Shade and Love escrita por Thality


Capítulo 12
Capítulo 11 – Imprevisível


Notas iniciais do capítulo

Oii gente ♥
Como vão todos?
Gostaria de agradecer a todos que leram e comentaram o capítulo passado. Aí vai mais um, feito com muito carinho para vocês, espero que gostem.
Boa leitura >



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4 horas antes

Stefan corria o mais rápido que podia para dentro da floresta de Mystic Falls. Ele acabara de passar por policiais da cidade que estavam em volta da vítima que havia sito atacada. Obviamente o vampiro havia chegado muito antes que a xerife, mas não se conteve naquele local, seu objetivo era descobrir quem estava por trás daquilo. Os policiais prestavam atenção no corpo da vítima, e não perceberam quando Stefan pulou a faixa de proteção amarela e correu para dentro da floresta. O vampiro que causara aquilo não deveria estar muito longe.

Após alguns minutos correndo, Stefan se deparou com uma clareira. Ele sentiu o sangue ferver, se é que isso era possível para um vampiro, ao perceber que haviam várias pessoas acampadas naquele local. Eram adolescentes, acompanhados por alguns adultos, provavelmente eram estudantes de alguma escola da cidade vizinha.  

Stefan buscava ideias para fazer aquelas pessoas irem embora, se aproximou um pouco mais do acampamento e então viu um homem também se aproximando, porém, pelo outro lado da floresta, seja quem fosse, aquele homem estava vestido de forma muito elegante para estar ali.

Daquela distância era apenas uma silhueta, com um caminhar tranquilo e seguro. Stefan estava com suas energias limitadas, ele não se alimentava de sangue humano e, por isso, suas habilidades de vampiro não eram tão potentes quanto as de seu irmão, ele não conseguia focalizar a visão no rosto do homem que se aproximava. Mas o via caminhando calmamente, como se estivesse alheio a todos os perigos que pudesse haver.

Stefan notou que havia certa frieza na forma como aquele homem caminhava. Uma frieza que lhe lembrava vagamente alguém que ele conhecera muito tempo atrás. Estava pensando nisso quando a figura a sua frente desapareceu, como se nunca houvesse estado ali. E então, de uma maneira tão rápida que ele não pôde sequer raciocinar, ouviu o som de seus próprios ossos se quebrando e logo, não havia mais nada.

***

—Essa aqui, Damon? –Mia perguntava, apontando para uma gaveta em uma grande e antiga cômoda, no quarto do vampiro.

—Não, garota. A da esquerda. –Ele a guiava da soleira da porta do quarto.

Pela primeira vez, Damon percebera o quanto seu quarto era claro e organizado. As cortinas que cobriam as janelas eram brancas e finas, muita luz passava por elas, e por isso, o vampiro não conseguia entrar naquele cômodo.

Apesar da fome e da prisão domiciliar, aquela estava sendo uma tarde incomum para o vampiro. Ele jamais assumiria para si mesmo, mas estava gostando da companhia de Mia. Ela tinha uma alegria e uma solidariedade que irradiavam, e o fazia querer se sentir assim também. De boa vontade, ela havia contado coisas a ele, coisas sobre sua vida. Não era nada demais para Mia, ela gostava de ter com quem conversar. Mas para Damon era diferente, ele não se lembrava quando havia sido a última vez que alguém havia contado-lhe coisas sem estar hipnotizado.

Mia havia lhe contado sobre o mosteiro, sobre seu padrinho Vicente, sobre serem apenas ela e a mãe algumas semanas atrás e, agora, era apenas ela. Aquilo fez o vampiro se lembrar de quando havia perdido a mãe, e sentiu que a partir daquele momento seriam apenas ele e Stefan, 160 anos depois aquilo havia mudado há muito tempo, e ele, era apenas ele.

