Honney's Bell escrita por Annya Ivashkov


Capítulo 1
Conhecendo gente nova..ou esquecendo os problemas


Notas iniciais do capítulo

*___* oi essa é uma fic um pouco mais hot a partir do proximo cap



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Os gemidos, como um orgasmo, que podiam ser ouvido por trás de Bella eram

tão fortes e apaixonados que era impossível fazer‐se de surda por mais tempo.

‐ Ooohh, é incrível, eu estou no céu, disse uma mulher de meia‐idade que tinha

outra trufa na boca. O rapaz ao lado dela disse: ‐ Pare de comparar tudo, mãe, ‐ e ele

veio até sua mãe tentando impedi‐la de pegar da bandeja que o garçom estava

segurando, mais doces.

Bella sorriu, satisfeita que todos estavam gostando das trufas, mas seu sorriso

se transformou em uma careta, lembrando‐se das palavras de seu contador.

‐ É melhor você começar a recuperar seu negócio rápido, ou terá que fechar a

Honney’s bell

Ela caiu em sua cadeira com um suspiro. Sua loja não estava gerando dinheiro

suficiente para se manter à tona.

Embora todo mundo que tenha provado um de seus doces parecessem amar,

eles não geravam renda suficiente para sobreviver. Seu contador havia arranjado para

ela, um encontro na segunda‐feira com uma empresa de consultoria reconhecida na

categoria de confeitaria, mas neste momento Bella não estava se sentindo

particularmente otimista. Assim que alguém começava a falar sobre marketing e

promoção, Bella começava a sonhar com criações de doces novos, não importava o

quão duro ela tentasse manter o foco em planos de negócios.

Olhou para dentro do jardim, para as 200 pessoas, que estavam comendo suas

trufas com olhares de êxtase completo sobre seus rostos e teve que piscar rapidamente

para conter uma súbita explosão de lágrimas.

Como ela poderia desistir da Honney’s bell? Fazer as pessoas felizes valia mais

para ela do que ganhar dinheiro, pensou enquanto continha o soluço e abriu a bolsa

para pegar um lenço de papel.

A mulher atrás dela que estava lambendo o chocolate meio amargo agitou a

mão. ‐ Espere um minuto, querida. Tenho um lenço de papel aqui em minha bolsa

para você. Eu sempre choro em casamentos. Tudo sobre eles é tão perfeito e bonito,

certo?

Bella foi obrigada a acenar com a cabeça quando aceitou o lenço da mulher.

Ignorando o chocolate que manchava os dedos da mulher, bella limpou o nariz. Ela

gostava de casamentos. Realmente gostava. Especialmente desde que esse feliz casal

se conheceu em sua loja no último Dia dos Namorados.

Ela colocou o lenço usado em sua bolsa, tentando limpar sua mente. Neste

momento ela não queria pensar sobre o dia dos namorados. Não queria pensar sobre

casamentos. E certamente não queria pensar em nada de amor.

Ela desprezava a idéia do amor ‐ não precisava de um namorado ou até mesmo,

digamos, um encontro. A mulher ao seu lado entrou um pouco mais. Mesmo uma

desconhecida de meia‐idade, achava que ela era estranha e se afastou. Bella tirou o

lenço e soprou novamente.

Soaram os primeiros acordes da marcha nupcial e os convidados se levantaram.

Bella percebeu que todos estavam mastigando ou lambendo chocolate, tentando

limpá‐lo de seus dedos enquanto esperavam a noiva aparecer.

Ela se absteve de rir, um pouco histérica.

Pelo menos, há uma coisa sobre mim que as pessoas adoram... Pensou que a

noiva estava radiante vista através de um arranjo branco e rosa. Pena que ela não

poderia fazer um comercial de trufas de chocolate em troca de amor.

Jacob estava ao lado do padre e tentava não se balançar. Colocou os pés

afastados, as mãos cruzadas atrás das costas e focou seus olhos na mulher de branco

que se aproximava dele.

Alcançou‐o memórias inexoráveis. Que mulher em seu juízo perfeito gostaria de

se casar com você? Doces são para as crianças, eu quero um homem.

