Clarity - Primeira Temporada escrita por Petrova


Capítulo 15
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Fiz o meu máximo para postá-lo hoje, espero que gostem e comentem para eu continuar postando!!! Ignorem os erros, não corrigi.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/403482/chapter/15

Depois daquele dia, eu não sei o que é mais ter uma boa noite de sono. Os pesadelos acontecem assim que fecho os olhos ou até antes de estar inconsciente e é sempre sobre eu estar caindo por um buraco sem chão, como Alice no País das Maravilhas, embora eu duvide que haja tanta escuridão nos sonhos fantasiosos dela. Além de não dormir a quatro dias e carregar olheiras enormes abaixo do olhos, eu ainda tenho que aguentar as investidas de Suzanna sobre eu precisar conversar com uma psicóloga.

Eu estava tão frustrada com tudo que tinha acontecido que a única pessoa que eu poderia contar sem surtar, seria Suzanna. Mas me arrependo mortalmente.

– Grace tem uma amiga piscólogoca, Nina.

– Esse assunto de novo não, Suzanna. – eu me enterro na agenda em cima do balcão e fico por ali nos proximos segundos.

Ela está rodopiando a livraria a quase duas horas comentando comigo sobre amigos distantes que sofreram perdas terríveis ou foram vitimas de uma grande emoção.

– Ela é realmente boa, vai por mim. Uma vez, você se lembra da Marcie? Uma ruivinha baixinha? Ela esteve cara a cara com um cachorro de mais ou menos um metro e meio, numa trilha da escola, foi um ano depois de você ter ido embora, a coitadinha Nina, ela fi...

– Eu não quero saber sobre Marcie a ruivinha baixinha, Suzanna, eu só quero relaxar um pouco.

Ela me olha, pasma.

– Obrigada. – agradeço ao silêncio.

Isso dura no máximo três segundos.

– Conte-me como foi que aconteceu, Nina. – ela arrasta uma cadeira para o balcão e senta frente a mim.

– De novo?

– Yeah!

Eu inspiro fortemente, eu não vou conseguir me livrar de suas perguntas e muito menos dela até que dê seis horas e olhando para o relógio de pulso, falta três horas para isso.

– Eu fechei a livraria normalmente naquela noite. Eu coloquei meu Ipod para funcionar e a ultima coisa que me lembro foi entrar numa esquerda errada, uma bifurcação que eu não havia nem percebido.

– Odeio bifurcações porque você sempre escolhe o caminho errado. – Suzanna me interrompe.

Ela tem razão!

– Eu não tinha percebido nada de estranho, até que as luzes começaram a falhar, e tinha pessoas que faziam meu consciênte entrar em pânico. – estremeci só por lembrar. – No ultimo poste de iluminação, eu ouvi um grito.

– Tem certeza?

Eu olho fixamente para ela.

– Claro Suzanna. – eu digo, aborrecida. – E mesmo que o grito fosse uma ilusão, eu não iria juntar a imagem de uma mulher sendo atacada por um homem.

Ela encolhe os ombros e parece ressentida por ter falado isso.

– Desculpe. – eu digo, triste por ela.

– Tudo bem, eu posso entender, eu não posso imaginar como deve ter sido isso para você, e depois disso ser perseguida pelo assassino.

– Foi a pior sensação da minha vida. Quando meu pai morreu, no fundo do meu coração, eu sabia que existia pessoas ao meu lado, mas naquela noite... – eu fecho meus olhos. – Eu me senti sozinha, sem esperança.

– Mas agora está tudo bem, Nina, você está aqui e isso é tudo.

Abro os olhos e percebo que estive perto de chorar.

– Devo isso ao Andrew.

Suzanna se espreguiça na cadeira e estende os braços por cima do balcão.

– Essa parte é a mais confusa. Como ele foi parar ali?

– Eu já disse. – resmungo.

Eu não quero que Suzanna desconfie dele, mesmo que eu tenha absoluta certeza que Andrew não falou toda a verdade para mim. E o que mais me dói, além dele mentir para mim, é que eu não o vi mais ele simplesmente desapareceu, nada de reacados ou perguntar se eu estava bem, nada.

