Nashville's Rebel escrita por BrittonMorrison


Capítulo 1
The Come Back


Notas iniciais do capítulo

Essa é minha primeira fic, baseada em umas ideias loucas minhas! Também é a primeira fic de Nashville aqui do Nyah! o/ quem sabe com a inauguracao dessa categoria mais historias vem nao é mesmo? Bom... Espero que voces curtam! Ah e so pra saberem... Eu shippo Raycon... Entao.. bem vcs sabem né ahahahha!
Boa leitura :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/402980/chapter/1

O frio na barriga aumentava. Aquelas malditas horas que demoravam a passar. Não fazia ideia de como estavam todos. Só fazia quatro anos q tinha deixado tudo em Nashville para trás, mas aparentava ser uma vida inteira.

Como estariam Maddie? Daphne? Até mesmo Teddy que não era lá o padrasto dos seus sonhos, teria seu comportamento nojento mudado? Seus pais... *suspirou*  Como estariam seus pais? Ninguém tinha ao menos se importado em notificá-la que eles tinham sofrido aquele acidente, ela teve que descobrir pelo noticiário e, quase que instantaneamente voar de volta para o Tenessee.

 Será que a Rayna continuava com raiva dela? Apesar de não se darem muito bem, ela tinha que reconhecer que ela era sua mãe. E seu pai? Ela não fazia ideia de nada o que tinha acontecido nos últimos quatro anos.

- Sam? - aquela voz arrancou-a de seus pensamentos - Sam! Chegamos, gata.

Samantha virou para aquele que a chamava. Era John, o guitarrista que tinha se tornado seu cúmplice e parceiro musical, afinal ela tinha que ganhar a vida de algum jeito em Londres e digamos que o pagamento não é tão bom para cantores amadores, então ela tinha que se virar.

Quando olhou pela janela avistou aquela paisagem que no passado teria desejado não ver nunca mais.

- Não acredito que voltei pra esse recanto de corações partidos e bebedeira - disse ela revirando os olhos

- A sua moral com bebida não é uma das maiores não é mesmo Samantha? - brincou John arrancando um sorriso bobo da garota

- Digamos que essa foi uma herança do meu pai que eu até que gostei de receber - rebateu sarcasticamente enquanto levantava e se dirigia para a saída do avião.

O rapaz a seguiu rindo. 

- Mas afinal onde vamos ficar senhorita Claybourne? - indagou ironicamente

- Isso ainda é um mistério meu querido, mas prepare a carinha de cachorro sem dono que só você sabe fazer e reze para que, de alguma forma, meu padrasto, ou melhor, ex-padrasto nos deixe ficar na casa da Rayna - ela se recusava a chamar a mulher de mãe - Por que se você pensou que sair da condicional ano passado foi difícil... Se prepare para enfrentar o Teddy. - ela disse e depois selou os lábios do homem e deu um sorriso maldoso - mas por enquanto, só temos um destino: o hospital. - respirou fundo e entrou no primeiro taxi que viu, tentando não transparecer seu nervosismo para encontrar os personagens da vida que ela queria esquecer.

******************************************************************

*Flashback* (4 anos atrás: 2 meses antes da partida de Sam para Londres)

Já passava da meia noite, mas o sono não vinha. Finalmente Teddy tinha deixado ela em paz, mas, de novo, tinha ficado para ela o cargo de babá de Maddie e Daphne. Aquilo já tinha se tornado uma rotina. Com 14 anos, seus amigos já não a chamavam para nada, afinal, ela sempre dizia não. 

Quando Rayna - aquela que ela se recusava a chamar de mãe - se dirigia a ela era para repreendê-la, Teddy era um homem repugnante e nojento que causava enjoo só de dizer o nome, só ela conhecia o lado negro daquele homem e ele nunca teria seu respeito. E ainda tinha Deacon, aquele covarde que no primeiro obstáculo (mesmo que esse obstáculo fosse um homem, e este homem, o esposo da mulher) deixou Rayna. Isso rendeu a ela aquele inferno que se chamava vida, porém, ironicamente, o homem era o único que ainda ligava para a menina, que mostrava algum tipo de preocupação. Por isso, o tratamento com ele ainda era o de "pai", mas a tristeza que ela guardava em seu coração era incurável.

Interrompendo seus pensamentos, voltou sua atenção para o computador. Aquele trabalho de história americana já não tinha mais para onde desenrolar ou como enrolar mais. Clicou na tecla de salvar e inclinou sua cabeça para trás com um longo suspiro:

- Eu ainda vou me livrar desse lugar - pensou alto

- Você quer ir embora Sam? - aquela voz infantil invadiu os pensamentos de Samantha e lhe deu calafrios. Quando se virou para a porta, lá estava Daphne com os olhinhos vermelhos, o que era impossível distinguir se era por causa do sono ou de lágrimas acumuladas.

- Daph, você já deveria estar na cama, pequena! - desconversou Sam correndo para a porta e pegando a criança no colo. Daphne a abraçou forte como se aquele fosse o ultimo abraço das duas

- Por que você quer ir embora Sammy? Eu fiz alguma coisa? - aquela voz chorosa quebrava o coração dela. Samantha colocou a menina sentada em sua cama e tocou o rosto da pequenina.

- Não tem nada a ver com você Daphne... Eu só estava pensando alto e falando besteiras, a gente faz isso quando ta nervosa - mentiu (sair daquele lugar já estava nos seus planos há meses) dando um sorriso forçado. 