Tudo ficou tão embaraçado que Jacob teve que fechar seus olhos para manter

os pés firmemente no chão. O padre se inclinou para frente.

‐ Isto é um casamento, não um velório, filho.

Jacob forçou um sorriso, embora ele pensasse que seu rosto podia revelar a

tensão, justo quando James, seu melhor amigo desde a primeira série, virou‐se para ele

e lhe mostrou os polegares para cima em um gesto de aprovação.

Deus! Odiava casamentos.

Depois de sua patética tentativa de um matrimônio santo, que terminou antes

do "Sim, eu aceito", Jacob tinha prometido nunca mais pôr os pés a um quilômetro de

distância de um casamento novamente. E agora, aqui estava ele, o padrinho.

Sabia que era um tolo, mas na hora da verdade não conseguiu decepcionar

James. Perder o casamento do seu melhor amigo teria sido muito covarde de sua

parte.

Jake iria confrontar seus demônios pessoais, apoiar o amigo no dia mais feliz

de sua vida, e logo sair daquele lugar. Se não fosse por várias doses de tequila, não

teria chegado tão longe. E ele sabia que iria demorar mais alguns para ajudar a

suportar a recepção. Era o único caminho.

O pai de Jane deu‐lhe um beijo no rosto e entregou a noiva para o noivo.

Jake observou o amor que se percebia entre eles e não sentiu nada, a não ser

por um vazio por dentro. As memórias voltaram novamente. O Rei dos Doces? Por que

não pode ser mais parecido com o seu irmão?

Jake tentou tirar de sua cabeça a voz estridente de sua ex‐noiva que

retumbava, enquanto James e Jane trocaram os anéis. Seu melhor amigo se inclinou

para beijar a noiva, mas tudo que Jake podia ver era o rosto de sua ex‐noiva,

totalmente neurótica e com raiva dele.

Nunca chegue perto de mim de novo.

Em sua mente, Jake ainda podia ver o espanto e choque nos rostos de seus

convidados. Ele ainda podia ver o ódio indisfarçável nos olhos de Nessie.

O som de aplausos o tirou de suas memórias e ele estendeu a mão para a dama

de honra. Só precisava chegar ao fundo do corredor até o barman e então tudo estaria

bem.

Bella colocou o salmão em seu prato. Estava delicioso, mas não estava com

fome. Sua falta de apetite podia ter algo a ver com todos os recém‐casados em sua

mesa. Até onde ela sabia, não havia outro solteiro em quilômetros ao redor. Se tivesse

que ouvir mais uma palavra sobre os anéis de noivado e viagens de lua de mel, ficaria

doente. De repente, ela empurrou sua cadeira para trás e saiu direto para o bar.

Um homem alto, de ombros largos, estava de pé, de costas para ela. Bella não

tinha prestado muita atenção na cerimônia de casamento, mas não pôde deixar de

notar como era atraente o padrinho.

Ele demonstrou uma expressão séria durante toda a cerimônia, mas em um

determinado momento tinha sorrido para noivo e foi como se o sol tivesse saído das

nuvens para banhar com seus raios todos os presentes.

Bella amaldiçoou sua infeliz fraqueza por altos, morenos e bonitos.

Suas amigas gostavam de brincar que os brutos enormes que ela sempre se

apaixonava eram o complemento perfeito para suas curvas pequenas. Mas não era

realmente muito engraçado.

A verdade é que se o cara tivesse um passado difícil e um vazio na alma, ela era

como um metal que parecia atraí‐lo como ímã. O que poderia ter algo a ver com o

motivo pelo qual seguia solteira pensou tristemente.

Se pudesse encontrar um feliz, simples, agradável ‐ sim, seria baixo, indulgente

e pálido, teria que ser suficiente ‐ tudo seria perfeito.

Ah, sim, exceto pelo fato de que ela teria de fechar a loja, se não começasse a

gerar lucros.

Bella afundou ainda mais em sua tristeza, enquanto seguia o caminho para as

últimas mesas. O padrinho passou a mão pelo cabelo e disse algo baixinho para o

barman. O som de sua voz arrepiou seus braços nus.

