The Powerful escrita por rafa_s


Capítulo 37
Capítulo 35 - O castelo mau assombrado




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Acordei com um grito no corredor.

Levantei apressada, e Edward veio atrás de mim. Expandi minha barreira e olhei pra ele, esperando o sinal pra que eu pudesse abrir a porta.

- Pode abrir, é a Leah – ele falou.

Abrimos a porta e eu vi minha linda amiga, de pele azeitonada e cabelo negro, encostada em uma parede, olhando assustada de um lado para o outro do corredor.

- Leah, o que foi? – perguntou cautelosa.

Ela se virou pra mim, e ao me reconhecer correu em minha direção e me abraçou. No mesmo segundo começou a chorar.

- Bella, eu… Eu juro que não… Que não estou louca – ela se debruçava em mim, e chorava descontroladamente.

- Calma, calma. Venha comigo – e a guiei para dentro do quarto.

Edward olhou lá fora, e depois fechou a porta.

Depois de dar um copo de água e deixá-la usar o banheiro, Leah me pareceu bem melhor.

- Eu estava dormindo quando bateram minha porta – começou a contar. – Estava colocando um roupão pra atender, e ouvi a voz do Jake – novamente seus olhos se enchiam de lágrimas. – Abri correndo e não vi ninguém, então decidi ir até o quarto dele, pra ver se estava tudo bem – fez uma pausa e respirou fundo.

“De repente ouvi uma risada, e me virei pra ver quem era, mas não tinha ninguém. Foi quando as luzes começaram a piscar e a risada a chegar mais perto de mim” – as lágrimas agora desciam, como uma cascata, de seus olhos. “Tudo começou a ficar frio. A sensação foi horrível Bella.”

Abracei minha amiga e olhei pro Edward, que estava pensativo de mais. Passou uns minutos e ela dormiu.

- Vou chamar o Jacob – Edward se levantou do sofá.

- E o que você acha que ele vai fazer por ela? – falei baixo pra não acordá-la.

- Nós temos que falar com os outros, gostosa – ele veio até mim e ajoelhou. - Não adianta ficar cuidando só dela, se isso pode acontecer com qual quer um.

- Você tem razão – concordei. – Chame Seth também e peça pra que algum deles fique com ela no quarto.

Em cinco minutos ele estava de volta com os outros dois. Eles chegaram ao lado dela, e Jake afagou seu rosto e tirou uma mecha colocando atrás da orelha dela.

- Lee, sou eu – ele disse com uma voz doce. – Vamos pro meu quarto, vem.

Ela abriu os olhos e quando o viu, agarrou seu pescoço.

- Jake, eu juro que tudo aconteceu – choramingou.

- Shh – a calou com um dedo. – Fica calma, vou te levar.

Ele a pegou no colo, e fui em direção a porta com Seth atrás.

- Muito obrigado, de verdade – cumprimentou a nós dois e saiu dali.

- Boa noite, gente – Seth se despediu.

Fechei a porta do quarto e abracei Edward.

- O que você acha que está acontecendo? – perguntei com o rosto afundado em seu peito. – Será que agora eles vão ficar perambulando por aí, assustando todo mundo?

- Não sei linda – levantou o meu rosto e me beijou. – Não se preocupe tanto, nós vamos resolver isso.

Coloquei um roupão e Edward fez o mesmo. Peguei a chave do quarto e saímos.

Cautelosamente, e com o meu escudo muito bem feito, fomos andando até o quarto de Emmett onde, segundo Edward, ele e Rose dormiam.

Ed bateu enquanto eu fiquei atenta a qual quer movimento feito atrás da gente. O grandão abriu a porta com uma cara de sono.

- Oi gente – disse debilmente. – Alguma novidade? – perguntou bocejando em seguida.

- Sim, e é urgente – eu falei ainda encarando o longo corredor, que estava mais frio do que o normal.

Senti o braço de Edward me puxando pela barriga e entrei no quarto com ele. Rose estava sentada na cama de óculos escuros.

Não me pergunte.

