Hold Me Now escrita por Sarah Di Angelo Granger Malfoy


Capítulo 7
Knowing better my "mission"


Notas iniciais do capítulo

Demorei, mas ai está.



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Nico di Angelo narrando:

_Então... Vai me dizer o que está fazendo aqui ou ficar como uma estatua me olhando? _ Perguntei a Hades já me irritando com o silêncio, geralmente o silêncio me acalma. Faz-me sentir melhor, mas eu fui interrompido por causa dele e queria saber o que era tão importante pra vir até aqui.

Ele suspirou e desviou os olhos de mim.

_Sei que na esperava por isso Nico, mas é um assunto serio.

_E o que é?

_Preciso que fique de olho em alguém, que se torne amigo dessa pessoa que faça ela te contar tudo e depois venha relatar tudo a mim. Acho que não será tão difícil, não para você.

Eu pensei um pouco e conclui que isso não era grande coisa, me tornar amigo de uma pessoa era simples e ao mesmo tempo complicado, eu não era muito bom em fazer amizades, disso todo mundo sabe e por mais que eu tenha sido considerado um herói depois da guerra contra Gaia, ainda sentia os olhares de repulsa por onde eu passava. Certas coisas nunca mudam...

_Tudo bem, em quem eu tenho que “ficar de olho”? _Eu perguntei fazendo aspas com os dedos.

_Emilia Right. _Quem respondeu foi Sr.D e eu sabia de quem ele estava falando.

_Emily Knight?! Por que preciso ficar de olhos na Emily.

_É, por que o Nino precisa ficar de olho na Emma? _Dioniso perguntou bebendo da sua coca diet em seguida.

_ Nino? Serio?_ Eu perguntei olhando pra ele irritado.

_Essa pergunta só pode ser respondida quando sua missão estiver sendo executada, você vai saber que tem algo de... Diferente nessa garota.

_Disso eu sei._ Sussurrei e ele não pareceu ouvir e se ouviu não se importou.

_Acho que você está liberado agora, Nico_ disse Quíron pela primeira vez, ele não parecia gostar nada da... Missão.

_Okay.

( N/A: Quem lembrou de a culpa é das estrelas? Eu lembrei. Quem pediu minha opinião? Oh, ninguém)

Sai dali e olhei por cima do ombro vendo meu pai me olhar sério, mas depois mostrar um sorriso de canto, o que era muito vindo dele, quer dizer, não que eu esperasse um abraço dizendo que tinha orgulho de mim e nem que ele ficava feliz em eu ser o seu filho, eu só esperava... Uma família. Eu tinha Hazel, e eu a amava, mas estávamos longe de ser uma família grande e feliz, ás vezes eu pensava que se eu não tivesse trago de volta à vida ela nem falaria comigo ou pior olharia pra mim igual ás outras pessoas olhavam, com repulsa. Mas isso foi no começo, ela se tornou além de irmã uma grande amiga, por isso estava ansioso para sua chegada ao acampamento meio-sangue, depois da guerra, romanos e gregos se acertaram por assim dizer, alguns ainda não estavam felizes com isso (vulgo Octavian), mas a maioria gostou dos novos amigos. Mesmo com Hazel e meus amigos, eu sentia falta dela, sempre sentiria. Eu daria minha vida para que ela estivesse viva e feliz outra vez, eu sabia que não era possível, ainda mais depois de Hades ter proibido, mas eu só queria ver seu rosto outra vez, todos os mínimos detalhes, suas sardas marrons destacando a pele alva, seu cabelo longo preso em uma trança de lado, seu sorriso e seus olhos reconfortantes, acho que desenha-la não ajudava a matar a saudade, mas eu precisava disso, precisava ter algo para olhar e me lembrar de tudo que ela havia me dito, mesmo que fosse para briga comigo por alguma idiotice infantil que eu havia feito, para me consolar quando eu tinha um pesadelo, para me dizer que ela sempre iria estar ao meu lado, mas é claro que essa promessa também foi quebrada assim como a que Percy dizia que iria protegê-la.

Eu estaria mentido descaradamente se eu dissesse que havia esquecido. A dor não me deixava esquecer, eu não o odiava, mas nem por isso eu havia esquecido a mágoa. Quando eu me lembrava do que eu senti alguns anos por Percy eu percebia o quanto eu havia confundido as coisas, um sentimento infantil de admiração, pois pensava que Percy era “meu herói”, mas depois eu percebi que eu deveria ser meu próprio herói, minhas escolhas certas ou erradas eram minhas, eu que tinha que pagar pelas consequências. Ele era como um irmão mais velho, não passava disso.

_Nico! _ Ouvi chamarem meu nome, me virei e vi Louise correndo até mim._ Eu prometo, prometo que você não vai se arrepender, admita que me quer tanto quanto eu te quero, Nico.