– Ainda não acredito que você esteve no apartamento dele, Nina. – Suzanna dá um sorriso malicioso.

– O quê?

– Não se faça de desentendida, senhorita-inocência. – Suzanna coloca todo o seu peso para frente e se aproxima. – Você sabia que ele nunca levou garota alguma para o territorio dele?

Eu não sei o que dizer porque fico ao mesmo tempo feliz e ao mesmo tempo constrangida. Além de furiosa sobre ele ter desaparecido.

– Isso não quer dizer nada.

– Você está vermelha Nina. – ela rebate.

– O quê? Eu não estou... Não me olhe desse jeito Suzanna.

Eu tento procurar qualquer outra coisa para olhar.

– Andrew é um monumento de homem, aquela pose intimidadora atrai qualquer garota e você não está imune a isso.

Eu fico irritada com a conversa ter se voltado ao Andrew.

– Acabei de terminar um relacionamento Suzanna, se você não percebeu, o que menos quero neste momento é me envolver com alguém, além do mais, não há nada entre eu e Andrew, ok? Ok!

– Ninguém está falando em se envolver seriamente. – ela diz. – Estamos falando de dar uns amassos, é simples.

Eu abro a boca e não consigo dizer nada.

– Por que está me olhando desse jeito?

– Nada, esquece. – desisto de convertê-la, ela é impossivel.

– Tudo bem, falaremos de outra coisa mais importante. – ela cruza os braços. – Devemos contar a Lauren?

– Boa pergunta. – eu fico aliviada pela mudança de assunto. – Você pode ligar para ela?

– Você vai contar?

– Yeah, e além disso, é sexta-feira, se caso vocês quiserem me fazer companhia, eu pensei em fechar a livraria e ficar aqui até tarde, conversando, fofocando e rindo ao som de alguma banda bem legal.

– Se Lauren não estiver se atracando com Isaac, ela estará aqui em um pulo porque hoje é a noite das Garotas!

Suzanna pega o celular de dentro da bolsa e começa a discar para Lauren no mesmo momento que a porta faz o barulho de aberta.

Nós duas olhamos ao mesmo tempo.

– Argh, grude na área, eu vou lá dentro para falar com Lauren, tudo bem?

Eu faço que sim com a cabeça antes dela se levantar e prosseguir seu caminho. Quem está entrando na livraria é Emily Asher, temos as mesmas aulas e nos conhecemos desde de sempre, apesar de que a minha saída de Sponvilly tenha apenas um ponto positivo:

Eu passei mais de quatro anos sem conviver com a grude (é como Lauren, Suzanna e eu a chamamos desde que seu passa tempo favorito é correr atrás do garotos e grudar como um chiclete estragado neles). E não há apenas este detalhe, existe um caracteristica minima que me faz querer pular no pescoço daquela garota: ela está sempre me olhando sarcasticamente.

– Boa tarde, Emily. – eu digo, educadamente.

É o meu máximo.

– Hey, é você. – o famoso sorrisinho.

Posso pular para a parte que mato ela? Não hoje.

– É, sou eu. – eu digo, contendo a irritação. - O que você está procurando?

– Sra. McLaughe me deu um trabalho extra de literatura, o que quer dizer que terei de ler o livro teatral de Romeu e Julieta, vocês o tem?

– Só um minuto.

Eu tiro da cesta uma pasta branca estilo sanfona atrás dos ultimos livros adicionados, na qual tenho quase certeza que li Romeu e Julieta – Peça Teatral. Enquanto procuro, eu escuto as unhas de gato dela batendo na madeira do balcão tão tediosamente irritante que conto até dez umas cinquenta vezes.

– Então... – ela começa. – Você vai ficar mesmo na cidade?

Eu não entendo o tom que ela usa, por isso ignoro o pensamento dela estar sendo má comigo.

– Até o fim do ano, quando me formar. – eu digo, sem detalhes.

Ela faz um sonoro “ah”.

– Eu queria dizer que sinto muito pelo seu pai. – ela diz de repente e isso me chama atenção, por isso eu a olho. – Nós nunca fomos proximas, mas não é algo que alguém pode escolher, então...

Pela primeira vez eu não sinto ódio de Emily Asher, eu só apenas não gosto dela.

