A Escolhida escrita por Pandora


Capítulo 39
Capitulo 42: Diga-me


Notas iniciais do capítulo

Pessoal, nem demorei né?
Bom, eu ja vou dizendo que esse capítulo vai ser meio diferente.

Esse tá mais paras as Team Mason, do que para as Tem Maxon, porém eu aposto que se as Team Maxon lerem esse capitulo vão gostar de muitas partes.

Bem quero agradecer todos os comentários, e só falar, com sinceridade, que quando eu acabei de ler o ultimo comentário eu disse para mim mesma: Eu amo vocês.

Bom, tomara que gostem do capítulo, e não achem ele muito enjoativo, nem chato, nem ruim!!!!!!!!

Bem, embora que tenha amado todos os comentários, incluindo os dos concorrentes, tenho que dizer que Lary Miguel, venceu o concurso, embora eu tenha amado todos os comentários! Sério mesmo, sinceridade amei todos! Lary, tu vai receber uma mensagem amanhã, com as
"coisas". Enquanto as outras concorrentes, todas receberam um texto de spoiler da segunda temporada e da primeira, que é essa.

Aproveitem!



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–Tchaul priminho!

A voz de Maxon ecoou, como todas as outras, pelo salão parcialmente vazio. Ele falou trazendo consigo um leve tom de ironia.

E eu sabia, mesmo estando de costas, mesmo não vendo seu belo rosto, que ele estava sorrindo.”

::::::::::

Meus lábios continuavam inchados, e não importava o que eu fizesse, não conseguia de maneira alguma tirar o beijo que Maxon me deu, da minha conturbada mente. Simplesmente não havia como, arrancar aquele sorriso que quase rasgava minha face, dos meus lábios. Era impossível.

A maneira como seus braço se prendeu ao meu, a maneira como meus lábios foram domados pelos seus, a maneira com ele tocou minha face, quase como se temendo que eu estilhaça-se em seu braços familiares e aconchegantes.

Lembro de sua urgência, carinho, paixão. Seus olhos profundos e desesperados que refletiam angústia e admiração ao mesmo tempo. Seu sarcasmo, nublando sua tristeza. E aquele beijo, aquele beijo que sei que jamais irei esquecer, o calor de seu cor...

–Sonhando com o passarinho verde, com um anjo, ou comigo? Bem, anjo, não importa, eu sou os dois- meus olhos se abriram instantaneamente, dando-me tempo suficiente para ver Mason ajeitando o terno com superioridade, ao pronunciar tais palavras.

Meu sorriso que tanto preservava em meus lábios, em segundos desapareceu.

Abri m mínimo sorriso de canto, e tentei falar sua língua, a do sarcasmo. Eu sempre fui sarcástica, e um tanto...irônica, mais quando se estamos frente à frente de um profissional nato, a coisa fica bem diferente. Tirando o fato das péssimas cantadas que ele já soltou para mim, com coisas bregas e desconexas que muitas vezes me faziam querer rir. Certo, ele é um péssimo paquerador, mais no sarcasmos, estávamos no paréo.

Pelo sorriso cínico que dilatou-se em seus lábios levemente rosados, percebi que, partilhávamos quase que a mesma linha de pensamentos. Seus olhos entregavam um desafio, e eu estava pronta para aceitá-lo, ele sabia pelo meu sorriso de canto, que eu estava pronta para jogar. Eu sabia, que ele sabia, que eu iria entrar no seu jogo.

E nossos sorrisos, denunciavam a mesma coisa, as mesmas palavras, e eu sabia que mesmo não soltando uma única silaba, a mensagem era clara.

Então, que vença a melhor/o melhor.

–Fico feliz de caçadores gostarem de matar passarinhos- afirmei, enquanto acenava com a cabeça para comprovar o meu ponto.

–Então você afirma que eu sou um anjo?

Ele passou para o meu lado, indo em direção ao assento da janela.

–Está mais para um demônio- falei o olhando nos olhos, com queixo erguido. Qualquer um que me visse pensaria o quão petulante eu estava sendo.