_Louise, eu já disse, acabou._ Falei calmo, apesar de tudo eu odiava escândalos.

_Mas... Mas_ Sua expressão mudou para raiva e ela começou a gritar chamando a atenção de todos._ É por causa dela não é? Por causa da bastardinha

_Não a chame assim. _ Eu falei em tom de ameaça.

_Eu sabia. Você quer leva-la pra cama não é? _Ela perguntou baixo. Emily era linda, mas eu não pensava assim dela, queria sua amizade principalmente para cumprir minha missão, e eu vi a inocência no seu olhar, não queria tirá-la.

Eu não a respondi apenas me virei e comecei a caminhar.

_ Você não pode me virar a costa e me ignorar. _ Ela gritou.

_Observe. _ Eu continuei andando e ignorando as ameaças vindas dela.

Fui para o treino de arco e flecha e vi Emily praticando ela tentava atingir o alvo, a flecha passou longe quase acertando um filho de Hipnos que acordou assustado.

_Desculpe_ Ela disse.

_Tudo bem_ Ele disse sonolento e voltando a dormir.

Aproximei-me dela rindo.

_Essa passou longe, hein?

Ela me olhou com cara de poucos amigos.

_Se veio aqui criticar minha péssima tentativa de usar um arco e flecha, é melhor parar, você não está tão longe e eu acho que não vou errar um alvo tão grande. _ Ela disse seria, mas ameaça vindo dela chegava a ser engraçada, me esforcei para não rir.

_Está me chamando de gordo?_Perguntei divertido

Ela revirou os olhos e se pós em posição para tentar outra vez, percebi na hora que estava errada.

Me aproximei e pousei minha mão em seu braço o que a pegou de surpresa.

_Assim, tente desse jeito. _ Eu deixei-a na posição mais correta. _ Não aperte com muita força... deixe seu cotovelo erguido, puxe até a bochecha... agora mire. _ Ela fez o que eu disse e soltou a flecha que atingiu bem perto do ponto vermelho.

Ela sorriu e me abraçou, e fiquei sem reação por alguns segundos depois a abracei de volta, nesse momento ela voltou a si e se separou de mim.

_Desculpe._ Ela disse abaixando a cabeça constrangida.

_Tudo bem. _ Ela levantou o rosto corado e tentou olhar para algo que não fosse meu rosto.

Emily era bem mais baixa que eu, tinha o corpo mediano muito delicado e bonito, os olhos grandes e se você prestasse bem atenção, parecia que eles mudavam de cor, azul-esverdeado ao verde-mar. E o cheiro de tulipas e algo a mais que me fazia perder os sentidos, quando ela se desculpou estava bem perto o que me fez sentir o hálito de morango saindo por sua boca, os lábios eram rosados e carnudos, muito atrativos se quiser saber minha opinião. Balancei minha cabeça para afastar pensamentos idiotas.

_Eu queria conversar um pouco com você, Emily.

_Sobre o que? _ Ela perguntou ainda não olhando para mim

_Vem... _ Puxei-a levemente, ela deixou a arma e me seguiu.

Ignorando os olhares de todos sobre nós eu fui em direção à floresta com ela.

_Então?_ Perguntou ao chegarmos, cruzando os braços.

_Eu quero propor uma trégua, apenas ser seu amigo.

_Você é meu amigo, eu acho_ Ela disse a última parte mais baixo, porém eu escutei.

_É, mas quero te conhecer melhor, sem provocações, sem flertes, apenas amigos. Pelo menos por enquanto. _Ela rolou os olhos quando disse a última frase, mas logo assentiu.

_Okay. Bem, nós podemos começar nos conhecendo melhor. Que tal um jogo? Eu te faço uma pergunta, você responde sinceramente e vice e versa. _Ela propôs.

_Parece bom._Concordei_ Eu começo.

_Está bem._ Ela sentou na grama. O que mais uma vez me surpreendeu, a maioria das garotas estaria com receio de se sujar, mas eu já sabia que Emily não era como as outras garotas, ela era diferente, de um jeito bom. Sentei ao seu lado.

_Primeiro vamos perguntar coisas simples. Hum... Cor favorita?

_ Azul turquesa. E a sua?

_Bem, já que você foi tão especifica, ao invés de dizer apenas “azul”, minha cor favorita é preto carvão queimado a 360°.

_Qual o problema de responder azul turquesa? Existem vários tons de azul. E nossa, Nico, como você é engraçado.

_Sarcasmo não combina com você, vai por mim. _Rimos. _ Okay... Gosta de ler? Se sim, qual seu livro favorito.

_Sim, e meu livro favorito é Orgulho e Preconceito de Jane Austen.