Perguntome com que supermodelo estaria casado?

Bellasabia o que estava fazendo de errado, mas pela primeira vez não se

importava. Logo, em vez de gastar seus dias fazendo doce ‐ o que mais amava no

mundo ‐ estaria sentada atrás de uma mesa em um escritório digitando memorandos

para algum executivo, ou fedendo a gordura e dizendo: ‐ Você gostaria que colocasse

cebola?

Colocando‐se ombro a ombro com o Senhor Bonito e torturado, ela disse ao

barman:

‐ Dê‐me alguma coisa, qualquer coisa. Basta ser forte.

O álcool não era geralmente o seu lugar, não quando podia fazer coisas

maravilhosas com açúcar e chocolate, mas Bella não se importava. Se alguma vez

houvera um momento para ficar bêbada, seria este.

O padrinho, que agora parecia ainda mais atraente de perto, tomou em seco

um gole de algo dourado e virou‐se para encará‐la.

‐ Ela vai tomar uma dose de tequila, ‐ disse ao garçom, mantendo sempre os

olhos nela. ‐ Faça dois. Com limão e sal.

Bella nunca tinha visto olhos tão escuros. Ela estreitou os olhos e tentou desviar

o olhar dele, mas não tinha nenhuma chance.

‐ Jacob Black, ‐ disse, sua voz era quente e ligeiramente grossa. – Ou Jake

A língua de Bella se mudou às pressas para tocar seus lábios. Ela sabia que

tinha que dizer seu nome, mas estava tendo realmente alguma dificuldade de se

lembrar de como respirar, estando ao lado desse cara. Seu nome era vagamente

familiar, mas seu cérebro não estava funcionando bem o suficiente para ela tentar se

lembrar.

Um lado de sua boca se curvou, mas seu meio‐sorriso estava longe de ser um

sorriso genuíno.

‐ E você é? ‐ Ele perguntou, com um tom ligeiramente zombeteiro, como se ele

estivesse acostumado a que as mulheres perdessem a fala sempre que ele se dignava a

falar com elas.

O barman colocou um pequeno copo na frente de Bella e ela finalmente

limpou sua mente do transe de luxúria. Fazia um longo tempo desde que ela parou de

agir como uma idiota. O que importava o quão fabuloso era esse cara?

Provavelmente era casado e ela era definitivamente solteira, isso era tudo.

‐ Bella Swan, disse ela sem olhar para trás ‐ Deus não permita que seus olhos

ficassem presos naqueles malvados olhos verdes novamente, e pegou o copo pequeno.

Tomou em um gole o líquido e esteve a ponto de cuspi‐lo.

De repente irritada por ter sido alvo da piada de um estranho, ela se virou para

o homem, seus olhos brilhavam.

‐ O que é isso? Você está tentando me matar?

Sua risada foi tão inesperada que Bella deu um passo para trás.

‐ Inacreditável. Você nunca tomou tequila antes, certo? ‐ Ele disse finalmente,

suas palavras se misturavam com suas gargalhadas.

Bella balançou a cabeça, não confiando em si mesma para dizer mais nada a

este espécime de homem tão hediondo, mas incrível. Quando ele riu, seus olhos se

iluminaram.

Mas antes que ela pudesse ir, deixá‐lo, e escapar para seu carro e ir se esconder

na sua cozinha, atrás da loja, ele se inclinou, de modo que ela podia sentir seu hálito

quente em seu rosto.

‐ Você não quer que te ensine como deixá‐la com gosto bom?

Suas palavras ditas com voz suave a fizeram balançar desde a ponta de seus

seios, que eram agora pontos rígidos e túrgidos com o desejo, para a virilha, que de

repente se sentia quente e dolorida, seguindo para as pontas dos dedos do pé, que se

apertaram em seus saltos altos. Cada célula em seu corpo tremia em antecipação ao

que fosse que Jake queria mostrar.

‐ Está bem... ‐ Pronunciou quase como um suspiro, desejando que ele lhe

mostrasse muito mais do que como beber a bebida amarga.

