David parecia uma criança que estava doente, naquela semana, Olivia tinha sido o pilar dele, ele só se levantava da cama pra brincar com a pequena Emma, que era a única que o fazia sorrir.

–Olivia...a Emma acabou dormindo... Ele falou assim que ela entrou no quarto, a menina dormia no peito dele, toda encolhida. Olivia a pegou com cuidado, para não acorda-la, e a levou para o outro quarto.

–Prontinho, você esta melhor David?

–Estou, você realmente acha que tudo que estou tendo é psicológico?-ela afirmou com a cabeça e sentou ao lado dele, colocando o termômetro debaixo do braço do homem.

–A Emma também teve isso...quando o Elliot morreu, lembra as febres que ela tinha e as desidratações? Era psicológico, porque ela sem a gente saber...sentia muita falta dele. Mas amanha, eu te levo no hospital pra gente saber o que você tem.-ela tirou o termômetro e olhou a temperatura e depois pra ele.-Você tá com 38º, como você esta se sentindo?

–Cansado.

–Tenta descansar um pouco, eu vou estar aqui te observando.

–Desculpa...

–Pelo que David?

–Era suas ferias, pra você curtir com seus filhos e eu estou empatando sua vida.

–David...se cala, para de falar besteira. Se você estivesse me atrapalhando, não acha que nem aqui estaria? Eu estou fazendo, porque você é meu amigo e você também fez muito por mim.-ela sentou ao lado dele na cama e ficou brincando com os cabelos dele.

–Você sente muita falta dele?

–David...eu não quero falar sobre isso. Uma coisa fica bem clara...eu ainda o amo. David entendeu que aquilo era um assunto que ela não queria falar sobre e evitaria a todo custo.

–O que você tanto pensa?

–Nada Liv...quer dormir?

–Não, acho que estou ligada no 220.-Ele se sentou e tocou o rosto dela. Os lábios foram se aproximando e ela não fez nenhuma questão de se afastar dele, ele tocou na nuca dela e selou os lábios, ela levou a mão pro pescoço dele, tocando sua língua na dele e aprofundando o beijo. Ela o abraçou pelo pescoço e sentou no colo dele, tornando o beijo calmo em algo mais quente. Ele quebrou o beijo e encostou a testa na dela, continuando com os olhos fechados.

–Liv...desculpa por isso.

–Não, eu quis também. Eu correspondi. Eu precisava disso.

–Eu te...-ela levou o dedo aos lábios dele.

–David...-ele a puxou pra mais um beijo.

–É verdade Liv, eu nao tenho vergonha do que sinto.

–Não duvido de você. Mas vamos com calma.-ela beijou o pescoço dele, intercalado com algumas mordidas e lambidas.

–Não me peça calma...eu nao posso te perder.-os narizes se roçaram, a faísca se acendeu.-Faz um ano que você não esta com ninguém, fica comigo. Por essa noite, sem compromisso.-Olivia olhou pros olhos azuis acinzentados do homem, ela precisava de um homem, já fazia um ano. Ele era o melhor homem que ela poderia escolher, ele a amava, ele amava sua filha.

–Por essa noite...-ela gemeu enquanto ele chupava a carne atras da orelha dela. E tudo aconteceu devagar, ele queria aproveitar cada segundo com ela. Ele tirou a blusa que ela vestia, acariciando a pele exposta dela, ela arranhou a nuca dele e puxou de leve pelos cabelos, inclinando pra trás, mordendo o pescoço dele em seguida beijou na marca da mordida.

–Ah Olivia...-ele tirou o sutiã dela e o jogou para longe, sua mão foi direto pros seios dela, apertando e acariciando. Ela jogou a cabeça para trás, empinando os seios para ter mais contato com as mãos dele, ele começou a beijar o colo dela e logo passou pros seios, chupando-os e mordiscando-os.

–David...eu preciso...

–Vamos com calma...-ele a deitou na cama, tirou o short a deixando com uma calcinha branca. Ele chupou cada dedo do pé dela, mordeu a panturrilha dela, a fazendo se remexer. Ele continuou a tortura e fez o mesmo com a outra perna, beijou depois a parte interna das coxas dela, arrastando o nariz na intimidade, puxando a calcinha com os dentes, tirou a calcinha completamente dela, a deixando nua em sua cama. Ela tinha alguns fios de cabelo presos em seu rosto. Ele montou em cima dela, passando a mão pelo rosto dela, sem muita delicadeza e a tomou em um beijo, um beijo quente. Ela aproveitou a aproximação do corpo dele e começou a tirar a samba-canção que ele usava. Ele segurou a coxa esquerda dela, a fazendo-a abrir um pouco as pernas e encaixando na entrada dela, ele a penetrou em seguida e em duas estocadas, ela chegou ao orgasmo que tanto segurava.