*Leiam as Notas do Capítulo*

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Ao acordar, Renesmeé percebeu que o dia já havia amanhecido. Vasculhou o quarto com os olhos e encontrou Alec apoiado na parede oposta a ela. Olhou mais um pouco e viu uma bandeja com café da manha. Provavelmente dela, já que vampiros não se alimentam de comida humana.

–Se alimente e se arrume. Vamos começar o treinamento hoje. –disse ele sem encará-la.

–Tudo bem. –disse ela pegando a bandeja e voltando para a cama.

Após comer tudo o que havia ali, ela foi em direção ao guarda-roupa, pegou sua roupa e tomou um banho.

Quando saiu, Alec estava a sua espera.

–Vamos? –disse ela.

–Me acompanhe. –disse simplesmente e saiu do quarto.

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Ele se dirigiu a uma porta. Por dentro a sala era como a sala dos mestres. Mesmo tamanho. Mesma decoração. Mas haviam armas lá. Nada de tronos.

–Vamos começar com o que? –perguntou Nessie.

–Espadas. –disse ele.

–De que elas me seriam úteis?-perguntou curiosa.

–Não se esqueça de que nem todos nossos inimigos são vampiros. –disse ele lhe entregando uma espada. –Vamos. Ataque-me.

–Você que pediu. –disse Renesmeé.

Renesmeé lhe deu uma investida e ele se defendeu. Eles continuaram assim por um bom tempo. Nenhum encostava no outro. Havia um tilintar de espadas pelo grande cômodo. Até que Alec em um movimento rápido desarmou-a e prendeu a espada em seu pescoço. Impossibilitando-a de se mover.

–Não é justo! Você é mais rápido! –disse ela pestanejando.

–Você tem que aprender a se mover. Acompanhar. Se defender. É por isso que está aqui. –disse ele.

–E você é um chato! –disse ela.

–Vamos continuar logo, Cullen. –disse ele. Ela rosnou e continuou.

–O que vamos fazer agora? Ficamos o que? Umas três horas aqui? –disse ela.

–Quase isso. Agora vamos para o arco. –disse ele.

–Legal. Sempre quis aprender a atirar com arco. –disse ela empolgada.

–Não se empolgue. Não é brincadeira. É seu treinamento. –disse ele rígido. Ela sentiu-se culpada por um instante.

–Me desculpe. Vamos começar... –disse ela.

Ele pegou o arco e trouxe a ela. Junto com a bainha de flechas.

–Segure o arco com a esquerda. –disse ele. Ela o fez. –Ponha a mão um pouco mais pra cima. –disse ele pegando a mão dela e a colocando no lugar certo. –Assim. Agora a flecha. –disse ele e a deu a flecha. Ela colocou-a no lugar certo. –Certo. Estou impressionado. –disse ele rindo.

–Cala boca! –disse ela. Mas logo riu.

–Puxe a flecha agora. –disse ele. Ela o fez. –Não, não. Abaixe mais o cotovelo. –disse ele indo para trás dela. Ele segurou o arco por cima da mão dela e fez o mesmo com a flecha. Tinha que estar tão perto senhor Alec? Ela pensou. Mas arrependeu-se no momento que lembrou de seu dom. Ele riu. –Só se concentre! –a garota respirou fundo. –Use a boca como apoio para a flecha. –ele disse e assim ela fez. –Respire fundo... e solte. –assim que ele terminou, ela o fez. Errando o alvo por alguns centímetros. –Bom. Foi melhor do que eu pensei que seria. Agora novamente. –disse ele.

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Eles continuaram com isso até a noite cair. Facas, espadas, arcos, armas... tudo.

Logo voltaram para o quarto.

–Eu tomo banho primeiro. –disse a garota.

–O quarto é meu! –disse ele protestando.

–Eu estou de hospede. Eu preciso dormir. Eu sou a convidada de honra de Aro. Eu sou a prioridade no momento. Mesmo que você seja o preferido dele, eu ainda sou a peça mais rara do tabuleiro dele. Então... eu vou primeiro. –disse ela e ele bufou. Ela riu e foi para o banheiro.

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Após sair do banho, foi direto para a cama e o garoto sumiu banheiro adentro. Quando voltou, estava com uma calça de moletom e uma camiseta. Ambas pretas. Ao que parece ele gosta muito dessa cor. Ele ri ao perceber que Renesmeé o encarava.

–O que foi agora? –perguntou ele ainda rindo.

–Nada. Só... nunca vi você... sabe?... moletom? Camiseta? –ela perguntou fazendo uma careta. Ele riu.

–Nem sempre eu uso a roupa da guarda. E, por eu ser sua babá este ano, estou dispensado de algumas das tarefas da guarda. O que significa que raramente serei chamado para alguma missão. –disse ele a explicando. –Então não tenho que estar sempre com o uniforme.

–Ah... –disse ela. –Sabia que você ainda tem um pouco do sotaque britânico?

–Como sabe que nasci na Inglaterra? –perguntou ele se interessando.

–Bom... Tecnicamente vocês tentaram matar minha família um dia. Eu tinha que estudar um pouco sobre quem eu iria encontrar aqui cada ano. Ainda mais meu mentor, não é? –ela disse. –Principalmente o primeiro mentor que eu tive quando vim pra cá... –disse ela. De repente Alec estava sentado na outra ponta da cama. Escorado na parede. Enquanto ela estava encostada na cabeceira da cama.

–Como lembra disso? –perguntou ele a olhando.

–Bom. Eu não lembrava muito. Mas digamos... digamos que... digamos que há coisas acontecendo comigo e eu não entendo. Como, de repente, eu vi todas as lembranças de quem eu toquei desde que cheguei. Inclusive as suas. Só não falei nada.

–Viu minhas lembranças? –perguntou ele. Aparentemente escondendo a preocupação.

–Não todas. Só as de quando você foi meu mentor, anos atrás. Aparentemente, você bloqueou o resto. –disse ela.

–Não entendo. Deveríamos falar com Aro. –disse ele levantando-se.

–Amanhã. Por favor. –disse ela pidona. Ele a encarou por um momento e viu ali a garotinha da qual ele foi mentor anos atrás. A garotinha indefesa da qual ele não deixava que ninguém chegasse perto. Até mesmo Aro demorou a chegar perto dela por causa de Alec.

–Tudo bem. Mas amanha vamos até Aro. –disse ele suspirando vencido.

–Tudo bem. Agora eu vou dormir. Alguém me cansou muito hoje. –ela disse e os dois riram.

–Descanse. Eu não vou sair do quarto... Qualquer coisa é só chamar. –disse ele. Ela assentiu e adormeceu.

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*Leiam as Notas Finais*