Nem Tudo É O Que Parece escrita por Mieko Yamada


Capítulo 12
Declarações, ciúmes e visitas inesperadas


Notas iniciais do capítulo

PERDÃO! Eu demorei demaaaaaais pra postar e o capitulo ficou sem sal! Mas eu to sofrendo de falta de criatividade, mas não se preocupem que eu vou me esforçar muito mesmo pra fazer os próximos capítulos saírem!


LEIAM AS NOTAS FINAIS!



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Cri cri cri...

Barulhos de grilos, foram os sons que me acordaram do sono profundo em que eu estava, abri os olhos e notei que estava escuro, onde eu estou?

Demorei alguns segundos até perceber que eu ainda estava no bosque que Alexy me trouxe, o que me fez lembrar, e foi quando me levantei e pude notar que apesar dos barulhos, e do frio, e até mesmo das incontáveis horas que estávamos ali, Alexy não parecia ciente de nada, e continuava dormindo tranquilamente.

Mieko pegou o próprio celular, e ficou surpresa ao ver que já se passavam das 21:00 horas da noite. Em seu celular haviam 5 chamadas não atendidas e 2 mensagens de voz.

Mieko decidiu ver quem havia ligado e percebeu que 4 dentre as 5 ligações eram de sua tia, e a ligação que não era dela, pertencia a sua mãe.

Decidiu ouvir as mensagens, colocando o fone de ouvido para que o barulho não perturbasse o menino adormecido.

“Menina sabe que horas são? Eu tentei te ligar de todo jeito e você não atende, vou chamar a polícia! Bem de qualquer forma, isso não importa, eu estava apenas tentando te avisar que eu não vou dormir em casa, como você tem chave, eu tranquei a porta. Espero que me responda logo isso!” – Como sempre minha tia, foi rápida e direta, sem esconder o fato de que ela não gosta de não ser atendida hahaha.

Decidi ouvir a outra mensagem, depois de ter enviado uma resposta rápida, junto de alguma desculpa qualquer para o fato de não ter atendido.

“Filhinha, oi! Aqui é a mamãe, eu estou com saudades, você não atendeu o seu celular, você dorme tão cedo assim? Papai também está com saudades, aqui onde nós estamos nós encontramos alguém que você com certeza vai reconhecer, você se lembra do seu primo? Ele está aqui conosco e mandou um oi, ele disse que em breve vai visitar você, aparentemente ainda essa semana! Ah, tenho que ir, tchauzinho!” – Foi o que minha mãe disse.

Wow, então minha mãe realmente me ligou... Estou um pouco surpresa, ela não costuma me ligar com frequência e... Como assim meu primo? Ela não deve estar falando do Dimitry, eu não vejo ele desde que aquela garota que ele gostava deixou ele. Ele ficou muito abalado e se mudou pouco tempo depois... Será que ele está melhor?

Depois de ouvir as mensagens, pensei seriamente em continuar ali parada, olhando o nada, esperando o Alexy acordar, porém achei que ele iria acabar ficando resfriado dormindo um lugar assim, e mais do que isso lembrei de um pequeno detalhe, ao qual não tinha prestado atenção antes: Eu esqueci de continuar tentando descobrir que é o príncipe do baile.

Droga, que momento ridículo de se lembrar de algo. E por um momento eu quase consegui esquecer do clima pesado que havia ficado entre mim e Alexy depois dele me contar alguns segredos que ele vinha escondendo.

Decidi fazer algo de útil, assim que me levantei e finalmente criei coragem para acordar Alexy, mas antes que eu pudesse se quer chamar seu nome, ele mudou de posição, virando-se na grama, e resmungando algou baixinho, que eu não entendi.

Continuei encarando ele, para ver se ele faria mais alguma coisa, quando no meio do sono ele disse:

– Armiiin, eu não aguento mais esconder isso! – Foi a única frase que ele disse, com o cenho franzido, como se estivesse realmente incomodado.

