As Pedras do Milagre - A Aventura nos EUA. escrita por Hikari


Capítulo 5
Capítulo 5: O brilho das duas Pedras.


Notas iniciais do capítulo

Olá Minna!
Não demorei muito a postar desta vez viram?
E sim! SURPRESA! hahaha
O título da história era para ser este desde o início, mas resolvi só mudar agora ^-^
Porquê? Porque não queria estragar a surpresa haha e sim, + 16 anos, mais para a frente perceberam porquê, mas já estava planeado também :3
Espero que gostem do novo capítulo, e deixem comentários por favor, uma das razões por que a fic ficou parada foi essa mesmo, não tive grandes comentários * e tempo* e prontos, deixei meio que de lado.
Mas obrigada! Pelos últimos comentários que recebi, deixaram-me muito animada a continuar a escrever aqui hihihi *----*
Mas vá, sem mais demoras, espero que gostem!



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Daisuke andava de um lado para o outro apressadamente com a mão no queixo e cara fechada pensativo, enquanto Takeru, estava em cima de uma pedra sentado, pensativo também.

“Mas que raios aconteceu agora? “– Era a pergunta que eles se faziam.

– Desisto! – Daisuke manda um berro atraindo as atenções do loiro para ele. – Não sei para onde ir nem o que fazer.

– Podemos sempre andar e procurar os outros. – Takeru sugere.

– Mas assim vamos nos perder mais!

– Perdermos-nos mais? E tu por acaso sabes onde estamos?

– Não sei! Mas se andar mais também não vou saber, não achas? – Neste momento, os dois já estavam gritando um com o outro.

– Mas podemos encontrar alguém, eles podem estar por perto.

– Se quiseres vai tu sozinho então! – Daisuke resmunga e senta-se no chão de costas voltadas para o rapaz.

– Não achas que era bem melhor trabalhar-mos em conjunto do que discutir-mos? – Takeru baixa então o tom de voz de antes para tentar conversar com o amigo.

– Tu é que começaste...

– Tudo bem, mas ficarmos aqui sentados nada vai acontecer também.

Daisuke suspira e levanta-se:

– Pronto, vamos lá então.

Takeru abre um sorriso e concorda com a cabeça:

– Vamos por onde?

– Sempre me disseram que para a frente é o caminho certo.

O loiro ri da observação do amigo e o segue.

Andaram por algum tempo e tudo lhes parecia igual. Eram árvores e mais árvores, pedras atrás de pedras e os dois já estavam a ficar cansados, para além de estarem com sede. Daisuke pára e encosta-se a uma árvore.

– Já não consigo andar mais... – Diz o moreno queixoso. – E também estou cheia de sede..

– Não sei se por aqui há alguma coisa para beber ou comer mas podemos sempre procurar... – Takeru chega

para perto da árvore também e olha em volta, procurando alguma fruta ou outro tipo de alimento.

Do nada, ao longe, Daisuke começou a ouvir algo.

– Estas a ouvir isto? – O moreno pergunta ao irmão de Yamato.

– Isto o quê? – Ele então presta mais atenção. Os dois fazem silêncio por algum tempo e Takeru finalmente consegue ouvir.

– Parece uma cascata! – Dizem os dois ao mesmo tempo.

– Acho que o barulho vem dali! – Daisuke aponta para trás da árvore.

Os dois meninos começam a correr para onde Daisuke tinha apontado. O que eles mais queriam naquele momento era um lugar fresco para descansar e água beber.

Quando lá chegaram viram uma cascata de água límpida e brilhante, que caia abundantemente num pequeno lago cheio de pedras e alguns peixes.

– Conseguimos! – Daisuke pula de alegria.

– Pelo menos podemos descansar aqui por algum tempo. – Diz o loiro.

Os dois chegam perto da água e Daisuke apanha alguma com as mãos e bebe. Takeru faz o mesmo que ele. Estavam mesmo a precisar daquilo, era como se ... um milagre tivesse acontecido.

– Que fresca! – Daisuke sorri e senta-se no chão, debaixo da sombra de uma das árvores.

“ Finalmente aconteceu alguma coisa de bom” – Pensava o moreno.

Takeru vai até perto dele e senta-se ao seu lado.

– Vês como desta vez fui eu que acertei em alguma coisa? – Daisuke gaba-se.

– Desta vez? – O loiro olha-o intrigado. – Como assim “desta vez”?

– Costumas ser sempre tu a quem dão razão em tudo, e eu acabo sempre por fazer asneiras. Pelo menos desta fez acertei em alguma coisa.

– Mas de onde tiraste essa ideia? Eu também erro como toda a gente sabias?

– Podes até errar, mas aos olhos da Hikari és perfeito. Não vale a pena discutires isso comigo, eu já percebi isso, assim como toda a gente.

Takeru olhava-o confuso e sem entender nada, e também sem saber o que responder.

– Então foi por isso que começaste a gritar comigo a pouco?

– Mais ou menos... A pouco também foi o desespero de estarmos perdidos a falar, mas mesmo assim, também se pode dizer que tem haver com a Hikari.

– Entendo. – Foi a única coisa que sai da boca dele. – Mas continuarmos a discutir assim, não chegaremos a lado nenhum.

– Eu sei disso portanto...Desculpa lá. – Suspira. – Eu as vezes passo-me mas... eu acredito que um dia vocês vão ficar juntos.

– N-nós vamos o quê? – Takeru começa a corar.

– Não precisas de esconder. Eu sei bem que gostas dela tanto como eu... ou mais até. Não dá para continuar a ama-la sabendo que ela só pensa em ti. Então se quiseres dizer-lhe o que sentes, força, tens o meu apoio.