- Eles estão passando frequentemente por aqui – ela disse assim que acabamos de contar a história. – Mas é somente na madrugada, geralmente em horas que não tem ninguém.

Estranho, muito estranho.

Estávamos inertes em nossos pensamentos, quando ouvimos uma batidinha fraca na porta. Imediatamente olhar Rosalie, que sorria.

- Allie e Jazz – disse se dirigindo até a porta e a abrindo.

Emmett riu alto vendo Jasper com uma Alice dormindo em seu colo. Quer dizer, a mesma acordou com a risada escandalosa.

Nesse momento eu tive um “Click”!

- Gente, a Leah não estava por acaso no corredor, alguém bateu na porta dela – me levantei.

Alice ao ouvir isso, pulou do colo do namorado e veio correndo em minha direção.

- Bellinha, Bellinha – ela dava pulinhos ansiosos no mesmo lugar. – O que houve? A Leah está bem? Você lutou? – falava cada vez mais rápido. – BELLA VOCÊ ESTÁ MACHUCADA? – e lá estava ela me examinando toda.

Acho que era um hobby, me examinar. Não era novidade nenhuma eu me espatifar por aí ou bater com a cabeça ou cair de uma escada, então por que toda essa preocupação quando eu estou aqui de pé, feliz e raciocinando?

- Calma baixinha, eu nem fantasma vi – dei de ombros.

Assim que parei de proferir as palavras, uma luz forte apareceu, e lá estavam os três fantasminhas camaradas – Alma, John e Belatrix.

- Alguém disse fantasma? – a outra Alice perguntou sorrindo.

Hoje parecia ser o dia mais feliz de sua vida, ou melhor, morte. Ela estava entre os outros dois, e tinha a mão grudada em cada um deles. Seu sorriso continha as covinhas da minha irmã, e um ar angelical.

- Ainda bem que vocês apareceram – Emmett disse exasperado. – Os fantasmas estão à solta, e começaram a assombrar a galera.

Os três o encaravam extremamente confusos.

- A Galera é uma amiga de vocês? – o outro Jasper perguntou. – Porque nós vimos uma indígena no quarto ao lado contando a história pros seus amigos da tribo – ele parecia totalmente abobalhado com o fato de terem índios no castelo.

Alice soltava risinhos junto com Edward. Creio eu que seja pela “galera”.

- Galera é um gíria, que nós usamos – expliquei tomando a frente. – Eles estão assustando os hóspedes do castelo – falei a língua deles.

Imediatamente eles fizeram uma cara de dar medo. Sério, queria morrer amiga deles – rá, irônico.

- Eles ainda têm essa mania? – Alma se virou pra Dorothy. – Sério mesmo? Que petulantes! – E tampou a boca, olhando envergonhada pro homem ao seu lado.

Petulante? Pelo amor de Deus, horas atrás Dorothy estava gritando “estrume” em alto e bom som, pra quem quisesse ouvir. Ri de meus pensamentos.

- Temos que patrulhar – Edward disse.

Johannes que até então sorria pra sua pequena, se virou pro meu namorado e afirmou. Ele já ia abrir a boca pra falar, mas foi interrompido por Dorothy.

- Nem vem John, somos três fantasmas e eles são três casais, então nem inventa de grudar na sua “Alminha” – disse emburrada.

Tenho que dizer que era, no mínimo, interessante ter esses dois por aqui. Além de serem mais dois pra nossa gangue, ainda tinham esses efeitos que suas presenças causavam em Belatrix.

- Tudo bem – Alma deu um passo a frente. – Casais, separem-se – cada casal deu a mão e nos separamos alguns passos.

- Eu e o John não podemos ficar com a outra eu e o outro ele – explicou toda confusa.

- Alice e Jasper – minha irmã disse levantando um dedo.

- Certo – a outra ela falou.

- E por que não podem? – Emmett coçou a cabeça.

- Porque nossos poderes não teriam utilidade nenhuma pra eles – Johannes explicou.

- Então, Bela vai com eles – a baixinha de cabelos longos concluiu. – Eu vou com aquela Bella e o outro Edward, e você vai com eles, amor – sorriu e corou.