Pensei que deveria ser apenas algum sonho, por isso o chacoalhei e ele acordou.

Levantamos e eu fui pra casa. Estava cansada de ficar fora. Na verdade eu estava um pouco cansada de tudo, quanto mais eu penso em tudo o que aconteceu desde que fiz amigos, mais parece que nada se encaixa.

Cheguei em casa, e tomei um banho, ficando na sala assistindo seriados. Acabei dormindo no sofá, e como resultado...

Abri os olhos e resmunguei até finalmente me acostumar com a luz. Olhei ainda meio sonolenta para o relógio e então me dei conta de que estava a quase uma hora atrasada.

Levantei num salto, praguejando e tentando entender o porque de o meu celular não ter me despertado como sempre acontecia, constatei que a bateria havia acabado, afinal eu não fui até meu quarto noite passada, então não o coloquei para carregar.

Com raiva o coloquei no carregador, e enquanto me trocava, preparava um lanche para comer no caminho. Ainda com pressa arrumei de leve o cabelo, prendendo-o em um rabo de cavalo. Corri para pegar a mochila, mas não sem antes lavar o rosto para tirar o sono. Maldito celular sem bateria.

Corri para fora de casa, esquecendo de tranca-la, mas não faria mal algum, afinal ninguém em sã consciência entraria nessa casa estranha que minha tia tem.

Entrei no colégio ainda apressada, e sem prestar muita atenção nas pessoas que estava por ali, então finalmente aconteceu de esbarrar justo em quem.

– O não! Eu tenho que levar isso para a diretora, ela vai ficar tão brava se eu demorar, e como você... Oh, Mieko. Por que chegou tão atrasada? – Disse Nathaniel, abaixando-se para recolher as folhas de papel que derrubou quando nos chocamos. Ele me olhou intrigado esperando uma resposta.

– Olha, desculpa mesmo loirinho, mas eu to com pressa. Se estiver mesmo curioso, mais tarde eu te conto. – Eu disse recolhendo tudo o que estava perto de mim e entregando na mão dele, ante de bagunçar um pouco o cabelo do rapaz engomadinho, e me levantar, saindo com pressa até a sala de aula, mas não sem antes ouvir os sons de protesto que o representante fez ao ter seu penteado bagunçado.

O professor parecia um pouco assustado, sem conseguir controlar a onda de brincadeiras que estavam rolando em sala. Todos conversavam e poucos estavam sentados. Parecia que não havia professor em sala, ela por um breve momento sentiu pena de Faraize, seu professor.

Ela entrou e ele a olhou, mas acabou desistindo de dar uma bronca, visto que pensou que seria ignorado.

Ela foi até a própria carteira, se sentou, gritando em seguida para a sala, que viu a diretora verificando as salas e levando os alunos que estavam brincando para a sala dela.

Isso com certeza assustou seus colegas, que um a um foram para seus respectivos lugares, e o professor agradecido em fim deu sua aula.

O tédio reinava naquela sala, até alguém bater na porta, o professor se levantou e foi até para atender quem quer que fosse voltando em seguida apenas para me chamar e me dizer que alguém me aguardava do lado de fora.

Sai da sala, sem muita animação e dei de cara com um Jade com o rosto corado, e um sorriso tímido no canto da boca.

Ele estava com o braço atrás da cabeça demonstrando seu leve desconforto, e o rosto bem vermelho.

Então ele me estendeu um buque de flores rosas, muito belas e me disse:

– Me desculpe, eu não pude te visitar no hospital, eu realmente queria ter ido. Mas eu lhe trouxe flores, por esse e outros motivos. Sabe... Eu estou querendo conversar com você algo mais sério, mas desde o incidente com o Viktor eu ando me sentindo muito culpado. Eu tenho algo realmente importante para te falar, então... Você pode sair comigo mais tarde? Eu vou te levar pra uma lanchonete, e lá eu posso conversar com você mais calmamente, certo? – Ele falou tudo, quase como se tivesse decorado suas palavras, eu achei realmente fofo vê-lo corar, não é algo muito comum, ainda mais o Jade, que é um menino tão decidido.