– Obrigada. – dou um meio sorriso.

Volto para a sanfona e puxo uma pasta do ultimo mês.

– É muita hipocrisia a Sra. McLaughe ter me passado esse trabalho justo na sexta-feira, o garoto mais gato da cidade vai dar uma festa esta noite e vou ter que passar o dia estudando.

Eu a ignoro, mas por dentro estou me roendo com a curiosidade. Ela está falando de Andrew? Eu sei que a festa dele foi desmarcada e marcada para hoje, será que ela foi convidada?

Por que eu não fui?

– Você sabe de quem estou falando, não é? – Emily para por um segundo de tamborilar o dedo. – Eu sei que você foi embora depois da crise dos seus pais, mas você deve saber quem é Andrew McDowell, é tipo o garoto mais lindo da face da terra, ele me deu convites, através daquele amigo dele, Lewis, que por sinal também é muito gato e... Você foi convidada?

Eu estou quase explodindo. Ela acabou de dizer “crise dos meus pais”? Eu não acredito que ousou a falar alguma coisa sobre o relacionamento dos meus pais, eu simplesmente estou a ponto de rasgar o pescoço dela.

– Não, Emily.

Outro sonoro “ah”.

– Que pena, mas acho que isso é até compreensível, por tudo que você está passando e evitar esse tipo de comemoração, bem, até eu entenderia. Só não entendo eu estar fazendo trabalho de literatura e não em curtir a melhor festa da cidade.

Eu estou quase pulando de não-gosto-dela para odeio-essa-grude.

– Ok, achei, está na prateleira de numero quatro fila 7-D. – empurro a agenda para longe e tento não fazer contato com Emily.

Não acredito que a mesma pessoa que acabou de me dar seus pesames pela morte do meu pai é a mesma que está falando sem parar sobre o mesmo assunto sem sentimento algum. Eu quero enforcá-la, mas prefiro calar a boca dela do que ser indiciada como assassina.

Eu vou até a prateleira quatro e puxo o livro. Emily está apoiada no balcão roendo o canto da unha e me observando voltar.

– Pensando bem, você nem precisa ir, segunda-feira as fofocas de tudo que rolou na festa vão estar correndo pelos corredores, você vai descobrir de qualquer modo.

Ela. Não. Para. Nunca?

– Assine aqui. – empurro a agenda para ela.

Sua letra é deitada e bem desenhada, ela demora tanto que acho que vou explodir se ela não for embora logo.

– Pronto. – eu digo casualmente, mas por dentro estou gritando “finalmente!”.

– Obrigada, Nina. Te vejo pela escola, beijos.

E ela vai embora, rebolando naquele par de salto alto mil vezes maior que o cérebro daquela garota.

– A Grude foi embora? – Suzanna coloca a cabeça na brecha da porta.

– Felizmente, sim!

Depois de quase meia hora de atraso, Lauren apareceu com uma pilha de revistas femininas, esmaltes, maquiagem, roupas (para quê eu não sei já estaremos trancada na livraria) e goloseimas diversas.

– Billy quase me matou quando ele teve que pagar a conta do mercado. – ela diz, caminhando feito modelo para dentro da livraria.

– É de se imaginar, Lauren.

Ela me olha feio.

– Nós precisamos nos divertir, já que metade dos adolescentes dessa cidade vão estar na festa mais badalada do McDowell gostosão e o Jones garanhão. Enquanto a outra metade não foi convidada ou adiquiriu um virus muito fatal e não poderá ir.

Para minha alegria interior elas vão começar realmente a falar sobre Andrew? É o ultimo nome da face da terra que eu queria ouvir. E me lembrar do detalhe que eu estou com principio de saudade por alguem desconhecido. Desconhecido, Nathalie!

– Eu não acredito que não fomos convidadas. – Suzanna vai até Lauren e a ajuda com a parte das guloseimas só para atacar de primeira a caixa de chocolates. – Eu sou tão sociável.

Nós somos. – Lauren rebate.

– Para mim tanto faz.

As duas me olham feio dessa vez.

– O quê? – eu me cubro com o cobertor desde que Lauren deixou uma brecha de vento frio entrar.