Ele foi até ela, deu um super beijo fantasma, fazendo com que a sala se iluminasse um pouco mais. Depois se afastou, indo pra perto de Emm e Rose.

(…)

- É tão fofo ver vocês juntos – Alma cantarolava e dançava pelo corredor. É ela era muito animada. – Até que eu estou feliz de estar de volta e reencontrar minha amiga – seu brilho aumentou quando ela falou isso.

O engraçado é que eu nunca tinha visto isso acontecer. Ok, não é tão engraçado assim, mas eu via Dorothy periodicamente e ela nunca virava esse vaga-lume.

De repente ela parou, e seus olhos perderam o foco. Corremos imediatamente pro lado dela. Sua expressão aos poucos foi mudando pra uma cara de pavor.

- Quarto 20, quinze segundos – falou.

Nem precisei olhar pro Edward. Minhas pernas deixaram o chão, e eu estava correndo com… Edward ao meu lado?

Olhei pra cima e me peguei sendo carregada pela fantasma. Minha cara devia ser um ponto de interrogação.

- Sabe, a Bela nunca foi a melhor equilibrista – disse me olhando.

Eu que não ia reclamar. Era bem provável que eu caísse, torcesse o pé, ou desmaiasse. Então, deixa as coisas como estão.

Chegando até o quarto 20, que era de algum garoto, vimos a luz cinza na porta. No mesmo segundo ela se virou pra gente. Era uma velha bem feia, com cabelos brancos e fora de ordem. Seu sorriso era ainda mais horripilante e em sua boca faltavam alguns dentes.

Alma me botou no chão, e eu só não fui de cara nele porque Edward me sustentou pela cintura.

Ela deu uma gargalhada alta e maligna, fazendo os pelos do meu corpo se eriçarem e um frio subir minha espinha. Desapareceu na sequencia.

- Vá embora – Tyler gritou lá de dentro.

Corri até a porta e bati apressada.

- Tyler, está tudo bem?! – perguntei ainda esmurrando a madeira.

Ele abriu a porta correndo e me abraçou logo em seguida.

Eu não estava entendendo todo o sentimentalismo que pairava sob o castelo. Eu tinha cara de que? De anjo, de Deus? Po, depois de ver um fantasma eles podiam agarrar o Edward ou a…

Me virei e vi que Alma continuava ali parada.

- Bella, tem alguma coisa muito errada com esse castelo – ele me segurou pelos ombros. O estranho é que apesar de todo o pânico ele não pareceu ver a fantasma bem ao seu lado.

E assim foi a madrugada; correndo de lá pra ca atrás dos fantasmas mau criados que ficavam assustando o pessoal.

Resultado; na hora do café todos – sim, todos. – estavam de roupão e olheiras. Leah estava entre Jake e Seth, e não parecia das mais felizes. Tyler estava com Mike, Ben e Ângela – esta se revezava entre ele e Leah.

- Cara, isso aqui ta bem esquisito – ouvi Jessica comentando com Victoria. – Sério, se um fantasma desses vier me assombrar, e vou exorcizar ele!

Olhei pros outros e ri discretamente.

- Eu é que não vou fazer questão nenhuma de ajudá-la – falei.

- Se ela precisar mesmo de ajuda – Rose disse toda enigmática.

- É mesmo, a outra lambisgóia não vai deixar os amiguinhos assustarem sua fiel amiga biscate – Alice falou.

Isso fez com que o grupo começasse uma discussão em baixo volume sobre quem era o portador da luva.

“Quer subir um pouco? Você não dormiu nada essa noite” Edward me olhava com uma expressão preocupada.

“Eu aceito” e deitei minha cabeça em seu ombro.

Ele se levantou, fazendo com que os outros parassem de discutir e o olhassem.

- Eu e Bella vamos descansar um pouco no meu quarto – ele disse estendendo a mão pra mim. – Qual quer coisa é só nos chamar.

(…)

- Amor, acorda – Edward me chamava ansioso. – Anda Bella, acorda.