Acabei voltando para a sala de aula com um sorriso, ainda segurando o buque, coisa que não conseguiu despistar os comentários de certos babacas, como o Castiel que disse:

– Pare de encarar tanto essas flores, elas vão murchar. Se quer ficar com cara de boboca, vai lá e fica com o cara que estava com você! – Castiel tinha o seu costumeiro sorriso irônico dizendo isso, então fingi não escutar.

Vi de relance o olhar que Alexy deu pra Armin, ele tinha cara de nojo, ou raiva, algo assim não sei explicar.

Assim que o sinal bateu, tive que explicar para Rosa o motivo do meu atraso, e de quebra já lhe contei sobre o meu “encontro” com Jade, ela ficou animada por mim.

Alexy também estava curioso a respeito, então eu lhe disse o que aconteceu. Ele pareceu meio incomodado, mas não disse nada.

Logo chegou o momento de encontrar Jade.

Cheguei no local combinado e lá estava ele sentado, apenas me esperando. Senti meu coração acelerar, queria muito saber o que ele tinha para dizer.

Ele estava sentado, parecia um pouco impaciente, esperando que eu chegasse. Eu me aproximei e assim que ele me viu, levantou-se do lugar em que eu estava com um sorriso, me encorajando a me aproximar.

Em sua frente e ele pediu um cappuccino e um croissant para cada um. Ele puxou um assunto qualquer enquanto esperávamos o pedido chegar, coisa que não demorou muito.

Assim que nossas comidas chegaram, eu peguei a bebida e com cautela para não queimar a língua, comecei a beber.

Logo, por fim ele pareceu criar alguma coragem pra dizer o que eu estava tão curiosa pra ouvir.

– Sabe Mieko, eu... bem... como posso dizer? Eu... Eu te chamei aqui porque tenho algo que realmente quero falar com você, então... Preste muita atenção no que eu vou dizer. – Ele disse, claramente acanhado enquanto tentava evitar me olhar nos olhos, encarando com muito interesse a xícara á sua frente.

– Claro, o que quer que seja, eu estou preparada para ouvir! – Eu afirmei com um sorriso confiante, para que ele conseguisse se soltar e dizer logo o que precisava.

– É... Sabe, desde... Aquele dia em que nós... Caímos na estufa, eu... Eu não consigo parar de pensar naquele beijo e... – Eu o interrompi antes que ele continuasse a falar.

– Se isso estiver te incomodando, não precisa se preocupar, eu não acho que... – Ele me impediu de continuar colocando o dedo indicador sobre meus lábios.

– Deixe-me esclarecer! Eu não consegui esquecer aquilo e não consegui parar de pensar em você. Eu... Eu sei que você vai se sentir meio desconfortável, qualquer um ficaria, mas... Eu realmente acho que estou apaixonado por você e... Mesmo eu já estando na faculdade, eu te prometo que não vou ultrapassar meus limites e nem os seus, então... Eu gostaria de saber se você quer tentar... você sabe... Sair comigo?! – Ele falou finalmente, desta vez, me olhando diretamente nos olhos, com um sorriso encantador e esperançoso, que fez com que eu ficasse impossibilitada de raciocinar o que aconteceu direito. O que me deixou completamente sem fala, pois apesar de eu ter dito que estava preparada para qualquer coisa, isso era uma das últimas coisas que eu esperava ouvir.

– Ahn, é... Jade... Eu... – Eu fiz um esforço para conseguir formar uma frase completa, mas tudo que consegui foi balbuciar algumas palavras, depois de desviar minha atenção ao meu croissant.

– Não precisa me responder agora! Eu sei que fiz uma pergunta na qual você vai precisar pensar muito bem, antes de tomar uma decisão. Então... Pense com carinho, por favor. E quando tiver tomado uma decisão, saiba que eu estarei na estufa. – Ele me disse com um sorriso muito carinhoso, e um olhar tão fofo, que me fez realmente acreditar que daria certo.