O vampiro e a garota haviam desistido de procurar por bolsas de sangue, a dieta de Stefan era rigorosa demais e ele não se atrevia nem mesmo a ter sangue humano por perto. No fundo, Damon já esperava por isso, mas não faria mau nenhum tentar. Agora, ele e Mia estavam procurando pelo anel mágico. Caso Stefan o tivesse escondido na casa, os dois estavam determinados a encontrar.

—Isso, essa! –Disse Damon, quando Mia abriu a gaveta certa, e então o vampiro esboçou um sorriso de canto de boca.

Mia olhou o conteúdo da gaveta e sentiu a face corar. Desde que tomaram aquele lanche juntos, Damon não parava de fazer coisas que a deixavam constrangida. Mia estava convicta de que por algum motivo, o vampiro gostava de vê-la corar.

—Não tem nada aqui. –Disse ela, fechando a gaveta que estava abarrotada de lingeries feminina de todos os tipos, de todos os tamanhos, sendo todos minúsculos.

—Ah, desculpe por isso, são de algumas amigas. –Disse ele, se apoiando no batente da porta e observando divertido enquanto Mia ficava cada vez mais cor de rosa. –Sempre deixo isso aí para quando elas voltarem.

—Você deve ter muitas amigas. –Concluiu Mia, e ela sabia que não se tratava de amigas, “amigas” mesmo. E por algum motivo que ela não compreendia, saber daquilo a incomodou. Ela, então, fingiu ignorar toda a situação e se abaixou para olhar embaixo da cama, de uma forma que sabia que Damon não conseguiria vê-la.

—Você tem quantos anos, garota? –Damon perguntou. Mia estava começando a se irritar pelo fato dele nunca dizer seu nome. Parecia que ele gostava de enfatizar o fato dela ser infantil e insignificante para ele. Tão insignificante que ele nem mesmo se importava em decorar seu nome.

—Dezesseis.

—Uma garotinha, como eu suspeitava.

Damon correu e se deitou sobre sua cama. Havia passado pelo sol de uma maneira tão rápida que quase não havia sofrido queimaduras. Ele fitava o teto, com os braços cruzados atrás da cabeça.

—Mas... Dezesseis não é tão pouco assim. –O vampiro reconsiderou. –Já estive com algumas de dezesseis. São sempre muito imprevisíveis. O que você acha disso, garota?

Apesar de não compreender muito bem toda linguagem de duplo sentido de Damon, Mia estava com ele havia quase um dia inteiro, e mesmo sendo um tanto quanto ingênua começava a entender o que o vampiro realmente estava dizendo. Ela não acreditava que ele estava sendo sincero, afinal, como ele gostava sempre de ressaltar, Mia era apenas uma garotinha para ele. Então ela o encarou como se estivesse realmente considerando a sugestão do vampiro, o olhar dela o deixou alarmado, não seria possível que...

—Eu te acho um pouco velho. –Ela disse, antes que ele terminasse o pensamento. Em seguida se abaixou novamente para esconder o riso.

—Ouch! –Damon exclamou surpreso e divertido pela resposta de Mia. –Você sabe como ser cruel! –Ele se levantou e saiu do quarto rapidamente, parando novamente na soleira da porta. –Vem, não tem nada aqui. Vamos olhar no quarto do Stefan.

Mia se sentiu satisfeita pela forma como havia deixado o vampiro. Ele pareceu perplexo e aparentemente havia parado de brincar, provavelmente tinha algum problema com seu ego, ela pensou, pois nem de brincadeira gostava de ouvir um não. Mia gostou muito de descobrir aquilo, agora tinha uma arma contra as brincadeiras de duplo sentido de Damon, o verdadeiro problema, era ter certeza de que ele realmente estava brincando. Talvez houvesse uma parte no fundo, bem no fundo, do coração da garota, que ficaria feliz se ele não estivesse. Ela, rapidamente, afastou aquele pensamento de sua mente.

