Nashville's Rebel escrita por BrittonMorrison


Capítulo 2
I Knew You Were Trouble


Notas iniciais do capítulo

TIVE UMA RESPOSTA UHUUUUULLLLLLLL

MAIS UM :)



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Como foi pedido...

John Martin

Samantha Claybourne

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– LIAM MCGUINNESS? – John falou um pouco alto demais, fazendo os outros dois darem um pulo de susto. Com os olhos arregalados ele se colocou na frente da menina e apertou a mão do outro e chacoalhou-a insistentemente – Eu sou um grande fã seu, cara. Você é incrível!

– Obrigado – Liam respondeu tentando, em vão, não rir da reação do rapaz que, anteriormente, não parecia muito feliz com sua presença.

– Só eu que não to entendendo nada? – Sam perguntou

– Sam esse cara é o produtor dos produtores, gata – ele disse e Liam corou um pouco assim que seus olhos fitaram rapidamente os de Samantha, que deu um pequeno sorriso em resposta.

– E de onde você conhece a Rayna? – ela perguntou confusa

– Eu... Eu... – ele pigarreou – ajudei a sua mãe com algumas musicas do novo álbum dela – Liam não queria revelar que já tinha tido um certo “caso” com Rayna

– Hmm sei... – Samantha não confiou muito na resposta, mas aceitou-a – e o que você sabe sobre o estado da Rayna e do meu pai? Muito grave? – sua expressão tomou um ar de preocupação

–Na verdade estou vindo visitá-los só hoje – ele disse – eu sei que o acidente foi ontem, mas só era aberto para a família.

Família. Aquela palavra fez Sam se arrepiar, era tão aberto para a família que, se ela não tivesse ligado no noticiário no dia anterior, ate agora ela não saberia do acidente... Mas afinal o que ela poderia fazer? Foi ideia dela abandona-los.

Mais uma vez a garota encontrou os olhos daquele homem em sua frente e algo o prendia neles, ela não conseguia evitar. John, então, limpou a garganta, chamando a atenção da menina e lançando-a um olhar fulminante que ela conhecia. O famoso “eu te mato” de John Martin.

–Bom, acho melhor eu subir. Quero saber do estado deles – ela falou lembrando-se do verdadeiro motivo de estar ali – foi ótimo te conhecer Liam – ela completou se despedindo e logo foi puxada por John

Ao se afastarem, entraram no elevador. Assim que a porta se fechou, John agarrou o braço de Samantha encarando-a ameacadoramente:

– O que que você ta pensando em sua vagabunda? – a menina começou a rir – dando em cima do cara na minha frente? Perdeu a noção do perigo é Samantha? Você sabe muito bem do que eu sou capaz menina! Você sabe muito bem!

– Para de ser ridículo John! Eu não tava dando em cima de ninguém! Ele que não parava de olhar pra mim, se toca. E eu não tenho medo de você senhor Martin.

O homem agarrou a menina pelo pescoço com uma mão apenas e empurrou-a contra a parede do elevador. A garota respirava com dificuldade, porem mantinha o sorriso de deboche no rosto:

–Experimente me trair pra você ver o que acontece com você sua vadiazinha. – ele apertou mais a mão, Sam estava ficando roxa devido ao sufocamento – deveria ter e muito medo, meu amor! – disse ele, ironicamente, roubando-lhe um beijo e mordendo a boca dela forte o bastante para tirar um pouco de sangue.

O elevador apitou informando que eles tinham chegado ao andar desejado. Sam empurrou o homem que a soltou, fazendo a menina tossir em busca de ar. Ela olhou-o com um jeito raivoso e provocante ao mesmo tempo rindo com gosto e ele retribuiu com um olhar ameaçador e sinistro.

A porta do elevador se abriu e Samantha saiu encontrando um bebedouro. Enquanto a menina tomava água John deu um sorriso de canto e disse:

– Submissa

A menina gostava de ser chamada daquele jeito, mas naquele momento, devido ao que estava acontecendo, ela sentiu o sangue ferver nas veias e só não virou um soco na cara do garoto porque algo chamou sua atenção: duas meninas, uma ruiva e uma loira estavam sentadas na sala de espera com a aparência de que tinham chorado há pouco tempo. Sam reconheceu-as de imediato, elas não tinham mudado nada, a não ser pela estatura. Eram Daphne e Maddie, suas irmãs. Sentiu uma lagrima rolar pelo seu rosto com lembranças que vieram à tona.

– Da pra você ir rápido? Eu tenho um compromisso aqui na cidade daqui à uma hora. Tenho que me encontrar com um parceiro do Vince – John falou apressando-a.