Logo terminamos de comer e Jade pagou a conta, dizendo que como ele me trouxe, era dever dele pagar por aquilo.

Ele me acompanhou, e decidimos voltar pelo parque. Enquanto voltávamos ele disse:

– É... posso... Andar de mão dadas com você? Eu não sei se você não gosta, por isso eu to... – Eu o interrompi, apenas afirmando que ele podia, então ele segurou minha mão, o que me fez sentir um pequeno calafrio, afinal a mão dele estava muito quente, e começamos a andar assim.

Caminhamos de mãos dadas pelo parque, ambos estávamos embaraçados, mas nem mesmo cogitamos a ideia de soltar as mãos.

Assim que paramos em frente a minha casa, Jade abriu um sorriso e disse:

– Está entregue! Te vejo amanhã. – Ele disse isso e se aproximou depositando um beijo terno em meu rosto. Ele se afastou ainda sorrindo, e me encarou.

Eu desviei o olhar, e por fim ele se afastou. Fiquei vendo-o partir até que sua silhueta ficasse invisível em meu campo de visão. Em seguida, entrei em casa.

Assim que abri a porta, notei algo estranho. Eu tenho certeza que essa mochila não estava na sala quando eu sai! Talvez minha tia tenha chegado.

Ouvi o barulho de uma das portas do armário na cozinha, então fui até lá para ver e então...

– Oi prima! Tudo bem? Liguei pra tia e perguntei se podia ficar aqui e ela deixou, não se preocupe, mas por que você demorou pra chegar? – Disse ele, virando-se pra mim, enquanto segurava uma xícara de leite com chocolate.

– D-d-Dimitry? Como você...? – Eu comecei a perguntar, mas ele meio que me ignorou e foi pra sala, sentando-se no sofá e ligando a TV.

Enquanto bebericava o achocolatado, passava vagarosamente pelos canais da TV, parecendo realmente entediado de não encontrar nada em que tivesse interesse. Por fim ele terminou de beber o conteúdo da xícara e virou-se pra mim, que estava sentada em uma das poltronas o encarando fixamente.

– Prima, eu sei que faz muito tempo que você não me vê, mas por que você fica me encarando sem falar nada? Sua mãe me disse que havia te avisado que eu viria te visitar, então o fato de eu estar aqui não deveria ser nenhuma surpresa. – Ele falou dessa vez me encarando, ele realmente parecia muito diferente da última vez que eu o vi.

Ele estava mais vivo, e tinha agora seu antigo bom humor, e seu jeito despreocupado, que ele tinha mudado quando estava com a antiga namorada. Eu me lembro que enquanto estava com aquela loirinha, ele se tornava sério, sem senso de humor, preocupado, ainda que gentileza fosse da sua natureza, ele ficava muito impulsivo, e até um pouco agressivo! E quando ela largou ele, ele se tornou alguém sem vida, e até meio depressivo, somado a todas as características da personalidade que ele construiu para agrada-la.

– Ah sim, eu já sabia que você viria, eu só estou te encarando porque você está muito diferente de como você costumava ser, não só de aparência como de jeito também! Você voltou a ser o que você era a muito tempo atrás, e ainda por cima deixou o cabelo crescer! – Eu comentei, ainda o olhando, mas dessa vez com um sorriso de lado.

– Hahaha, claro né! Eu não podia continuar na depressão a vida toda! As pessoas vêm e vão e eu tenho que me acostumar com isso. E falando de ir e vir, por que você demorou pra chegar hoje? – Eu estou aqui já faz mais de 2 horas, no inicio até pensei que fosse o colégio que atrasou, mas... Você demorou muito mais do que um atraso de colégio, o que você tava fazendo? Ou melhor, com quem? – Questionou Dimitry me olhando com um olhar brincalhão e malicioso, antes de eu jogar uma almofada nele.