– Nós estamos falando de McDowell, Nina. – Lauren despeja suas revistas no balcão.

– E não é muita coisa, ele só é um cara bonito, tenho certeza que o resto é uma fachada para esconder que ele é irritante, estupido, egocêntrico e tem a absoluta certeza que todas as garotas caem aos seus pés.

Inclusive você, sua idiota.

– Mas é verdade, as garotas caem aos pés dele. – Suzanna confessa. – Uma vez eu até dei em cima dele, mas não deu certo.

Eu fico boquiaberta.

– O quê? Conte-me mais.

– Ele não me deu mole, Andrew estava saindo com uma garota loira, forasteira, você se lembra Lauren?

Lauren acaba de puxar uma cadeira para perto do balcão, para poder pintar a unhas.

– Yeah, algo como... A-li-ce?

– Yeah, Alice! – Suzanna completa.

Ah, meu deus.

Lembrei dos meus sonhos remeterem sempre ao mundo de Alice. Por que isso está tão interligado agora?

– Eu odeio aquela garota, mas tenho que confessar que ela é muito bonita. Eles pareciam apaixonados, ela esteve aqui por algumas semanas e depois sumiu, não foi Lauren?

Lauren faz o movimento que sim com a cabeça.

– Dizem que Andrew a pegou traindo com outro cara em North Pole, é por isso que além da fama de gostosão e atraente, as pessoas o chamam de frio, aborrecido. Comentam que foi por causa da garota ter partido o coração dele.

Por essa eu não esperava. Havia uma parte de mim que odeia essa garota simplesmente pelo fato dela ter tido a chance de ficar com ele, outra é pela parte dela ter partido o coração dele, de qualquer forma, eu não consigo acreditar que alguém possa rejeitar Andrew.

– No que você está pensando, doce Nina? – Suzanna me cutuca com o cotovelo.

– Alguém está no maravilhoso mundo do Andrew.

Eu faço cara feia.

– Eu não estou pensando nele, na verdade, eu não me importo, ele está acostumado que as garotas morram por ele, as vezes é bom sofrer um pouco.

Principalmente quando ele já feriu você.

Eu não posso acreditar que estou pensando nisso, eu não posso acreditar que eu ainda esteja romaticamente ligada a ele, afinal, Andrew me despensou e, quero dizer, ele não me ligou, não apareceu, é como se eu fosse apenas uma daquelas garotas que caem aos seus pés. É por isso que odeio caras como ele, é por isso que adotei a escolha de não me importar com Andrew. Eu não posso ser ferida por um cara, seria minha destruição para sempre.

Nós esgotamos a quantidade de doce que uma pessoa pode tomar em uma faixa de quatro horas. Nós acabamos com todas as caixas de chocolates e é mais de nove horas, o som está ligado e Lauren está dançado de um lado para o outro enquanto eu estou vermelha de tanto rir. Elas estão tentando imitar uma coreografia que viram em algum clipe feminino por ai e está completamente ridiculo.

– Acho que não deveriamos ter tomando energético com chocolate. – Suzanna está inclinada no balcão rindo muito.

– Você diz isso agora? – eu olho para elas, enquanto tomo um gole bem forte.

– Sabe... – Lauren estica os braços para trás, para alongar e depois nos olha. – Eu li uma vez que se você beber energético e não gastar toda essa energia, você engorda muito.

Eu reviro meus olhos.

– Você não pode passar todo seu tempo lendo essas coisas, Lauren, você vai ficar paranóica. – eu digo.

– Mas não é paranóia. – ela se defende. – E se for verdade?

– Ganhei vinte quilos, então. – Suzanna balança a lata de energético para Lauren.

– Não faça essas brincadeiras, Suzanna. Isaac não vai querer ficar comigo se eu for um free willy.

Eu me engasgo com a bebida na metade da minha garganta para depois cair em risadas com Suzanna.

– O que eu isse de tão engraçado?

– Se isso acontecer, agradeça, aquele garoto só tem uma coisa na cabeça: vento, muito vento.

Lauren me dá um cotovelada e senta ao meu lado.

– Sabe que eu estava pensando agora? – ela me olha. – No que te aconteceu, eu acho que você deveria falar com a policia Nina.