O quarto de Stefan era incrivelmente mais escuro e bagunçado que o de Damon, o vampiro entrou tranquilamente, pois não havia feixes de luz. Ele parou enfrente a uma pequena e antiga vitrola.

—Meu irmãozinho é um verdadeiro acumulador. –Refletiu.

Stefan era ligado emocionalmente a muitas coisas materiais, coisas de seu passado como humano, como aquela vitrola que, provavelmente, um dia fora de alguém especial. Coisas que guardara durante todos aqueles anos como vampiro. Livros sem fim, coleções inteiras de clássicos, roupas que não faziam sentido algum nessa década, e por fim os diários. Damon não conseguia entender como alguém como o irmão gostava de guardar aquelas memórias. O vampiro gostaria de esquecer todos os sentimentos humanos que já tivera, todas as lembranças humanas. Ele já havia aceitado sua condição de assassino, um assassino a sangue frio que não se importa em ter recordações.

Damon ligou a vitrola, e um rock dos anos oitenta começou a tocar. Uma música agitada com o volume alto, pois não dava para regular o som na vitrola antiga de Stefan.

—Vem, garota! Vamos dançar! –Disse Damon, de forma imprevisível, pegando Mia pela mão e a puxando para mais perto de si.

—Não sei dançar. –Disse ela, recuando, enquanto o som alto ecoava em seus ouvidos.

Damon segurou as duas mãos da garota, fazendo movimentos próximos a ela, coisas que a deixavam constrangida. Ótimo, ela pensou, soltando uma lufada de ar, o Damon inconveniente havia voltado.

—Eu sou velho demais para você? –Gritou ele, entre a letra da canção que enchia o quarto. –Mas é você quem não sabe se divertir! –Ele provocou. –Quantos anos você tem de verdade? Sessenta?

Então Mia não se conteve, deixou que a música a levasse, e dançou aquele ritmo acelerado, de um jeito infantil que fez Damon perceber que ela realmente nunca havia se divertido daquele jeito antes. Era contagiante. O vampiro precisava assumir que Mia apesar de tudo o que havia passado, e da pouca experiência que tinha com tudo, carregava consigo uma alegria vívida e contagiante.

Dançar fazia com que Mia esquecesse tudo o que estava a sua volta. Ela já havia percebido isso no momento em que dançara com Damon, na festa dos Lockwood. E o vampiro estava certo, a garota nunca havia dançado antes. No mosteiro, quase não havia jovens como ela, e os que estavam lá, eram tratados mais como “mini adultos”, assim como ela. Enquanto dançava, ou pulava, ou o que quer que fosse considerado aquilo que ela estava fazendo, Mia se sentia como a garota que deveria ser. Uma menina de dezesseis anos, que estava descobrindo um mundo cheio de fantasias e possibilidades.

Por alguns instantes, Damon esqueceu-se de todas as atitudes ruins que já tivera. Era como se ele tivesse voltado a ser o menino que era antes de tudo sair dos eixos. Antes de se tornar um vampiro, antes da morte da mãe. Ele era novamente o garoto alegre e gentil que jogava futebol com o irmão mais novo, e que aprontava pegando coisas escondido do pai.

Damon girava Mia repetidas vezes, no pequeno espaço livre naquele cômodo. Ela sorria com sinceridade, novamente aquele riso que parecia tão familiar para Damon, com uma leve entonação infantil. O vampiro a girou para o outro lado, mas havia uma torre de livros amontoados no meio do caminho, e todos caíram no meio daquele giro. Os dois pararam de dançar e riram, sem motivo algum, após terem destruído a montanha de livros de Stefan.

Rapidamente, Mia se abaixou para juntar os livros, e Damon desligou a vitrola tomando uma leve consciência do quanto estava diferente do que ele realmente era. O que estava acontecendo com ele? Se estivesse no quarto com qualquer outra mulher no mundo inteiro, ele não ficaria dançando feito criança com ela. Ainda mais com a fome que estava. E quando foi que ele havia esquecido a fome? Com certeza o sanduíche que tinha comido não tinha substituído o sangue de que precisava.  A consciência disso o fez voltar a atenção para o cheiro que enchia o ambiente, e estava, inclusive nele mesmo. O aroma adocicado do sangue de Mia.