Takeru ainda estava chocado com aquilo que ele tinha dito.

Será que Daisuke Motomiya estava, finalmente, admitindo a derrota?

– Mas eu... – O olhar de Takeru é então atraído para uma luz brilhante que vinha do lado de dentro da cascata. – O que é aquilo?

Daisuke desvia os olhos para lá e fica olhando a tal luz misteriosa.

– Não faço ideia, mas vou descobrir.

Vendo que Daisuke se levanta e segue para para perto da cascata, Takeru faz o mesmo e o segue. Os dois rapazes vão por um caminho seco que dava a uma pequena gruta por detrás da cascata, de onde vinha a tal luz.

Quando entraram, viram uma pedra roxa partida a meio em cima de um poste de ferro.

– Mas o que é isto...? – Daisuke vai até a pedra e pega nela, olhando-a desconfiado.

– Não sei, mas para brilhar desse jeito não pode ser uma pedra vulgar.

O que seria aquela pedra? E porque estaria ali? O que significava o brilho dela?

Enquanto isso...

– Vamos lá ver... Pelo que diz aqui estamos muito perto da casa do Gennai.

– Mas aqui só há areia!

Taichi diz a Koushirou, que estava com o computador vendo o mapa que Gennai lhes tinha enviado. Eles, mais Yamato, tinham seguido todo o caminho a risca, na esperança de achar o caminho certo para a casa de Gennai, mas para espanto dos três, eles tinham vindo dar a uma praia deserta.

– Tens a certeza que seguimos o caminho certo mesmo? – Yamato desconfia.

– Sigam-me... – Koushirou começa a andar um pouco mais para a frente, e os outros dois rapazes seguem-no. – Devia ser aqui, mas não há nada.

– Estamos perdi -AH! – Taichi ao dar um passo mais em frente cai num buraco de areia bem fundo.

– Taichi! – Yamato grita para dentro da fossa que se abriu no chão. – Tu estas bem?

– Desçam! – O grito de Taichi era ouvido, embora baixinho.

– O que dizes? Vamos lá? – Koushirou olha Yamato.

– Vamos lá então, se ele diz para descer-mos.

Os dois então atiram-se para onde Taichi tinha caído.

Minutos depois caiem um em cima do outro no fundo daquela fossa de areia.

– Mas porque é que nos mandaste descer? – Yamato passa a mão na cabeça dorida.

– Olha isto... – Taichi aponta para a frente.

Mesmo em frente a eles estava uma mais uma pedra igual a que Daisuke e Takeru tinham encontrado. Mas esta, em vez de brilhar em roxo como a outra, brilhava num vermelho vivo.

– O que será isto? – Koushirou vai até a misteriosa pedra e pega nela. – Brilha imenso, mas esta muito fria.

– Isso não faz sentido nenhum... – Yamato diz. – Mas neste momento temos um problema maior...

– Qual? – Taichi o olha pensativo.

– Como vamos sair daqui agora!?! – O loiro grita com ele. – Se um de nós tivesse ficado lá em cima ainda podíamos conseguir sair mas assim duvido muito

– E se fosse-mos por ali? – Koushirou aponta para uma espécie de túnel que tinha lá. - Pode ser uma saída.

– Só saberemos se formos por lá. – Taichi dá de ombros.

– Não nos resta outra escolha... – Yamato suspira e segui-os para dentro do túnel.

Um pouco mais longe de lá...

– Acham mesmo que deveríamos entrar? – Hikari diz com medo. – Eu não sei... parece-me muito suspeito uma casa destas estar aqui no meio do nada.

– Vejo que conseguiram encontrar a minha casa, crianças. – Diz alguém atrás deles.

Sora, Jou e Hikari tinham andado imenso, até que chegaram ao mar. Uma entrada para lá tinha-se aberto então. No fundo da mesma, via-se uma casa muito grande. Eles tinham entrado e estavam agora na frente da porta da casa.

Viraram-se os três para trás e viram Gennai, na sua forma de mais idade sorrindo para eles.

– Gennai! – Dizem os três ao mesmo tempo.

– Por favor explique-me o que se está a passar por favor! – Jou suplica, fazendo o velhote rir-se.

– Eu irei lhes explicar tudo o que sei, mas por favor, entrem comigo.

Então Sora, Jou e Hikari, seguem o senhor para dentro da casa. Era muito grande e com um jardim enorme, com muitos peixes e flores.

– Sentem-se. – Diz Gennai sentando-se no chão de sua casa em frente a eles.

Todos fazem o mesmo, ansiosos e curiosos por saber o que Gennai iria lhes contar.

– Então. – Começa Sora. – Porque ficamos todos separados? E onde estão os outros?

– Uma pergunta de cada vez por favor. – Diz ele. – O que vos aconteceu foi um problema com a porta para o mundo Digital. Quando vocês estavam a entrar, alguém tentou forçar o fecho da mesma, o que resultou num curto-circuito, e que vos vez cair todos em lugares diferentes do Digimundo.

– Então isso quer dizer que os outros estão espalhados por todo o Mundo Digimon? – Jou diz abismado.

– Infelizmente sim. – Ele baixa a cabeça. – Eu mandei um mapa para o computador do Koushirou da minha casa, mas também houve um erro, e mudaram as coordenadas do mesmo.

– E quem foi que fez isso? – Era Hikari agora que perguntava.

– Não sei, nem eu nem os outros digimons que em conjunto comigo, estão a investigar. Mas sabemos que também foram eles que partiram as Pedras Do Milagre.

– As Pedras de quê?

Continua...


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Notas finais do capítulo

Obrigada por lerem