Vince! Ele já tinha arrumado outro fornecedor tão rápido? Mas aquilo era de certa forma, um alivio para ela... Ela precisava relaxar e, consequentemente, sair da abstinência.

– Eu só vou dar uma olhada neles e nos já vamos... Tudo bem assim, dominador? – ela disse irônica, porem dando um sorriso sedutor. Com ela e John era assim: num segundo eles estavam brigando aos berros, tapas e xingamentos e no outro estavam se seduzindo.

– Ok então. Eu vou te esperar lá embaixo, tudo bem pra você?

– Tudo sim! – Sam selou-o e mordeu o próprio lábio onde ele tinha mordido há alguns segundos – ainda ta doendo seu doente – ela disse rindo

– Você mereceu! – ele disse e se virou entrando no elevador – Você tem uma hora. Ou eu mesmo venho te buscar e a sua boca não vai ser a única coisa que vai doer

– Isso era pra ser uma ameaça? Soou-me tão excitante – ela sorriu e piscou para o homem que revirou os olhos enquanto a porta se fechava.

Assim que John saiu ela mudou a expressão de sexy para raivosa. Por que ela se submetia a tais humilhações e violências? Se ela pudesse ela trocaria aquela vida, mas no fundo, ela não gostava de romantismos. Ela tinha personalidade forte e buscava alguém assim... Mas mesmo assim, John não era o cara certo... Mas era próximo do que ela queria.

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*Flashback* (quatro anos atrás: Chegada em Londres)

Após passar pela imigração e deixar suas coisas no pequeno apartamento que ela tinha alugado, Samantha decidiu dar uma volta pela cidade. Já eram 19:00, vários barzinhos e boates estavam abrindo. Um chamou sua atenção pelo nome: “Black Bird”, aquele nome a fez lembrar do bar onde sua mãe e seu pai tocavam antigamente, o Blue Bird.

Como estava querendo se esquecer de tudo e todos, nada melhor do que criar outras memórias naquele bar para que nunca mais ela se lembrasse de Nashville quando entrasse lá não é mesmo? Pode ate ser estranho, mas essa foi a desculpa que ela deu para si para conhecer o bar.

Quando entrou, percebeu que o lugar tinha cheiros mistos, todos de coisas proibidas. Não que ela já tivesse experimentado... Ta ela já tinha experimentado muito mais do que deveria, mas tinha parado por causa de uma certa complicação que não vem ao caso agora. Ela só sentiu que não poderia ficar ali, aquele cheiro era entorpecente e ela tinha que resistir.

Quando, porem, estava atravessando a porta para dar o fora dali, ela sentiu alguém puxar seu braço. Quando se virou deu de cara com um homem de cabelos e olhos castanhos e um sorriso sedutor que deixava qualquer uma a seus pés.

– Já vai? Tão cedo? – ele disse abrindo um sorriso sedutor

– Eu só estava de passagem mesmo, vim só conhecer o local – ela disse tentando se virar para ir embora de novo porem o homem não largou seu braço.

– Mas para conhecer o Black Bird você tem que entrar no clima do Black Bird! Vem, relaxa! Eu te pago uma bebida! – ele piscou para ela. Sam gostava do jeito de bad boy dele. Como a boa educação não estava dando muito certo, ela decidiu ser um pouco mais seca:

– Querido, eu não bebo, e mesmo que bebesse, você acha mesmo que eu iria aceitar uma bebida de um desconhecido? – deu pra perceber que o cara gostou... Espera... Gostou da grosseria? Ela não queria admitir, mas aquele era definitivamente seu tipo de homem.

– Bom querida... – ele puxou-a mais para perto de si agarrando-a pela cintura, ela ficou sem reação – Você me pareceu uma garota que gosta sim de algum perigo, não? – aquelas palavras foram ditas ao pé do ouvido dela. Samantha se arrepiou e o homem percebeu.

Será que uma recaída iria desencadear efeitos tão ruins? Se ela tinha se controlado por um ano não seria uma única bebida que iria fazer tudo retornar não é mesmo?

– Tudo bem – ela se rendeu – uma bebida apenas!

Eles sentaram no bar juntos e o homem pediu duas cervejas para o barman. Sam estava receosa se deveria beber ou não... Mas não resistiu. Deu um gole na cerveja e sentiu aquele liquido gelado lhe descer a garganta. Agora ela lembrava porque era tão difícil parar. Era muito bom! Depois de umas cinco cervejas, os dois já estavam relaxados e conversando como se fossem amigos de muito tempo. Samantha já estava fora de si, se oferecendo completamente...