Damon continuou um pouco afastado da garota, tentando se concentrar em outra coisa que não fosse o cheiro dela, ou sua presença ali. E Mia estava completamente alheia a tudo aquilo, empilhando os livros de Stefan, pensando que, se estivesse no mosteiro, seria punida por entrar no quarto de alguém sem ser convidada.

A pilha de livros estava quase completa, quando Mia encontrou um livro muito antigo, com capa de couro escuro. Ela teve vontade de abrir e ler, mas sabia que não devia fazer aquilo, pegou rapidamente o livro para colocá-lo sobre os outros e então, algo escapou do meio das folhas. Uma foto.

Ela segurou a foto e não acreditou. A imagem era em preto e branco, mas não deixava dúvidas. Apesar dos cabelos encaracolados, aquela era Elena. Estava prestes a perguntar a Damon se Elena também era uma vampira, quando viu, na parte inferior da foto, os dizeres “Katherine Pierce, 1864”.

Mia sentiu um aperto no peito. Queria esconder a foto e fingir que nunca a havia visto, mas podia sentir a proximidade de Damon atrás de si. O silêncio no ambiente era tão pesado, que ela sabia que o vampiro também não esperava encontrar aquela foto ali.

—Então... É a Katherine? –Perguntou Mia, tão baixo, que talvez Damon não conseguisse ouvir se não tivesse audição de vampiro.

—Sim. –Ele respondeu, sem mais explicações.

Mia se lembrou do dia em que ouviu o vampiro conversando com Elena. Ele havia dito que Katherine era linda, bem como Elena. A garota só não entendia o quanto significava aquele “bem como”. Ela continuava encarando a imagem, sem conseguir compreender.

—Mas essa é a Elena. –Disse, finalmente. Damon se abaixou ao seu lado.

—Eu também pensei que fosse... –Ele pegou a foto com um carinho que Mia nunca imaginaria ver no vampiro. Parecia que a fotografia era algo sagrado, algo que poderia se desfazer a qualquer instante.

—Foi por isso que você veio para cá?

—A princípio sim... –Ele se lembrou de que quando decidiu ficar em Mystic Falls, queria saber mais sobre Elena, queria saber por que ela era tão parecida com Katherine. –Mas agora, estou aqui por outros motivos.

—Eu posso ajudar você, Damon. –Disse Mia, se lembrando do plano do vampiro de tirar Katherine de uma tumba que estava embaixo de algum lugar na cidade.

—De novo isso? –Ele se irritou. Guardou a foto no lugar de onde havia caído, o diário de Stefan. –Escuta aqui, garota. Você não sabe de nada.

Mia estava prestes a dizer que sim, ela sabia. Mas Damon não deu tempo para que ela falasse. Ele a segurou forte pelos braços e com uma brutalidade repentina a levantou, e a encarou com uma raiva inesperada no olhar.

—Você não conhece a história dessa cidade. Não sabe de nada do mundo. Você nem mesmo sabe por que está aqui. Então eu sugiro que você vá embora, antes que algo muito ruim aconteça a você! –Enquanto falava, os olhos do vampiro se tornaram vermelhos, e as veias abaixo dos olhos, pretas.

Mia tentava se soltar, mas apesar de o vampiro não estar usando toda sua força, ainda era muito mais forte que ela. A garota tentava desviar os olhos de seu rosto, mas ele a segurava muito próximo, como se fosse atacá-la a qualquer momento. Ela não conseguia encará-lo quando ele estava daquele jeito. Sentia o mesmo desespero que sentira quando viu o vampiro pela primeira vez, e lágrimas brotavam em seus olhos, mas ela fazia força para segurá-las. Tudo o que queria, era correr dali.