–Então está me julgando um anjo mau...anjo? Aposto que você amaria ter um pouco do erro- abri minha boca em um grande “O” para soltar algo que o fizesse engolir as palavras, porém quem engoliu-as foi eu, pois num gesto de completa audácia e exagero, a criatura em questão prensou o dedo indicador direito nos meus lábios, e os mexendo até que minha boca estivesse completamente fechada.

–...e também- ele continuou quando estava certo que eu não ia o atrapalhar- você percebeu o como estamos interligados- ele mexeu a mão, indo dele até mim, tentando representar uma linha invisível- pois como podemos ver, eu te chamo de anjo, e quando você eliminou o passarinho verde, me assegurou que me achava um anjo.

Palavras não eram suficientes para dizer o quão ridícula aquela conversa estava sendo.

– Eu não disse que você era um anjo- argumentei ainda o olhando nos olhos.

–Eu aposto que minha beleza angelical te enfeitiçou desde o primeiro dia.

– Você está sendo ridículo- afirmei, me aproximando de seu rosto, ao mesmo tempo que ele também, ambos duelando, diversidades opostas, numa conversa ridícula, no qual o sarcasmo estava vivendo entre nos. Mais não, a situação estava passando do sarcasmo, indo para algo mais particular, e eu tinha que por um fim nisso.

– Eu também aposto que suas mãos se apertam contra o a toalha da mesa, quando você me vê.

–Mentira, eu nunca...- ele me parou.

–Eu aposto que você pensa em mim ao beijar Maxon, imagina meus lábios ao sentir os dele, imagina o meu corpo te abraçando quando você me abraça, imagina minhas mãos quando ele te toca...

–Eu nunca imaginei isso, nunca! Eu amo Maxon, você não pode mudar isso.

Eu realmente nunca tinha imaginado beijar Mason ao invés de Maxon, e naquele momento, mesmo que eu não quisesse, eu imaginei. Imaginei como seria beija-lo, como seria abraça-lo, como seria tocar suas mãos, seus braços. Porém isso não mudava o que eu sentia por ele, e nunca mudaria.

– Talvez eu não possa mudar isso, mais sim algo possa, e quando isso acontecer, eu vou estar lá...E eu sei que nesse momento você esta me imaginando beijá-la, e acredite, posso tornar seus sonho realidade.

–Ridículo. Eu nunca te amarei, nunca te beijarei e muito menos sentirei algo por você. E nada, acredite, nada, vai mudar meu amor por Maxon, e essa conexão entre nos não existe, apenas com o homem que eu amo, e eu te garanto querido, ele não é você.

–Ah é? Então me diga, que não sente nada quando eu faço isso.

Ele colocou uma mexa do meu cabelo atrás de minha orelha, e eu não pude deixar de seguir sua mão.

Não sei se foi por causa das raras turbulências que o avião fazia, ou então, pela antecipação por um novo lugar a ser conhecido, mais senti meu coração errar uma batida.

Mais isso não significava nada.

–Não

Falei olhando em suas orbes azuis, elas me lembravam do céu, e naquele momento, também me lembravam um temporal.

–Ou isso.

Ele passou o polegar por minha maçã facial direita.

Um leve tremor passou por meus lábios.

–Diga-me, e como eu já te disse, prometo transformar seus sonhos em realidade. Apenas diga sim, um sim, e você me ter...

–Não

Ralhei ríspida, porém de maneira simples, transpassando minha calma.

Por um momento, seu olhar ficou aturdido, e triste, como se ele tivesse a certeza que eu diria um sim, foi apenas um tremor, um leve batida descompassada, nada com o que me preocupar...então, para finalizar com chave de ouro, com minha postura petulante e rapidamente defensiva, me aproximei mais de seu rosto, e chegando aos seu ouvido disse-lhe o que daria um ponto final a isso, arrancando-lhe as estribeiras da sanidade, por meio de um sussurro.

–Pois, como já lhe disse, querido, esse homem não é você.


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