_Uma garota de cultura. Gostei disso. _ Ela corou levemente o que me fez achá-la ainda mais linda... Espera o que estou dizendo, isso é missão, foco._Sua vez.

_ Filme favorito?

_Senhor dos anéis._ Eu respondi.

_Eu li os livros. _ Ela comentou.

_Legal. Eu nunca li, já tentei, mas graças à dislexia acabei desistindo.

_Bom, eu acho que se você se esforçasse um pouco mais talvez conseguisse. Eu também tenho dislexia, é bem difícil, mas isso não me impediu._ Ela disse com um brilho de reprovação no olhar ao me fitar, o que me fez segurar o riso.

_Tudo bem, quantos livros você já leu.

_Hum... _Ela parou pra pensar um pouco, como se estivesse fazendo as contas. _ 472 ao todo.

_Tudo isso? Mas você só tem quatorze anos.

_Na verdade eu tenho quinze e vou fazer dezesseis em dezembro.

_Tá, mas que tipo de livro você lê? _Eu perguntei um pouco interessado. Ela é filha de Atena? Sim ou Claro?

_Pensei que fosse minha vez de perguntar._ Ela me olhou seria, mas logo suspirou_ Leio de tudo, aventuras, romances, dramas, comédias, terror, além de livros didáticos... Se a história for boa, se o livro tiver conteúdo que me interesse e que fará bem a meu intelecto, posso garantir que não hesitarei em ler.

Continuamos com um jogo, descobri que o gosto musical de Emily era muito variado, ela gostava de rock, mas também adorava outros estilos como música clássica, principalmente o som de piano.

_Você toca piano? _ Eu perguntei voltando ao jogo.

_Toco desde os seis anos.

_Aprendeu cedo. _ Não foi bem um elogio, mas ela me sorriu agradecida.

_E você toca algo?

_Violão, guitarra e bateria. _ Eu respondi e ela pareceu surpreendida._ O que foi? Achou que eu fosse preguiçoso de mais para aprender tocar algum instrumento musical?

_ Não é isso. _ Ela corou. _Sua vez.

_Se você pudesse ir a algum lugar, qualquer lugar do mundo qual iria?

Ela começou a falar de vários lugares que ela gostaria de ir, sinceramente só ouvi a metade, ou nem isso: Inglaterra, França e Itália, então os olhos dela se iluminaram ao falar da Itália, ela parece saber mais que eu, o que é muito irônico já que eu sou italiano.

O jeito que ela falava de seus gostos, seus sonhos, os lugares que ela gostaria de visitar... Lembrava-me Bianca, ambas eram sonhadoras e não se importavam em demonstrar, mas eu sei que o grande sonho de minha irmã era ser livre. Livre de mim. O que me ressentia um pouco. O que eu havia feito de errado? Eu não queria que ela se sentisse presa, mas eu era uma criança e precisava de cuidados, ela era minha única família.

_Por quê? _ Forcei minha voz a permanecer firme, não queria demonstrar fraqueza de modo algum. Lembrar de Bianca sempre me deixa assim.

_Shakespeare._ Ela respondeu simplesmente.

_Se não me engano e se aprendi alguma coisa em literatura é que Shakespeare é inglês.

_Eu sei disso. E se você realmente aprendeu, deve saber que uma das maiores obras de Shakespeare se passou na antiga Verona..._ Olhou para mim esperando uma confirmação, permaneci calado._ Uma das mais doces tragédias da história..._ Revirou os olhos ao não receber uma confirmação minha.

Eu sabia do que ela estava falando, mas gostava de ver a irritação dela pela minha “ignorância”. Comecei a rir e Emily me fuzilou com olhar. Era raro eu rir, na verdade, mas Emily despertava algo em mim que eu não consigo explicar, talvez eu goste dessa missão.

_Está falando de Romeu e Julieta? _ Eu perguntei parando de rir.

_Você sabia desde o começo do que eu estava falando não é?

_Eu disse que aprendi alguma coisa em literatura. Mas ainda não entendi, quer ir para Verona só por causa disso.

_Não, há vários pontos turísticos famosos e desconhecidos. Mas um em especial, a casa de Julieta, eu li sobre ela, e vi algumas imagens, desde então eu fiquei imaginando visitar aquele lugar._ Falava com um olhar sonhador e um sorriso no rosto._ Mas, e você que lugar gostaria de visitar?

Dei de ombros._ Não sei. Já viagem pelo mundo, ano passado quando completei dezessete.

_Sério?_ Ela perguntou admirada.

Assenti. Continuamos conversando até que a curiosidade me atingiu.

_Emily._ Chamei, e ela me olhou._ Por que fugiu do orfanato, quer dizer, deve ter um motivo.