- O que foi, Ed? – perguntei com a voz ainda sonolenta.

- Já está na hora do almoço, e Esme está pensando em subir aqui se nós não descermos logo – disse. – Você sabe como ela ama horários, então vá se arrumar.

Tomei uma ducha pra acordar, e em vinte minutos estava pronta. Alguém bateu na porta, fazendo com que eu olhasse imediatamente para Edward.

Ele fez uma cara derrotada e foi abrir a mesma.

- Oi mãe, já estávamos descendo – disse desanimado.

- Que ótimo, então vamos – ela falou.

Fiz o percurso ainda morrendo de sono. Quando chegamos até o fim da escada, vi a luz rosa brotar no meio do hall.

- Bella, tenho que falar com você – ela disse.

Dei graças aos céus por Esme não poder vê-la. Já Edward olhava dela pra mim.

“Como eu não posso ler a mente dela, vou arrumar uma desculpa pra você demorar mais uns minutos. Não exagere no tempo, seja rápida” ele pensou.

- Bella, esqueci de trazer o remédio pra sua dor de cabeça – ele falou dando um tapa na própria testa.

- Oh, querida, está passando mal? – Esme veio toda preocupada. – Por isso a demora – sua expressão ficou totalmente relaxada. – Edward, vá pegar o remédio.

- Não Esme, ele está com fome – falei. – Deixe que eu mesma vou. Em poucos minutos me juntarei a vocês – sorri.

- Tem certeza? – ela perguntou me medindo com os olhos.

- Tenho, não quero dar mais trabalho pra ele do que já estou dando – dei de ombros. – Vão tranquilos que já já estou me juntando a vocês.

E eles foram.

Fui até um corredor mais vazio pra ter privacidade. Não que alguém fosse escutar a conversa, mas iam me achar no mínimo maluca por estar falando, aparentemente, sozinha.

- Está chegando a hora – falou meio nervosa. – Vocês tem que estar preparados pra a qual quer minuto entrar em ação.

- É, já percebi que os fantasmas estão todos engraçadinhos pra cima das pessoas.

- Sim – ela disse. – Só falei pra manter minha consciência tranquila, agora vá almoçar que eu e os outros vamos ficar de olho pra vocês não terem problemas.

- Tudo bem – já ia saindo, mas ela segurou meu braço.

- Tente manter seus amigos tranquilos, se todos ficaram afobados de mais Johannes e Jasper vão enlouquecer – pediu tenra.

- Tudo bem, vou falar com eles – sorri pra ela, que retribuiu.

Cheguei à sala de jantar e sentei em meu lugar. Edward segurou a minha mão.

“Não aconteceu nada” avisei antes que ele começasse a se preocupar. “Ela só disse que temos que estar preparados, porque a hora está chegando” ele enrijeceu. “E pediu também que nos mantessemos calmos pra não enlouquecer os Jaspers.”

Ele riu alto do termo que usei.

- O que? – Emmett debruçou na mesa todo curioso.

- Depois a gente fala, agora vamos comer que eu estou faminto – Edward falou encarando a refeição que estava sendo posta.

- Que cheiro delicioso – Alice disse após inspirar fundo.

Realmente o cheiro estava suculento.

Assim se foi o almoço. Por incrível que pareça todos na mesa estavam bem mais relaxados do que no café. Leah ria várias vezes pra alguma coisa que Angie falava, Tyler contava animado táticas de futebol americano para Mike e até as cobras estavam conversando super entretidas sobre moda.

Depois de comermos uma deliciosa sobremesa, Carlisle se levantou e bateu duas vezes as palmas, chamando a atenção de todos os presentes.

- Bem, antes que todos se retirem gostaria de dar alguns avisos – disse transparecendo simpatia. – O primeiro é um lembrete sobre o baile de sábado.

“Como todos sabem, esta é a nossa última semana de convivência, então como de costume, iremos ter o baile de encerramento” sorriu. “O outro é sobre a missa de amanhã”

Ah, qual é? No meio dessa confusão ainda teríamos que ir pra igreja? Pelo menos eu podia apelar pra alguém lá em cima dar uma mãozinha. Nunca fui religiosa, mas não era só eu que estava metida nessa confusão.

