The Powerful escrita por rafa_s


Capítulo 13
Capítulo 12: Alguma convivência




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- Vocês já responderam suas cartas? – perguntou cansado.

- Sim, as duas – respondi prontamente.

Alice me olhava com os olhinhos brilhantes, e eu já sabia o que aquilo queria dizer. Revirei os olhos.

- Respondi como se fosse nós duas, Allie. Pode ficar tranquila.

Fui esmagada e recebia beijinhos na bochecha. Depois a Polli Pocket pulou do meu colo e ficou batendo palminhas sentada com as pernas cruzadas.

- Porque tudo isso? – Rose fez a pergunta fatídica.

Imediatamente a baixinha virou uma berinjela, de tanto sangue que tinha na cabeça dela. Parecia que ela estava sufocando, - já que estava roxa – então Rose deu um tapa em suas costas.

- AI – esbravejou Allie. – Pra que isso? – Agora estava emburrada.

- Você estava… - Rose tentou dizer, e eu achei melhor responder logo.

- Rose – chamei, e ela pareceu grata. – Uns três anos atrás nós fomos pro sítio de uma amiga nossa, e meus pais mandaram uma carta pra mim e uma pra ela – olhei Alice que encarava a porta. – Alice, como sempre muito… - pensei em uma boa palavra. – Agitada – ela pareceu gostar do meu termo, pois me lançou um sorriso.

“Resolveu pegar umas cerveja do pai da nossa amiga” Jasper olhava atônito a baixinha.

Ele ainda não se acostumou com isso?

- As cartas chegaram nesse dia e Allie se empolgou. Escreveu uma carta enorme pra minha mãe com o perfil de todos os meninos que ela conheceu. – Agora eu já me preparava pra chamar uma ambulância. Jasper estava branco.

Não aguentei e comecei a rir. Quando Rose viu a cara de gasparzinho do irmão se juntou a mim. Ele saiu do transe, e acho que queria fingir que nada disso tinha acontecido. Foi minha brecha pra continuar.

- Enfim, ela mandou essa carta pro meu pai. E pra minha mãe ela mandou uma cueca personalizada por ela de cowboy, escrito “garanhão”.

Com essa nem Jasper aguentou e se juntou a Rose em uma sinfonia de risadas. A pequena pareceu relaxar perante a reação que eles tiveram.

- O que é tão engraçado? – Emmett entrou no quarto.

- Ali… Alice é demais – Rose tentava se recompor.

Emmett nem sabia o que estava se passando e riu também. Ele é um carneirinho na pele de urso, e hoje não tem como não ver isso.

Depois de explicar novamente toda a história sua gargalhada foi tão alta que o castelo todo deve ter ouvido. Agora até a fadinha ria.

- Meu Deus, que gargalhadas são essas? – Uma voz feminina perguntou da porta.

Meu quarto já estava virando a casa da mãe Joana, todos entravam e ficavam quando quisessem. Estaquei ao ver quem estava entrando.

Tânia.

Logo em seguida vinha Edward, ele parecia se arrastar.

- Conta denovo Bella – Emmett pediu me fazendo gelar.

- Ah, pára. Nem é tão engraçado – Rose disse séria, me salvando.

Tânia deu de ombros e sentou ao lado de Emmett.

- Mesmo assim. Se Em acha engraçado, deve ser bom – puxa saco.

Respirei fundo e contei toda a história, sem emoção nenhuma. Ela riu muito com o Emmett quando terminei. Mas pra mim nem era mais tão engraçado, e acho que pros outros também não.

A menina começou a falar, falar e eu já disse falar? Ela até que era simpática, mas de vez em quando ela se jogava em Edward e mandava risinhos pra ele – que só sorria sem graça. Estava tão desconfortável ali quanto eu.

- Acabei de me lembrar que a Tânia não conhece a lenda – Emmett disse animado.

Pruuuuuuuuuuuuuum.

- AAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHH – Gritamos Rose, Alice e eu.

- Isso já ta ficando ridículo – murmurou Jasper. Fazendo Emmett e Edward rirem.

Tânia que não estava entendendo nada coçava a cabeça.

- Perdi alguma coisa? – soltou a pergunta no ar.

Sua voz fez todos voltarem ao normal, menos Emmett que continuava rindo. Será que ele não via que tava tudo meio estranho?

Falando em estranho, hoje mesmo fui à praia e agora estava chovendo? Eu ainda ia ficar maluca até o fim do mês. Estremeci ao ouvir mais um trovão.

Todos foram embora depois de um tempo, menos Alice – que ficou pra dormir comigo. Ela sabia que eu não iria conseguir dormir sozinha, não só pela chuva horrível, mas também pelos acontecimentos de hoje. Se tinha alguém que me conhecia era ela.

Coloquei um moletom, já que além da chuva o frio também tomou conta do lugar – e porque Alice não me esquentaria. Depois deitei, e logo dormi.

- Bella? – Uma linda voz me chamou.

Eu estava no jardim, cuidando de umas flores – não sei por que, eu nem entendo nada de jardinagem. Quando me virei pra responder, lá estava a psicopata. Dessa vez sorri pra ela, que falava diretamente comigo.

- Sabe, eu perdi uma tarde inteira procurando aquele livro.

Ele soltou uma risadinha doce com uma mão na frente da boca.

- Você só tem que saber procurar, minha cara – ainda rindo ela se virou pra ir embora.

Quando fui atrás, ela sumiu.

Acordei toda suada, e Alice me encarava sentada na cama.

- Bella, você está bem? – perguntou colocando uma mão na minha testa.

Estranhei a atitude, Allie nunca foi disso. Sempre estava tudo tão bem, feliz e colorido pra ela.

- Ta sim, fadinha – respondi com um sorriso.

Ela sorriu também e me passou uma tolinha, pra enxugar o suor.

- Bellinha – pediu minha atenção. – Quem é Dorothy? – Perguntou curiosa.

Já ia responder que não conhecia. Mas na verdade eu sabia exatamente quem era. Só podia ser ela. Olhei pra baixinha, que esperava ansiosa por minha resposta. Cruzei os dedos em baixo da coberta e rezei um pouco.

Teria que mentir, não ia querer assustar a diabinha. Mas ela veria em um piscar de olhos meu se eu estava, ou não, mentindo.

- Mágico de OZ? – perguntei com um dedo no queixo e uma expressão pensativa.

Ela sorriu. Ufa!

- Bobinha, vamos levantar. Hoje veremos uns filmes aí – ela se levantou e trocou de roupa. – Vou me arrumar. Passo aqui pra te pegar.

Depois do banho coloquei uma roupa simples, já que eu iria ver um filme que fosse confortável. Não demorou muito e Alice já estava na minha porta, chamando.


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