– Eu demorei porque um amigo me chamou para tomar um café depois da aula. – Fui a minha grandiosa e bem bolada explicação, que fez com que ele risse.

– Huuuum, um amigo né? Sei! Do tipo amigo com privilégios? – Zombou Dimitry ainda me olhando daquele jeito, mas dessa vez levantando uma das sobrancelhas, o que me fez dar risada.

– Deixa de ser besta! Tudo que acontece entre eu e ele é só da minha conta. Mas mudando de assunto, admito que senti falta desse seu jeito de idiota sabia? – Eu falei rindo e me levantei indo até o armário para pegar um DVD que estava guardado, para que nós pudéssemos assistir.

Eu e ele ficamos vendo filmes até anoitecer e depois pedimos uma pizza. Ele acabou indo dormir comigo, mas como somos primos, não tem importância, afinal fazíamos isso quando éramos pequenos.

Na manhã seguinte, eu levantei com o meu celular tocando e me arrumei, dessa vez com menos pressa, para ir pro colégio, porém isso acabou acordando Dimitry que insistiu em ir pro colégio comigo, como eu não tenho nada a perder, acabei aceitando a companhia.

Ele estava com uma camisa branca com a gola aberta e uma jaqueta preta por cima, junto com uma calça jeans bem escura e tênis. Eu acabei sendo influenciada pela sua aparência meio gótica, e vesti uma jaqueta de couro preta, uma calça skinny também preta, all star de cano alto preto, um cinto de tachinha e uma camiseta branca com a estampa escrita em azul marinho: Whatever!

Ele pegou a própria mochila que era aquela que eu havia visto jogada no chão da sala, e eu pequei a minha, e fomos caminhando.

Passamos na lanchonete que eu havia ido com Jade e compramos algo pro café da manhã e seguimos nosso caminho até a escola.

Dimitry era bonito, porém não só sua altura mas sua aparência um pouco sombria, de relance ele parecia um pouco assustador, e isso intimidava as pessoas, que não se atreviam a chegar perto dele, e muito menos de mim, que estava andando ao seu lado, com ele abraçado a mim. Isso mesmo, abraçado. Seu braço rodeava minha cintura, fazendo com que absolutamente ninguém fosse louco o suficiente para enfrentar o sombrio Dimitry! Que pra mim é só o meu primo otário, que é cheio de piadinhas maldosas, e é brincalhão e despreocupado com tudo.

Chegamos na escola e diversos olhares se fixaram em nós dois, inclusive meus amigos que pareciam nos encarar sem conseguir acreditar no que estavam vendo. Afinal eu não costumava andar com pessoas como o Dimitry e o meu melhor amigo era um colorido, e de repente eu chego no colégio abraçada com um cara de cabelo comprido, e ambos vestidos de preto. O que será que eles estavam pensando?

Alexy parecia se esforçar pra acreditar no que estava vendo, Armin nos encarou por um curto período de tempo e depois voltou a jogar em seu console, Risa me encarou espantada, Rosalya parecia deslumbrada e surpresa e Lysandre pareceu não se importar.

Mais ao fundo eu vi que Jade estava na frente da estufa, e estava com um olhar um pouco magoado ao nos encarar, mas ainda sim não desviou o olhar.

– Ei Mie, aonde nós vamos ficar esperando? Na sala mesmo? E você tem amigos? Se tiver, por que não me apresenta eles? Aproveita e me mostra o cara que estava com você ontem! – Cochichou Dimitry na minha orelha, o que me fez soltar um risinho, deixando os espectadores ainda mais intrigados.

Então eu o guiei até onde estavam reunidos meus amigos, e fomos até lá.

– Bom dia povo! Hoje eu não me atrasei, e de quebra trouxe alguém que vou apresentar pra vocês. Esse aqui é o Dimitry. Dimitry, esses daqui são o povo. – Eu falei com um sorriso, o que acabou fazendo com que todos dessem um pouco de risada.

