ela sempre me entendeu, a parte difícil ficaria com ela: falar com meu pai.

O Bruno de repente pegou o celular da minha mão e começou a conversar com a “sogrinha” quer dizer minha mãe:

Bruno: Boa noite dona Mara, aqui é o Bruno. –não sei o que ela estava falando e muito menos o que ela estava pensando. –Sim, sou eu sim... AAh não, não precisa me agradecer... Ok, também quero te conhecer... AAh e uma ultima coisa dona Mara, eu prometo para a senhora que não vou deixar nada de mal acontecer com a sua menina, NADA... Ahan pode deixar eu falo... Beijo foi um prazer.

Fatinha: O que foi isso?

Bruno: Sua mãe precisava ter certeza, que era tudo verdade o que você falava. E ela disse que te ama mais do que tudo.

Fatinha: E a parte de que você prometeu que vai cuidar de mim? Eu não disse isso.

Bruno: AAAAAAh, ai já foi ideia minha, e ela acreditou porque é verdade.

Fatinha: Bruno é tão difícil... –pronto lá estava eu chorando novamente. –Agora o Heitor está morto e por quê? Por minha causa.

Bruno: Não fale mais isso nem por descuido entendeu? Você não teve nada a ver com isso, ele que escolheu se meter com drogas.

Fatinha: Meu pai vai me obrigar a ir embora daqui, eu não quero isso.

Bruno: Ele não vai te levar daqui, pode ter certeza disso.

Fatinha: Como?

Bruno: Como? Eu sinceramente não sei, mas acharemos um jeito, isso eu te garanto. –ele veio mais perto de mim e me abraçou. –Fica tranquila, tudo vai dar certo.

Ele ficou um tempo a mais lá comigo, e isso me distraiu o que foi ótimo, mais depois era hora de dormir, estava tão cansada que nem sei como eu estava acordada ainda, enquanto ele ia em direção à porta ele se virou para mim e nós nos beijamos, não devia ter feito isso, mas não me arrependi, depois de alguns segundos me afastei dele, ele olhou em meus olhos deu um longo sorriso que chegou me faltar o ar, passou a mão no meu rosto e beijou minha testa e disse: “Até amanhã meu anjo”, eu retribui com um sorriso também, e assim ele foi embora. Eu queria ficar apenas com essa lembrança dessa noite, e não daquelas noticias tão horríveis, fui dormir. Não tive nenhum pesadelo Graças a meu Deus, e não haveria aula hoje, por conta do luto.

Em consideração eu fui a esse velório mesmo sem condições psicológicas, iriam todos meus amigos por isso não vi problemas.

Eu fui com o Gui e a Alice, encontraria o resto do pessoal lá, quando chegamos obviamente todos ficaram olhando para mim, logo o Bruno e a Julia, super protetores como eles estavam vieram ao meu lado. Tinha uma senhora que não parava de me encarar, até que ela chegou perto de mim e apontou o dedo no meu rosto:

Senhora: Sua biscatezinha foi por sua causa que meu filho está ali agora.  –ela berrava e chorava.

Fatinha: Me desculpe, mas como é que é? A senhora me chamou do que?

Senhora: Isso mesmo que você ouviu como tem a coragem de aparecer aqui? Você que deveria ter morrido.  –nessa hora o Bruno entrou na minha frente.

Bruno: Se a senhora dirigir mais uma palavra ofensiva a ela, eu juro que vou perder minha educação agora mesmo, a senhora não tem o direito de falar assim com ela, se o seu filho está ali agora foi a escolha dele e cada escolha sua consequência, e eu tenho certeza que ela não tem nada a ver com isso, agora, por favor, se retire da minha frente. –eu não aguentava mais ficar ali e sai correndo.

Alice: FATINHAAA! –eu não consegui nem responder ela, só chorava.

Depois de alguns minutos, meu celular tocou, olhei e era um numero privado, eu atendi:

Fatinha: Alô?

Desconhecido: Sentiu saudades princesa? –eu reconhecia essa voz, era dele, do monstro, do Henk.


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Notas finais do capítulo

e ae? gostaram? amararam? odiaram? comentem... seus comentários é que me motivam a escrever, ficaria tão feliz se tivesse uma recomendação :( , ficaria feliz demais da conta !!!!!!! Quero dizer que eu amo cada um que está acompanhando e que vocês tenham paciência comigo... kkkkkk prometo que vale a pena ta?!! amo vocês ♥



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