Eu fico frustrada em segundos.

– Não, nunca, eu não posso...

– Tudo bem, tudo bem. – ela me acalma. – Mas vou perguntar ao meu pai se ele recebeu alguma ocorrência naquela noite, tudo bem?

Eu fico um pouco mais aliviada.

– Só não comente a verdade com ele Lauren, eu não quero que mais ninguém saiba disso.

Ela faz que sim com a cabeça, mas somos interrompidas com o toque do seu celular.

– Billy? – Suzanna e eu perguntamos ao mesmo tempo.

Mas Lauren fica feliz demais.

– Não, Isaac. – ela pula da cadeira e atende.

Eu e Suzanna trocamos olhares tediosos, um dos motivos que levou Lauren a sair de perto do balcão e subir o degrau do andar de cima.

Nós conseguimos ouvir uma boa parte da conversa, e isso é completamente nojento!

– “Beijos, desliga você primeiro”. – eu digo bem alto.

Suzanna ri descontrolavelmente.

– “Não, você, Laurenzinha.”

Despenco em gargalhadas, não consigo evitar.

– “Oh, como eu sou debilmente apaixonado por você, Laurenzinha” – Suzanna debocha, dessa vez mais alto o possivel.

– Eu estou ouvindo vocês, suas invejosas.

Eu faço uma cara feia só por lembrar do Isaac e resolvo voltar para a minha latinha de energético. Não escutamos mais a voz de Lauren, então passa pela minha cabeça de que eles estão numa conversa mais elevada, na qual não podemos ouvir.

Eu tento ignorar esse pensamento.

– Ei, falando em namoro, como ficou com o Jake?

Eu estou bebendo o que restou do meu energético enquanto examinava a tela do meu celular caso houvesse uma mensagem de Isobel, por via das duvidas enviei uma mensagem que ficaria mais um tempo com as garotas.

– Nós terminamos, ele é um completo babaca mesmo. – dou de ombros.

– O que aconteceu? Você parecia gostar muito dele.

– Lembra de Marcie? – eu digo antes dela assentir. – Descobri que nas férias, quando passei dois meses cuidando da vovó Emmy, eles haviam, bem... Estado juntos, entendeu? Suzanna abriu a boca como se parecesse pasma. Eu não tinha falado muito do Jake para Suzanna, o que não faria muita diferença agora, mas no caso, mais uma pessoa odiando ele na face da terra me deixava um pouco menos deprimida por ter sido enganada como eu havia sido.

– Céus, que idiota.

– Eu sei, pena que demorei muito tempo para perceber isso.

Um segundo mais tarde Lauren desceu as escadas pisando forte com aquele salto alto irritante. Ela não parece só furiosa, ela parece muito furiosa, do tipo que estaria cuspiando fogo pela boca, se pudesse.

– O que houve com você? – nós pergutamos ao mesmo tempo.

– Isaac acabou de desligar dizendo que estava indo dormir, quando eu retornei a ligação, o amigo dele, Johnny, atendeu e me disse que ele estava no banho e que iria para festa.

– É isso? – Suzanna pergunta inocentemente.

Isso? Vocês não se lembram que Isaac me prometeu que não iria? – ela cruza os braços abaixo do peito. - Isaac mentiu para mim, isso é muita coisa, eu poderia entendê-lo se ele fosse e me avisasse.

Suzanna simplesmente ri bem alto.

– Qual a graça?

– Convenhamos Lauren, você o proibiria de qualquer jeito. – Suzanna confessa. – Então ele pegou o jeito mais fácil que é ir sem você e sem seu conssentimento.

O problema que isso não ajuda em nada.

– Obrigada, Srta. Óbvia. – Lauren fala alto e irritada.

Isso não é boa coisa.

– Tudo bem Lauren, Isaac está indo para o clube, o que quer que a gente faça? – apontei para Suzanna e eu. – Nós não podemos invadir a festa atrás do seu namorado mentiroso.

– Exatamente.

Rapidamente meu sorriso desaparece.

– O que você quer dizer com exatamente?

– Vamos invadir a festa!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentem



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Clarity - Primeira Temporada" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.