– Como ela não sabe nem fazer apresentações, eu espero que vocês me digam seus nomes. Ou não digam nada, não sei. – Disse Dimitry sorrindo de lado, o que acabou quebrando um pouco o gelo, mas como ele ainda estava abraçado comigo, eu ainda podia sentir a tensão no ar.

Tentei me afastar um pouquinho e me desvencilhar do abraço dele, mas quando eu fiz isso ele reagiu.

– Ah Mie, tá frio. De manhã sempre ta frio, volta aqui. – Foi o que ele disse me puxando para perto novamente. O que acabou calando o pessoal de novo.

– Bem, eu odeio esse silencio então eu começo, EU sou a Rosalya, mas me chame de Rosa mesmo, sou uma das melhores amigas da Mieko e uma futura estilista de sucesso. Tenho meus maravilhosos 17 anos, e namoro o garoto mais maravilhoso do mundo. O nome dele é Leigh e ele trabalha na loja de roupas. E você é o Dimitry... Agora fale de você! – Disse ela, como sempre sem rodeios.

– Haha, é um prazer Rosa, eu como já falei me chamo Dimitry, também tenho 17 anos. Atualmente estou hospedado na casa da Mie, e não namoro e nem pretendo tão cedo! Sou um futuro ator famoso ou um futuro vagabundo, depende do que a vida reserva pra mim. Eu não tenho apelidos e antes que me pergunte não sou gótico apenas gosto de preto. Antes de mais nada já peço desculpas, porque é provável que farei piadas idiotas num futuro próximo. – Ele falou com um sorriso brincalhão no rosto. Mostrando o seu lado mais gentil e fazendo com que o pessoal se soltasse.

– Eu aqui jogando sou o Armin e... Maldito gumba, eu vou matar você e toda sua família mulher e filhos! Ah é... Eu to me apresentando. Bem, eu sou tipo o melhor gamer que reside nessa escola. Tenho um irmão gêmeo, do tipo não muito hétero. E ambos temos 16 anos. UHUUUUL 3 Level UP! – Disse Armin, sem nem ao menos levantar o rosto pra nos encarar.

– Eu sou a Risa, tenho 16 anos, e... acho que namoro o Lysandre. Também sou uma das melhores amigas da Mie, e não faço a mínima ideia do que vou fazer quando me formar, mas com certeza será maravilhoso. – Falou Risa com um sorriso sonhador.

– Eu... Sou o Lysandre, irmão do Leigh. Tenho 17 anos e gosto de compor. E... Oh é mesmo, Risa você viu meu bloco de notas por aí? - Disse nosso esquecido Lys, o que fez todos do grupo darem risada, e o casal se retirou para procurar o bloco desaparecido.

– Acho que todos já falaram, então é minha vez. Oi eu sou o Alexy e tenho 16. Amo ir no shopping, ver filmes, fazer compras. Acho moda muito interessante, e meu cabelo é azul mesmo, você não está vendo errado! Sou o melhor amigo da Mie. E gostaria de saber o que você é dela! – Ele falou com um sorriso um pouco psicótico, e sua voz soou um pouco estranha quando ele disse melhor amigo, mas achei que fosse apenas impressão.

– Ah, é verdade. Eu sou o primo dela! – Disse Dimitry, ignorando totalmente o olhar mortal que Alexy deu pra ele.

– Ah, Mie me conta como foi ontem! Eu quero saber tudo, e quero nos mínimos detalhes. – Disse Rosalya, me puxando pra longe dos rapazes.


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Notas finais do capítulo

Mesmo que não tenha sido lá essas coisas, o capítulo tem imagens:

Jade e Mieko: http://static.zerochan.net/La.Corda.d%27Oro.full.261994.jpg


E o nosso querido Dimitry : http://fc09.deviantart.net/fs71/f/2010/176/c/f/Julien_by_shuangwen.jpg


Pessoal, eu sei que tá fora do contexto, mas eu vou mudar a personalidade do Dimitry por completo, porque eu quero ele como um personagem praticamente original ok?



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