– Mas e aí estranho... – ela puxou assunto – posso saber o seu nome e o que você faz da vida além de abordar garotinhas inocentes na porta de uma boate? – ela fez beicinho se fingindo de inocente e arrancando uma risada do homem.

– Inocente, sei! – ele riu – John Martin. Sou o dono daqui desse bar, prazer! – ele deu mais um gole de cerveja.

– Opa! Prazer só na cama – ela disse fazendo ele soltar uma bela gargalhada – Samantha Claybourne, muito, mas muito prazer senhor Martin! – ela piscou para ele e riu.

Em relação a esse dia, as lembranças não são muito amigas com Sam... Tudo que ela se lembra é que uma hora estava no bar dizendo seu nome e na outra estava sentada na pia do banheiro aos amassos com aquele inglês.

Ela acabou acordando em um quarto com o homem ao seu lado... NÚS?!?!?! “Ai meu deus!” ela pensou “mal eu cheguei já dormi com um homem que eu nem conheço?”. O que vem depois disso, hoje pode ser considerado uma inspiração para a música “I knew you were trouble” da Taylor Swift... Com a única diferença de que, por quatro anos, Samantha se deixou ser “dominada” por aquele homem. Ela gostava desse jeito! Gostava de bad boys, gostava de John e seu jeito perigoso de ser!

Com ele ela experimentou tudo de ilícito que poderia existir, para sobreviverem, a renda do bar não era o bastante. Eles poderiam ser considerados os criminosos mais procurados de Londres. Como diversão, eles tocavam no Black Bird... Porém, tocavam rock... Sam não se sentia muito confortável com aquele estilo. Por mais que nunca tivesse coragem de admitir, o estilo que sempre quis seguir era o mesmo de Rayna e Deacon...

Após alguns meses, ele se tornou um homem muito violento! O corpo de Sam era a prova... Milhões de roxos e cicatrizes que ela tentava esconder devido às surras e ameaças de morte por causa ou de ciúmes, inicio de termino de relacionamento (porque o que eles tinham não era bem um namoro...) ou de insinuações da garota de que aquele estilo de musica “não era para ela”.

Mas, durante esses quatro anos ela continuou engolindo choros e humilhações, levando tudo na brincadeira e inclusive entrando nela. Ela realmente gostava de um romance selvagem daquele jeito... Mas para ela, John ainda não era o cara certo...

*Fim do Flashback*

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Repentinamente ela ouviu um soluço de choro e lembrou-se de quem estava na sala ao lado: suas irmãs. Ela andou lentamente até onde as meninas estavam e ficou olhando-as de longe. Então Daphne encontrou os olhos de Sam e cutucou Maddie dizendo:

– Maddie... Eu conheço aquela moça – a mais velha acompanhou o olhar da pequena avistando Samantha – espera... Aquela ali não é a... – Daph fez uma pausa não acreditando que aquela poderia ser quem ela pensava

Maddie prendeu a respiração assim que avistou a Irma e não conseguiu dizer nada por um instante, mas assim que a ficha caiu e ela percebeu que era realmente ela que estava ali na sua frente, ela não conteve a empolgação e perguntou retoricamente:

– Sam?

A menina, quase mulher assentiu balançando a cabeça e abriu um grande sorriso:

– Oi meus amores – ela sorriu – eu voltei!

Maddie se levantou e correu para abraçar a irmã.

– Onde você tava esse tempo todo? Senti tanto sua falta! Nunca mais deu noticias! Tanta coisa aconteceu desde que você...

– Opa respira Maddie! – ela interrompeu a irmã rindo – você vai ter muito tempo pra me contar tudo!

Daphne, porem, continuava sentada apenas com um pequeno sorriso, mas dirigiu a palavra à irmã:

– Fico feliz q tenha voltado Sammy – ela chamou atenção da mais velha que olhou para ela e sorriu. Daphne era a única que chamava ela de Sammy e, pessoalmente, esse era o apelido que ela mais gostava.

– Eu também fico feliz Daph – ela sorriu mesmo percebendo uma certa resistência da irmã. O que teria acontecido?

– Ora ora! – aquela voz atingiu os ouvidos de Samantha como um tiro. – Olha só quem voltou!

A voz que habitava seus piores pesadelos, que a fez tantas vezes chorar. Ela se virou lentamente e encontrou aqueles olhos que poderiam ate ser de uma cor azul maravilhosamente bela, mas para a menina remetiam a raiva, ódio e principalmente: NOJO! Ela respirou fundo e por fim teve coragem de se referir a aquele homem repugnante:

– Olá Teddy...


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Notas finais do capítulo

Continuem comentando pra saber que voce esta aí hahahah

—xox, byebye



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