A Escolhida escrita por Pandora


Capítulo 37
Capítulo 40:O inimigo mora ao lado.


Notas iniciais do capítulo

Olá! O nome do cap ficou muito grande né?
Quero agradeça, a linda, incrível recomendação da Victoriah, seu nome me lembra revenge rsrsrsrsrs
Flor, a sua recomendação é....caramba, linda! Realmente! Obrigada mesmo.
Agradeço a todos os comentários incríveis.



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“A falsidade têm muitas caras.”

“A falsidade anda de mãos dadas com a mentira.”

–Jo no se!!!!!

O silêncio se apoderou da pequena área hospitalar, e fazia parecer que a única comprovação de que estávamos vivos era nossa respiração pesada e o bip do aparelho que media seu batimento cardíaco.

Ele virou o rosto frontalmente, e fechou os olhos. Eu poderia afirmar que ele estava dormindo, senão fosse pelo seu mínimo sorriso de covinhas, que havia no canto de seus lábios.

Ele virou novamente seu rosto para mim, e pela primeira vez desde o ataque, ouvi sua voz.

–Você quer saber porque eu atirei em você?

Me aproximei mais, e parei quase que a centímetros da cama dele.

–Sim.

–Ordens superiores, eles mandam, eu obedeço.

Ele deu de ombros, de maneira casual.

–Quem são “eles”?

–Meus superiores, ou seja, meu chefe.

–Porque logo eu...porque seu chefe escolheria logo a mim?

–Aleatório.- ele desviou o olhar, ele estava mentindo.

–E quem são especificamente... eles?-perguntei cautelosamente, sabendo que poderia estar ultrapassando um limite.

–Porquê eu te diria?

Ele ergueu a sobrancelha direita, ligeiramente, em sinal de desafio.

Juntando todo ar possível no momento, falei, usando tom firme para o intimidar.

–Você está encurralado. Assim que você estiver fisicamente melhor eles vão te executar para que você esteja bem acordado no momento.

Falei tudo em um único fôlego, esperando que pudesse o intimidar, mais seria mentira negar que minha voz tremeu na palavra “executar”. Mesmo que ele fosse o inimigo, e tivesse atirado em mim, não podia dizer que achava justo o matarem.

Ninguém merece ser morto apenas por querer um governo justo.

Ninguém merece esse tipo de “justiça”.

Marlee não merecia, e esse rebelde, mesmo fazendo tudo que fez, também não.

Ao falar essas palavras, sua expressão continuou inabalável. E sua voz, ao pronunciar mais palavras, tinha um pitada de humor, e um ar brincalhão...sarcástico.

–Eu não estou preocupado...os sulistas sempre andam em bando...

Algo...algo naquelas palavras me deu um arrepio na espinha.

Dei dois passos para trás, atônita.

“...os sulistas sempre andam em bando...”

A certeza naquelas palavras proferidas, era fatal.

Algo ia acontecer, eu sentia.

–...mas, se quer um conselho- ele continuou- se prepare, a pessoa que está do seu lado, pode ser seu pior inimigo. E como eu me simpatizo por você- ele sorriu mais amplamente, e notei que seu canino superior era afiado de maneira diferente, ele quebrado na vertical- eu te digo mais...atente aos sinais, procure alguém com um arranhão na perna, então você terá sua resposta. Na verdade, procure alguém com uma tatuagem pequena, de um circulo com fogo, como essa- ele ergueu o braço com cerca dificuldade, e amostrou no ombro uma tatuagem no ombro, um circulo preto, com chamas vermelhas dentro-, e então você estará um passo a mais para a verdade.

Uma coisa grande esta vindo, é melhor se preparar, e sabe, não confie em seus inimigos, e nos seus amigos menos ainda. Mais talvez, uma hora, você irá perceber que terá que confiar nos seus inimigos.

Minha boca se formou num singelo “O”.

Eu recuava, e recuava e recuava de perto da sua cama, só queria...entender, fugir.

–Ah tem mais- mais?- obrigada por usar tanto aquela camisola verde, isso fez meus parceiros e eu amarmos, sermos mandados varias vezes olhar as câmeras. Tem como usar ela mais vezes?

O quê?

Eu estava tão perplexa...

–Oquê? Vocês me vigiam?

–Sempre, princesa-Ele sorriu ironicamente, e fechou os olhos enquanto virava para frente, indo provavelmente dormir.

Ele falou para procurar uma pessoa que tem um arranhão na perna, e uma tatuagem, mais o problema, não é procurar e sim saber, que eu convivo com esta pessoa, que esta pessoa...mora no castelo.

O inimigo mora ao lado, só que nesse caso, ele mora no mesmo lugar que eu.

Ele pode ser um guarda.

Ele pode ser uma empregada.

Ele pode ser um mordomo.

Ele pode ser um jardineiro.

Ele pode ser até mesmo uma selecionada.

Incertezas rolavam por minha mente, mais sabe, eu tenho uma certeza:

Agora, mais do que antes, tenho que ficar atenta, pois sinto, no meu peito, que dali para frente, máscaras irão cair.


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Notas finais do capítulo

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