In Demigods I Do Not Trust escrita por Júlia Monteiro
Notas iniciais do capítulo
Leiam as notas finais :]
Acordei de um cochilo ás duas da madrugada, hoje seria o tão esperado dia da minha fuga.
O que leva um menino de dez anos de idade a fugir de casa?
Fácil, o meu pai. Na verdade o meu pai adotivo, já que meu pai e minha mãe biológicos morreram quando eu ainda era bem novo. Voltando ao meu pai adotivo, ele é um bêbado, drogado e que sempre fala que está fazendo um favor para mim e para meu pai. Que favor? O de arruinar a minha vida?
Levantei da cama e fui até o quarto de Bruce, meu pai adotivo, conferir se ele já havia caído em seu profundo sono que acabava apenas ás onze da manhã. Cutuquei Bruce e ele continuou a roncar.
-Ótimo – pensei.
Tirei uma mochila debaixo da cama, ela continha todos os pertences que eu iria precisar por um tempo. Fui até a sala de estar, levantei a almofada e peguei um envelope onde Bruce guardava suas economias. É, havia um bom dinheiro ali dentro. Peguei minha mochila, enfiei o envelope dentro, fiz uma ultima refeição no apartamento (bacon e coca-cola), escovei os dentes e fui para a sala de estar.
-É -pensei-, definitivamente adeus!
Passei pela porta da frente e a fechei. Deixei uma lágrima rolar pelo rosto.
Acordei de um cochilo ás duas da madrugada, hoje seria o tão esperado dia da minha fuga.
O que leva um menino de dez anos de idade a fugir de casa?
Fácil, o meu pai. Na verdade o meu pai adotivo, já que meu pai e minha mãe biológicos morreram quando eu ainda era bem novo. Voltando ao meu pai adotivo, ele é um bêbado, drogado e que sempre fala que está fazendo um favor para mim e para meu pai. Que favor? O de arruinar a minha vida?
Levantei da cama e fui até o quarto de Bruce, meu pai adotivo, conferir se ele já havia caído em seu profundo sono que acabava apenas ás onze da manhã. Cutuquei Bruce e ele continuou a roncar.
-Ótimo – pensei.
Tirei uma mochila debaixo da cama, ela continha todos os pertences que eu iria precisar por um tempo. Fui até a sala de estar, levantei a almofada e peguei um envelope onde Bruce guardava suas economias. É, havia um bom dinheiro ali dentro. Peguei minha mochila, enfiei o envelope dentro, fiz uma ultima refeição no apartamento (bacon e coca-cola), escovei os dentes e fui para a sala de estar.
-É -pensei-, definitivamente adeus!
Passei pela porta da frente e a fechei. Deixei uma lágrima rolar pelo rosto.
***
Havia fugido de casa há três horas, ou seja, são seis horas da manhã e estou andando por um bairro deserto e arborizado. Não sabia pra onde ir.
Comecei a pensar em todas as vezes que Bruce me bateu, em como ele ficaria feliz em saber que eu fugi, em como tenho uma maturidade maior do que a maioria das pessoas da minhas idade e em o que eu iria fazer as partir de agora. Avistei uma lanchonete no final da rua, entrei e me sentei em uma mesa que tinha vista para janela.
- Olá, queridinho! - disse uma garçonete morena, muito simpática, pelo visto. - Posso te ajudar?
- Oi, gostaria de um chocolate quente - respondi sorrindo.
- Alguma coisa para comer? Que tal cookies? Um garoto como você tem que se manter bem nutrido - ela sugeriu sorrindo.
- Okay, alguns cookies também.
A garçonete saiu em direção a cozinha.
Olhei pela janela e avistei um garoto loiro ao lado de um ruivo olhando fixamente para lanchonete enquanto conversavam.
- Aqui está, queridinho! - a garçonete voltou com meu pedido em mãos, o deixou em cima da mesa e foi embora.
Olhei novamente e os dois garotos haviam ido embora. Dei ombros e fui comer meus cookies.
- Com licença? - ouvi uma voz masculina gentil, olhei para cima e era o mesmo garoto ruivo que estava do outro lado da rua, junto com o loiro - Meu nome é Grover, eu e meu amigo gostariamos de conversar como você.
- É Claro... - respondi desconfiado.
- Prazer, hum... Christian, certo? - ele perguntou.
- É, mas como você sabe meu nome? - perguntei assustado.
- Nós estamos te observando ha umas semanas, não fique assustado, nós queremos te contar algumas coisas sobre a sua verdadeira família.
- Minha fa-fa-fa-família? - perguntei assustado.
- É -respondeu o garoto loiro- uma família bem grande, corajosa, destemida e maluca.
Eu sorri. Mal conseguia acreditar que eu tinha uma família!
- Prazer, meu nome é Luke - o garoto loiro finalmente se apresentou.
- Prazer em conhece-lo, Luke!
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Então leitores, o que acharam? Comente aqui em baixo e talvez eu só poste próximo fim de semana, mas se for postar só lá venho com dois caps. nó minimo. Beijos :*