- Nervosa com o que? Deve ser algo muito sério pra você dizer uma coisa dessas - Daphne olhou para baixo com uma expressão triste no rosto

Samantha, então a deitou em seu colo e começou a acariciar seus cabelos loiros enquanto dizia:

- Esquece o que eu falei Daph! Foi só um desabafo... Eu nunca iria querer abandonar você e a Maddie

A garotinha sorriu e se aconchegou mais no colo da irmã caindo no sono após alguns minutos. Samantha, porém permanecia acordada sem saber o que fazer.

Sam olhava para a menina e lembrava-se da razão que a prendia em Nashville. Nunca ia querer abandonar suas irmãs. Naquele lugar, elas eram as únicas que tinham um coração puro e livre de mentiras e sérios erros. Porém sua vida estava sendo consumida. Parecia um sonho ser filha de Rayna Jaymes, mas a vida por detrás dos holofotes era bem diferente e só ela sabia como estava certa. Pegou Daphne no colo e a levou para seu quarto. Deu um beijo em sua testa com dor no coração e sentiu uma lágrima em sua bochecha enquanto sussurrava

- Eu posso não querer, pequena, mas talvez e precise...

*Fim do Flashback*

******************************************************************

Ao se aproximarem do hospital, uma multidão de repórteres e paparazzi já podia ser vista. “Agora era oficial”, Samantha pensava “voltei para esse núcleo de futilidade e falsidade”.

- Você não está com medo? – perguntou John assustado com a quantidade de fotógrafos na entrada do hospital – Quer dizer... Não acha que eles vão te reconhecer? – disse apontando para a massa de pessoas fora do táxi

- Duvido muito – ela disse com um meio sorriso – nesse meio, quando você some por um ano, é completamente esquecido!

Depois de pagar o taxista os dois saíram do carro e se dirigiram à entrada do hospital.

******************************************************************

A alguns metros deles uma jornalista indagou para seu câmera-man:

-Hey! Aquela moça não me é estranha – observando-a se lembrou subitamente e revelou a grande descoberta – É aquela filha revoltada de Rayna Jaymes não? É ela, é ela! Vamos!

Consequentemente, outros repórteres ouviram a recordação da mulher e, juntamente dela correram para cima de Samantha já fazendo milhões de perguntas.

******************************************************************

Em questão de segundos, Samantha viu uma multidão gritando seu nome e se aglomerando ao seu redor. Assustada, colocou a bolsa na frente do rosto, agarrou o braço de John e correu para chegar na porta do hospital, o que foi em vão, visto que eles já haviam bloqueado a entrada também.

Por sorte, um homem alto agarrou o seu braço e gritou:

-Vem! Me segue! – aquela voz remetia a uns 30 e poucos anos, porém Sam não conseguia olhar para o rosto do homem devido aos milhões de flashes sobre seu rosto.

Aquele corpo a puxou pelo meio da multidão e quando percebeu, já estava dentro do Hospital, livre daquela massa gritando por seu nome.

A garota se apoiou nos joelhos e respirou ofegante. Seu coração batia rapidamente e mil pensamentos vieram a sua mente, mas principalmente: “como eles se lembram de mim?”.

- Você tá bem? – aquela voz lhe invadiu os ouvidos novamente. Quando a ouviu do lado de fora ela sentiu tanta segurança. Aquela voz grave e, de certa forma, sexy, a fez levantar a cabeça e se encontrar com aqueles olhos de uma cor indefinida entre o cinza e o verde pelos quais se perdeu completamente. O rosto dele, o cabelo bagunçado, tudo aquilo a remetia ao seu estilo de homem. Mas o que ela estava pensando? Ela estava com John. Se ele pudesse ler seus pensamentos ela não estaria mais viva, provavelmente. O inglês era muito violento e temido por todos no Reino Unido...

- Tô sim – ela conseguiu responder – Obrigada! Você salvou a gente – ela falou olhando rapidamente para John que já tinha um olhar misto de ciúmes com raiva no rosto.

- Não tem de que – ele deu um sorriso que fez Sam se arrepiar – desculpe a ignorância, mas quem é você para que os repórteres estivessem tão alterados lá fora? – ele apontou para a porta e fez uma cara envergonhada, provavelmente por admitir que não conhecia a garota

- Não precisa se desculpar! – respondeu sorrindo – nem eu mesma achei que eles fossem sem lembrar de mim! – ela riu – Muito prazer, Samantha Claybourne e esse é meu... – ela olhou para John que fez sinal com os olhos para que ela ficasse quieta –... amigo, John Martin  – ela estendeu a mão em sinal de comprimento e John fez o mesmo um pouco resistente. Seu ciúmes era evidente.

- Claybourne? Espera aí, você é... – ele fez uma pausa raciocinando intrigado

- Filha de Rayna Jaymes e Deacon Claybourne? Sim, eu sou! – ela disse revirando os olhos.

- Eu nunca soube que a Rayna tinha outra filha, quem dirá uma filha com o Deacon.

- Digamos que eu nasci no período mais obscuro da vida do meu pai – ela disse dando um sorriso torto

- Você conhece a Rayna?

- Sim! Digamos que eu sou um grande amigo dela – ele falou sorrindo, porém Sammy não entendeu – mas por que eu nunca ouvi falar de você?

- Digamos que o meu relacionamento com a minha família não é dos melhores – ela olhou para John rindo, ele deu um meio sorriso em resposta – mas e você? Qual seu nome? – ela permanecia encarando aqueles olhos que a faziam perder o fôlego percebendo, mal sabia ela que aquela sensação era a mesma para ele.

- Muito prazer senhorita Claybourne – disse ele estendendo a mão – Liam McGuinness.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Hummm... Rolou um climinha entre o Liam e a Sam hein? O John não gostou naaaada hahahah!

Gostaram?
Deixem reviews por favor :) Bjo até o proximo capitulo!

—xox byebye