- A terceira e última coisa – disse ficando mais sério. – é sobre os acontecimentos estranhos que estão ocorrendo – era como um tabu, só falar neles que a bosta era tacada no ventilador.

As belas luzes que iluminavam a sala se foram, deixado o lugar iluminado somente pelas janelas. Já disse que hoje era um belo dia nublado? Pois é.

Pra mim as coisas não ficaram tão escuras assim, pois uns seis pontos luminosos estavam aparecendo.

Ao nosso lado Dorothy, Alma e Johannes se formaram, enquanto do outro lado do cômodo apareciam Jane, o Sir gordinho e o suicida. Ao verem os dois novos fantasmas arregalaram os olhos, mas pra minha desgraça riram alto logo em seguida.

E foi isso pra começar a baderna. Eram gritos pra lá, pratos e copos quebrando pra ca e uma correria só.

- Jasper... – chamei.

- Vou tentar – ele fechou os olhos, e as poucas pessoas que ainda restaram na sala pareciam menos afobadas. Saíram andando.

- Ora, ora – o sir barriga falou andando em nossa direção.

Imediatamente fechei os olhos e me concentrei só na minha barreira.

- Vejam quem se juntou ao circo – falou sarcasticamente. – Alminha e o senhor amante de bibliotecas.

Alma bufou furiosa e tomou a frente do grupo.

- Acho melhor vocês darem o fora daqui agora – disse. – E nem pense nisso, seu fantasma asqueroso.

- Não que eu tenha medo de alguém do seu tamanho, mas nós só viemos nos divertir um pouco – riu alto. Quando abri os olhos só o vi sumindo junto com os outros.

Edward se jogou na cadeira derrotado, abaixou a cabeça e segurou os cabelos com as duas mãos.

- Por que eu não consigo ler a mente deles? – perguntou baixo.

- Como é que é?! – gritamos em coro. Não todos, só os vivos.

- Ele não sabe? – Alma perguntou.

Imediatamente Edward levantou a cabeça e encarou os três fantasmas.

- Edward – Dorothy disse. – Agora que o portal abriu eles tem uma vantagem que antes não tinham – e ficou só olhando pra ele. – Eles ficam mais fortes, e ganham essa vantagem. Agora nós – apontou pra ela e pros outros dois. – deixamos você entrar na nossa mente quando quisermos, e eles também.

- Então… O portal deixa os fantasmas mais poderosos do que eram – Jasper disse refletindo. – Por isso que agora eles ficam assustando todo mundo – eles só balançaram a cabeça. – Vocês só não se mostram pras pessoas aqui, porque vocês não querem – e novamente afirmaram.

- Ué, mas por que nós enxergamos vocês e eles o tempo todo? – Rosalie perguntou grudada ao braço de Emmett.

- Isso não é algo que nós possamos decidir, minha querida – Alma se mostrou gentil. – Quando vocês ganharam nossos anéis, vocês também ganharam o dom de ver os mortos. Algo que é natural dessas pedras – apontou pro anel dela. – Não é como os nossos poderes, que foram postos nela.

Acho que eu perdi alguma coisa, porque a história já não estava fazendo sentido nenhum pra mim.

- Então agora nossos poderes são… inúteis? – Edward perguntou.

- Acho que nós temos uma longa história pra contar – Johannes disse.

- É, vamos pro meu quarto – Dorothy disse, e depois me olhou. – Quer dizer, o seu.

- Não interessa de quem é o quarto, vamos logo – Alice, que estava quieta de mais pro meu gosto, disse e já foi saindo com Jasper em seus calcanhares.

- Então vamos – dei de ombros e segui o caminho.

 

 

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N/A: Estão chegando os capítulos finais da fic. Hora de prestar atenção nas coisas que vão acontecer.
Espero que tenham gostado desse capítulo :)


Beeeeeeeijos, Rafa.

 


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