Ela havia ficado mais surpresa com a sua resposta, de ter sido capaz de pensar

de forma remotamente correta com este homem que invadiu seu espaço pessoal de

maneira tão sedutora. Ele deslizou os dois copos juntos e pegou uma fatia de limão

‐ Primeiro, mantenha o limão entre os dentes com a polpa para mim.

Obediente, Bella abriu a boca e deixou Jake deslizar a pequena fruta verde

entre os lábios. Seu polegar roçou levemente sobre o lábio inferior, enquanto ele fez

isso.

Ocorreu‐lhe que ele estava jogando com o propósito de provocá‐la com seu

poder, para mostrar que ele já controlou o seu corpo com o seu. Porém, não se

importou.

Não quando com o mais leve toque se sentiu tão bem.

‐ Incline seu pescoço para um lado.

Com os dedos seguros e quentes, ele tirou o cabelo de seu pescoço e puxou

ligeiramente o decote de seu vestido longo desnudando um pequeno pedaço de pele

entre seu pescoço e a clavícula.

Bella estava prestes a explodir de desejo por ele. Tudo o que ele tinha feito era

tocar sua boca e seu pescoço e ela estava prestes a explodir em mil pedaços. Ela

estremeceu, mas não de frio. Era um dia ensolarado na primeira semana de agosto, em

uma área de frio no interior de gramados , mas Bella estava queimando como se fosse

fevereiro, na Bahia.

‐ Bem. Muito bem. ‐ Ele disse em voz baixa, com as pontas dos dedos ainda em

seu pescoço.

Suas palavras suaves de aprovação, juntamente com o seu contato, fez que

Bella estivesse segurando a respiração, esperando por mais.

‐ Agora, polvilhe um pouco de sal em sua pele bonita.

Ele salpicou vários grãos de sal sobre ela e Bella quase engasgou em voz alta.

Ela era, dolorosamente, e plenamente consciente da latejante dor entre suas pernas.

‐ Finalmente, ‐ disse ele, em voz tão baixa que ela mal podia ouvir, ‐ é o

momento para a tequila.

Em um movimento suave, ele se inclinou e chupou a pele de seu ombro,

levando o sal à sua boca. Bella gemeu de prazer enquanto a boca dele queimava com

seu potente calor antes que ele se retirasse e bebesse o líquido amargo do copo.

Bella estava tão fascinada por cada um de seus movimentos, respiração, tão

cativada por seu feitiço, que ela tinha esquecido tudo sobre o limão entre os dentes até

que sua boca estava tão perto, apenas separados pela respiração.

Ele encontrou seus lábios com a ponta da língua, saboreando cada curva e o

canto entre os lábios superior e inferior, tomando seu tempo para marcá‐los antes de

sugar o suco de limão.

Se Bella soubesse que limões poderiam ser tão deliciosamente poderosos,

tinha plantado uma fileira de árvores desta fruta em seu jardim há um longo tempo e

tornar‐se mestre de tortas de limão finas.

Jake pegou o limão de sua boca com os dentes. Atordoada, ela viu‐o tirar fora

de sua boca e colocá‐lo no copo vazio. Os aplausos para a banda tocando na recepção

trouxeram Bella de volta à realidade quando ele se inclinou e disse:

‐ Sua vez.

Bella ficou estupidamente piscando para ele. Será que este homem realmente

bonito pensava que ela ia lamber o sal do pescoço dele e, em seguida, chupar um

limão de seus lábios?

Como se sentindo suas reservas, ele disse:

‐ Não vai desperdiçar sua tequila, vamos bebe...

O que estava fazendo? Ela era uma boa menina, dona de uma confeitaria, pelo

amor de Deus. Não era uma raposa que se disfarçou para flertar com homens em

casamentos.

Espiou para baixo para ver o dedo anular dele e deu um suspiro de alívio. Pelo

menos não uma raposa que rouba maridos. E então, lembrou‐se de sua loja e como era

provável que fosse perdê‐la. De repente, tudo foi demais para ela.

‐ Oh, que inferno.


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Notas finais do capítulo

Se eu tiver 4 reviews posto o cap hot ainda hoje



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