Quando Damon a soltou, Mia se virou sem dizer palavra alguma, saiu do quarto com o corpo mórbido, encontrou a saída da mansão sem compreender como, saiu e só então deixou que as lágrimas viessem. Ela começou a correr sem saber para onde, tudo o que queria era se afastar daquela casa, se afastar daquele vampiro tão imprevisível, que em um momento a tratava como amiga e em outro, como se pudesse matá-la. Por mais que não tivesse experiência com sentimentos ruins, Mia sentia algo tão grande dentro dela, que soube, naquele momento, que poderia odiá-lo.

Quando ouviu os passos de Mia correndo do lado de fora da casa, Damon sentiu o coração afundar dentro do peito. Ele foi até a sala, encheu um copo de uísque, se sentou na poltrona onde Mia estivera antes, que ainda tinha o cheiro dela, e refletiu.

Ele conseguiu. Afastou a única pessoa que voluntariamente havia se aproximado dele durante anos. Alguns dias atrás, ele teria se sentido bem ao fazer isso, pois não queria aquela garota inconveniente por perto. Mas agora, especialmente depois daquela tarde, ele não sentia nenhum orgulho do que tinha acabado de fazer. “Pelo menos agora, talvez ela fique longe de encrencas”. Ele pensou.

—Quem precisa de uma garotinha enxerida por perto? –Disse para si mesmo, sentindo um inconveniente vazio no peito.

***  

Stefan acordou respirando profundamente, estava perplexo. A última coisa de que se lembrava era ver a silhueta de um homem poucos metros a frente, aquilo havia acontecido várias horas atrás pois já estava preste a anoitecer. Ele se levantou e ao olhar em volta, um enorme sentimento de pânico o tomou.

Haviam vários corpos espalhados em volta dele. Pessoas dilaceradas e decapitadas, algumas delas ainda estavam com sangue e aquilo fez as veias de Stefan arderem. Ele se lembrou de seu próprio passado, lembrou-se do sabor e do aroma do sangue humano, quente, jorrando. Engoliu em seco, odiava ter aquele sentimento quando tudo o que havia a sua frente era morte e destruição.

Um desespero tomou conta do vampiro, e sem saber o que fazer, pegou o celular e fez a única coisa que lhe veio à mente. Ligou para o irmão mais velho.

—Ora, ora... –Disse Damon, com uma pitada de sarcasmo, ao atender o celular.

—Preciso da sua ajuda. –O desespero era evidente na voz de Stefan, e ele esperava por algum comentário irônico de Damon, mas se surpreendeu quando, após alguns segundos de silêncio ouviu:

—No que você se meteu?

—Eu acho que... –Ele próprio não queria acreditar no que iria dizer, mas, pelo cenário a sua frente, só havia uma explicação plausível. –Acho que tem um estripador na cidade. –Fez uma pausa, sabia o que deveria estar passando pela cabeça do irmão, e continuou. –Outro. Outro estripador.

Um choque atingiu fortemente a consciência de Damon. Ele caminhou rapidamente em direção à porta, queria sair, mas assim que a abriu, sentiu uma dor aguda em sua pele, o sol ainda não havia se posto completamente. Ele travou a mandíbula com a dor e voltou para dentro. Sentiu um repentino ódio pelo irmão mais novo por ter escondido seu anel, mas algo se sobrepunha àquilo, um sentimento que Damon não estava acostumado a ter.   Mia havia saído da casa dele havia aproximadamente 15 minutos. E a imagem da garota caminhando sozinha próxima à floresta com um estripador à solta, fazia com que Damon tivesse o sentimento mais humano de todos, surpreendentemente, ele sentiu medo.


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Notas finais do capítulo

E então? O que acharam?
Comentem, preciso muito saber o que estão achando c:
Até o próximo capítulo ♥
xoxo



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