Vi quando ela empalideceu e olhou para o chão. _ Eu... Acho melhor eu ir... Está ficando tarde e... Tchau, Nico.

Agarrei seu pulso quando ela ameaçou se levantar.

_Me desculpe se eu disse algo, só fiquei um pouco curioso. Se você não quiser falar tudo bem, eu respeito isso.

Sorriu, mas percebi que era forçado. _ Não precisa se desculpar, só não gosto de falar sobre isso. É passado. A vida que eu tinha se foi, e essa é minha vida agora, aqui no acampamento. Foi muito bom conversar com você, Nico, mas eu realmente tenho que ir, até logo._ Ela me deu um beijo na bochecha, se levantou. Andava rapidamente, sumindo da minha vista.

Suspirei e deitei na grama, com os braços cruzados embaixo da minha cabeça.

Fiquei alguns minutos quando percebi que realmente estava ficando tarde, conversei tanto com Emily que acabamos perdendo o almoço, o treino da tarde e agora estava quase na hora do jantar. De qualquer maneira, me levantei e fui para o chalé 13. Ao invés da cama king size estava dois beliches, como eu já esperava. Tomei um banho, vesti uma calça jeans preta surrada, e a camisa do acampamento. Não costumava vesti-la assim como os outros, mas foi a primeira que eu vi. Ela também era um pouco alterada, sendo preta e não laranja, fora isso é igual ás outras. Sai e fui para o refeitório, vagando meu olhar até encontrar Emily um pouco abatida na mesa do chalé de Hermes, ela estava no acampamento à alguns dias e ainda não tinha sido reclamada, lembro que muitos também se sentiam assim antes do juramento que os deuses fizeram. Ela era a única campista que ainda não foi reclamada a maioria era reconhecida o pisar no acampamento, outros na fogueira, nunca demorava tanto. Alguém já deve ter dito isso a ela.

Fiz minha oferenda e comi um pouco, não estava com muita fome, ao que parece Emily também não, já que mal tocou na comida. Fiquei pensando sobre hoje, e como ela pareceu mudar quando eu mencionei o orfanato, o que será que aconteceu a ela? Seja o que for, eu preciso descobrir.

Senti um olhar sobre mim e olhei para onde vinha. Thalia Grace a tenente das caçadoras estava me olhando com os olhos estreitados, ela veio até mim com paços duros, sentando na minha frente o que atraiu o olhar de muitas pessoas. Não demonstrei nenhuma reação, permaneci com a expressão de indiferença o que pareceu deixá-la ainda mais irada.

_VOCÊ SABE O QUE FEZ DI ANGELO? _ Ela gritou. Atraindo ainda mais olhares curiosos.

_Não, o que foi que você acha que eu fiz dessa vez?

_Duas. Duas das minhas melhores caçadoras saíram da caçada por sua culpa._ Ela sussurrou.

_Ah é?

_É. Eu quero saber o que você fez a Jennete e Natalie, agora.

_Eu não conheço nenhuma Natalie e nenhuma Jennete. Você veio até aqui só pra me acusar Thalia? Santo Hades.

_Elas me disseram que não aguentavam mais e que queria sair porque estavam apaixonadas... Por você._ Ela não gritou, mas falou num tom alto o bastante para os curiosos ouvirem.

_Nunca ouviu falar de amor platônico?

_VOCÊ SEMPRE FAZ ISSO!_ Gritou mais uma vez, um que me fez olhar confuso.

_Isso o que, garota, tá maluca?

_Me deixa irritada, você e os outros garotos desse acampamento.

_Não somos nós que te deixamos irritada, eu digo o que te deixa irritada: Falta de sexo.

_ EU VOU TE MATAR.

_Me deixa terminar de comer primeiro, depois você começa a tentativa de homicídio.

_ARGH, você é um idiota di Angelo.

_Fala isso para a Jennete e para Natalie.

Ela foi até a mesa de Zeus e algumas caçadoras foram falar com ela.

Mereço. Agora todo mundo vai ficar me olhando com curiosidade e se eu já tinha a atenção de algumas garotas vou ter mais ainda.

A hora da fogueira chegou e eu segui assim como o resto do pessoal pra lá. O toque de recolher veio mais rápido do que eu esperava, fui para meu chalé, mas não dormi. Peguei meu caderno de rascunhos e comecei a desenhar. Modéstia à parte, eu sou muito bom. Dessa vez eu não desenhei Bianca, desenhei Emily.

Por que eu fiz isso? Eu queria ter uma resposta pra isso, infelizmente eu não tinha, fiquei olhando o desenho por um tempo. Suspirei cansado, e deitei.

Não tive sonhos. Mas se tivesse, a garota de olhos verdes estaria neles.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, e que comentem dessa vez, porque né!
XOXO *----*



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